quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nostalgia - Greve de 2007

479 Policiais Militares, isso mesmo, 479 PMs da PMRN ficaram presos por cinco dias em Unidades Policiais, acusados de deserção após faltarem ao serviço por mais de oito dias, por estarem em greve após descumprimento de acordo firmado com a categoria pela Governadora do Estado.

A greve, que durou 23 dias, visava exigir o pagamento de aumento salarial prometido pela governadora durante a campanha para a reeleição. O aumento salarial, definido após a greve da PMRN em julho de 2006, seria pago de uma só vez em janeiro de 2007. Durante a campanha, os policiais grevistas foram anistiados pela governadora. Agora, ao assumir o segundo mandato, ela decidiu pagar o aumento em 18 vezes e endurecer a postura com policiais grevistas.

Os policiais ficaram presos em condições subumanas, piores que as dos presos comuns. Alguns policiais chegaram a dormir ao relento e sob chuva, amontoados em camas improvisadas com papelão e tijolos, em meio a muita sujeira e até ratos.

Ignorando completamente a situação, o comando permaneuceu relutante mesmo sabendo das condições das Unidades em que os policiais estavam presos. Eles só saíram mediante um Habeas corpus concedido pelo TJRN deferindo a prisão domiciliar por causa das precárias condições. A ação foi impetrada por um grupo suprapartidário de deputados estaduais.

A situação foi tão gritante que o Senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) já disse, na época, que iria propor no Senado um projeto anistiando todos os PMs acusados de deserção.

Entre acusações de desvio de verbas e das violações aos Direitos Humanos dos policiais, além da absoluta desmoralização perante a tropa, em Natal já se dá como certa a queda do CMT Geral da PMRN, Cel Marcondes Pinheiro, após o fim da crise.

O site da PMRN não traz sequer uma notícia, uma versão oficial dos fatos, como se nada tivesse acontecido por lá.

Doação de Sangue - Dia do Soldado

Notícias da PMRN (3): o policial dá o sangue pela sociedade

by Flávio Henrique on 25/08/2009

PMdoasangueSeguindo a programação do Movimento Polícia Legal (MPL) no Rio Grande do Norte, hoje ocorre durante todo o dia em frente à sede da Associação de Cabos e Soldado-PMRN a coleta de sangue dos voluntários (na maioria policiais militares), através do apoio do Hemonorte e seu posto móvel. A ação, intitulada de “A POLÍCIA DOA O SANGUE A SOCIEDADE“, fora anunciada durante a assembleia, ganhou força no Orkut e nos blogues afins. Cabo Heronides e Guerreiros do RN.

Conforme já escrevi anteriormente, a busca por doadores de sangue é algo comum nas organizações militares. Mas dessa vez a iniciativa vai além do gesto de caridade, ela tem valor simbólico. A escolha da data não foi por acaso. 25 de agosto é o dia do soldado, nada mais apropriado do que comemorá-lo fazendo o que se espera de um milico: ajudando a sociedade. Além disso, o ato serve para uma analogia óbvia. Sempre se diz que o policial dá o sangue pela sociedade e agora essa afirmação ganha um sentido literal. E por fim, o principal objetivo da campanha: a demonstração de que a categoria tem buscado outras maneiras mais produtivas e benéficas para a população de chamar a atenção para suas reivindicações sem apelar para medidas drásticas como uma paralisação.

Eu sou um doador de sangue e como já estava apto para doar novamente não tive dúvidas em passar hoje pela manhã na ACS e deixar minha contribuição. Alguns estão fazendo pela primeira vez e espero que de muitas outras. Independente do motivo, sou um incentivador desse gesto humanitário. Só não vou mentir, dói um pouco (quase nada). Afinal é uma agulha que perfura o seu braço.

Voltando ao calendário do Movimento Polícia Legal, um breve histórico e agendamento de ações.

Segunda (ontem), 24 de agosto: distribuição de panfletos em um dos pontos mais movimentados da capital.

Terça (hoje), 25 de agosto: doação de sangue em frente a sede da ACS-PMRN.

Quarta (amanhã), 26 de agosto: a partir das 14 horas um ato público em frente a Assembleia Legislativa através do comparecimento de policiais FARDADOS E DESARMADOS, com a intensão de ser recebido pelo Presidente da AL, deputado Robinson Faria (PMN), e solicitar apoio nas negociações com o Governo.

De 27 a 30 de agosto: participação na Conferência Nacional de Segurança Pública (CONSEG), defendendo a desmilitarização da polícia e a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300.

Até o dia 06 de setembro: campanha de arrecadação de alimentos FOME GERA VIOLÊNCIA“, para no dia seguinte serem distribuídos para entidades de apoio aos idosos, crianças vítimas de violência e em alguns bairros escolhidos por representantes de conselhos comunitários (provavelmente os lugares mais críticos).

Dia 07 de setembro: ato público a ser realizado pelos policias que estiverem no período de folga.

Dia 10 de setembro: uma nova assembleia geral para definir os novos rumos do movimento, de acordo com o posicionamento do Governo.

Abaixo um video (mal gravado, eu sei) com reportagem do programa Patrulha Policial sobre o movimento.

http://www.diariodeumpm.net/2009/08/25/noticias-da-pmrn-3-o-policial-da-o-sangue-pela-sociedade/


OBS.: Trancrição Ipsi litteris *


Ipsis litteris é uma expressão de origem latina que significa "pelas mesmas letras", "literalmente" ou "com as mesmas palavras". Utiliza-se para indicar que um texto foi transcrito fielmente ao original. Pode-se também utilizar uma expressão de mesmo significado, ipsis verbis, que quer dizer "pelas mesmas palavras", "textualmente".

Cb PM Cunha - Chuva de bastão no país de Mossoró

CORDEL - Chuva de bastão no país de Mossoró

Esse é um cordel de um PM, que foi feito de improviso e que trata de um "causo" de quando sua passagem na cidade de Mossoró.

FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=Q_D2PjXfWmQ

Abuso no Uso da Hierarquia!!!

Um em cada 5 policiais diz já ter sofrido tortura

Pesquisa do Ministério da Justiça aponta insatisfação com abusos de hierarquia

Rio - Um em cada cinco policiais afirma já ter sido vítima de algum tipo de tortura dentro das próprias instituições, aponta pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça. Uma parcela ainda maior dos agentes em todo o País — 72,2% — afirma que há mais rigor com questões internas, como falhas disciplinares leves, do que com fatores que afetam, diretamente, o serviço prestado à população.

Foto: Ernesto Carriço / Agência O DIA
Pressão por mudanças: policiais ouvidos em pesquisa reclamam de abusos de hierarquia

A tortura considerada na pesquisa envolve agressões físicas e humilhações. Para a cientista social Sílvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CeSec) da Universidade Cândido Mendes e responsável pelo estudo, bombeiros e militares são os que mais enfrentam o poder da hierarquia excessiva. “Para os entrevistados, a hierarquia provoca desrespeito e injustiças profissionais”, analisa.

SEGUNDO EMPREGO É LEGAL

Tribunal Superior do Trabalho entende que policial que faz segurança privada tem que receber 13º, FGTS, férias e adicional noturno.


Rio - Policiais militares que fazem bico fora do horário de trabalho na corporação têm vínculo com a empresa contratante e devem ter todos os seus direitos pagos. O entendimento é do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que reconheceu a existência de vínculo de dois PMs do Rio com uma empresa. Mesmo sem contrato, eles têm que receber todos os direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Há 10 anos, os dois PMs reclamaram na Justiça estadual que trabalhavam, por meio de uma empresa terceirizada, como seguranças para uma editora de livros da área de saúde e foram demitidos sem o pagamento de verbas rescisórias. A dispensa aconteceu depois que eles reclamaram do recebimento do 13º salário.

A Justiça do Trabalho estadual havia negado o vínculo questionado pelos policiais. O entendimento era que a relação jurídica de subordinação não poderia existir, uma vez que policiais da ativa tinham horários determinados pela corporação que não poderiam ser desrespeitados. Assim, o trabalho na empresa era eventual. Mas a Primeira Turma do TST não viu motivo para que o reconhecimento do vínculo fosse negado, pois se tratava de atividade lícita, amparada legalmente na CLT.

Presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, Vanderlei Ribeiro aplaudiu a decisão do TST: “Entendemos que o policial militar pode trabalhar onde quiser nos seus dias de folga, desde que seja um trabalho digno e que não comprometa o seu trabalho no batalhão”. Segundo Ribeiro, os PMs procuram bicos por causa dos baixos salários: “Como sobreviver com um salário de R$ 800? Como trabalhar em zonas de conflito, proteger a população e receber um salário tão baixo?”. O sindicalista argumenta que, para exigir a dedicação exclusiva, o estado deveria oferecer melhores condições de trabalho, material e salário.

Decisão contraria estatuto

Para o Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio, a decisão do TST entra em conflito com o Estatuto da PM, que proíbe o bico. “O estatuto ressalta que a atividade policial tem que ter dedicação exclusiva, fora o segundo emprego como professor ou médico”, disse, por meio de nota, Fernando Bandeira, presidente do sindicato.

Ele defende a formação de vigilante privado para quem quer atuar na segurança particular com garantias trabalhistas. Bandeira destacou que, em abril, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que não reprimiria o bico enquanto o salário do policial não melhorasse. Procurado, o governo do estado informou que não comenta decisões judiciais.

Associação quer mudar regulamento da PM


DIÁRIO DE NATAL-RN - 6 de agosto de 2008.
A mudança no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar tem causado polêmica. Após receber a nova proposta do Comando da PM, que não modificou nada da proposta inicial, segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM/RN (ACSPM/RN), Jeoás Nascimento, os policiais resolveram se unir para exigir as alterações prometidas em 2006, quando foi criada uma comissão para elaborar o novo regulamento, visando transformar o código de ética em código disciplinar. ‘‘Queremos transfomar o código de ética da PM em um código de ética cidadã, diante da democracia em que vivemos’’, observou Jeoás.

Para a ACSPM/RN, o Regulamento Disciplinar que foi criado em 1974 nunca passou por alterações e incentiva os policiais a trabalhar com idéias militares, não atendendo aos anseios da sociedade. ‘‘A sociedade não quer saber se o policial militar prestou ou não continência, ela quer saber se ele tratou bem as pessoas’’, disse Jeoás.

O novo código, proposto pela ACSPM/RN, é baseado nos direitos humanos e a iniciativa foi aprovada por outras associações.

Atualmente existem cerca de 12 mil policiais militares no estado, entre os da ativa e da reserva. Em atividade são quase nove mil que podem ser beneficiados com a mudança do Regulamento Disciplinar.

COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/