sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fuzil Imbel MD97




Imbel MD97


Fuzil de assalto,5.56 mm, Imbel MD97L
Imbel md2.jpg

IMBEL MD97L
TipoAutomático/Semi-automático
Local de origemBrasil Flag of Brazil.svg
História operacional
Em serviço2008/2009 (Não Confirmado)
Histórico de produção
Criador{{{inventor}}}
Data de criação1997
Especificações
Peso3,71 kg
ComprimentoCoronha aberta: 1,01m
Coronha fechada: 0,77m
Comprimento
do cano
0,437m

Calibre5.56 x 45 mm
AçãoGás
Cadência de tiro950 Tiros por minuto (Dependendo do modelo)
Velocidade de saída(920 m/s) (MD97L)
Alcance efetivo600m (Maximo= 3800m)
Sistema de suprimento30 Cartuchos STANAG (M16/AR-15)



Imbel MD97L ou Imbel MD97LC, é um fuzil, fabricado no Brasil pela Imbel.

Etimologia
MD97L significa Modelo 97 Leve, já MD97LC significa Modelo 97 Leve e Curto que provavelmente poderá substituir o PARAFAL (Não está confirmado) e pode vir a equipar as polícias, também existe o MD97LM mas na prática é o mesmo MD97LC.


Descrição
O Brasil é o único utilizador desta arma até ao momento. A arma está aparentemente em fase de introdução e deverá substituir o fuzil 7.62 FAL também fabricado no Brasil pela IMBEL. Na seqüência da fabricação no Brasil do fuzil de assalto FN-FAL por parte da indústria Imbel, a mesma empresa desenvolveu o MD-97, como fuzil adaptado para o mais recente calibre 5.56 NATO. O MD-97 inclui as alterações que foram feitas no Brasil à FN-FAL original, conhecida como MD-2.
Trata-se de uma arma de assalto que deveria utilizar tantos componentes possíveis com a arma FAL de calibre 7.62 quanto possível e que tanto existe na versão de coronha fixa como de coronha rebatível.
A MD-97, como a FN-FAL de que deriva, é accionada por um pistão curto, que por sua ver utiliza a acção dos gases do disparo.
A arma pode ser utilizada em modo semi automático, ou em modo automático (rajada). Existe a opção para rajada completa ou rajada de três tiros.
Como outras armas do tipo, a MD-97L ou LC pode utilizar um lançador de granadas de calibre 40mm (M203).


IMBEL - FUZIL 5,56 MD97L
Apesar do advento das armas de destruição em massa, de bombas inteligentes, da guerra eletrônica e do incremento tecnológico dos materiais de emprego militar, o papel que o soldado desempenha no campo de batalha é insubstituível. Independentemente do posto ou graduação, o combatente é dotado de seu armamento individual. A arma básica no teatro de operações moderno ainda é o fuzil de assalto. No Brasil, essa classe de armamento é bem representada pelo Fuzil 5,56 IMBEL MD97L, desenvolvido e produzido pela IMBEL, na Fábrica de Itajubá(MG).

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Antecedentes históricos
Alemanha foi o primeiro país que buscou conjugar as dimensões reduzidas e o poder de fogo de uma metralhadora de mão a uma munição potente como a dos fuzis. Afinal, a guerra de trincheiras, com tiros à longa distância, tinha visto seus últimos dias com o fim da Primeira Guerra Mundial. Os combates saíram dos campos e tomaram as cidades, o que tornou necessário armas menores, mais leves e com grande poder de fogo. A metralhadora de mão mostrou-se então uma excelente resposta para os novos tempos. Entretanto, quando o embate era travado em campo aberto, as pequenas metralhadoras que usavam munição de arma curta perdiam efetividade e o velho fuzil, com sua munição de longo alcance, era a única alternativa. O equilíbrio foi obtido com a percepção de que, embora se necessitasse de uma arma que funcionasse com regime de fogo automático e semi-automático, a munição utilizada não precisaria considerar alcances tão longos como aqueles dos calibres dos fuzis da época. Com base na idéia de uma munição de mesmo diâmetro, mas com peso deprojétil e carga propelente proporcionalmente reduzidas, a indústria alemã desenvolveu dois novos conceitos: o cartucho curto (kurzpatrone) e o fuzil de assalto (sturmgewehr). Dessa forma, além dos benefícios advindos da redução de todo o mecanismo e do cano da arma, o infante alemão poderia levar mais cartuchos. Anos mais tarde, esses conceitos foram completamente assimilados pelos outros exércitos e passaram a balizar a grande maioria dos projetos de fuzis de assalto, tanto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) como do Pacto de Varsóvia.
A coexistência pacífica experimentada durante o subseqüente período pós-guerra não refreou o ímpeto das pesquisas. Os ensinamentos colhidos nos conflitos localizados, ocorridos durante esse período, apontavam para a necessidade de novas mudanças na arte da guerra e na ciência militar, principalmente em relação ao calibre dos fuzis de assalto. A tendência de uso de calibres menores foi, novamente, trazida à tona no início da década de 1960, tendo como principal ícone dessa fase o fuzil norte-americano M16 calibre 5,56x45 mm.
A história do calibre 5,56x45 mm é cercada de questionamentos e, ainda hoje, há muita controvérsia em torno dos reais motivos para essa mudança de conceito – fossem eles razões operacionais ou os interesses comerciais envolvidos.
FN Herstal, criadora do Fuzil Automático Leve (FAL), também realizou experimentos com o calibre 5,56. A base para esse projeto foi o FAL modificado e sua evolução inseriu a FN Herstal no disputado mercado de fuzis calibre 5,56. O domínio obtido pelo calibre 5,56x45 mm permitiu que a empresa propusesse, em 1980, algumas modificações na munição M193 a fim de melhorar sua performance. Essa nova versão, denominada SS109, era totalmente compatível com as armas em uso, mas, segundo o fabricante, sua eficiência era maior quando empregada em canos com passo de raiamento de 7 polegadas (178 mm).
Embora haja registro de novos tipos de munições, considera-se que a 5,56x45 mm represente grande evolução no campo da munição militar. Ela é empregada pela maioria dos exércitos ocidentais e permite o uso dos dois tipos de munições (M193 e SS109) em passos de raiamento variados, incluindo os passos intermediários de 9 e 10 polegadas.

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O calibre 5,56 no Exército Brasileiro
O início dos estudos que resultaram na adoção do calibre 5,56x45 mm pelo Exército Brasileiro remonta ao começo dos anos 80 e, assim como a evolução do armamento leve na Força Terrestre, está intimamente ligado à história da Fábrica de Itajubá (FI).
O objetivo, à época, era a obtenção de uma arma de concepção original, tanto quanto possível, e que guardasse analogias, notadamente de desempenho, com as similares estrangeiras de mesmo calibre. As dificuldades encontradas nos anos de 1981 e 1982 para a concretização de um protótipo fizeram com que o objetivo original do projeto fosse reavaliado em 1983. Essa decisão deu origem ao Fuzil 5,56 IMBEL MD1. O projeto desse fuzil previa uma caixa da culatra e carregador novos. Sua produção demandaria investimentos em processos, dispositivos, ferramentas e calibres, e o retorno do investimento estaria assegurado com um lote mínimo de 10.000 unidades comercializadas, meta improvável para aquela conjuntura.
A homologação dos Objetivos Básicos Operacionais (OBO) 39/86 foi decisiva para a definição de novo rumo. A previsão do Estado-Maior do Exército (EME) era dotar, inicialmente, apenas o Batalhão de Forças Especiais, que contava com 561 homens. Como a demanda prevista não justificava o desenvolvimento de projeto de uma arma nova, a FI optou por um fuzil que aproveitasse os carregadores do M16 e o máximo de peças e processos de fabricação do FAL, incluindo a caixa da culatra.
Dessa forma, em tempo relativamente curto, surgiram os modelos MD2 e MD3 – solução economicamente viável mas não ideal do ponto de vista técnico e operacional. O modelo MD2 era muito pesado se comparado aos outros fuzis de mesmo calibre. O protótipo, com a coronha rebatível, foi submetido à avaliação técnica no Campo de Provas da Marambaia como Material de Emprego Militar (MEM) tipo “E”, e seu desempenho foi considerado satisfatório. Apesar de nenhum dos protótipos ter sido submetido à avaliação operacional, o modelo MD2 passou a ser adotado por algumas Unidades do Exército e por diversas polícias. Para o mercado externo, continua sendo comercializado até os dias de hoje.
Em 1995, o EME reviu os Objetivos Básicos Operacionais para o Fuzil 5,56. Surgiu, daí, uma expectativa de demanda de um fuzil com diversas características não atendidas pela maioria das armas disponíveis no mercado internacional, incluindo o modelo IMBEL MD2 (ver Tabela 1). Na ocasião, os objetivos principais eram: desenvolver uma arma dentro dos limites de peso (3,8 kg) e inserir o mecanismo de rajada controlada (três tiros), colocando o protótipo com características próximas às de seus concorrentes.
Em dezembro de 1996, a FI solicitou ao Centro Tecnológico do Exército (CTEx) a avaliação técnica dos protótipos IMBEL. Esses protótipos não atingiram todos os requisitos absolutos, pois os Requisitos Técnicos Básicos (RTB) do projeto só foram homologados em setembro de 1997 com a Avaliação Técnica (AVALTEC) já em curso.
Em novembro do mesmo ano, a FI apresentou novos protótipos em conformidade com os requisitos absolutos e com algumas modificações de caráter operacional sugeridas pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva, que realizou uma avaliação preliminar de alguns protótipos. A AVALTEC foi reiniciada com a nova arma, mas, em junho de 1999, as provas foram interrompidas, dada a inexistência de critérios objetivos para avaliação de alguns requisitos. Esse fato levou o CTEx a decidir pela interrupção da prova para revisão dos RTB.
O período decorrido até a homologação dos novos requisitos permitiu à FI conduzir diversos testes e introduzir mudanças maiores, baseadas nas ocorrências e observações colhidas durante as avaliações anteriores, em uma avaliação operacional realizada pela Força Aérea Brasileira com 30 protótipos e em diversas sugestões de usuários e colaboradores. O resultado permitiu ao Fz 5,56 MD97L atingir todos os requisitos absolutos e a grande maioria dos requisitos desejáveis e complementares estabelecidos pelo EME.


O Fuzil 5,56 MD97L
Para conhecermos o Fuzil 5,56 MD97L, vale detalhar um pouco mais o fato que impediu o aproveitamento do projeto do FAL. O FAL possui um sistema de trancamento por ferrolho basculante, que vincula seu trancamento à estrutura da arma. Dessa forma, essa estrutura tem que ser construída num material que suporte os esforços exercidos no momento do disparo. A maioria dos demais projetos de fuzis automáticos no calibre 5,56x45mm utiliza sistema de trancamento por ferrolho rotativo, que se tranca diretamente no cano feito emaço. A caixa da culatra, nesse modelo, passa a ser apenas a estrutura que abriga e relaciona os sistemas de alimentação, trancamento, disparo e extração/ejeção da arma. Pode, conseqüentemente, ser fabricada com materiais mais leves e menos resistentes que o aço, visto serem menores as forças ali exercidas.
Seguindo a tendência dos demais fabricantes, a equipe de projetistas da IMBEL desenvolveu projeto de ferrolho rotativo com trancamento diretamente no cano, montado sobre uma caixa da culatra feita em liga especial de alumínio.
Os fuzis e carabinas 5,56 IMBEL MD97 são armas que funcionam por ação da força expansiva dos gases resultantes da queima da carga de projeção. Para o aproveitamento de tal força, que irá atuar no destrancamento do ferrolho, existe uma tomada de gases no terço médio do cano. Um diferencial importante é que, diferentemente de alguns fuzis, em que parte dos gases é conduzida por um tubo até uma câmara no interior do ferrolho, nos fuzis IMBEL os gases atuam sobre um êmbolo situado próximo à tomada de gases. Esse fato evita o acúmulo de resíduos provenientes da queima dos gases propelentes na crítica região do ferrolho.
A posição do sistema de gases acima da linha geral da arma permitiu, ainda, manter o centro de gravidade sobre o eixo longitudinal do fuzil. Tal fato, aliado ao dimensionamento do sistema de trancamento, permite que o destrancamento e a abertura da arma, durante o ciclo de funcionamento, só se dê após o projétil ter ultrapassado a boca da arma. Dessa forma, a precisão do tiro não é comprometida pelo deslocamento de massas, como ocorre em algumas armas automáticas.
Seu funcionamento, conforme a versão, pode ser de repetição, para o lançamento de granada de bocal; semi-automático, para a realização do tiro intermitente; ou automático, para rajadas controladas de três tiros ou tiro contínuo. O tiro pode ser realizado com a coronha na posição normal ou rebatida.
O cano, fabricado pelo processo de martelamento a frio, possui alma raiada recoberta com uma camada de cromo duro, a fim de aumentar a sua vida útil e facilitar a limpeza interna. O passo de raiamento de 1:10" (1:254 mm) segue a tendência atual de se ter passos intermediários entre 1:12" e 1:7". Esse valor intermediário é a melhor solução para que os projéteis mais pesados se estabilizem, sendo, ainda, bastante adequada aos mais leves. Dessa forma, o MD 97 tem uma balística externa e terminal adequada, independentemente do tipo de munição utilizada.
A alimentação faz-se por intermédio de carregadores com interface STANAG (compatível com os carregadores Colt M16A2), com capacidade para 30 cartuchos. Em cada avanço do ferrolho, é carregado um cartucho e, durante o recuo, ele é extraído e ejetado da arma. Tais operações se repetem enquanto houver cartuchos no carregador. Uma vez esvaziado o carregador, o ferrolho é mantido à retaguarda pelo retém do ferrolho, indicando que o usuário deve realimentar a arma. A opção de fornecer os carregadores também em aço confere maior durabilidade e confiabilidade se comparado aos de outros fabricantes, que adotam somente a opção em alumínio.
Seguindo uma tendência mundial, buscou-se o desenvolvimento de variantes do modelo original, como, por exemplo, as carabinas 5,56 IMBEL MD97. Como a própria nomenclatura indica, trata-se de versão “cano curto” do fuzil 5,56 MD97L. Assim como o fuzil MD97L, as carabinas MD97 também foram avaliadas e aprovadas. Apresentada nas versões semi-automática (modelo LC) e com rajada de três tiros (modelo LM), possui dimensões e peso reduzidos. Suas características são ideais para emprego por tropas especiais e para o trabalho policial. Nesse contexto, a Secretaria Nacional de Segurança Pública elegeu o modelo MD97LM para o treinamento da recém-constituída Força Nacional de Segurança Pública.

De uma maneira geral, no modelo MD97 foram adotadas diversas soluções já existentes, inclusive algumas do próprio FAL 7,62. Outras, como o sistema de rajadas curtas, constituem projetos inéditos que podem, também, ser adotadas para o FAL.

Forjas Taurus


FORJAS TAURUS. Orgulhosamente brasileira


INTRODUÇÃO
A industria de armas de fogo é extremamente competitiva, principalmente em países onde a democracia verdadeira, sem utopias de algumas grandes nações emergentes permite que o cidadão, pagador de impostos e trabalhador tenha acesso a armas realmente eficazes para autodefesa, esporte, ou simplesmente para colecionar. O Blog Campo de Batalha Terrestre já tem publicado alguns artigos a respeito de algumas das mais notáveis industrias de armas de fogo do mundo. Empresas como a Glock, fabricante das famosas pistolas que levam seu nome, a Sig Sauer, uma das mais competentes fabricantes de armas de fogo européias e a poderosa Heckler & Koch, da Alemanha, cuja marca registrada é a qualidade excepcional de suas armas, projetadas sempre tendo em vista o uso tático profissional, já foram foco de matérias por aqui.
Hoje eu estou apresentando no Blog Campo de Batalha mais um artigo sobre um dos maiores fabricantes de armas de fogo do mundo cujo diferencial que chama a atenção é ser uma empresa de um país onde armas de fogo podem ser consideradas um tabu, o Brasil, e onde a classe política desta nação apresenta uma resistência extremamente agressiva levando a demonização desses instrumentos de defesa em pró da chamada paz (dos bandidos, é claro).
UM POUCO DE HISTÓRIA
Depois deste desabafo, voltemos ao foco desta matéria. A Forjas Taurus S.A, ou somente Taurus, como é mais conhecida, uma empresa gaúcha que teve suas atividades iniciadas em 1937 como uma pequena fabricante de ferramentas e que depois da segunda grande guerra passou a construir, também revolveres, sendo que o primeiro revolver da empresa, o modelo 38101 SO, foi produzido em 1941 e tendo a produção deste tipo de arma alcançando o patamar de grande escala em 1951. No decorrer da historia desta importante empresa, muitas mudanças de rumo foram tomados para de adaptar a o mercado e até mesmo, políticos como na década de 60 quando em decorrência do golpe militar ocorrido em 1964, houve um aumento das regras e da burocracia para o comercio de armas de fogo no país, em que acabou comprometendo a saúde financeira da Taurus, ainda com pouca chance de competir no mercado internacional. Nesse período a Taurus acabou tendo parte de suas ações vendidas para a Smith & Wesson, que ironicamente se tornaria uma das suas maiores concorrentes em seu maior mercado o norte americano, em que a Taurus acabou entrando em 1982.
Porém, voltando alguns anos, em 1977, a Taurus teve as suas ações adquiridas pela brasileira Polimetal, trazendo de volta o controle da empresa para as mãos brasileiras.
Em 1974 uma outra empresa importantíssima no mundo das armas de fogo, a italiana Beretta tinha assinado um contrato de fornecimento de armas para o exercito brasileiro e nesse contrato houve a Beretta teria que se instalar no Brasil e contratar mão de obra nacional. Com o fim deste contrato em 1980 a Beretta vendeu suas instalações, incluindo maquinário e projetos das armas produzidas para a Taurus. Esse momento pode ser considerado um dos mais importantes da historia da Taurus, pois com o seu conhecimento técnico aperfeiçoou os projetos da Beretta no Brasil e produziu as pistolas dos modelos PT-92 e PT-99 em calibre 9 mm e que foram um grande sucesso de vendas devido ao custo baixo associado a alta confiabilidade e precisão destas.
Acima: Nesta foto eu estou fazendo a visada com uma pistola PT-938 em calibre 380ACP. Minha companheira de clube de tiro a 10 anos e que nunca me decepcionou. Qualidade comprovada.
Em 1997 a Taurus adquiriu a sua maior concorrente no mercado brasileiro, a Rossi, outra fabricante de excelentes revolveres, cuja qualidade tive o prazer de experimentar em inúmeras vistas ao clube de tiro.
A política da Taurus em adquirir ou se associar a outras empresas apresentou outros frutos como a submetralhadora MT-40, MT-9 e as carabinas CT-30 e CT-40, cujo projeto chileno, especificamente da empresa FAMAE, foi objeto de uma parceria entre as duas industrias.
A ultima empreitada da taurus foi ainda mais arrojada. Desta vez uma parceria entre a IMI de Israel e a empresa brasileira permitira a montagem do moderno fuzil bullpup Tavor, já descrito no Blog Campo de Batalha Terrestre e que poderá vir a ser o próximo fuzil de assalto do exercito brasileiro, que a algum tempo vem estudando possíveis substitutos dos cansados fuzis Imbel FAL.
ALGUNS DESTAQUES DA LINHA DE PRODUTOS TAURUS.A Taurus possui uma extensa linha de produtos da qual seria muito extenso descrever um por um nesse artigo. Assim sendo optei por apresentar os produtos de maior importância na historia do fabricante. Alguns desses produtos já estão fora de linha de produção (informado na ficha técnica).
REVOLVERES
Os revolveres da Taurus são reconhecidos no mundo todo como excelentes armas de defesa. São armas de elevadíssima qualidade, precisão e durabilidade além de seguros. São muitos modelos, em sua maioria em calibre 38 SPL.
RT- 889

O Modelo 889 em calibre 38 SPL representa um revolver com acabamento fino, acima da média e com uma estrutura de extrema qualidade e resistência. Seu desenho clássico, com cano reforçado e com janelas de refrigeração, é uma unanimidade em termos de beleza.
FICHA TECNICA RT- 889
Calibre:
 38 SPL
Capacidade: 6 tiros.
Comprimento do cano: 4 e 6 polegadas.
Comprimento total: 250 mm (cano de 6 polegadas)
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça regulável micrometricamente e massa fixa.

RT-85

Este pequeno revolver snubby em calibre 38 SPL e com 5 tiros de capacidade é um exemplo de projeto Taurus que tem resistido ao tempo. Lançado no mercado em 1983, este modelo continua em linha de produção em diversos acabamentos, incluindo alumínio.
FICHA TECNICA RT- 85
Calibre: 38 SPL
Capacidade: 5 tiros.
Comprimento do cano: 2 e 3 polegadas.
Comprimento total: 163 mm.
Sistema de operação: dupla ação
Mira: fixa.

RT-838

O modelo RT-838 é o maior revolver de uso permitido a civis no Brasil. Produzido na estrutura desenvolvida para o primeiro revolver em calibre 44 Magnum do Brasil, o modelo 44, o RT-838 tem um tambor com capacidade para 8 tiros em calibre 38 SPL. Assim este revolver ajuda a atenuar a maior critica contra revolveres que é sua menor capacidade de tiros.
FICHA TECNICA RT- 838
Calibre: 38 SPL
Capacidade: 8 tiros.
Comprimento do cano: 4 e 6 polegadas.
Comprimento total: 306 mm
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça regulável e massa fixa.

RT-44

O modelo RT-44, inicialmente conhecido como modelo 44, foi o primeiro revolver nacional em calibre 44 magnum. Seu lançamento se deu em 1994 no mercado norte americano. Infelizmente é um produto exclusivo para exportação, pois este poderoso calibre é proibido para uso civil no Brasil.
FICHA TECNICA RT- 44
Calibre: 44 Magnum
Capacidade: 6 tiros.
Comprimento do cano: 4 e 6 ou 8 polegadas.
Comprimento total: 357 mm (cano com 8 polegadas)
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça regulável e massa fixa.

RAGING BULL
Os mais poderosos revolveres da Taurus, e um dos mais poderosos do mundo são representados pela linha Raging Bull. Para se ter uma idéia do que representa esta família de grandes revolveres, basta observar que o mais “fraco” dessa linha é o modelo 444 em calibre 44 Magnum. Estas armas foram produzidas em calibre 454 Casull (um dos mais potentes calibres de arma curta do mundo). 480 Ruger e o potentissimo calibre 500 Magnum que representa o mais poderoso calibre que pode ser disparado de uma arma curta. Como se pode imaginar, estas armas são de uso em caça de animais de grande porte como ursos e esporte de tiro a silhueta metálica.
FICHA TECNICA RAGING BULL
Calibre: (M-444) 44 Magnum, (M-480) 480 Ruger, (M-454) 454 Casull, (M-500) 500 Magnum.
Capacidade: 6 tiros.
Comprimento do cano: 2, 4, 6, 8 ou 10 polegadas.
Comprimento total: 345 mm (cano com 8 polegadas)
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça regulável e massa fixa.

TRACKER

Os versáteis revolveres da linha Tracker podem ser usados tanto para caça como para defesa pessoal. A proposta aqui foi a de um revolver construído para proporcionar extremo conforto e durabilidade devido a sua construção robusta que fornece um armamento quase indestrutível. Disponível nos calibres 17 HMR, 357 Magnum, 41 Magnum, 44 Magnum e 45 Long Colt, todos de uso proibido no Brasil.
FICHA TECNICA TRACKER
Calibre: (M-17) 14 HMR, (M-627) 357 Magnum, (M-415) 41 Magnum, (M-44 Tracker) 44 Magnum (M-45) 45 Long Colt.
Capacidade: 5 tiros e 7 tiros.
Comprimento do cano: 2, 4 e 6 polegadas.
Comprimento total: 270 mm (cano com 6 polegadas)
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça regulável e massa fixa.

RT-410 THE JUDGE

O mais recente produto Taurus na linha de revolveres é o moderno RT-410 The Judge. Com um desenho que chama a atenção pelo enorme tambor, esse revolver dispara um cartucho de espingarda em calibre 36. No Brasil esse modelo esta disponível para o consumidor civil, porém a diferença entre o modelo brasileiro e o norte americano está no cano de alma lisa fornecido ao modelo brasileiro enquanto que no mercado estadunidense, o cano, tem alma raiada, pois além do calibre 36, conhecido lá como 410, o RT-410 dispara também o calibre 45 Long Colt. Para efeito de nós, brasileiros, esse revolver, tem uma vantagem muito interessante e valida como instrumento de defesa residencial. O cartucho calibre 36 pode ser usado com múltiplos bagos de chumbo garantindo uma precisão a curtíssimas distancia e uma transferência de energia ideal para parar o invasor com um tiro. Por ter dispersão como uma espingarda, não será necessário fazer uma visada cuidadosa. E se o proprietário deste excelente revolver quiser, pode adquirir o cartucho 36 com um projétil singular, tipo balote, cuja energia é equivalente ao do calibre 45 Long Colt.
FICHA TECNICA RT-410 THE JUDGE
Calibre: 36 Ga e 45 Long Colt.
Capacidade: 5 tiros.
Comprimento do cano: 3, 4 e 6 polegadas.
Comprimento total: 316 mm (cano com 6 polegadas)
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Fixa.

PISTOLAS
PT-92/ PT-99

A primeira pistola da Taurus foi a Taurus PT-92 em calibre 9 mm, cujo projeto foi herdado da pistola Beretta M-92 fabricada para as forças armadas do Brasil. Uma versão com alça da mira regulável desta pistola foi batizada de PT-99 e foi durante algum tempo a melhor pistola da Taurus no mercado militar e de exportação. A qualidade da arma se mostrou presente em seu excelente funcionamento, precisão e durabilidade. Ainda hoje, a PT-92 faz parte do armamento do exercito brasileiro, se mostrando uma durável pistola. Não posso deixar de comentar a variante da PT-92 que “calça” o mais potente calibre. 40. Esta variante, chamada PT-100 e PT-101, cuja diferença é justamente de que a de modelo 100 tem alça da mira fixa e o modelo 101 tem a alça ajustável. Estas pistolas equipam a policia militar de São Paulo de outros Estados.
FICHA TECNICA PT-92/ 99
Calibre: 9 mm.
Capacidade: 15 tiros.
Comprimento do cano: 5 polegadas.
Comprimento total: 217 mm.
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça e massa fixa (PT-92), Alça regulável e massa fixa (PT-99)

PT-57 S AMF
A pistola PT-57, em calibre 7,65 mm foi durante os anos 80 a mais “potente” arma semi-automática que um civil brasileiro poderia adquirir. Este modelo deriva da PT-92 de uso restrito. Embora seja uma arma de pequeno calibre, suas dimensões, praticamente as mesmas da PT-92 causavam respeito. Esta pistola deu lugar para uma versão compacta do mesmo calibre chamada PT-57S com cano de 4 polegadas, posteriormente.
FICHA TECNICA PT-57 AMF (fora de linha)
Calibre: 7,65 mm.
Capacidade: 15+1 tiros.
Comprimento do cano: 5 polegadas.
Comprimento total: 217 mm.
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça e massa fixa,

PT-58 S/ PT-58 HC
A pistola PT-58 S em calibre 380 ACP, foi a primeira pistola em calibre 380 ACP da Taurus. A liberação do calibre 380 ACP (9 mm curto) para o uso civil no Brasil, no fim da década de 80 deu ao mercado brasileiro uma alternativa pouco melhor que o Fraco 7,65 mm em pistolas semi-automáticas. A PT-58 S deriva da PT-57 S e este modelo obteve sucesso comercial durante os anos iniciais de sua produção. Com capacidade de 12 tiros, versões posteriores tiveram sua capacidade aumentada para 15 e 19 tiros na versão atual conhecida como PT-58 HC (High Capacity) ou alta capacidade.
FICHA TECNICA PT-58 S (fora de linha)
Calibre: 380 ACP.
Capacidade: 12 + 1 tiros.
Comprimento do cano: 4 polegadas.
Comprimento total: 160 mm.
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça e massa fixa.

FICHA TECNICA PT-58 HC
Calibre: 380 ACP.
Capacidade: 19 + 1 tiros.
Comprimento do cano: 4 polegadas.
Comprimento total: 160 mm.
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça e massa fixa.

PT 908

As pistolas da Taurus eram derivadas das pistolas Beretta devido à aquisição da fabrica desta ultima pela empresa brasileira em 1980. Assim, a Taurus não possuía um modelo de projeto próprio, situação esta que mudou em 1992 quando a empresa se engajou no desenvolvimento de sua primeira pistola totalmente projetada e construída pela Taurus. O novo modelo foi chamado de PT-908 e para seu desenvolvimento a Taurus teve auxilio de policiais e atiradores que deram a Taurus as dicas para que rumo seguir para poder construir uma pistola de qualidade e que pudesse trazer o sucesso comercial para mais este produto. A PT-908 é uma pistola compacta com carregador monofilar para 8 tiros em calibre 9 mm. Este modelo se assemelha aos desenhos encontrados nas pistolas Sig Sauer. A PT-908 deu origem a família de pistolas serie 900, onde novas versões com outros calibres e capacidade de munição aumentada foram sendo lançadas no mercado e obtendo um bom resultado de vendas, principalmente entre os consumidores policiais. Nesse segmento a PT-940, em calibre 40, foi adquirida por muitos departamentos de policia, principalmente da policia civil de São Paulo e Rio de Janeiro. No mercado civil brasileiro, o modelo representativo dessa série é a PT-938 em calibre 380 ACP e com capacidade de 15 tiros no carregador mais um na câmara.
FICHA TECNICA PT-908 (fora de linha)
Calibre: 9 mm.
Capacidade: 8+1 tiros.
Comprimento do cano: 3,88 polegadas.
Comprimento total: 179 mm.
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça e massa fixa.

FICHA TECNICA PT-938

Calibre: 380 ACP.
Capacidade: 15+1 tiros.
Comprimento do cano: 3,5 polegadas.
Comprimento total: 170 mm.
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça e massa fixa.

PT-111/ 132/ 138/ 140/ 145/ 745 MILLENNIUM

A entrada da Taurus no segmento de pistolas com armação em polímero (plástico) ocorreu com o projeto da PT-111 Millennium em calibre 9 mm. Trata-se de uma pistola de pequenas dimensões para uso dissimilado. Como todos os produtos da marca, a Millennium também acabou sendo base de uma série de pistolas em diversos calibres como o 40 e o 45 ACP, incluindo o modelo PT-138 em calibre 380 ACP e a PT-132 em calibre 7,65 mm, disponível para o mercado civil brasileiro.
FICHA TECNICA PT-111/ 140/ 145/ 745
Calibre: (PT-111) 9 mm, (PT-140) .40, (PT-145/ 745) 45 ACP.
Capacidade: 10+1 tiros (qualquer modelo).
Comprimento do cano: 3,25 polegadas.
Comprimento total: 153 mm.
Sistema de operação: dupla ação
Mira: Alça e massa fixa.

FICHA TECNICA PT-132/ 138
Calibre: (PT-132) 7,65 mm, (PT-138) 380 ACP
Capacidade: (PT-138) 12+1 tiros (PT-132) 10+1.
Comprimento do cano: 3,25 polegadas.
Comprimento total: 153 mm.
Sistema de operação: somente dupla ação (DAO)
Mira: Alça e massa fixa.

PT-24/7, PT-24/7 OSS - PRO TATICAL E SERIE 600.
A PT-24/7 representa mais um importante marco na historia recente da Taurus. Lançado no mercado em 2004, este modelo foi projetado pensando nas necessidades do uso policial militar e a Taurus usou as tecnologias mais modernas em seu projeto. Trata-se de uma pistola com armação de polímero que funciona exclusivamente em dupla ação ou ação dupla comum e o acabamento das partes metálicas como o ferrolho é teneferização, que torna essas peças extremamente resistentes, praticamente indestrutíveis.. O modelo base é em calibre 40, que está na moda entre departamentos de policia brasileiros e no norte americano. Posteriormente foram apresentados a PT-24/7 em calibre 45 ACP e 9 mm. A PT-24/7 deu origem a uma pistola tática de combate cujo mercado focado era o militar. O modelo derivado se chama PT-24/7 OSS ou Pro Tatical. Estes modelos foram desenvolvidos com o auxilio de informações repassadas pelas forças especiais dos Estados Unidos sobre os requisitos de uma nova pistola de combate para concorrer para o fornecimento de uma pistola substituta para as M-9 (Berettas M92) usadas pelas forças armadas norte americanas. Essa concorrência a qual a Taurus participou com sua PT-24/7 OSS, em calibre 45 ACP, foi chamado, inicialmente, de JCP (Joint Combat Pistol). Esse programa foi suspenso indefinidamente e os melhores fabricantes de armas do planeta apresentaram candidatos, incluindo a Heckler & Koch com sua excelente HK-45. A diferença mais importante entre essa versão com a PT-24/7 original é o seu cano mais longo, cerca de 5,25 polegadas, garantindo melhor precisão a maiores distancias. Os modelos OSS em calibre 40, 38 Super Auto e 9 mm que surgiram posteriormente foram chamados de Pro Tatical e representam mais uma opção para forças policiais, notadamente as de operações especiais.
Já a serie 600 traz pistolas da serie PT-24/7 em dimensões reduzidas para serem usadas de forma dissimulada ou como uma segunda arma ou “backup Gun”.Nesse serie temos a PT-609 em calibre 9 mm, PT-640 em calibre 40.

FICHA TECNICA PT-24/7 - OSS
Calibre: 9mm, 40, 45 ACP.
Capacidade: 17+1 (9 mm), 15+1 (40).
Comprimento do cano: (PT-24/7) 4 polegadas, (PT/24/7 OSS) 5,25 polegadas.
Comprimento total: (PT-24/7) 182 mm (PT-24/7 OSS) 209 mm.
Sistema de operação: dupla ação modificado
Mira: Alça e massa fixa.

FICHA TECNICA PT-609/ 640
Calibre: (PT-609) 9 mm, (PT-640) 40.
Capacidade: (PT-609) 13+1 tiros, (PT-640) 11+1.
Comprimento do cano: 3,25 polegadas.
Comprimento total: 156 mm.
Sistema de operação: dupla ação modificada.
Mira: Alça e massa fixa.

SERIE 1911
A pistola mais popular da historia é, sem a menor sombra de duvida, a modelo 1911 desenhado pelo gênio das armas John M Browning e lançada ao mercado pela famosíssima empresa Colt Firearms. O numero 1911 diz respeito ao ano em que esta excelente arma foi lançada no mercado. Hoje, quase 100 anos depois, ainda é comercializado no mundo todo. Hoje, a maioria dos grandes fabricantes tem alguma versão desse modelo em seu portfólio de produtos. A Taurus inseriu sua variante desta valente pistola em 2005 com o nome de PT-1911. Inicialmente era um modelo 1911 com alguns itens de fabrica que normalmente só se via em pistolas customizadas. Inicialmente essa pistola estava sendo comercializada somente em calibre 45 ACP, e com carregador monofilar como a original. Porém em 2009 foram lançadas em diversos calibres como o 9 mm e o 38 Super Auto, além de uma versão de alta capacidade em calibre 45 ACP. A taurus possui uma variante desta pistola usando um chassi com trilho picatinny a frente do guarda mato do gatilho, para facilitar a instalação de acessórios como lanternas e miras laser.
FICHA TECNICA PT-1911
Calibre: 45 ACP,9 mm, 38 Super Auto.
Capacidade: 8+1 tiros (45 ACP), 9+1 (9 mm e 38 Super Auto), 12+1 (45 ACP Alta capacidade).
Comprimento do cano: 5 polegadas.
Comprimento total: 222 mm.
Sistema de operação: ação simples.
Mira: Alça e massa fixa.

SERIE 800 – PT-809/ PT-840/ PT-845

A serie 800 da Taurus é uma nova família de pistolas que possuem soluções das pistolas OSS, porém com cano de 4 polegadas e com o incremento do “cão externo” e com um sistema de segurança encontrado nas pistolas da serie 900 que é o desarmador do cão, ou “Decoking Lever”. Essa serie possui pistolas em calibre 9 mm, 40 e 45 ACP.
FICHA TECNICA PT-809/ PT-840/ PT-845
Calibre: (PT-809) 9mm, (PT-840) 40, (PT-845) 45 ACP.
Capacidade: 17+1 (9 mm), 15+1 (40), 12+1 (45ACP).
Comprimento do cano: 4 polegadas.
Comprimento total: 209 mm.
Sistema de operação: dupla ação modificada
Mira: Alça e massa fixa.

PT-2045

O modelo PT-2045 é a mais moderna pistola em produção pela Taurus no momento. Lançada no inicio de 2009 esta pistola possui linhas avançadas com um desenho “limpo” ideal para o porte discreto e sem pontos que poderiam enganchar na roupa, a PT-2045 é construída em chassi de polímero e está disponível no calibre 45 ACP com carregador de 12 tiros. Este modelo opera em sistema de dupla ação modificada e ainda possui algumas características encontradas nas pistolas Glock, como uma trava montada no próprio gatilho e uma tecla desmontagem igual à de sua concorrente.
FICHA TECNICA PT-2045
Calibre: 45 ACP
Capacidade: 12+1.
Comprimento do cano: 4 polegadas.
Comprimento total: 209 mm.
Sistema de operação: dupla ação modificada
Mira: Alça e massa fixa.

SERIE SLIM – PT-709/ PT-738
A serie Slim da Taurus será lançada no mercado em 2009. Como o nome diz, esta serie traz pistolas extremamente finas para o porte dissimulado. Os calibres dessa linha ficaram restritos ao 9 mm através do modelo PT-709 e 380 ACP no modelo PT-738. Para manter as dimensões reduzidas os carregadores destes modelos são monofilares e com capacidade menores do que os outros modelos apresentados aqui. Esses modelos, assim como os da serie 800 apresentado acima não estão disponíveis no mercado brasileiro, incluindo o mercado policial.
Esses produtos, por não terem sidos lançados até o momento não tiveram suas características técnicas publicadas.
FICHA TECNICA PT-709/ 738
Calibre: (PT-709) 9 mm, (PT-738) 380ACP.
Capacidade: (PT-709) 7+1 tiros, (PT-738) 6+1.
Comprimento do cano: (PT-709) 3,20 polegadas (PT-738) 3,30 Polegadas.
Comprimento total: (PT-709) 169 mm (PT-738) 139 mm.
Sistema de operação: dupla ação modificada.
Mira: Alça e massa fixa.

SUBMETRALHADORAS.
MT-12 A
A primeira submetralhadora da Taurus foi a do modelo MT-12 que inicialmente não passava de uma montagem do modelo M-12 da Beretta, a qual eram fornecidas para as forças armadas brasileiras no contrato de 1974. Porém, posteriormente, a Taurus executou algumas modificações que melhoraram a praticidade do modelo dando origem ao chamado modelo MT-12A. As modificações fora o aumento do tamanho da trava da empunhadura original que dava apoio para apenas um dedo, de forma que a nova pegasse dois dedos e assim melhorando a ergonomia desta parte, e a mudança da tecla de controle de tiro para uma posição mais alta melhorando a acesso dos dedos a ela. Embora hoje seja uma submetralhadora considerada ultrapassada e já esteja fora de linha na Taurus, ainda é vista nas mãos de algumas unidades policiais, notadamente da policia militar e em algumas unidades das forças armadas brasileiras.
FICHA TÉCNICA MT-12A. (Fora de linha)
Tipo: Submetralhadora.
Sistema de operação: Blowback.
Calibre: 9 mm.
Peso: 3 Kg (vazio).
Comprimento Total: 66 cm (Extendida), 49 cm (coronha rebatida).
Comprimento do Cano: 8 polegadas (20 cm).
Miras: Massa fixa; Alça regulável em 2 posições.
Velocidade na Boca do Cano: 430 m/seg.
Cadência de tiro: 550 tiros/ min.
Capacidade: 30 tiros

MT-40/ MT-9
A submetralhadora MT-40 é fruto de um acordo entre a Taurus e a empresa estatal Chilena FAMAE, maior fabricante de armas daquele país. A FAMAE forneceu o projeto da sua submetralhadora SAF para a taurus que começou a produzir em calibre 40 para fazer parte de uma linha de produtos direcionada ao mercado policial militar brasileiro. Atualmente muitas forças policiais do Brasil todo já fazem uso desta submetralhadora. Posteriormente a Taurus passou a produzi-la em calibre 9 mm também. Embora sejam armas com a típica boa qualidade Taurus, ainda sim tem uma característica que em minha opinião, considero um ponto negativo. A alta cadencia de tiro de 1200 tiros por minuto. A tendência atual nessa classe de armamento é a de cadencia de tiro menores na faixa dos 550 a 600 tiros por minuto para se evitar o desperdício de munição e tornar mais controlável o disparo em regime automático.
FICHA TECNICA MT-40/ MT-9
Tipo: Submetralhadora.
Sistema de operação: Blowback
Calibre: 40 S&W e 9 mm.
Peso: 3,7 kg (carregada)
Comprimento Total: 67 cm (Estendida).
Comprimento do Cano: 8 polegadas.
Miras: Alça regulável,Massa fixa.
Velocidade na Boca do Cano: 300 m/seg (40).
Cadência de tiro: 1200 tiros/ min
Capacidade: 30 tiros

CARABINAS
CT-40/ CT-30
A carabina CT-40, a primeira de fabricação pela Taurus, traz uma versão de tiro semi-automático e de cano muito mais longo de sua submetralhadora apresentada acima. O alvo deste produto também foi o mercado policial, carente de uma carabina com calibre adequado para uso em áreas urbanas. A CT-40 tem a vantagem de usar a mesma munição das pistolas em serviço na maioria das forças policiais. Porém, a Taurus viu mais longe e lançou uma versão de sua carabina semi-automática em calibre 30 Carbine. Este calibre consegue uma energia elevadíssima tendo o poder de parada de um projétil calibre 45, porém a 180 metros de distancia, desempenho este impossível para a carabina CT-40 e seu calibre 40.
Acima: Carabina CT-30.
FICHA TECNICA CT-40/ CT-30
Tipo: Carabina.
Sistema de operação: Blowback
Calibre: 40 S&W e 30 Carbine.
Peso: (CT-40) 4,06 kg (carregada), (CT-30) 3,74 kg (carregada).
Comprimento Total: (CT-40)89 cm (Estendida). (CT-30) 78 cm(coronha estendida).
Comprimento do Cano: (CT-40)16 polegadas. (CT-30) 10,23 polegadas
Miras: Alça regulável, Massa fixa.
Velocidade na Boca do Cano: 300 m/seg (40), 600 m/seg (30 Carbine)
Capacidade: (CT-40) 10, 15 e 30 tiros. CT-30

FUZIL
T.A.R-21 TAVOR
Mesmo a Taurus ser uma das 4 maiores fabricantes de armas de fogo do mundo, ainda sim ela não tinha em seu portfólio um fuzil de assalto. Isso começou a mudar em 2009 quando ocorreu a feira de defesa LAAD 2009 em que foi apresentado o fuzil TAR-21 Tavor de projeto israelense. O Tavor, já descrito em matéria aqui no Campo de Batalha Terrestre foi desenvolvido pela IWI (Israel Weapon Industruies), para equipar as forças armadas israelense em substituição dos fuzis M-16 (AR-15) e as carabinas M-4, amplamente usadas pelas tropas daquele país. A Taurus assinou um contrato de produção sob licença com a IWI onde haverá a transferência total de tecnologia deste moderno fuzil ao longo de um período de 5 anos. A Taurus pretende vender este fuzil para as forças armadas brasileira, onde há necessidade de se substituir o velho fuzil FAL, e também para as forças policiais que necessitem de um novo e moderno fuzil, cuja facilidade de manutenção estará garantida pela estrutura da Taurus no Brasil. Forças militares latino americanas são consideradas potenciais clientes para o Tavor.
O Tavor é um fuzil Bullpup, ou seja, tem se mecanismo montado dentro da coronha, na parte traseira da arma para conseguir um fuzil compacto mas com um cano de dimensões normais (18 polegadas nos modelo standard). O calibre usado é o altamente difundido 5,56X45 mm usado em armas dessa categoria no ocidente e mesmo em muitas nações orientais. O modelo usa um carregado Stanag, padrão M-16/ AR-15 o que facilita sua logística devido a facilidade de se encontrar esse tipo no mercado ou nas mão de outras tropas. O carregador padrão tem capacidade de 30 tiros e alcance com precisão de cerca de 600 metros.

FICHA TECNICA T.A.R 21 TAVOR
Tipo: Fuzil automático.
Miras: Miras abertas padrão, e trilho picatinny para montagem de miras reflexivas e lunetas.
Peso: 3.27 Kg (vazio).
Sistema de operação: Bullpup gás com ferrolho rotativo.
Calibre: 5,56 X 45 mm.
Comprimento Total: 72 cm.
Comprimento do Cano: 18 polegadas.
Velocidade na Boca do Cano: 910 m/seg.
Cadência de tiro: 900 tiros por minuto.
Capacidade: 30 tiros
ABAIXO TEMOS UM VIDEO DE DEMONSTRAÇÃO DA PISTOLA PT-24/7.



CT 40



Calibre: .40
Cano: 410mm
Coronha: fixa ou dobrável
Comprimento: 883 mm
Peso: sem carregador 3,230g com carregador completo (10 tiros) 3,490g
N° de raias: 06 à direita
Método de funcionamento: Blowback
Percursor: flutuante
Alimentação: carregador
Ejeção: Abertura lateral direita
Massa de mira: regulável em altura
Alça de mira: tambor regulável, aberto para 50m. Orificio para 100 e 150m
Capacidade dos carregadores: opção para 10, 15 ou 30 cartuchos
Ferrolho: aberto após o último disparo
Funcionamento: semi-automático
Opcionais: carregador 30 e 10 cartuchos, suporte luneta, luneta.



http://www.taurus.com.br/?on=produtos&in=detalhe&produto_id=44&tipo=revolver

COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

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