sábado, 10 de agosto de 2013

Curso da UFRN tem avaliação máxima

Na manhã da última quarta-feira, a estudante Gabriela Lia conversava com alguns amigos no corredor de acesso do Centro de Biociências (CB), na UFRN. A conversa era informal e ocorria após uma prova que exigiu conhecimentos de anatomia, histologia e embriologia. Na manhã do dia seguinte, nos corredores do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, o também estudante Anderson Fernandes, ouvia as orientações do professor enquanto consultava um exame de raio-x. Ambos alunos são graduandos do curso de Medicina. Gabriela está no 2º período, Anderson, no 12º.
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Enquanto a primeira estuda os princípios
básicos da Medicina, o segundo frequenta a maior unidade de atendimento médico do Estado. Já o estudante Mário Amorim, do 9º período,  conversava com uma paciente durante o atendimento psiquiátrico no Centro de Saúde Aparecida, localizada no bairro de Mãe Luiza.

Os três alunos mostram exemplos que, durante os seis anos de graduação, os estudantes da UFRN vivenciam experiências em diversos níveis: das aulas teóricas, passando por laboratórios de anatomia e clínicas de treinamento de habilidades, ao atendimento na porta de entrada dos prontos-socorro. Além das experiências durante a graduação, eles dividem o orgulho de fazer parte de um curso que, no último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), obteve nota máxima, 5. A próxima avaliação acontece no dia 24 de novembro e os estudantes pretendem manter a média.

Como qualquer aluno que ingressa na universidade, Gabriela Lia quer colocar em prática aquilo que aprende em sala de aula o mais rápido possível. “Não temos contato com pacientes nos primeiros meses. A gente entra querendo fazer tudo de uma vez, mas sei que não é bem assim. É preciso conhecer o básico primeiramente”, pondera.

Gabriela sabe que, nos próximos semestres, terá oportunidade de ter contato com pacientes sob a supervisão dos professores. Também está ciente que encontrará pela frente as dificuldades inerentes ao Sistema Único de Saúde (SUS). Problemas que o colega de curso, Mário Amorim, conhece de perto. Amorim é um dos alunos da disciplina “Saúde da Família e Comunidade”. Nessa disciplina, os alunos do 9º período tem contato com unidades de saúde do Município. “É importante ter esses rodízios nessas unidades para conhecer a realidade”, coloca.

De acordo com George Dantas, o curso de Medicina da UFRN obedece as diretrizes do MEC que preconizam para a inserção dos graduandos no SUS. A orientação foi estabelecida em 2001. O professor reconhece que ainda há espaços a serem ocupados. “Por várias dificuldades, não conseguimos implantar isso definitivamente  no curso. Falta estrutura, falta perceptores, por exemplo”, coloca. “Mas, apesar das dificuldades, fizemos várias inserções do curso no SUS”, completa.

Anderson Fernandes analisa que o curso está bem estruturado e aponta os professores e demais profissionais como os responsáveis pela qualidade do ensino. “Tenho orgulho do meu curso, especialmente por causa dos recursos humanos. Há um esforço muito grande”, destaca.






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