Política no futebol leva França a rejeitar seus craques com origem muçulmana
Divergências fazem muitos jogadores se recusarem a cantar o hino e até a servir a seleção
Ao contrário do que ocorre na maioria dos países, na França, o futebol nunca foi um instrumento de integração popular forte dentro da sociedade. Com o acirramento da islamofobia (aversão a seguidores do islã), isso ficou ainda mais evidente.
Se nos jogos entre os clubes ainda há espaço para a interação entre os torcedores, em relação à seleção nacional a questão é bem diferente.
O país ainda se ressente de feridas abertas desde o fim da Guerra da Argélia, um conflito sangrento que culminou com a independência do país africano em 1962.