domingo, 7 de julho de 2019

Modelo de trabalho de didática


Conteúdo do trabalho.


1 – CAPA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL
POLICIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR – CFAPM
CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS
Didática:
Aplicada à Segurança Pública

Natal/RN
2018
2 – CONTRACAPA


Lista dos nomes: Janildo da Silva Arante1


Didática:
Aplicada à Segurança Pública
(centralizado)

Conteúdo apresentado na disciplina Didática: Aplicada à Segurança Pública no curso de formação de Sargentos 2018.1 como material compilador das dinâmicas de grupo nas aulas do 2º Sgt Janildo.

Natal/RN
2018
3 - EPÍGRAFE OU TRECHO DE AUTOR CONHECIDO




Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.Deuteronômio 6:5-7

4 – Apresentação

Pequeno texto contendo de três a cinco parágrafos.

5 – Sumário

Assuntos elencados e número da página.


6 – Plano da disciplina
6.1 – Nome da disciplina: Didática
6.2 – Tempo: 01 hora/Aula
6.3- Período: Dia 26 de outubro de 2018 das 07 h 15 min às 08 h 00 min
6.4 – Local: Sala de Aula – Turma Charlie
6.5 – Data: Dia 26 de outubro de 2018
6.6 – Professor: Alunos Sargentos XXXX e WWWW
6.7 – Contextualização: O estudo da didática aplicada ao ensino policial militar é também uma verticalização na discussão do profissional de segurança pública. O ensino policial demanda uma especificidade inerente à profissão. Elaborar e executar uma boa formação produzirá, em tese, bons profissionais a serviço da sociedade. O contexto da violência na contemporaneidade exige do formador uma constante atualização de suas metodologias de ensino para poder fomentar uma melhor aprendizagem e formação qualitativa dos egressos dos cursos de formação e aperfeiçoamento. O instrutor de armamento deve passar todos os conteúdos de forma clara e objetiva.

6.8 – Objetivos

6.8.1 – Objetivo Geral:
  • Ensinar aos alunos da turma charlie a prática de manuseio da PT 100 AF.
6.8.2.1 – Objetivos específicos cognitivos.
  • Ensinar à turma charlie os seguintes passos.1) Inspeção; 2) Desmontagem; 3) Limpeza e Manutenção e 4) Montagem.
  • Discutir sobre o processo de ensino-aprendizagem a partir das competências cognitivas do educando;


6.8.2.2 – Objetivos específicos operativos.
  • Capacitar o educando a Inspecionar, Desmontar, Limpar, Manutenir e Montar a PT100 AF.
6.8.2.3 – Objetivos específicos atitudinais
1. Utilizar local seguro para inspeção do armamento;
2. Retirar o total das munições antes do início da inspeção;
3. O manusear o armamento durante a inspeção;
4. Controlar o cano e manter o dedo fora do gatilho durante a inspeção do armamento.

6.9 – Conteúdos
6.9.1 – Conceituais.
  • Ensinar ao aluno os seguintes procedimentos: 1) Inspeção; 2) Desmontagem, 3) Limpeza e Manutenção e 4) Montagem
6.9.2 – Procedimentais
  • Praticar os procedimentos elencados na aula.
6.9.3 – Atitudinais.
1. Utilização de local seguro para inspeção do armamento;
2. A retirada total das munições antes do início da inspeção;
3. O manuseio do armamento durante a inspeção e
4. Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a inspeção do armamento.


6.10 – Estratégias (técnicas) de Ensino.
  • Aula expositiva dialogada, Lista de tarefas e aula prática de campo.

6.11 – Recursos instrucionais
  • Quadro branco, Lápis WBM-7, Data show, Notebook, Pen Drive e verbalização.


6.12 – Avaliação
  • Observação do manuseio correto e das competências atitudinais durante as aulas práticas. Processo cumulativo de avaliação.

6.13 – Referencias
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO. MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO 107. MÓDULO - I



7 – Desenvolvimento (Lista de tarefas)

7.1. MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO NA PISTOLA PT-100, 940
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Escova tubular confeccionada em aço, com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do armamento;
2. Escova tubular confeccionada em crina, com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do armamento;
3. Escova tubular confeccionada em algodão, com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do armamento; Lista de tarefas.
4. Escova em cabo de madeira com cerdas de aço inoxidável;
5. Pincel ou trincha de aproximadamente 25 mm (vinte e cinco milímetros);
6. Flanela ou pano de algodão, que não solte fiapos;
7. Produtos limpador e lubrificante de armamentos, que preferencialmente não contenham hidrocarbonetos;
8. Material (jornal, saco plástico, bandeja) para formar uma plataforma de limpeza;
9. Caixa de areia para inspeção, carregamento e descarregamento do armamento antes e depois das atividades de Manutenção, entrada e saída de serviço. Dimensão: comprimento = 1,20 m; largura = 0,60 m; profundidade = 0,40 m.
10. Mesa de madeira com altura mínima de 0,50 m, comprimento mínimo de 1,00 m e largura mínima de 0,60 m;
11. Óculos de proteção.



7.2. Inspeção da Pistola.
PROCEDIMENTOS
1) Inspeção
2) Desmontagem
3) Limpeza e Manutenção
4) Montagem

COMPETÊNCIAS
1. Utilizar local seguro para inspeção do armamento;
2. Retirar o total das munições antes do início da inspeção;
3. O manusear o armamento durante a inspeção;
4. Controlar o cano e manter o dedo fora do gatilho durante a inspeção do armamento

PROCEDIMENTO.
Em local seguro, na caixa de areia, retire o carregador do armamento (fig. 1);
2. Puxe o ferrolho para trás, certificando-se do esvaziamento da câmara (fig. 2);
3. Verifique a integridade das munições [amassamentos, coloração, projétil solto ou afundado, espoleta irregular (fig. 3)];
4. Certifique se há sinais de disparo anterior no armamento a ser utilizado;
5. Verifique possíveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, falta de peças, danos provenientes do mau uso ou de desgaste natural;
6. Verifique os seguintes pontos no armamento:
a. O interior do cano, procurando por detritos, rachaduras ou até o seu intumescimento [estufamento (fig. 4)];
b. O correto funcionamento do armar/desarmar do cão e do gatilho do mecanismo de segurança e do desarmador do cão (fig. 5);
c. A integridade da ponta do percussor, pressionando-o na sua parte posterior (fig. 6);
d. A integridade do aparelho de pontaria – alça e massa de miras (fig. 7);
e. A numeração dos carregadores em relação à da pistola (fig. 8);
f. Deformações nas bordas superiores e amassamentos no fundo do carregador (fig. 9);
g. A livre movimentação do transportador nas bordas superiores do carregador (fig. 10).


RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o policial execute com segurança a inspeção do armamento;
2. Que o policial consiga detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças na pistola, no seu carregador e nas munições.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Após a retirada do carregador, se a pistola apresentar munição na câmara esvazie-a com segurança;
2. Se as munições apresentarem alguma irregularidade, não hesite, substitua-as, comunique e encaminhe-as a seção competente para a solução do problema;
3. Se a pistola e/ou seu respectivo carregador apresentar(em) irregularidades que não possam ser solucionadas com a manutenção de 1º escalão, não hesite, substitua-a;
4. Se a pistola apresentar irregularidade quanto ao funcionamento ou condições gerais comunicar e encaminhar a seção competente para a solução do problema.

POSSIBILIDADES DE ERRO

1. Não descarregar totalmente a pistola antes de inspecioná-la;
2. Não constatar sinais de disparo na pistola;
3. Não verificar atentamente os pontos importantes da pistola, de seu carregador e das munições;
4. Não comunicar e encaminhar a seção competente sobre os problemas detectados no armamento durante a inspeção;
5. Tentar solucionar por conta e risco próprio problemas apresentados no armamento quanto ao funcionamento e quando há necessidade de solução de manutenção de 2º escalão em diante.



7.3. Limpeza da Pistola.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Desmontagem da pistola;
2. Retirada de todos os resíduos da pistola e sua secagem;
3. Remontagem da pistola.

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Forre o local com o material necessário para a plataforma de limpeza (fig. 1);
2. Proceda a desmontagem do armamento da seguinte maneira:
a. Pressione o retém da alavanca de desmontagem (fig. 2);
b. Gire a alavanca de desmontagem para baixo (fig. 3);
c. Separe o ferrolho da armação, puxando-o para frente, tendo cuidado para que a mola recuperadora e sua guia não sejam projetadas (fig. 4);
d. Retire em seguida, cuidadosamente, a mola recuperadora e sua guia, (fig. 5);
e. Retire o cano do ferrolho (fig. 6); e
f. Retire o bloco de trancamento suavemente (fig. 7), a fim de que não trave em seu alojamento;
3. Com a pistola desmontada verificar a existência e posicionamento correto da mola do tirante do gatilho;
4. Com a pistola desmontada, aplique uma quantidade que julgar necessária, mediante às condições apresentadas, do produto limpador e lubrificante que auxiliará na remoção de resíduos, deixando-o agir por alguns minutos (caso a pistola apresente sinais de disparo, deixá-la por 10 (dez) minutos, pois a remoção efetiva de resíduos de pólvora e chumbo só se dá mecanicamente);
5. Caso a pistola tenha sido disparada, utilize a escova tubular em aço, inserindo-a pela câmara, girando-a no sentido do raiamento e repetindo até o necessário para bem limpá-lo;
6. Após tais operações, utilizar a escova em cabo de madeira com cerdas de aço inoxidável, fazer a limpeza mecânica da parte interna do ferrolho, onde se localiza o percussor; e também a limpeza do transportador do carregador;
7. No entanto, caso o armamento não tenha sido disparado, a sequência de ações não abrangerá a utilização das escovas em aço, as quais só servem para a remoção de acúmulo de resíduos de pólvora e chumbo necessariamente;
8. Com a escova tubular em crina, cuja finalidade é a remoção de resíduos superficiais, faça a limpeza interna do cano e do alojamento do carregador na armação;
9. Utilize o pincel (trincha) para a remoção de partículas em todas as regiões de difícil acesso, pois se forem utilizadas escovas sem proteções na haste ou ponta, haverá danificação e riscos no armamento;
10. Aplique novamente o produto para a remoção dos resíduos restantes;
11. Utilizando a escova tubular em algodão, secar completamente o interior do cano;
12. Com a flanela ou um pano de algodão que não solte fiapos, efetue a secagem do armamento, retirando os excessos de produto, deixando uma fina película de proteção no metal;
13. Em relação às munições, o policial deve considerar que:
a. Não há recuperação de munições que estejam danificadas ou que apresentem eficácia duvidosa (munições manuseadas);
b. Não se deve expor as munições ao sol ou calor, nem tampouco utilizar produtos químicos para limpá-las;
c. Só é permitida a remoção a seco das partículas das munições;
d. O prazo de validade das munições não é auto-determinável, pois o que dependerá na verdade é a forma de acondicionamento e de conservação diária;

AÇÕES CORRETIVAS

1. Retirar os resíduos de pólvora e de chumbo restantes quando da difícil remoção;
2. Em caso de emperramento do bloco de trancamento, não forçar em demasia, mas sim, exercer movimentos suaves para desemperrá-lo;
3. Para o encaixe total do ferrolho, certifique-se do correto posicionamento do cano, mola recuperadora e sua guia, e ainda, o impulsor da trava do percussor (para baixo), conforme fig. 4;
4. Retirar os excessos de produtos químicos de limpeza e lubrificação.

POSSIBILIDADES DE ERRO

1. A utilização inadequada das diferentes escovas, principalmente as escovas em aço para a remoção de partículas, as quais propiciam o emperramento do mecanismo e a deterioração antecipada do metal;
2. Utilizar graxa, vaselina ou qualquer produto não indicado que venham a servir para o acúmulo de partículas, as quais propiciam o emperramento e a deterioração antecipada do armamento;
3. Fazer a montagem incorreta de forma que o funcionamento do mecanismo seja prejudicado.




7.4. Cautela diária de PT 100 e munições Cal .40.

ATIVIDADES CRITICAS

1. Recebimento da PT 100, carregadores e munições CAL.40 junto à reserva de armamento.

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

2. Receber a PT 100 com 02 (dois) carregadores, no mínimo, e munições suficientes para municiá-los com a carga máxima do carregador;
3. A arma deverá ser entregue ao Policial Militar usuário ABERTA, descarregada e manutenida;
4. Os carregadores devem estar desmuniciados e em condições de uso (vide POP 107.1);
5. Conferir o número da arma;
6. Existindo numeração nos carregadores, conferir se estes correspondem com a numeração da arma cautelada;
7. Conferir a quantidade de munições e suas condições de uso (vide POP 107.1);
8. Assinatura da cautela no livro de controle da reserva de armamento;
9. Dirigir a um local seguro (Caixa de Areia) para municiar, alimentar e carregar o armamento.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o livro da cautela do armamento e munições esteja preenchido corretamente;
2. Que o Policial Militar receba a arma, os carregadores e as munições conforme especificado no livro de cautela.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso a numeração da arma esteja em desacordo com o livro da cautela, deverá ser corrigida;
2. Caso o numero de munições e carregadores estejam incorretos, deverá ser corrigido.

POSSIBILIDADES DE ERRO

1. Receber a arma de fogo fechada;
2. Preenchimento incorreto da numeração do armamento, da quantidade de munições e de carregadores no livro de cautela;
3. Receber a arma, carregadores e munições com defeito;
4. O Policial Militar não identificar os defeitos na arma, carregadores e munições.




8 – Conclusão

Fazer uma conclusão com suas próprias palavras.

9 – Anexos (tabelas e fotos)








































































































































1 Janildo da Silva Arante, 2º Sargento PM-RN, é formado em Matemática Licenciatura Plena pela UFRN e possui diversos cursos na área de Segurança Pública.

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