sábado, 29 de outubro de 2011

Manhã de sábado é marcada por falhas no policiamento


Carlos Henrique Goes - repórter

Uma orla urbana com apenas dois policiais militares realizando patrulhamento a pé. Esta foi a cena presenciada pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE na manhã de hoje. O posto localizado a avenida Presidente Café Filho, na praia do Meio,  estava com apenas uma dupla que esperava ser rendida por colegas e mais a frente, já na praia de Areia Preta, outra dupla estava cumprindo o serviço.  "Não tem viatura alguma na orla", avisou um dos PM's que estavam no box da Ciptur,  que está na corporação há 10 anos, sendo quatro deles dedicados a Companhia Independente de Policiamento Turístico. "Estou na Companhia há quatro anos e sempre tivemos que trabalhar com viaturas sem boas condições de trabalho". Uma viatura pertencente ao Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) foi vista fazendo uma ronda da Redinha a Ponta Negra.

O comandante da Ciptur, major PM Marlos de Góis, informou que as viaturas estavam fora de circulação por causa de alguns ajustes técnicos nas unidades móveis. Mas  desde as 11h40, o patrulhamento havia sido normalizado. Ele garantiu que a segurança naquela região não estará comprometida.  O coronel PM Wellington Alves confirmou que " a morosidade" em algumas unidades já sido resolvida e o policiamento em viaturas estava voltando às ruas.

No 9º Batalhão, da zona Oeste de Natal, os 28 PM's que estavam em serviço e haviam saído para realizar patrulhamento a pé foram comunicados pelo oficial de serviço que deveriam retornar a respectiva sede. "Era umas 10h30 quando fomos informados que o comandante [tenente coronel Sairo] tinha mandando a gente voltar", relatou um PM que acrescentou haver o boato de que o superior avaliava a possibilidade de autuá-los em flagrante por desobediência, uma vez que eles se negaram a conduzir as viaturas em más condições de conservação e que poderiam ocasionar risco aos ocupantes.

No pátio daquele batalhão, 28 policiais militares e 12 viaturas encostadas. No gabinete do comandante, ele, representantes das associações de classe e advogados discutiam sobre os acontecimentos da manhã. Durante a reunião, foi descartada a punição dos policiais, informou o Sargento PM, Elíabe Marques, presidente da Associação de Sargentos e Subtenentes Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBM/RN). Desde o início da tarde de hoje, existe uma busca de entendimento entre policiais e comando do 9º BPM. Duas propostas foram lançadas pelas entidades e seus associados: voltar a fazer o policiamento em dupla à pé ou, então, só lançar mão do patrulhamento em viaturas depois que o comandante assinasse uma declaração se responsabilizando por qualquer dano ao agente de segurança ocasionado por más condições de trabalho.

A equipe de reportagem tentou falar com o tenente coronel PM Sairo por telefone para , mas não fomos atendidos. Segundo as associações, as mobilizações também permanecem em, pelo menos, 12 cidades do interior do Estado.

Segurança com segurança

Desde a quinta-feira (27), os policiais militares iniciaram o movimento "Segurança com segurança", a partir do qual os profissionais da polícia ostensiva reivindicam condições necessárias para o trabalho nas ruas em segurança, como coletes balísticos e armas para todos, além da manutenção das viaturas.

Recomendações dadas pelos sindicatos aos policiais Nos casos de as viaturas não possuírem condições de circular, os policiais não vão utilizá-las, mas terão a opção de fazer o policiamento a pé;

Só conduzir viaturas com Habilitação para Condução de Veículos de Emergência;

Não atender nenhuma ocorrência que envolva número de suspeitos superior ao efetivo disponível naquele momento, respeitando o princípio de superioridade numérica;

Somente se dirigir ao trabalho aqueles que possuem colete balístico, armamento com munição e outros equipamentos de uso pessoal para proteção

http://tribunadonorte.com.br/noticia/manha-de-sabado-e-marcada-por-falhas-no-policiamento/201083

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

QUANTO VOCÊ COBRARIA PARA SER POLICIAL MILITAR?

25out2011  
Autor: Danillo Ferreira
Quem não é policial muitas vezes ignora quais são os reais motivos pelos quais os profissionais de segurança pública reivindicam atenção e reconhecimento. Neste texto, pretendemos mostrar um pouco das agruras por que passam os policiais, além de algumas de suas funções que parecem ser dignas de observação quando estamos falando de valorização profissional. Ao final, o leitor poderá responder à pergunta: “Quanto você cobraria para ser policial?”:

Passar noites sem dormir

A maioria das pessoas só vê a polícia quando ocasionalmente passa por uma viatura ou guarnição durante seu cotidiano diurno, ou na parte inicial da noite. Para quem não sabe, porém, a polícia trabalha ininterruptamente todos os dias, inclusive no momento em que os cidadãos “normais” se encontram no aconchego dos seus lares, aquecidos e descansados, dormindo para enfrentar a rotina do dia posterior. Às vezes, esta jornada noturna se estende, em virtude de ocorrências mais demoradas e problemáticas. Durante o serviço policial, dormir, e todos os benefícios que o ato traz ao corpo, são exceção.

Faltar a eventos familiares/afetivos

Natal? Revellion? Carnaval? Dia dos pais? Dia das mães? Aniversário? O policial não tem direito a qualquer destas comemorações, caso esteja escalado de serviço. Também não pode deixar de trabalhar, se for o caso, para ir à apresentação de teatro do filho na escola, tampouco para fazer uma viagem romântica com o(a) cônjuge. Na polícia, o ditado popular se faz valer: “primeiro a obrigação, depois a diversão”.

Correr risco de morte

Certamente este é o mais óbvio dos ônus de se tornar policial, mas também o mais preocupante: ser policial é trabalhar com a possibilidade de morte a qualquer momento do serviço. Não são poucos os casos de policiais mortos em confronto, ou mesmo em acidentes e incidentes possíveis no desenrolar da atividade: colisão de viaturas em perseguições, manuseio equivocado de arma de fogo etc.

Ser reconhecido fora de serviço

Um desdobramento do aspecto acima mencionado está presente também quando o policial não está mais em serviço. Caso seja reconhecido no momento de um assalto, por exemplo, dificilmente os suspeitos serão benevolentes com o policial, pelo receio da represália imediata e posterior. Assim, admitir-se policial em qualquer ambiente é quase se oferecer aos riscos inerentes a esta condição.

Salvar vidas de vítimas do crime

Cotidianamente a polícia põe fim a seqüestros, assaltos com reféns, tentativas de homicídio, roubos, furtos etc. Cotidianamente a polícia salva vidas, tal como o médico o faz, com uma diferença: expondo sua própria vida.

Ser generoso, polido e negociador

Embora a imagem que as polícias tenham entre a população brasileira seja a de uma instituição rústica, truculenta e abrupta, o fato é que a maioria dos policiais lidam com os problemas que se lhe apresentam no dia a dia de modo muito mais brando. Isto porque seria praticamente impossível resolver a gama de problemas nas ocorrências caso agisse sempre arbitrariamente. Sem o talento da mediação, o policial estará fadado ao fracasso.
***
Frente ao contexto apresentado de modo resumido e superficial ao leitor, repetimos a pergunta título deste texto: “Quanto você cobraria para ser policial?”. Como dizem por aí, “perguntar não ofende” (bom seria que os governadores dos estados brasileiros respondessem a indagação).

http://abordagempolicial.com/2011/10/quanto-voce-cobraria-para-ser-policial/

sábado, 8 de outubro de 2011

ARMA INTELIGENTE - Policial testa chip que não permite que outra pessoa use sua arma

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Um teste pioneiro que começa a ser feito no próximo mês em Minas pretende reduzir as ocorrências de acidentes com armas envolvendo, principalmente, crianças e adolescentes. Desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP), o chip que só permite ao dono disparar o armamento será implantado no corpo de um policial civil mineiro. Os testes serão feitos por iniciativa do escrivão Gabriel Vidigal, que aceitou implantar o equipamento criado pelo físico Mário Gazziro, professor do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) da USP.

O aparelho, um pouco maior que um grão de arroz, será implantado a partir de uma pequena cirurgia. Na arma usada pelo policial - uma pistola modelo 889 - será colocado um receptor que recolhe os dados e impede que a trava de segurança seja liberada caso outra pessoa tente fazer os disparos. O equipamento tem o número de identificação e conta ainda com uma bobina e um dispositivo que proporciona a conferência das informações contidas no chip através do sistema de radiofrequência.

Esse é o primeiro teste do tipo do Brasil. "É algo tão simples que não sei como ninguém teve essa ideia antes", brincou o físico, que também implantou um chip na mão, em agosto do ano passado, um mês depois do início da pesquisa. Os testes, feitos com uma arma de brinquedo, garantiram 100% de precisão, de acordo com Gazziro. "A eletrônica usada no projeto é a mesma de sistemas de aviões. É impossível a arma funcionar acionada por alguém que não tenha o chip implantado".

O objetivo do invento, segundo o professor, não é ganhar dinheiro e, sim, reduzir os riscos de que pessoas inabilitadas façam uso de armas. No Brasil, dados do Ministério da Saúde, de 2008, mostraram que acidentes com armas de fogo mataram 36 crianças naquele ano. Outros 271 menores foram hospitalizados pelo mesmo motivo. No último dia 22, um garoto de 10 anos atirou contra a própria cabeça depois de balear uma professora numa escola pública de São Caetano do Sul (SP). A arma usada pelo menino era do pai dele, um guarda civil. A professora sobreviveu.

Na pesquisa, o físico Mário Gazziro contou com acompanhamento médico que definiu o local e a maneira corretos de instalar o chip, sem risco de rejeição. O aparelho será colocado logo abaixo do dedo mínimo, com uso de anestesia local. "É um local sem veia e com gorduras. O chip é introduzido por meio de uma injeção. Ele vem esterilizado dentro de uma agulha".

Inspiração. A ideia de criar o chip teve como inspiração o filme "Distrito 9", um roteiro de ficção científica em que armas usadas por alienígenas não funcionavam nas mãos de humano. "Vi o filme com alunos e pedi a eles que tentássemos fazer o mesmo numa pistola comum, usando tecnologia de identificação por radiofrequência".
1) Professor Mário Gazziro, do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC/USP), que desenvolveu o projeto 
2) Radiografia que exibe local onde o chip é instalado, abaixo do dedo mínimo 
3) O chip é um pouco maior que um grão de arroz
4) Protótipo de pistola que dispara somente na mão do dono, com dispositivo e bobina

No varejo, kit deverá custar até R$ 250

O objetivo do professor Mário Gazziro é montar kits do experimento e firmar parcerias com a indústria de armamento. "Queremos lançar um site, em fevereiro, para divulgar o projeto, definir o procedimento cirúrgico ideal e lançar a ideia sem patente nem royaltes". Segundo o pesquisador, no varejo o kit deve atingir o valor máximo de R$ 250.

No entanto, o uso do chip ainda é restrito ao ambiente científico. Gazziro conta com apoio do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para a fase posterior de testes oficiais, e também da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para autorizar o implante em seres humanos, o que ainda não é permitido no Brasil.

Entrevista com Mário Gazziro
"Meu objetivo é apenas social"

Qual a intenção do senhor em desenvolver esse projeto que permite que armas de fogo sejam acionadas apenas por seus donos?
Meu objetivo é apenas social: reduzir o número de acidentes com armas envolvendo crianças e adolescentes. Se isso acontecer, meu retorno já está garantido.

Como foi possível viabilizar a construção desse chip?
Eu já trabalhei no desenvolvimento de chips para animais silvestres. E o uso de chips em humanos é autorizado nos Estados Unidos. Lá, algumas pessoas usam chips para abrir a porta de casa e ligar o computador.

O chip será comercializado?
Sim, o chip e os componentes necessários ao funcionamento completo do circuito.

E qual será o preço médio?
Acredito que varie entre R$ 100 e R$ 250. Mas não vou ganhar nada com isso, pois cedi o projeto para domínio público. Publiquei num congresso na Espanha e quero apenas diminuir a violência.

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Saiba Mais

Disparo. No futuro, a invenção também pretende identificar o momento exato do disparo.<

Em Minas. Sobre a possibilidade de policiais usarem o chip, a Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informaram que não comentam pesquisas em andamento. O uso do dispositivo em policiais depende de lei.

Nos EUA. O uso de chips similares é liberado nos Estados Unidos desde 2004.

Apreendida a Arma do "Hellboy"

 Fonte: http://trollbrain.com.br/
 
A equipe de investigação do 2° DP de São José viveu uma cena de filme durante uma de suas investigações, e não estou me referindo a nenhuma cena rotineira de perseguição ou tiroteio.
Em uma operação relacionada ao tráfico de drogas na região do Pedregal, os policiais realizaram a prisão de um meliante por tráfico e posse ilegal de arma. Até aí tudo bem,.. Mas a arma em questão se trata de um revólver customizado calibre .12  feito de aço inox e com capacidade para 05 tiros. A peça pesa cerca de 5 Kg e é idêntica a arma usada pelo personagem de HQs/Filmes Hellboy.
Junto com o ‘trabuco’, também foram apreendidos 21 porções de maconha e uma peteca de cocaína.

COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/