sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PM morto em confronto com bandido é homenageado

Um minuto de silêncio, rosas brancas e o Hino Nacional, na calçada de um Shopping, na avenida Salgado Filho. O ato foi para homenagear o soldado Márcio do Nascimento Costa, 22 morto em confronto com um bandido no sábado passado dentro de um alternativo, nas imediações onde foi realizada a homenagem ao PM. Vários policiais do Batalhão de Polícia do Choque, da Ronda Ostensiva com o Apoio de Motocicletas e de inúmeros batalhões estiveram prestando as condolências à família.

Roberta TrindadeElida Pontes, a noiva de Márcio chorou diversas vezesElida Pontes, a noiva de Márcio chorou diversas vezes

















Elida Pontes, 22 estava muito abalada com tudo o que aconteceu. Por diversas vezes a noiva de Márcio chorou. Os pais de Elida e a irmã também estavam presentes no ato e depois iriam seguir para João Pessoa (PB) para participarem da missa em homenagem ao policial. Os pais da vítima ficaram  na capital paraibana.

Elida disse que começou a namorar Márcio quando ainda tinha 15 anos e que eles moravam juntos. “Eu fui a última a falar com ele antes da tragédia”.

Chorando, a jovem disse ainda que “tudo acontece no tempo de Deus”. “Ele passou em um concurso para a Polícia Civil de João Pessoa e estava esperando ser chamado. Aqui se formou como soldado em 18 de dezembro de 2006 e foi morto em 18 de dezembro de 2010. Deus queria que ele ficasse por aqui mesmo”, lamentou.

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/pm-morto-em-confronto-com-bandido-e-homenageado/168475

Polícia prende suspeito de ser braço-direito do traficante “Jura” em Porto Alegre (RS)

Prisão ocorreu na madrugada desta quinta-feira no Campo do Tuca
Do Correio do Povo

A Brigada Militar de Porto Alegre (RS) desencadeou uma ofensiva contra as drogas nos dias que antecedem ao Natal. Na capital gaúcha, uma ação foi realizada na madrugada desta quinta-feira (23) em vários pontos da cidade. No Campo da Tuca, o cunhado e suposto braço-direito do traficante Jura foi capturado pela Patrulha Tático Móvel da 2ª Companhia do 19º Batalhão de Polícia Militar durante uma operação especial. As informações são do site Correio do Povo.

Segundo a polícia, o foragido possui antecedentes criminais por porte ilegal de arma, narcotráfico e receptação. Por ser cunhado de Jura (que está recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas), o mesmo atuava como gerente das bocas de fumo do Campo da Tuca, segundo a BM. Ele estava foragido e foi preso junto com um “peão” da venda de droga na área.


Os policiais militares apreenderam 915 pedras de crack e ainda 30 gramas da mesma droga, mais de meio quilo de maconha, duas espingardas calibre 12 com 11 munições intactas e dois cartuchos de pistola calibre 40, além de dez dólares e cinco rolos de papel alumínio para embalagem do entorpecente. A operação, que contou com a participação do setor de inteligência do 19º BPM, mobilizou cerca de 20 policiais militares.


Já o 1º BPM apreendeu na madrugada de hoje 1.690 pedras de crack, 868 buchinhas de cocaína, cerca de R$ 1,35 mil em dinheiro, um celular, uma balança de precisão, um carregador de pistola calibre 380 sem munição e material de embalagem para drogas. A ação ocorreu na rua Júlio Teixeira, no bairro Cohab Cavalhada.


Os traficantes conseguiram fugir antes da chegada dos policiais militares na casa, provavelmente alertados por “olheiros” que ficam postados em pontos estratégicos na entrada da área. Mesmo assim, o 1º BPM considerou que os criminosos tiveram um grande revés devido à apreensão.

http://noticias.r7.com/cidades/noticias/policia-prende-suspeito-de-ser-braco-direito-do-traficante-jura-em-porto-alegre-rs-20101223.html

Traficantes diversificam seus negócios e aumentam ainda mais os lucros

Traficantes diversificam seus negócios
e aumentam ainda mais os lucros

Criminosos chegam a cobrar 10% do valor da venda de imóveis nas favelas
Marcelo Bastos e Mario Hugo Monken, do R7 | 24/12/2010 às 11h25
André Mourão/Agência O Dia
André Mourão/Agência O Dia
Central de TV a cabo clandestina encontrada na favela Vila Cruzeiro, na Penha

Publicidade
Além dos lucros astronômicos com a venda de drogas, os traficantes do Rio viram nas favelas dominadas por eles um grande mercado consumidor e, assim como as milícias, passaram a explorar serviços e a ganhar ainda mais dinheiro.
Um dos serviços mais explorados são as centrais clandestinas de TV por assinatura, as chamadas "gatonet". Com mensalidades que giram em torno de R$ 20 e pacotes completos das principais empresas do setor, a TV por assinatura está presente em praticamente todas as casas das favelas no Rio. Todo o dinheiro arrecadado vai para o tráfico.
Recentemente, também foi muito popularizado nas favelas os ‘gatos’ de sinais de internet por banda larga, chamados de "gatovelox". O controle sobre a revenda de gás nas favelas também saiu das mãos de pequenos empresários para as mãos do tráfico, exatamente como nas comunidades dominadas por milícias. Esses depósitos clandestinos também vendem água mineral. Sobre cada botijão e garrafão d’água, uma taxa vai para o tráfico.
Outro serviço que rende muito dinheiro para os traficantes é o transporte alternativo, que circula dentro das favelas onde não há transporte público regular. Em cada comunidade, há centenas de mototaxistas e dezenas de kombis transportando moradores e pagando taxas semanais ao tráfico. No morro do Dendê, na Ilha do Governador, na zona norte, os topiqueiros têm que pagar R$ 200 toda semana para o traficante Fernandinho Guarabu, o dono do morro.
Na maior parte das comunidades, a venda de imóveis também precisa passar pelo aval dos traficantes, que precisam saber quem será o novo morador. Normalmente, o tráfico cobra 10% do valor da venda do imóvel.
Manobrista de água e investimento em imóveis
Com o abastecimento de água precário na maior parte das favelas, uma pessoa chamada de manobrista de água fica responsável por não deixar faltar água em nenhuma parte da comunidade. Ele manobra o sistema de forma que todos os moradores recebam água durante um determinado período de tempo. Para este serviço e para a entrega de cartas, via associação de moradores, é cobrada taxa de R$ 10 em algumas favelas.
Como forma de lavar o dinheiro do tráfico e da exploração de serviços ilegais, muitos criminosos investem na compra de casas para alugar na própria comunidade. Como os imóveis não têm documentos reconhecidos pela prefeitura, eles não correm risco de perdê-los, nem mesmo se a comunidade receber uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), que combate, por exemplo, as "gatonets".
Os bandidos também investem em estabelecimentos comerciais. A maior parte das lojas, como mercadinhos, de material de construção, confecções, entre outros, são de propriedade dos traficantes.
Além disso, os traficantes lavam o dinheiro da venda de drogas em bens fora das comunidades e colocam em nomes de laranjas. O chefão do tráfico na Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, por exemplo, tinha lojas de acessórios de veículos e de venda de gelo, uma gráfica, além de bares. Tudo estava em nome de terceiros. 

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/traficantes-diversificam-seus-negocios-e-aumentam-ainda-mais-os-lucros-20101224.html

Goleiro do Mazembe vira estrela de outdoor que provoca torcedores do Internacional


Fiasco no Mundial de Clubes ainda rende brincadeira de rivais em Porto Alegre
Do Correio do Povo
Vinícius Roratto/Correio do PovoVinícius Roratto/Correio do Povo
Outdoor em Porto Alegre provoca torcedores do Inter e relembra fracasso em Abu Dhabi


Publicidade
Continua rendendo piadas a derrota do Inter para o Mazembe na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. 
Quem passa pela rua José de Alencar, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, se depara com uma foto do folclórico goleiro Kidiaba, do time congolês, e sua exótica comemoração. 

Certamente encomendado por um gremista, o outdoor traz um texto com trocadilhos para provocar os colorados.

http://esportes.r7.com/futebol/times/internacional/area-publica/noticias/goleiro-do-mazembe-vira-estrela-de-outdoor-que-provoca-torcedores-do-internacional-20101224.html

Menina violentada em Macaíba continua internada no Walfredo Gurgel


A menina de 9 anos que foi encontrada, sozinha, em uma casa abandonada próximo ao cemitério de Macaíba, na Grande Natal, continuava internada em estado grave na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital Walfredo Gurgel na manhã de hoje (24).


Antes de ser localizada, ela ficou algumas horas desaparecida e teria sido, nesse período, espancada.

A possibilidade da jovem ter sofrido também abuso sexual, que inicialmente se cogitou pela Delegacia de Macaíba, foi afastada após exames feitos no hospital. Pelo menos, não há sinais de abuso no corpo dela. A garota tem sim vários hematomas espalhados pelo corpo e um edema na cabeça, conforme informou a direção do hospital.

A criança havia sido vista pela última vez na rua José Geraldo Soares, no Campo das Mangueiras, em Macaíba, por volta das 8h quinta-feira. Ela havia ido comprar pão em uma padaria próxima a sua casa quando, segundo testemunhas, foi abordadas por um homem e levada por ele para essa casa abandonada.

Esse homem seria Rafael Silva de Souza, também conhecido como “Abelhão", de 25 anos. Na Delegacia de Macaíba, para onde foi levado, ele teria negado ter abusado da menina e disse a conhecer porque se relacionava com uma familiar dela.

Além disso, “Abelhão" teria apontado também outro homem - nome não revelado - como responsável pelo rapto da jovem. O caso continua em investigação.

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/menina-violentada-em-macaiba-continua-internada-no-walfredo-gurgel/168421

Polícia Rodoviária realiza oito detenções por crimes ao volante


Maioria das prisões foi por dirigir sob o efeito de álcool. Foram realizados 194 testes de bafômetro, resultando na autuação de onze condutores.

Por Melina França, com informações da PRF/RN


Foto: Arquivo Nominuto
A Polícia Rodoviária Federal (PRF/RN) efetuou oito detenções no plantão de ontem (23) à noite. A maioria das prisões se deu por embriaguez ao volante. Foram realizados 194 testes de bafômetro, resultando na autuação de onze condutores, dos quais cinco foram encaminhados a delegacias por estarem dirigindo sob efeito de bebida alcoólica.

Além destas, outras prisões foram efetuadas. Em Natal, na Av. Bernardo Vieira, 3656, Lagoa Nova, foi preso José Carlos Martins da Silva, 21 anos, sem documentos, por crime contra o patrimônio público. Silva depredou a janela de vidro do prédio da 1ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal. Ocorrência encaminhada a 5ª Delegacia de Polícia Civil.

Em Macaíba, no km 294 da BR 304, o condutor Ricardo Adson Fernandes de Morais, 31 anos, foi detido por conduzir o ciclomotor Traxx, chassi LAAAXRBB070010124, com adulteração na numeração do motor e do chassi. A ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local.

Em Canguaretama, no km 164 da BR 101, às 13h30, do dia 22 de dezembro de 2010, foi preso José Richeldson de Queiroz Gomes, 29 anos, RG 2354604/PB, condutor do veículo Ford/Fusion, placa MVK 3546/PB, por enquadramento no art. 171 do Código Penal - estelionato. Ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local.

Ao todo, a PRF/RN registrou 15 acidentes, sendo nove sem vítimas e seis com vítimas. Sete pessoas ficaram feridas, 13 carteiras de habilitação foram recolhidas e dois veículos ficaram retidos nos postos de fiscalização. Os policias também efetuaram 104 notificações por infração no trânsito.

Agora, os motoristas devem redobrar os cuidados ao volante. Começou a partir da meia noite a “Operação Fim de Ano” da Polícia Rodoviária Federal. O reforço no patrulhamento das vias federais segue até o próximo dia 2 de janeiro, logo depois do Ano Novo.

A intensificação do policiamento se dará nas entradas e saídas das rodovias federais das principais cidades do país. Durante todo o fim de semana, cerca de 400 radares e 2 mil etilômetros serão usados na fiscalização.

A PRF informou que todo o efetivo de 9 mil policiais participará da operação e que o investimento, este ano, foi maior em tecnologia e em fiscalização biônica. Hoje, o trabalho de fiscalização dos policiais da PRF tem início às 14h e se estende até às 22h, quando o movimento de veículos nas rodovias deve aumentar.
 

Siga o portal no Twitter: @Nominuto

http://www.nominuto.com/noticias/policia/policia-rodoviaria-realiza-oito-detencoes-por-crimes-ao-volante/66003/

Operação de fim de ano da PRF começa hoje

Reforço no patrulhamento das vias federais segue até o dia 2 de janeiro.

Por Melina França, com informações da Agência Brasil



Foto: Reprodução
A Polícia Rodoviária Federal começa hoje (24), véspera do Natal, a "Operação Fim de Ano". O reforço no patrulhamento das vias federais segue até o próximo dia 2 de janeiro, logo depois do Ano Novo.

A intensificação do policiamento se dará nas entradas e saídas das rodovias federais das principais cidades do país. Durante todo o fim de semana, cerca de 400 radares e 2 mil etilômetros serão usados na fiscalização.

A PRF informou que todo o efetivo de 9 mil policiais participará da operação e que o investimento, este ano, foi maior em tecnologia e em fiscalização biônica. Hoje, o trabalho de fiscalização dos policiais da PRF tem início às 14h e se estende até às 22h, quando o movimento de veículos nas rodovias deve aumentar.

Aos motoristas, resta prestar atenção na estrada, não beber e dirigir e ainda respeitar o limite de velocidade, o que, de acordo com a Polícia Rodoviária, ajuda a evitar acidentes.
 

Siga o portal no Twitter: @Nominuto

http://www.nominuto.com/noticias/policia/operacao-de-fim-de-ano-da-prf-comeca-hoje/66000/

Feliz Natal

Mensagem - Foto
"Natal é tempo...
de dar um toque na vida com as cores da esperança,
da , da paz e do amor.
Também é tempo de preparar,
em nosso coração e em nosso lar,
um espaço para acolher
as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré
e aceitar as inevitáveis surpresas da vida.

Natal é tempo...

de olhar para o céu,
encantarmo-nos com a luz das estrelas
e seguir a estrela-guia.
É tempo abençoado de dar mais atenção
à criança que mora em cada um de nós
e às que encontramos em nosso peregrinar,
à procura do caminho que nos leva ao Deus-Menino.

Natal é tempo...

de mais uma vez ouvir, acolher
e repetir a mensagem alegre dos Anjos de Deus.
É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz e,
olhando para os “anjos aqui na Terra”,
dar a nossa contribuição,
para tornar este nosso espaço
um pouco mais parecido com o Céu.

Natal é tempo...

de contemplar o Menino Jesus e Sua Mãe
e envolvermo-nos em silêncio orante.
É tempo de agradecer as manifestações de Deus
e deixarmo-nos extasiar por esse Divino Amor que,
na fragilidade de uma Criança, nos braços de Maria,
veio iluminar nossa fé.

Natal é tempo...

de olhar para o mundo, alimentar a chama do amor
e apreciar o milagre da vida.
É tempo de seguir com atenção
e humildade os passos dos pastores
e os daqueles que têm coração simples e,
em gestos de ternura,
sintonizar mentes e aconchegar corações.

Natal é tempo...

de pensar no irmão próximo e distante
e de colaborar para o renascer do amor.
É tempo de, amorosamente, recompor a vida,
perdoar e abraçar, com a ternura
e a misericórdia do Coração de Deus,
os registros de nossa infância e dos anos que já vivemos.

Na jubilosa esperança do Natal de Jesus Cristo,

estejamos atentos para perceber
e realizar o bem que estiver ao nosso alcance
e sermos um compreensível eco da mensagem de paz
daquela noite em que, gerado por obra do Espírito Santo,
de Maria nasceu o Salvador."
 
 

ABC da Espingarda

ABC da Espingarda

 
Conceito de Espingarda
São armas de fogo portáteis, de cano longo e sem raiamento (alma lisa), com ampla gama de utilização na caça, tiro ao vôo, defesa, combate, etc. Na matéria, o autor enfatiza suas aplicações esportivas e de caça, mas, as informações nela contidas também serão de grande valia para os usuários de outras áreas.
Calibre
Os calibres (diâmetro interno do cano) das armas à bala são usualmente denominados em milímetros ou polegadas. Exemplo: o calibre .45 ACP, na denominação americana, significa que o diâmetro do cano (e do projétil) é de 45 centésimos de polegada, o que corresponde a 11,43 mm. Entretanto, os calibres das espingardas de chumbo foram estabelecidos há muitos anos e não foram baseados em qualquer sistema convencional de medida. Tomou-se, como base, o número de esferas de chumbo que perfazem uma libra.
Converteu-se uma libra (453,6 g) de chumbo puro em 12 esferas de iguais peso e diâmetro. Se uma dessas esferas se encaixava perfeitamente num determinado cano, o calibre deste era "12". Estas esferas tinha 0,730 polegada de diâmetro, ou seja, 18,5 mm. De igual peso de chumbo (1 libra), foram feitas 16 esferas e chegou-se ao calibre 16, assim procedendo-se com os demais calibres, com excessão do 36, pois, segundo esse critério, seria o calibre 67. O calibre 36 corresponde, na realidade, a 0,410 polegada, ou seja, 10,414 mm.
A medida do diâmetro da alma do cano pode variar em 0,40 mm, dependendo da broca usada na perfuração, se nova ou usada, conforme ficou estabelecido na Convenção de Stutgart, em 1913:
Calibre
Diâmetro em mm
10
19,3 - 19,7
12
18,2 - 18,6
16
16,8 - 17,2
20
15,6 - 16,0
24
14,7 - 15,1
28
14,0 - 14,4
32
12,75 - 13,15
36 (410)
10,414

"Choke"
De início, as primeiras espingardas eram de cano cilíndrico, ou seja, com o mesmo diâmetro interno. Com o passar dos anos, foi introduzido o "choke", que é um ligeiro estreitamento do diâmetro interno do cano, junto ou próximo à boca da arma. No nosso caso, a palavra "choke" será traduzida como "estrangulamento".
Damos, a seguir, tabelas que mostram os estrangulamentos, com as medidas em milímetros, os grupamentos dos chumbos e as denominações normalmente usadas. Queremos assinalar que o "choke" pleno - estrangulamento total ou "full choke" - pode variar (no caso do calibre 12, por exemplo) de 0,9 a 1,1 mm, ocorrendo o mesmo para os demais "chokes" e calibres, nesta proporção.
"Choke"
12
16
20
24
28
32
36
Pleno
1,00 mm
0,85 mm
0,75 mm
0,75 mm
0,65 mm
0,55 mm
0,45 mm
3/4
0,75 mm
0,65 mm
0,55 mm
0,55 mm
0,45 mm
0,45 mm
0,30 mm
1/2
0,50 mm
0,45 mm
0,35 mm
0,35 mm
0,30 mm
0,20 mm
0,20 mm
14
0,25 mm
0,25 mm
0,20 mm
0,15 mm
0,15 mm
0,10 mm
0,10 mm
Cilindro
-
-
-
-
-
-
-
"Skeet"
0,20 mm
0,17 mm
0,15 mm
0,12 mm
0,10 mm
0,10 mm
-
O estrangulamento, em décimos de milímetro, diminui de acordo com o diâmetro do cano = calibre. Se uma espingarda calibre 12, cujo cano tem um diâmetro interno de 18,5 mm, tem um estrangulamento de 1 mm no "choke" pleno (reduzindo o diâmetro para 17,5 mm na boca), numa espingarda calibre 36, cujo diâmetro interno do cano é de 10,4 mm, o estreitamento para se conseguir o "choke" pleno será, conseqüentemente, menor, de aproximadamente 0,5 mm.
Grupamento
Os "chokes" dos canos controlam o grupamento da chumbada, que é usualmente determinado pela procentagem de bagos de chumbo que atingem um alvo (placa) de 75 cm de diâmetro a uma distância convencional de 35 metros (27 metros, para os calibres 28, 32 e 36). Esta porcentagem pode variar muito pouco com uma mesma arma, dependendo, em linhas gerais, do tamanho do cartucho, da carga de pólvora e do tamanho e número de bagos de chimbo usados no carregamento do cartucho. Mais importante que a porcentagem de chumbos que atingem o alvo é a distribuição uniforme dos mesmos dentro da área de impacto (alvo).
Estrangulamentos ("chokes")
Grupamento
Total ("choke" pleno)
70 - 75 %
3/4
60 - 65 %
1/2 (meio "choke")
50 - 60 %
1/4
40 - 45 %
Cilíndrico
35 - 40 %
"Skeet"
60 % (a 20 m)

 
Os resultados com uma arma de qualidade e cartuchos de boa procedência são, normalmente, os assinalados na tabela e devem apresentar uma distribuição (dispersão) uniforme.
Num cano cilíndrico, a dispersão do chumbo inicia-se ao sair do mesmo. No "choke" pleno, a carga de chumbo sai comprimida e a dispersão será menor, e, como lançam a carga a uma distância um pouco maior do que as outras formas de estrangulamento do cano, para o mesmo calibre, conclui-se que o grau do "choke" determina o alcance máximo da arma. O grupamento do cano de "choke" pleno, a 35 metros, também pode ser conseguido com o cano de meio "choke", a 30 metros, e pelo de 1/4 de "choke", a 25 metros.
Como se pode observar nos desenhos ao lado (Fig. A), os bagos de chumbo (ou aço) se deslocam no ar de modo semelhante a um enxame de abelhas, de forma ovalada. O cone de dispersão (Fig. B) irá aumentando no espaço, ao se afastar da arma. Esta dispersão, maior ou menor, será determinada pelo "choke" da espingarda.
Um cartucho Velox (nacional) calibre 20 carregado com 22,5 g de chumbo no. 7 (diâmetro de 2,5 mm) comporta aproximadamente 248 bagos. Portanto, se disparado de um cano de "choke" pleno, de acordo com as normas adotadas, teria que contar de 171 a 186 impactos dentro do círculo de 75 cm de diâmetro. Se o cano usado for de 1/2 "choke", serão aproximadamente 136 impactos (55%). O mesmo deve ocorrer, se usados outros tamanhos de chumbo.
Os chumbos utilizados para carregar cartuchos variam, normalmente, de 1,25 a 5,50 mm de diâmetro, sendo usados, ainda, balotes: um único projétil de chumbo de diâmetro equivalente ao calibre da espingarda.
Como escolher os "chokes"
O "choke" deverá ser escolhido de acordo com a distância a que se pretende fazer o tiro de caça. Se o tiro é, normalmente, feito à distância de 35 metros ou mais, o ideal é o "choke" pleno ("full"). Para distâncias inferiores a 35 metros, "full" ou 3/4 é o recomendado. Em torno de 30 metros, 1/2 "choke", e 1/4, para distâncias em torno de 20 metros. Estudos têm demonstrado que a maioria das peças são abatidas a distâncias inferiores a 35 metros. As armas muito "chokeadas" não devem ser usadas para caça ao vôo, à curta distância, a não ser por atiradores hábeis e experimentados. Em mãos inexperientes, é tiro perdido.
Câmara
É o local, na culatra, onde se alojam os cartuchos. Existem dois tamanhos de câmaras, 70 mm (2 3/4 pol) e 75 mm (3 pol), sendo que as de 65 mm não são mais encontradas em armas de fabricação recente. A maioria das espingardas possui câmara 70, mas as adotadas para alvos distantes (por exemplo, ganso voando a grande altura) têm a câmara mais extensa, capaz de alojar os cartuchos Magnum mais potentes. Os cartuchos não ocupam todo o espaço interno das câmaras. O espaço excedente permite a expansão do estojo, por ocasião do disparo.
Comprimento do cano
Com as modernas pólvoras, o tiro alcança o máximo de velocidade muito rapidamente. Por isso, o comprimento do cano - respeitadas medidas não inferiores a 500 mm ou de comprimentos exagerados - tem pouca influência sobre sobre a velocidade do tiro, alcance, penetração, grupamento, dispersão ou energia de uma carga de chumbo. Independentemente do calibre, tudo se altera em função do "choke" ou da própria carga.
O comprimento do cano deve ser escolhido de acordo com a proficiência pessoal do atirador e tipo de tiro a ser feito. Um cano longo tende a aumentar o peso da arma, porém, aumenta a sua linha de visada. Um cano curto torna a arma mais fácil de manuseio, podendo ser usada com maior liberdade de ação para tiros seguidos e que exijam viradas constantes ("swing"). Um cano de 700 mm é de tamanho ideal para os diversos tipos de caça e "skeet", enquanto que, para "trap" e tiro ao pombo, 760 mm é o recomendado.
"A coronha que atira!"
Esta máxima, de princípios do Século 19, se tornou base fundamental do tiro com espingardas, principalmente, no tiro ao vôo. As coronhas devem ser de adaptação individual (pois "é ela que atira"), enquanto que os canos e "chokes" apenas executam as ordens por ela emanadas. Uma coronha apropriada substitui a alça de mira.
Existem três medidas importantes (mostradas no desenho ao lado) para qualquer coronha e que têm um efeito definitivo para o sucesso do tiro:
A) Comprimento: deve ser de acordo com a largura do peito e o tamanho dos braços de cada um. Superficialmente, o comprimento pode ser determinado com o braço dobrado em ângulo de 90 graus, colocando-se a coronha junto ao antebraço, de modo que a soleira apoie-se no braço (na junção deste com o antebraço) e a falanjeta do dedo indicador envolva o gatilho.
Uma coronha comprida pode machucar a axila ou os músculos do peito, não conduzindo a um tiro eficiente. Por outro lado, uma coronha curta produz um "coice" mais forte e poderá causar danos à bochecha do atirador.
B) Altura de crista: se a crista é muito baixa, o olho do atirador também ficará baixo quando a arma for apontada e o tiro irá atingir abaixo do alvo. Se a crista é muito alta, o oposto é verdadeiro. Certamente, o atirador estará colocando a arma de encontro à sua bochecha, sempre do mesmo modo e mesmo local, para todos os tiros.
C) Caimento na altura da soleira: do caimento da coronha dependerá a inclinação do(s) cano(s). Um caimento correto contribui para um correto alinhamento da visada e obedece à necessidade de não permitir tiros altos ou baixos.
A altura de crista de 41 mm e o caimento na soleira de 63 mm são médidas consideradas ideais por, pelo menos, 95% dos caçadores. Para o tiro de "skeet", os básicos são 39,5 e 63,5 mm, respectivamente. Para "trap", fossa olímpica e pombo, a coronha deve ser mais reta, com menos caimento na crista e na soleira (36,5 e 41 mm, respectivamente). Como os alvos devem ser atingidos enquanto subindo na trajetória, essas medidas reduzem o risco de mirar baixo.
Algumas coronhas têm um desvio lateral ("cast off"), de 4 a 6 mm, que permite apontar e visar mais rapidamente. Usa-se fazê-lo em coronhas de espingardas para tiro de "skeet", armas de caça para tiro ao vôo e "pombeiras".
Quaisquer alterações nas medidas da coronha somente devem ser executadas após algum tempo de uso da arma. Para cada tipo de tiro, deverá ser usado um determinado tipo de coronha.
Escolha certa para um tiro certo
Existem seis tipos básicos de espingardas: Tiro Simples (um cano), de Ferrolho (um cano), Mecanismo de Corrediça (um cano), Semiautomática (um cano), Canos Duplos Paralelos (normalmente, dois canos) e Canos Duplos Sobrepostos (dois canos). Para uma boa escolha, além dos tipos rapidamente mencionados, deve-se observar o calibre, formato da coronha, comprimento do cano, "choke", câmara, peso, equilíbrio, sistema de gatilho, extratores, preço e, principalmente, o uso que se pretende fazer da arma.
Se o seu caso for adquirir uma só espingarda para diversas modalidades de tiro, você deve atentar que isto só é possível com restrições. Em princípio, para o tiro ao vôo, a espingarda "12" é a mais indicada por seu alcance de tiro e pela quantidade de chumbo que comporta, podendo ser usada, em alguns casos, para o tiro de caça ao vôo e esportivo. Quando usada para caça de pelo de pequeno porte, pode-se adaptar um redutor para calibre 20, por exemplo, apesar de não apresentar o mesmo desempenho de uma arma deste calibre, com desvantagens quanto ao tamanho e peso.
Para algumas caçadas nas montanhas, por exemplo, a espingarda "20", compacta, leve e manejável com rapidez, é ideal para tiro a curta distância sobre alvos em rápido deslocamento, como as codornas. Para caça pequena, de pio, a curta distância, o ideal é o calibre 36.
É bom lembrar que, quanto maior o diâmetro interno do cano, mais pólvora e chumbo poderão ser usados. Assim, uma arma calibre 12 pode disparar mais chumbo a maiores distâncias do que outra de menor calibre. Uma espingarda "36" comporta uma quantidade de chumbo 25% menor do que uma de calibre 20 e seu alcance útil é de pouco mais de 27 metros.
O tipo de espingarda mais usado atualmente é a de dois canos sobrepostos, monogatilho, extratores automáticos e seletor de cano, podendo, ainda, ter um par de canos extras.
Cartuchos
Infelizmente, não temos condições de falar muito detalhadamente sobre a munição de espingardas, mas, informamos que, para um mesmo calibre, existem diversos tipos de cartuchos (carregamentos), que poderão influir decisivamente no desempenho da arma. Além do tipo do cartucho, propriamente dito (de plástico, metal, papelão, de fundo chato ou redondo), do chumbo usado (uniforme em peso, diâmetro e forma - comum, endurecido ou cromado), existem as espoletas, pólvoras, buchas e muitos outros fatores que alteram o tiro.
Sobre as buchas, vamos mencionar apenas três detalhes que podem modificar o tiro: a bucha resistente, mas elástica e leve (de feltro), abandona o chumbo logo ao sair do cano e não perturba sua distribuição; a bucha dura, espessa e pesada, acompanha o chumbo muito além do cano e com velocidade suficiente para perturbar sua distribuição normal; e a bucha quebradiça, que esmaga-se no cano e esfacela-se ao sair dele, misturando-se os seus fragmentos com o chumbo, diminuindo-lhe o alcance, penetração e distribuição. As buchas mais usadas, atualmente, são as de plástico.
Cargas de chumbo e de pólvora
Um livro sobre o assunto seria pouco, mas, vamos dar um só exemplo: o excesso de chumbo, em relação à polvora, faz um tiro compacto e sem eficiência; muita pólvora, em relação ao chumbo, produz dispersão irregular e desordenada.

Lembretes Úteis
  • Faça a pontaria com os dois olhos abertos.
  • Leve a arma de encontro à face (bochecha) e, depois, coloque-a no ombro, sempre do mesmo modo e no mesmo local.
  • Faça a visada "pegando" toda a fita da espingarda.
  • Não olhe por cima, para ver se você está mirando certo. Lembre-se que os seus olhos estão funcionando como alça de mira. Quando você pressiona a arma contra a bochecha, ela deve permanecer ali.
  • No tiro ao vôo, mantenha sempre o curso de movimento durante e após o tiro ("follow through").
  • Evite atirar tenso - relaxe-se.
http://www.clubedetirobarrabonita.com.br/form/abcespingarda.htm

Manuseio e Treinamento com a Carabina FAMAE CT 40









Como se comportar numa abordagem policial


Autor: Danillo Ferreira
Como se comportar numa abordagem 















Por causa do nome do nosso blog, e da temática dele, não é incomum que leitores mandem email ou comentários fazendo as seguintes perguntas: como se comportar durante uma abordagem policial? Que direitos eu tenho quando isso acontece? O que o policial pode, ou não, fazer?
Tentando dirimir essas dúvidas, trazemos aqui uma espécie de manual para o cidadão que for submetido a esse procedimento, no intuito de facilitar o relacionamento da polícia com a pessoa abordada e de evitar constrangimentos e desprazeres, bem como diminuir os níveis de stress dos envolvidos nesse momento crítico, de restrição legal do direito de ir e vir, que é a abordagem policial. A base para esse texto é a cartilha “A Polícia me parou. E agora?”, disponibilizada pelo Ministério da Justiça, através do Programa de Apoio Institucional às Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário – SEDH/PR. Vamos lá…

1. O que fazer quando for abordado pela polícia

De acordo com o Código de Processo Penal, a polícia pode abordar as pessoas e revistá-las sempre que presenciar alguma atitude suspeita. Se você for parado pela polícia, alguns comportamentos podem ajudar a impedir que a situação se transforme em conflito:
- Fique calmo e não corra;
- Deixe suas mãos visíveis e não faça nenhum movimento brusco;
- Não discuta com o policial nem toque nele;
- Obedeça estritamente o comando do policial;
- Não faça ameaças ou use palavras ofensivas.

2. Andar sem documentos é crime?

Não é crime andar sem documentos, mas recusar-se a se identificar é contravenção penal. Se estiver sem documento, forneça ao policial dados que auxiliem a sua identificação. Vejam o que diz a Lei de Contravenções Penais:
Art. 68. Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio e residência:
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Parágrafo único. Incorre na pena de prisão simples, de um a seis meses, e multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis, se o fato não constitue infração penal mais grave, quem, nas mesmas circunstâncias, f’az declarações inverídicas a respeito de sua identidade pessoal, estado, profissão, domicílio e residência.

3. Ao ser abordado você tem direito a…

- Saber a identificação do policial;
- Ser revistado apenas por policiais do mesmo sexo que você;
- Acompanhar a revista de seu carro e pedir que uma pessoa que não seja
policial a testemunhe;
- Ser preso apenas por ordem do juiz ou em flagrante;
- Em caso de prisão: não falar nada além de sua identificação, e de avisar
sua família e seu advogado;
- Não ser algemado se não estiver sendo violento ou tentando fugir da
abordagem.

4. No caso de abuso…

Se algum policial desrespeitar os seus direitos, tente se lembrar e anotar o nome, a identificação e a aparência dele, o número da viatura em que ele estava e o nome das testemunhas que presenciaram os fatos. Se você for vítima de violência, tortura, extorsão, maltrato, discriminação ou humilhação praticados por policiais, procure a Ouvidoria de Polícia do seu Estado. Os bons policiais e a sociedade como um todo ficará muito grata em identificar maus profissionais, para que sejam sancionados à altura.
Mas lembre sempre que o policial está cumprindo seu dever ao realizar buscas pessoais quando há fundada suspeita, na tentativa de garantir a segurança da sociedade da qual fazemos parte — principalmente no estado crítico em que vivemos. Para ver várias visões sobre o assunto, clique aqui e acompanhe a discussão em nossa comunidade do orkut.

http://abordagempolicial.com/2009/04/como-se-comportar-numa-abordagem-policial/

Homenagem a policial morto em serviço


Hoje, a partir das 17h, policiais militares e sociedade civil organizada (entidades sindicais e comunitárias) realizam um ato pela valorização do trabalho dos policiais. Na oportunidade, será realizada homenagem póstuma ao Soldado M. Costa, morto no último sábado, quando atendia uma ocorrência nas proximidades do Midway Mall.


Durante o evento serão colocadas rosas brancas próximo à foto do policial morto em serviço, Sd M. Costa. Às 18h todas as viaturas deverão, com giroflex ligado, respeitar um minuto de silêncio, paradas onde se encontrarem em serviço, e em seguida as mesmas retomarão suas rondas com mais um minuto de intermitente ligado.

A Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN distribuirá panfletos para a população conscientizando sobre a importância do trabalho de Segurança Pública e lembrando que os policiais militares saem de casa sem a certeza de que vão retornar. “Somos os únicos profissionais, que colocam a própria vida à disposição da sociedade, além de colocarmos em constante risco a nossa segurança e a de nossas famílias”, declara Cabo Jeoás, presidente da ACS PM/RN e Diretor Regional Nordeste da ANASPRA (Associação Nacional dos Praças). “Mesmo com baixos salários e muitas vezes com condições péssimas de trabalho, damos o melhor de nós em defesa da vida e da liberdade de toda sociedade”, desabafa o representante.  

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/homenagem-a-policial-morto-em-servico/168373


Novo pavilhão de Alcaçuz será entregue no dia 28


O novo pavilhão da Penitenciária de Alcaçuz, com 52 celas e capacidade para abrigar 402 presos, será entregue no próximo dia 28. O novo pavilhão foi construído utilizando o que existe de mais moderno em termos de presídios de segurança máxima.

aldair dantasAs celas do novo pavilhão são de segurança máxima, não sendo possível escavações para fugaAs celas do novo pavilhão são de segurança máxima, não sendo possível escavações para fuga

















Na obra, o Governo do Estado está investindo, com recursos próprios, R$ 11 milhões. Em inspeção realizada ao novo pavilhão, na terça-feira (21), o diretor da empresa Verdi Construtora, responsável pela obra, engenheiro Carlos Deboni, comprovou o cumprimento do cronograma estabelecido, de 120 dias, e garantiu a entrega para o dia 27 deste mês.

As novas vagas irão ajudar na solução do déficit carcerário do Estado. Com o novo pavilhão de Alcaçuz, o Governo do Estado estará disponibilizando este ano mais 700 novas vagas.

As 52 celas do novo pavilhão são feitas utilizando o método modular de construção. O concreto empregado tem fibra de vidro no lugar de estrutura de ferro. Dentro da cela não existe tomada, nem fiação elétrica. Tudo é controlado de fora pelos agentes penitenciários – do fechamento das portas até a água do chuveiro e a iluminação. “O detento não tem acesso aos agentes penitenciários. Eles fazem a segurança por passarela que passa por cima das galerias”, informa o engenheiro civil Marcos Glimm, da empresa Verdi Construtora.

As grades da cela são temperadas na Taurus, a mesma empresa que fabrica armas, e tem a mesma resistência da serra de ferro. “Ao se tentar serrar a grade, se percebe que simplesmente não acontece nada”, garante o engenheiro.

O pavilhão possui camadas de concreto no chão, o que dificulta a escavação de túneis. Situações como a dos detentos que morreram soterrados após uma tentativa de fuga, será impossível de acontecer na nova ala do presídio. “Debaixo do piso da cela tem um concreto com 18 centímetros. Puro concreto com aço, a cela também tem um piso com mais 10 centímetros, só que esse piso não tem ferro e a resistência dele é muito maior, comparado com o piso de baixo e comparado com as construções de hoje em dia de um prédio, por exemplo, é cinco vezes mais duro. Então é impossível os presos fazerem escavações”.

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/novo-pavilhao-de-alcacuz-sera-entregue-no-dia-28/168371

Polícia investiga “lista da morte”


Andrey Ricardo - Jornal de Fato

Duas pessoas de uma mesma família foram assassinadas na zona rural que compreende os limites de Mossoró e Upanema durante os últimos dias. A última morte ocorreu na terça-feira passada, mas o corpo da vítima só foi localizado no dia seguinte. A polícia trabalha com a hipótese das mortes estarem relacionadas à crimes rurais. Algumas propriedades têm sido roubadas nos últimos dias e a suspeita é que isso tenha ligação com os crimes. Na penúltima morte, bandidos avisaram que seriam cinco mortes.

divulgaçãoCorpo carbonizado é encontrado pela polícia na zona rural de Upanema. Equipe do Itep esteve no local para fazer a períciaCorpo carbonizado é encontrado pela polícia na zona rural de Upanema. Equipe do Itep esteve no local para fazer a perícia

















A última vítima é o agropecuarista Aldo Bezerra, que tinha 69 anos e foi morto à tiros em sua propriedade, situada no sítio Chafariz, ainda na zona rural de Mossoró. De acordo com o Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró, ele foi assassinado por volta das 22h da terça-feira, 21. Como morava só, o crime só foi descoberto no dia seguinte por moradores da região. A casa da vítima havia sido vasculhada pelos criminosos, que, inicialmente, fugiram levando apenas alguns objetos de menor valor. O carro da vítima, uma caminhonete 4x4, não foi levada pelos criminosos.

Aldo já havia sido vítima da insegurança há alguns anos, quando bandidos invadiram a sua propriedade e fugiram levando algumas criações, objetos de valor e sua caminhonete. O veículo foi recuperado posteriormente, mas segundo familiares da vítima, ele passou a receber ameaças. “A gente queria que ele vendesse as coisas e viesse pra cidade, mas ele não aceitava. Ele dizia que não ia sair de lá nunca”, comenta uma pessoa próxima ao agropecuarista, que pediu anonimato, revelando acreditar que o carro de Aldo só não foi roubado porque a chave estava escondida dentro de um computador.

De acordo com o sargento Sóstenes, comandante do Destacamento da Polícia Militar de Upanema, antes mesmo da morte de Aldo, já estava sendo investigada a existência de uma suposta “lista da morte”. A questão surgiu quando um partem de Aldo foi assassinado, há menos de um mês na zona rural de Upanema. A vítima era ligada a um sindicato do campo e, ao ser morta, bandidos deixaram um bilhete avisando que cinco pessoas seriam assassinadas. Aldo pode ter sido a segunda vítima dessa lista. “A gente está tentando levantar informações para desvendar esses crimes”, explica o PM.

Sóstenes afirma que crimes contra propriedades já vêm ocorrendo há alguns anos, porém, a situação teria se agravado há cerca de dois meses. Bandidos invadiram uma propriedade da região e a vítima investigou o crime por conta própria e denunciou os envolvidos. A iniciativa da vítima provocou uma situação de insatisfação e, segundo Sóstenes, a violência foi crescendo. “Depois disso, outras propriedades foram invadidas também. A gente acredita que esses furtos e as mortes possam ter ligação. É isso que estamos tentando entender”, complementa o comandante da PM na cidade.

Sete corpos foram achados na zona rural de Upanema

Essa não é a primeira vez que a cidade de Upanema é palco de crimes misteriosos, como essas duas mortes e as invasões contra propriedades rurais. Há alguns anos, vários corpos foram encontrados na zona rural da cidade. Algumas vítimas estavam carbonizadas, o que dificultou as investigações. Até agora, todos esses crimes continuam sem solução.

A série de corpos encontrados na zona rural ocorreu em um intervalo de três meses, já no final de 2008. Nesse período, sete corpos de pessoas assassinadas com características claras de execução foram encontrados na zona rural. A última vítima, inclusive, foi encontrada nas proximidades do sítio Chafariz, onde justamente Aldo Bezerra foi assassinado.

Na manhã do dia 5 de outubro de 2008, os dois primeiros corpos foram encontrados queimados dentro do carro.

No dia seguinte, a terceira vítima foi encontrada a poucos metros do primeiro local. Dias depois, mais um corpo próximo aos outros três cadáveres.

Cerca de um mês depois, o quinto e o sexto cadáver foram localizados com características semelhantes. Todos foram mortos à tiros e a maior parte dos cadáveres estava com marcas de algemas nas mãos, como se tivessem sido presos antes de serem assassinados a tiros.

As mortes tiveram grande repercussão na época, mas mesmo assim, a Polícia Civil, responsável pela investigação, não apresentou um resultado dos trabalhos sobre as mortes.

Na época, cogitava-se a possibilidade das mortes terem sido cometidas por grupos de extermínio que estariam agindo na região de Mossoró. A própria cúpula da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do RN confirmou que existe investigações sobre grupos de extermínio na cidade.

A suspeita é que essas mortes tenham sido cometidas noutros locais e que as vítimas tenham apenas sido abandonadas na zona rural de Upanema – é o que se chama no meio policial de “local para desova”. 

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/policia-investiga-lista-da-morte/168367

COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/