quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

AvaliaçãoAvaliaçãoAvaliaçãoAvaliaçãoAvaliação Os psicotrópicos são drogas que alteram a capacidade mental e emocional.


Introdução

(Intoxicação Aguda ou envenenamento por psicotrópicos)
À MEDIDA que o tóxico lentamente fazia efeito, Ana aguardava a primeira onda de excitação. Já tinha sentido isso muitas vezes antes. Ela deitava de costas, fechava os olhos e aparentemente caía num estado de semiconsciência, sem ligar para nada ao seu redor.
Mas, desta vez foi diferente. Ao passo que seus olhos se fecharam, e a euforia tomou conta dela, ficou inconsciente. Sua respiração tornou-se difícil, e seu coração palpitava de forma irregular. Ela chegou muito perto da morte.
“Voltei a mim no hospital”, recorda Ana, seu rosto refletindo um ar de gratidão por estar atualmente viva para contar sua história. “Estive diversas vezes perto da morte, mas, para felicidade minha, obtive a ajuda que precisava, antes que me matasse”.
Ana era viciada em psicotrópicos.
Os psicotrópicos são drogas que alteram a capacidade mental e emocional. Em termos simples, são drogas que podem deixar as pessoas letárgicas, sonolentas, calmas, enérgicas, nervosa, mais alerta, ou provocar alucinações. Estas incluiriam os tranqüilizantes, os narcóticos, os sedativos, o álcool, até mesmo os remédios vendidos sem receita, tais como remédios para resfriados ou para tosse, que talvez contenham substâncias psicotrópicas, como anti-histamínicos ou álcool.


Intoxicação Aguda ou Envenenamento

Estado conseqüente ao uso de uma substância psicoativa e compreendendo perturbações da consciência, das faculdades cognitivas, da percepção, do afeto ou do comportamento, ou de outras funções e respostas psicofisiológicas. As perturbações estão na relação direta dos efeitos farmacológicos agudos da substância consumida, e desaparecem com o tempo, com cura completa, salvo nos casos onde surgiram lesões orgânicas ou outras complicações. Entre as complicações, podem-se citar: traumatismo, aspiração de vômito, delirium, coma, convulsões e outras complicações médicas. A natureza destas complicações depende da categoria farmacológica da substância consumida assim como de seu modo de administração.

INTOXICAÇÃO AGUDA OU SOBREDOSAGEM
A intoxicação aguda refere-se aos efeitos agudos perigosos que o consumo excessivo de uma droga podem causar no organismo. Todas as drogas têm efeitos tóxicos quando são consumidas de forma excessiva especialmente se são administradas de forma oral ou endovenosa: é o caso do "inocente" café (pode provocar a intoxicação cafeinica), o álcool (a embriaguez), a heroína ou as benzodiazepinas que são utilizadas como forma de suicídio quando ingeridas em excesso.
Algumas drogas, como o tabaco e os canabinóides, sendo pouco tóxicas e administradas de forma inalatória têm menor possibilidade de provocar intoxicação aguda grave, porque o consumidor não consegue continuar o consumo até ao limite. Isto significa que as sobredosagens são mais prováveis quando a droga é injetada ou ingerida, embora algumas possam também pela simples inalação (ex: o crack) provocar sobredosagens fatais.
COCAÍNA (Droga Psicotrópica)
Em nosso meio a cocaína é utilizada, principalmente, por três vias: nasal (aspirada), endovenosa (EV) e pulmonar (fumada sob a forma de crack).

* EFEITO DAS SUBSTÂNCIAS:
Sensação de euforia e bem-estar, idéias de grandiosidade, irritabilidade, aumento da atenção para estímulos externos, prejuízo na capacidade de avaliação e julgamento da realidade. O usuário passa a falar e a mover-se com maior rapidez e não sente sono, fome ou fadiga.
Com o aumento da dose: reações de pânico, sensação de estar sendo perseguido, às vezes alucinações auditivas e táteis (escutar vozes, sentir sensações de bichos andando pelo corpo). O quadro completo é chamado de psicose cocaínica, com manifestações paranóides agudas.

* INTOXICAÇÃO AGUDA:
Em intoxicação com doses mais altas, quadro de confusão mental (síndrome Cerebral orgânica - SCO), discurso incoerente, surgimento de comportamentos bizarros.
Elevação da pressão arterial e da freqüência cardíaca podendo causar diminuição do diâmetro das artérias coronárias. A combinação desses dois fatores pode também provocar infarto do miocárdio, mesmo em pessoas sem problemas cardíacos prévios. Podem ocorrer arritmias causando morte súbita. Mencionam-se sangramentos cerebrais em pessoas que tenham malformações vasculares (o que não e raro), bem como convulsões generalizadas. Pode haver hipertermia, passível de induzir convulsões.
O consumo elevado de cocaína pode ocasionar a morte por parada respiratória, causada por ação direta nos centros nervosos responsáveis pelo controle involuntário da respiração.

* DANOS E DOENÇAS COMUMENTE ASSOCIADOS:

Com uso nasal: perda da sensibilidade olfativa, atrofia da mucosa com rinite crônica e perfuração do septo nasal.
Com uso pulmonar: possibilidade de lesão pulmonar com diminuição da capacidade de oxigenação no sangue, por fibrose intersticial.
Com uso endovenoso: por esta via ocorrem dois tipos de complicações, não infecciosas e infecciosas (aquelas causadas por contaminação quando da aplicação da injeção).

* COMPLICAÇÕES NÃO INFECCIOSAS:

O pó da cocaína contem em geral, substâncias adicionais (impurezas). Na injeção, estas podem causar reações alérgicas, de gravidade variável, indo de um simples "rash" cutâneo (pele avermelhada e irritada) até a morte. Embolia e fibrose pulmonar podem ocorrer reações de irritação local e flebite.

* COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS:

Causadas pelo uso comum de utensílios contaminados, utilizados no preparo e na aplicação da injeção, tais como agulhas, seringas, potes, colheres, etc. Abscessos de pele e músculos, infecções sistêmicas: endocardite bacterianas infecções pulmonares, hepatites virais, doença de Chagas, sífilis, septicemias e AIDS.
É importante salientar que as complicações por uso endovenoso de drogas podem ocorrer mesmo em usuários esporádicos embora os dependentes apresentem maior probabilidade para as mesmas.

* SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA:

A existência de uma síndrome de abstinência de cocaína é hoje cientificamente aceita. As manifestações clínicas, embora ainda controvertidas e mal definidas, sobretudo em relação à duração, incluem cansaço e sono in tensos, aumento do apetite, irritabilidade, ansiedade, depressão, anedonia, distúrbios do sono (insônia ou hipersonia) e retardamento psicomotor e fissura pela droga. Estas manifestações desaparecem progressivamente em algumas semanas.
Estudos recentes dividem a síndrome de abstinência de cocaína em 3 fases, a saber:
A - fase aguda ou "crash", vista após uso prolongado de altas doses de cocaína e caracterizada por intensa fadiga e depressão grave, às vezes acompanhada de ideação suicida;
B - fase de abstinência gradual;
C - fase de extinção, cuja duração variaria de 1 a 10 semanas.

* TRATAMENTO FARMACOLÓGICO PARA A DEPENDÊNCIA E ABUSO DE COCAÍNA:
1 - intoxicação aguda: O tratamento da intoxicação aguda por cocaína tem sido objeto de pouca investigação sistemática. Em geral, como não existe antídoto especifico, da cocaína, o tratamento é tipicamente sintomático e de suporte. A intoxicação aguda por cocaína pode provocar delírios paranóides. Embora drogas neurolépticas possam ser usadas, a maioria dos pacientes recupera-se em poucas horas sem requerer nenhum tratamento. Os pacientes que se tornam extremamente agitados e/ou potencialmente perigosos podem exigir sedação, geralmente usando um benzodiazepínico.
O uso agudo de cocaína pode também provocar hipertensão, taquicardia e convulsões. Informações de estudos com animais e de alguns estudos clínicos contra-indicam o uso de bloqueadores adrenérgicos e antagonistas dopaminérgicos nos casos de intoxicação aguda por cocaína. Ha relatos favoráveis quanto ao uso do labetalol, nestes casos, mas não há estudos clínicos confirmando tais relatos. Os benzodiazepínicos são freqüentemente usados na intoxicação aguda por cocaína. Não há evidência de que os anticonvulsivantes previnam as convulsões provocadas pela cocaína, não estando os mesmos indicados para este propósito.

2 - Tratamento da síndrome de abstinência: Embora uma série de estudos mostre resultados promissores, nenhuma medicação com eficácia comprovada foi encontrada para o tratamento da dependência de cocaína, mesmo após o estudo de mais de 20 medicamentos diferentes. Conseqüentemente, o tratamento farmacológico da dependência de cocaína não e ordinariamente indicado na abordagem inicial do paciente dependente da droga. Entretanto, pacientes com formas mais graves de dependência ou que não respondem ao tratamento psicossocial podem ser candidatos a uma terapêutica de prova. Até o momento, a desipramina, um antidepressivo tricíclico, e a amantadina, uma amina tricíclica antiviral usada na doença de Parkinson, parecem ter tido os melhores resultados para aquele fim.
Outros agentes usados no tratamento da dependência de cocaína de forma experimental e não definitiva: carbamazepina, fluoretina, maprotitilina, bupropiona, buprenorfina, dentre outros.

Opiáceos (Drogas Psicotrópicas)
Tipos de opiáceos:


Naturais Semi-sintéticos sintéticos

Os opiáceos podem ser de três tipos

1-Naturais:

São aqueles extraídos diretamente de uma flor chamada papoula (Papaver somniferum). Um líquido leitoso (ópio = suco) escorre do botão da papoula quando nele são feitos finos cortes. Nele encontram-se várias substâncias: a morfina e a codeína.

2-Semi-sintéticos:

São obtidos em laboratório (sintéticos), mas a partir da molécula da morfina (natural). O opiáceo semi-sintético mais conhecido é a heroína.

3- Sintéticos:

Foram criados totalmente em laboratório e quase todos possuem utilização médica, principalmente como anestésico geral e alivio de dores graves como no caso de câncer. O mais conhecido e que causa mais problemas de dependência de opiáceos no Brasil é a meperidina (Dolantina®).

Aparência

Os opiáceos sintéticos são fabricados na forma de comprimidos ou ampolas.
A heroína é um pó nas cores branca ou marrom (Brown sugar). Pode ser cheirada, fumada ou injetada.

Efeitos

Os opiáceos são sedativos (induz o sono) e analgésicos (reduz a dor).
As alterações mais ressaltadas pela literatura são as referentes ao estado de humor. Há experiências que vão da euforia, marcadas por sensação de prazer, devaneios e distanciamento dos problemas, à sensação de mal-estar psíquico, com irritabilidade, tristeza e sonolência excessiva. Imagens oníricas são bastante freqüentes, qualquer que seja o padrão de humor predominante. Estes efeitos tendem a diminuir ou mesmo desaparecer com o uso frequente.

Riscos à saúde

1. Os opiáceos têm alto potencial de dependência;
2. Doses excessivas podem levar à overdose, coma e até mesmo à morte.
3. As crises de abstinência são intensas e requerem internação.
4. O compartilhamento de seringas aumenta o risco de infecções por bactérias e vírus, como a AIDS.


Intoxicação aguda e overdose por opióides

Intoxicação aguda

1-Sedação
2-Humor normal tendendo ao eufórico
3-Contração da pupila (miose)


Overdose

1-Inconsciência
2-Miose pronunciada
3-Bradicardia acentuada
4-Depressão respiratória
5-convulsões
6-Coma

Maconha

Um pouco de história:
A maconha é o nome dado aqui no Brasil a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. Em outros países ela recebe diferentes nomes como os mencionados acima. Ela já era conhecida há pelo menos 5.000 anos, sendo utilizada até mesmo para fins medicinais. Talvez a primeira menção da maconha na nossa língua tenha sido um escrito de 1.548 onde está dito, no português daquela época: "e já ouvi a muitas mulheres que, quando iam ver algum homem, para estar choquareiras e graciosas a tomavam". Até o início do presente século, a maconha era considerada por vários países, inclusive o Brasil, como um medicamento útil para vários males. Mas também já era utilizada para fins não-medicinais por pessoas desejosas de sentir "coisas diferentes", ou mesmo utilizavam-na abusivamente. Como conseqüência desse abuso, e de um certo exagero sobre os seus efeitos maléficos, a planta foi proibida em praticamente todo o mundo ocidental nos últimos 50-60 anos. Porém, atualmente, graças a pesquisas recentes, a maconha (ou substâncias dela extraídas) é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença caracterizada por convulsões ou "ataques").
Entretanto, é bom lembrar que a maconha (ou as substâncias extraídas da planta) tem também efeitos indesejáveis que podem prejudicar uma pessoa.
O THC (tetrahidrocanabinol) é uma substância química fabricada pela própria maconha, sendo o principal responsável pelos efeitos da planta. Assim, dependendo da quantidade de THC presente (o que pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso) a maconha pode ter potência diferente, isto é, produzir mais ou menos efeitos. Esta variação nos efeitos depende também da própria pessoa que fuma a planta: todos nós sabemos que há grande variação entre as pessoas; de fato, ninguém é igual a ninguém. Assim, a dose de maconha insuficiente para um, pode produzir efeito nítido em outro e até uma forte intoxicação num terceiro.
Efeitos da maconha
Para bom entendimento é melhor dividir os efeitos que a maconha produz no homem em físicos (ação sobre o próprio corpo ou partes dele) e psíquicos (ação sobre a mente). Esses efeitos físicos e psíquicos sofrerão mudanças de acordo com o tempo de uso considerado, ou seja, os efeitos são agudos (isto é, quando decorre apenas algumas horas após fumar) e crônicos (conseqüências que aparecem após o uso continuado por semanas, ou meses ou mesmo anos).
Os efeitos físicos agudos são muito poucos: os olhos ficam meio avermelhados (o que em linguagem médica chama-se hiperemia das conjuntivas), a boca fica seca (xerostomia é o nome que o médico dá para boca seca) e o coração dispara, de 60-80 batimentos por minuto pode chegar a 120-140 ou até mais (é o que o médico chama de taquicardia).
Os efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade de quem fuma. Para uma parte das pessoas os efeitos são uma sensação de bem-estar acompanhada de calma e relaxamento, sentir-se menos fatigado, vontade de rir (hilariedade). Para outras pessoas os efeitos são mais para o lado desagradável: sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de perder o controle da cabeça, trêmulas, suando. É o que comumente chamam de "má viagem" ou "bode".
Há ainda evidente perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e espaço e um prejuízo na memória e atenção. Assim, sob a ação da maconha a pessoa erra grosseiramente na discriminação do tempo tendo a sensação que se passaram horas, quando na realidade foram alguns minutos; um túnel com 10 metros de comprimento pode parecer ter 50 ou 100 metros.
Quanto aos efeitos na memória eles se manifestam principalmente na chamada memória a curto prazo, ou seja, aquela que nos é importante por alguns instantes. Pessoas sob esses efeitos não conseguem, ou melhor, não deveriam executar tarefas que dependam da atenção, bom senso e discernimento, pois correm o risco de prejudicar a outros e/ou a si próprio; por exemplo, dirigir carro, operar máquinas potencialmente perigosas.
Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos agudos podem chegar a até alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações. Delírio é uma manifestação mental pela qual a pessoa faz um juízo errado do que vê ou ouve; por exemplo, sob ação da maconha uma pessoa ouve a sirene de uma ambulância e julga que é a polícia que vem prendê-la; ou vê duas pessoas conversando e pensa que ambas estão falando mal ou mesmo tramando um atentado contra ela. Em ambos os casos, esta mania de perseguição (delírios persecutórios) pode levar ao pânico e, conseqüentemente, a atitudes perigosas ("fugir pela janela", agredir as pessoas conversando em "defesa" antecipada contra a agressão que julga estar sendo tramada). Já a alucinação é uma percepção sem objeto, isto é, a pessoa pode ouvir a sirene da polícia ou ver duas pessoas conversando quando não existe quer a sirene quer as pessoas. As alucinações podem também ter fundo agradável ou terrificante.
Os efeitos físicos crônicos da maconha já são de maior monta. De fato, com o continuar do uso, vários órgãos do nosso corpo são afetados. Os pulmões são um exemplo disso. Não é difícil imaginar como irão ficar estes órgãos quando passam a receber cronicamente uma fumaça muito irritante dado ser proveniente de um vegetal que nem chega a ser tratado como é o tabaco comum. Esta irritação constante leva a problemas respiratórios (bronquites), aliás como ocorre também com o cigarro comum. Mas o pior é que a fumaça de maconha contém alto teor de alcatrão (maior mesmo que na do cigarro comum) e nele existe uma substância chamada benzopireno, conhecido agente cancerígeno; ainda não está provado cientificamente que a pessoa fumante de maconha está sujeita a contrair câncer nos pulmões com maior facilidade, mas os indícios em animais de laboratório de que assim pode ser são cada vez mais fortes.
Outro efeito físico adverso (indesejável) do uso crônico da maconha refere-se à testosterona, o hormônio masculino. Como tal confere ao homem maior quantidade de músculos, a voz mais grossa e a barba, também é responsável pela fabricação de espermatozóides pelos testículos. Já existem muitas provas de que a maconha diminui em até 50-60% a quantidade de testosterona. Conseqüentemente o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozóides no líquido espermático (medicamente esta diminuição chama-se oligosperma) o que leva a uma infertilidade. Ou seja, o homem terá mais dificuldade de gerar filhos. Este é um efeito que desaparece quando a pessoa deixa de fumar a planta. É também importante dizer que o homem não fica impotente ou perde o desejo sexual; ele fica somente com uma esterilidade, isto é, fica incapacitado de engravidar sua companheira.
Há ainda a considerar os efeitos psíquicos crônicos produzidos pela maconha. Sabe-se que o uso continuado da maconha interfere na capacidade de aprendizagem e memorização e pode induzir a um estado de amotivação, isto é, não sentir vontade de fazer mais nada, pois tudo fica sem graça e sem importância. Este efeito crônico da maconha é chamado de síndrome amotivacional. Além disso, a maconha pode levar algumas pessoas a um estado de dependência, isto é, elas passam a organizar sua vida de maneira a facilitar o uso de maconha, sendo que tudo o mais perde o seu real valor.
Finalmente, há provas científicas de que se a pessoa tem uma doença psíquica qualquer, mas que ainda não está evidente (a pessoa consegue "se controlar") ou a doença já apareceu, mas está controlada com medicamentos adequados, a maconha piora o quadro. Ou faz surgir a doença, isto é, a pessoa não consegue mais "se controlar" ou neutraliza o efeito do medicamento e a pessoa passa a apresentar de novo os sintomas da doença. Esse fato tem sido descrito com freqüência na doença mental chamada esquizofrenia.
Êxtase
O MDMA (MetilenoDioxoMetAnfetamina), conhecido popularmente como ÊXTASE foi sintetizado e patenteado por Merck em 1914, inicialmente como moderador de apetite. É uma droga de uso relativamente recente e esporádico no Brasil. Além de seus efeitos alucinógenos, caracterizados por alterações na percepção do tempo, diminuição da sensação de medo, ataques de pânico, psicoses e alucinações visuais, provoca efeitos estimulantes como o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, boca seca, náusea, sudorese e euforia.(intoxicação aguda) Em resumo, o MDMA é a droga que, além de produzir alucinações, pode também produzir um estado de excitação, o que é duplamente perigoso.









Conclusão

A Atração de Sentir-se Bem


Para se compreender isto melhor, é útil considerar o motivo primário do consumo de tóxicos — sentir-se bem. É exatamente isto que se visa com os psicotrópicos. Em alguns casos, têm uma finalidade útil. Por exemplo, que dizer se estivesse sofrendo fortíssimas dores resultantes dum grave acidente de automóvel? Seu médico talvez lhe prescrevesse um analgésico à base dum narcótico para ajudá-lo a sentir-se melhor durante sua recuperação. Além de eliminar a dor, tal droga poderia também deixá-lo descontraído, por reduzir sua ansiedade. Isto se deve às propriedades psicotrópicas do narcótico, que podem ser de ajuda na recuperação de um paciente exposto a um grave trauma.
Mas, o caso dum toxicômano é diferente. Como assim? Bem, por que ele consome tóxicos? Está fisicamente enfermo? Sofreu graves ferimentos? Na sobrepujante maioria dos casos, simplesmente está procurando o efeito de mudança de humor causada pela droga. E por quê? Talvez comece a consumir tóxicos apenas por brincadeira, pelo prazer de ficar alto. Mas logo fica a par que as propriedades psicotrópicas das drogas podem de forma instantânea (embora temporária) trazer alívio das inquietações emocionais da vida. E quanto mais consome tóxicos, mais dependente se torna deles a fim de escapar das coisas, em sua vida, que o deixam inquieto. É o atrativo desta fuga que o faz retornar ao tóxico, de modo a obter cada vez mais de seus efeitos psicotrópicos.
Entender que tomar psicotrópicos não é substituto a chegar à raiz dos problemas emocionais pode ser uma grande defesa. Se você acha difícil lidar com a vida, uma franca avaliação do seu modo de vida e a coragem de fazer as necessárias mudanças, talvez sejam as únicas coisas necessárias.
Se tomar medicamentos lhe parecer indispensável, siga de perto as recomendações do médico. Evite tomar vários remédios diferentes, ao mesmo tempo, sem supervisão médica. Observe os avisos acompanhantes, tais como evitar álcool ou não dirigir enquanto medicado.
Os medicamentos, certamente, já salvaram milhões de vidas. Encurtaram os períodos da doença e contribuíram para eliminar muito temor de doenças. Por outro lado, muitos, sem suspeitar, caíram vítimas de medicação desnecessária, da dependência de drogas e de doenças provocadas por remédios. Porém, se as drogas são tratadas com o respeito e o entendimento que merecem, a pessoa dificilmente se tornará vítima do abuso dessas.


Bibliografia

http://www.einstein.br
http://www.saudepublica.web.pt
http://www.datasus.gov.br
http://www.cmt.mg.gov.br (centro mineiro de toxicomania)
watchtower Library 2003(português)
CEBRID
CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS
Departamento de Psicobiologia
UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo


Ministério da Saúde
Coordenação Nacional de DST e AIDS
Coordenação de Saúde Mental
Programa das Nações Unidas para o
Controle Internacional de Drogas

Extraído de http://amarevida.multiply.com/reviews/item/4

Como funcionam as Armas de Choque

Extraído de http://www.casodepolicia.com/2007/08/07/como-funcionam-as-armas-de-choque/

Publicado em 07/08/2007 - Categoria: Procedimento Policial

E a Segurança Pública está finalmente embarcando na era moderna dos equipamentos não letais para uso urbano. Já há algum tempo a Polícia do Rio conta com Sprays de Pimenta, e Bombas de Gás Lacrimogêneo, que se mostram extremamente eficientes para conter atos de violência e/ou vandalismo de pessoas, em tese, de boa índole. Isso é muito bom, pois permite que o policial atinja o objetivo de sua missão sem que seja necessário se expor e acabar usando a força física com excesso e ainda responder por Abuso de Autoridade.
Agora novas armas não letais estão sendo integradas ao equipamento policial, não obstante já ser uma realidade antiga nos países desenvolvidos. Como dizem, antes tarde do que nunca. Mas como funciona a arma de choque?
Como aprendemos em biologia, o funcionamento de nossos músculos (voluntários) se dá de acordo com as ordens do cérebro, através do sistema nervoso. Basicamente o cérebro envia sinais elétricos pelas células nervosas em direção aos músculos, mandando que estes contraiam ou retraiam. A idéia da arma de choque é fazer com que esse sistema de comunicação seja interrompido ou confundido.
Atualmente existem diversos tipos de armas de choque, mas os sistemas mais comuns são a Taser Guns (armas Taser) e as Stun Guns (armas de choque).
Arma de Choque Stun Gun 
As armas de choque (Stun Guns) são as que mais vemos serem usadas em filmes de Hollywood (veja imagem ao lado). Na extremidade que toca o corpo do agressor existem dois eletrodos, que possuem uma diferença de tensão entre si. Quando estas pontas tocam no corpo do agressor a corrente é fechada, e os pulsos elétricos tentarão se mover de um eletrodo para outro, gerando uma descarga elétrica no indivíduo, com tensão suficiente para tingir o corpo inteiro.
Já nas Armas Taser (clique para ver foto) os eletrodos ficam presos na arma e ligados por um fio. Ao pressionar-se um gatilho, os eletrodos são disparados por ar comprimido (idêntico às armas de chumbinho), e prendem-se ao corpo do agressor, conectadas aos fios, e da mesma forma que na Stun Gun, a corrente elétrica passa de um eletrodo para o outro e através dos fios, sendo que o corpo do agressor é o condutor dessa eletricidade.
Veja por exemplo aqui neste vídeo de demonstração da Arma Taser em dedicados militares cariocas que serviram de cobaia. Você é um deles? 
Ou ainda, veja este vídeo com a Taser Gun em uma situação real. O policial americano tenta imobilizar e algemar o suspeito, porém este se recusa a colocar as mãos para trás, e só aceita depois que o policial pede de maneira educada. Divirta-se.
Existem ainda as armas de choque a líquido, mas é um conceito muito recente e ainda em desenvolvimento, mas é basicamente o mesmo, só que a descarga elétrica é feita através de jatos líquidos.
Eu coletei essas informações neste site, onde você poderá analisar detalhes mais técnicos.
Mas você já pensou poder montar em casa sua própria arma de choque?

Como funciona o Caveirão, o tanque de guerra do BOPE Leia mais no Baixaki: http://www.baixaki.com.br/tecnologia/6760-como-funciona-o-caveirao-o-tanque-de-guerra-do-bope.htm#ixzz1BciIXW7i

 Veículo considerado a arma mais poderosa contra o crime organizado possui várias tecnologias bélicas. Você sabe quais são?



Blindagem pesada, proteção contra minas, câmeras de vigilância e até mesmo condicionadores de ar. Conheça as tecnologias utilizadas na fabricação de um Caveirão do BOPE (batalhão especial da polícia do RJ, aquele mesmo de “Tropa de Elite”) e entenda as necessidades de cada uma delas.
Acredite, o ar-condicionado não é um luxo.

A situação do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro está enfrentando uma das maiores guerras da história do Brasil. São centenas de pessoas ligadas ao crime organizado, com armamento pesado e sem medo da polícia, que não dá conta das investidas dos criminosos. Aos poucos, a cidade vai se transformando em um cenário digno de um "Tropa de Elite 3".
Para assegurar a vida dos soldados, furgões blindados são responsáveis pelo transporte de contingentes policiais com táticas de guerra e espírito de justiça. Assim são os Caveirões do BOPE, divisão da Polícia Militar do Rio de Janeiro responsável por missões de risco, principalmente em favelas.
Batalhão de Operações Policiais Especiais

BOPE

Batalhão de Operações Policiais Especiais é a equipe formada por policiais treinados para progredir nas favelas e dominar aquelas que estão tomadas por traficantes. Estes soldados possuem treinamento especial, que envolve treinamento de mata, simulações de confronto e preparação psicológica para o enfrentamento de situações de risco.
Infelizmente seria impossível que os policiais conseguissem êxito em suas missões utilizando apenas viaturas comuns de polícia, por isso o BOPE possui um tipo diferente de veículos: os Caveirões, veículos alcunhados desta forma devido ao símbolo do batalhão (representado por uma caveira com facas cravadas). Mas você sabe como funcionam estes furgões?

O Caveirão

Você conhece a tecnologia que há nestes Caveirões? Além da força humana que é envolvida nas missões, boa parcela do sucesso obtido deve-se aos recursos empregados nestes blindados poderosos. O Baixaki trouxe algumas das principais atribuições tecnológicas dos furgões do BOPE para mostrar a todos como funcionam estes equipamentos militares.
Blindagem, armamentos pesados, capacidade de transpor barreiras e outros recursos permitem a progressão policial nas favelas, protegendo os policiais ao mesmo tempo em que oferecem alto teor de poderio bélico contra os bandidos.

Novos veículos

Atualmente a Polícia Militar do Rio de Janeiro possui 12 Caveirões prontos para o uso a qualquer momento. Mas em breve devem entrar em circulação mais nove veículos mais modernos do que os que são utilizados atualmente. Estes novos carros possuirão alguns elementos novos para superar as barreiras do crime.
Funcionamento do Caveirão

Blindagem

O básico para qualquer veículo em campos de guerra é a existência de blindagem contra munição inimiga. É a blindagem que impede que os inimigos possam atingir os policiais que estão dentro do Caveirão, garantindo a segurança dos soldados em suas missões mais complicadas.
Chapas de aço balístico e mantas de aramida são os principais elementos da proteção. Quando o Caveirão está parado em confronto armado, escudos deste mesmo material são baixados sobre o para-brisa para evitar que o motorista seja atingido. A proteção garante que até mesmo tiros de fuzis antiaéreos sejam repelidos.

Seteiras

Nas partes laterais dos veículos, há também pequenas aberturas para que os policiais do Caveirão consigam atacar as frentes inimigas. Essas aberturas são projetadas para permitir que os soldados façam modificações mínimas na angulação das miras, contando com a capacidade de precisão dos homens e evitando que existam buracos para o ataque criminoso.
Armas poderosas

Para-choques destruidores

Dotados de aerodinâmica e angulações pensadas para destruir o que encontrar pela frente, os Caveirões podem percorrer longos caminhos sem reduzir a velocidade. Mesmo que outras carros estejam no caminho (geralmente colocados pelos bandidos para criar barricadas), eles podem ser facilmente transpostos devido ao para-choque pesado e blindado.

Proteção nos vidros

Além da blindagem na carroceria do veículo, os Caveirões contam com vidros de 56 milímetros. É lógico que toda essa proteção tem um preço: o peso. Os novos furgões podem chegar a pesar 13 toneladas, 13 vezes o peso de um carro popular que circula pelas ruas brasileiras.
Proteção para evitar o ferimento de policiais
Todos os vidros anexados ao veículo possuem também proteção contra luz, impedindo que quem está fora possa identificar os policiais que estão no interior do blindado. Mesmo assim os policiais possuem ótima visibilidade da região externa, o que garante mais possibilidade de acerto para os atiradores.

Pneus e rodas

Outra inovação do veículo é a pseudoblindagem dos pneus. São instaladas rodas secundárias, feitas de aço, para permitir que os soldados voltem para locais seguros. O Caveirão pode percorrer até 20 quilômetros a velocidades de 80 Km/h quando seus pneus principais estão impossibilitados de prosseguir.

Proteção antiminas

Importados da África do Sul, os novos Caveirões possuem uma ferramenta de proteção inédita para veículos policiais brasileiros. Trata-se de um sistema de proteção do casco inferior, garantindo que os soldados não sejam atingidos por fragmentos de granadas, bombas ou minas terrestres.
Proteção contra bombas
Mesmo que a cultura do crime organizado não utilize minas terrestres, é bom lembrar que a capacidade de atualização bélica dos traficantes é muito superior à velocidade conseguida pelo sistema de segurança brasileiro. Além de que um pouco de proteção a mais não será um problema.

Ar-condicionado

Com tanto metal, acaba acontecendo um isolamento térmico no interior dos Caveirões. Imaginando que até 20 soldados podem estar prontos para o combate, a temperatura lá dentro pode chegar a ultrapassar os 80 graus Celsius. Para garantir a integridade física e psicológica dos policiais, há condicionadores de ar na estrutura.

Câmeras de vigilância

Câmeras instaladas nos Caveirões permitirão que as operações sejam estudas posteriormente, garantindo mais fidelidade nos relatórios de atividades. Também será possível mapear as ações, buscando criar roteiros de ocupação mais detalhados, sempre no intento de garantir a segurança dos policiais e o sucesso das operações.
Sempre ao lado da justiça
.....
O Baixaki espera que este artigo tenha sido elucidativo para que todos possam compreender o funcionamento destas verdadeiras máquinas de guerra, que são os Caveirões. Vale lembrar que a ideia principal do furgão blindado é garantir a segurança dos soldados, que são a verdadeira força de ataque dos veículos.

Dá para acreditar? - MILITAR ABDICA DO DIREITO À PROMOÇÃO


"Absurdo, na eventual melhor polícia do Brasil"

Critério de promoção "obscuro" "obriga" militar a abdicar do direito à promoção. Veja o ofício.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

O NR 079.964-3, 2 TEN QOC, REGIO VIEIRA DOS SANTOS, lotado no 19º BPM, atualmente Chefe da Seção de Transportes, vem respeitosamente, fazer a seguinte exposição, logo após requerer:

1. Foi incluído na PMMG no dia 01 de março de 1983, no CFSD, na Unidade do 19º BPM, portanto com 28 anos de efetivo serviço, a completar no dia 01 de março de 2011.

2. No ano de 1986, foi promovido a 3º Sargento, galgando as demais graduações até ser promovido a Subtenente PM no ano de 2000.

3. No dia 05 de dezembro de 2003, concluiu o Curso de Habilitação de Oficial, sendo promovido a 2º TEN PM do QOC.

4. Completou no ultimo dia 05 de dezembro de 2010, 07 (sete) anos no posto, tendo a nota de 7,73 - cópia anexa, para concorrer à promoção do ano em curso, contudo após avaliar o Quadro de Acesso de Oficiais, publicado no BEPM 05/2010 – cópia anexa, constatou que dentre os oficiais cogitados, 03 (três) deles entraram no quadro de acesso com a nota inferior a deste Oficial, com as notas 7,29; 7,28 e 7,14, respectivamente.

Com a nota concedida pela CPO, surge o seguinte questionamento: Como um oficial obtém uma nota superior aos demais e em sua avaliação final recebe uma nota decrescente? Indagação esta que, sob a ótica deste oficial, ficou subtendido que restou uma inversão de valores, sobretudo, no campo profissional.

5. Diante dessa situação, com a nota da CPO concedida aos demais, este Oficial obteve uma nota final inferior, de onde chegou à conclusão de que após todo este tempo no oficialato, mesmo sendo portador de uma nota superior em relação a outros três oficiais que acessaram ao QOA, não atingiu qualidades satisfatórias na Corporação para ser promovido ao posto de 1º Tenente no serviço ativo.

6. Diante do exposto, a partir desta data, vem ABDICAR do seu direito de ser promovido ao posto de 1º Tenente PM enquanto se encontrar no serviço ativo, situação esta que ocorrerá somente quando for transferido para a reserva, requerendo, ainda, que esta ABDICAÇÃO seja acolhida desde que este Oficial não venha violar quaisquer tipos de leis, no âmbito penal, administrativo, civil e outras normas castrenses.

7. DECLARO, para todos os fins, que estou ciente dos prejuízos decorrentes desta decisão.

8. Solicito que seja publicada em BGPM esta abdicação, para que surta os efeitos legais.

Quartel em Teófilo Otoni, 27 de dezembro de 2010.

Régio Vieira dos Santos, 2º Ten PM
Requerente
 
 
http://noqap.blogspot.com/2011/01/militar-abdica-do-direito-promocao.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BlognoQap+%28BLOG+%22No+Q.A.P%22%29

BASTÕES POLICIAIS EXTENSÍVEIS


Extraído de http://sobrevivenciapolicial.blogspot.com/2011/01/bastoes-policiais-extensiveis.html

 

Há algum tempo venho defendendo a necessidade de se adquirir, pelas Corporações policiais, os bastões extensíveis (cassetete retrátil) em substituição às tonfas e aos ultrapassados cassetetes.

Considerando que o bastão é uma excelente ferramenta para a defesa do policial, além de ser essencial para a gradação do uso da força, não é muito comum observarmos os policiais, principalmente os que não são militares, portando consigo um bastão policial. Vários são os motivos: falta de treinamento adequado, pouca portabilidade dos bastões convencionais e tonfas, etc.
Tendo em vista que as Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, estabelecida pela Portaria Interministerial nº 4.226/2010, do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, orienta em sua Diretriz de número oito:
"Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar ou não arma de fogo."

É fácil concluir que pelo menos um destes instrumentos de menor potencial ofensivo será o bastão, portanto, aos entes federados que adotarem ações visando a implementação destas diretrizes por suas corporações policiais caberá a responsabilidade pela aquisição, treinamento e conscientização para o porte constante dos bastões policiais.
A Polícia Militar do Ceará, recentemente, ao fornecer os novos fardamentos e apetrechos aos seus integrantes, entregou a cada policial, inclusive aos oficiais, uma tonfa. Entretanto, é muito raro encontrarmos um policial fardado portando a referida tonfa junto ao seu cinto de guarnição. Quando muito, estes bastões estão jogados em um canto qualquer da viatura.

VANTAGENS DO BASTÃO EXTENSÍVEL EM RELAÇÃO À TONFA E AO BASTÃO TRADICIONAL
  • PORTABILIDADE - Considerando o seu pequeno tamanho quando não está estendido, estará sempre próximo ao corpo do policial, no cinto de guarnição, não sendo necessário retirá-lo quando for se sentar no interior de um veículo. Quando o policial necessitar correr, não ficará balançando na cintura e batendo nas pernas, podendo ocasionar uma queda do policial.

  • DISCRIÇÃO - É muito discreto. Não chama a atenção quando está portado no cinto, podendo facilmente ser confundido com uma lanterna de mão. Melhora a imagem pública da Corporação. Permite a portabilidade dissimulada pelo policial civil ou em atividades de proteção de autoridades.

  • POLÍCIA COMUNITÁRIA - Ideal para a imagem do policial comunitário. Tanto ao portá-lo como estando nas mãos (fechado), não oferece uma imagem de agressividade. Permite uma aproximação aos suspeitos com o bastão nas mãos, de forma discreta, podendo ser estendido em frações de segundo.

  • EFEITO PSICOLÓGICO - O impacto psicológico produzido no delinquente no momento de sua abertura é enorme, em razão do barulho metálico produzido. Na maioria das situações o delinquente retrai o seu ímpeto agressivo somente com a abertura do bastão por parte do policial.

  • AUXILIAR - Pode ser utilizado para romper vidros de veículos sinistrados, para  facilitar o resgate de pessoas.

Possível remanejamento de recursos do PRONASCI


Publicado no portal de notícias bol

"Brasília - Em época de aumento da violência no País, o governo federal gastou em segurança pública apenas 56% do orçamento previsto para 2010 e planeja aplicar R$ 2,6 bilhões a menos em 2011, conforme proposta orçamentária em votação no Congresso. Mais: o principal projeto da área, o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), aplicou 70% do seu orçamento só no pagamento da Bolsa-Formação, embolsada por policiais, e quase nada na juventude pobre das periferias urbanas, o maior alvo da criminalidade.

A constatação é de um estudo divulgado hoje pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea). As duas entidades fizeram o primeiro raio X do Pronasci, implantado em 2008 para ajudar os Estados no combate ao crime, e constataram que, apesar da boa intenção, o governo gastou pouco e mal, com inversão de prioridade. "Naquilo que diz respeito aos direitos humanos, a gênero e raça, há muito que avançar", afirmou a pesquisadora Eliana Graça, assessora política do Inesc.

Pelo menos nove projetos destinados a jovens e mulheres de comunidades carentes receberam zero de recursos e alguns deles sequer saíram do papel. É o caso dos projetos Farol e Reservista Cidadão, ambos voltados a jovens em situação de vulnerabilidade social ou em conflito com a lei. Destinam-se a egressos do serviço militar, alvo preferencial de aliciamento por facções criminosas. Faltou também dinheiro para construção de penitenciárias femininas e para efetivação da Lei Maria da Penha.

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, explicou que nos dois primeiros anos o objetivo do Pronasci foi conseguir a adesão dos policiais ao novo conceito de segurança, baseado na introdução de polícia pacificadora em territórios tomados do tráfico, como ocorreu no Rio de Janeiro.

"Mas o foco não é esse: o público preferencial é o jovem negro e pobre, o perfil mais exposto em territórios dominados pelo crime", disse. "São eles que se envolvem com a criminalidade com maior frequência, como autores ou vítimas e que devem ser resgatados pelo estado", afirmou.
Segundo Barreto, a tendência é que já em 2011 haja reversão de recursos. Parte do orçamento hoje aplicado em treinamento de policiais irá para o público alvo do Pronasci. Ele não sabe quanto, "mas a decisão está tomada", disse. Apesar da mudança de foco, a Bolsa-Formação ainda consumirá a maior parte dos recursos do Pronasci (54%) do orçamento de 2011. O benefício, de R$ 400 mensais, é pago a mais de 200 mil policiais de todo o País, com renda bruta inferior a R$ 1.700.

Em 2010 foram autorizados R$10,6 bilhões, montante bastante superior aos R$ 7,95 bilhões constantes do orçamento de 2011. Da soma autorizada, foram executados até outubro apenas R$ 6,84 bilhões. "Mesmo sujeito aos acréscimos feitos pelo Parlamento, o governo lança mão do contingenciamento logo no início do ano para reduzir a parcela disponível para gasto em nome do superávit primário", constata o estudo."

 
Extraído de http://majoradrianizio.blogspot.com/2011/01/possivel-remanejamento-de-recursos-do.html

Bandidos furam pneus de viatura da polícia e explodem caixa de banco


Apenas dois policiais estavam na delegacia e não tiveram como reagir. Quadrilha tinha cerca de 10 homens, que estavam fortemente armados.

Por Thyago Macedo


Uma quadrilha composta por mais de dez homens invadiu o município de Brejinho, na madrugada desta quinta-feira (20). Os criminosos estavam em quatro carros e foram até a delegacia da cidade para impedir uma possível reação. Após furarem os pneus da viatura, os bandidos explodiram um caixa eletrônico do Bradesco.

Segundo informações dos policiais da cidade, apenas dois homens estavam de serviço na Delegacia, no momento da ação criminosa. Os dois policiais estavam no interior da unidade e viram o movimento de carros na rua.

O soldado Charles disse à reportagem do Nominuto.com que os bandidos usavam capuz e armas longas. Eles chegaram em um Fox, uma Parati prata, um Siena e um Pálio. Além disso, os criminosos usavam coletes à prova de balas.

Os policiais, no entanto, relatam que estão com os coletes “vencidos” e armas velhas. Soldado Charles revela que os dois PMs que estavam de plantão viram os bandidos, mas não tiveram com sair de dentro da delegacia para reagir.

Além disso, o rádio comunicador da unidade também está quebrado. Após furar os pneus da viatura, os bandidos foram até a agência dos Bradesco, onde usaram explosivos para arrombar um dos caixas eletrônicos.

Eles conseguiram quebrar a máquina e, em seguida, fugiram. O crime aconteceu por volta de 3h30. Durante a fuga, a quadrilha abandou o veículo Parati em uma área de matagal de São José de Mipibu.


http://www.nominuto.com/noticias/policia/bandidos-furam-pneus-de-viatura-da-policia-e-explodem-caixa-de-banco/67507/

PM prende trio de assaltantes em Cidade Nova


Grupo é suspeito de assaltar um restaurante no bairro de Petrópolis no começo da semana. Foi encontrado no carro do grupo dinheiro e armas.

Por Geraldo Miranda



Foto: Geraldo Miranda
Trio suspeito de assalto foi capturado na tarde desta quinta-feira (20).
Os policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar prenderam nesta quinta-feira (20) três homens suspeitos de assaltado um restaurante na Zona Leste da Cidade, no começo desta semana.

De acordo com informações repassadas pelo sargento Lima, os policiais notificaram que no assalto os homens haviam fugido em um Fiat Pálio branco de placas MYX-7461. E durante uma ronda de rotina os policiais perceberam uma movimentação suspeita vinda de um pálio branco com dois homens.

“Nós estávamos em diligência em Cidade Nova, perto do antigo lixão, e percebemos uma ação suspeita vinda de um pálio branco e ao contatar a inteligência da PM foi constatado que era o carro dos envolvidos no assalto”, informou o sargento.

Os homens tentaram fugir dos policiais abandonado o carro no antigo lixão, porém foram capturados no local. Os dois homens eram Alberto Castro Soares de 36 anos e José de Anchieta Xavier Gomes de 35 anos. Após a prisão os acusados informaram que existia um terceiro integrante que estava no bairro de Felipe Camarão na Zona Oeste de Natal.

Foto: Geraldo Miranda
Foi encontrado de posse dos assaltantes dinheiro, um revólver, dois celulares e seis munições.

O terceiro integrante era o Rafael Azevedo da Silva de 21 anos que foi capturado pelos policiais em casa. Dentro do carro dos acusados foi encontrado um revólver calibre 32 com seis munições, dois celulares e 478 reais. Além destes itens, foi encontrado no carro dos acusados material que pode ser utilizado para arrombar cofres e caixas eletrônicos.

Os três acusados foram levados pela viatura 922 que fazia o patrulhamento em Cidade da Esperança para a Delegacia de Plantão da Zona Sul onde foram autuados por assalto a mão armada.

http://www.nominuto.com/noticias/policia/pm-prende-trio-de-assaltantes-em-cidade-nova/67551/

COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/