quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Anatel acaba com limitações para mercado de TV a cabo

A Anatel vai elaborar uma regulamentação específica estabelecendo condições para as novas concessões.

Por Redação, Agência Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje (25) mudanças no Planejamento do Serviço de TV a Cabo, que acaba com a limitação do número de emissão de outorgas para empresas em cada localidade e com a necessidade de licitação para a concessão.

Cada outorga deverá custar R$ 9 mil e poderá ser dada para atuação em mais de um município. A Anatel vai elaborar uma regulamentação específica estabelecendo condições para as novas concessões, que podem ser em relação a limites ou a encargos, como já foi adotado na abertura do mercado de telefonia fixa e na licitação de telefonia celular de terceira geração.

A intenção da Anatel com a abertura do mercado é aumentar a competição e contribuir para a massificação do serviço de TV por assinatura, que hoje atende a 9 milhões de assinaturas. O relator da proposta, conselheiro Jarbas Valente, prevê que em um ou dois anos o preço dos serviços diminua. “Quanto mais operadoras tiver, de maior porte, isso gera escala, e os preços caem. O usuário final vai ter serviços de mais qualidade e menor preço, não só nos grandes centros, mas também em todos os locais do país”.

Valente lembrou que a revisão do planejamento do setor é necessária, pois as condições do mercado são distintas das de 15 anos atrás, quando as primeiras regras foram elaboradas. “Toda vez que liberamos mercado é natural que haja reclamações, porque quem está no mercado quer ficar sozinho. Mas nossa decisão tem embasamento jurídico, não passamos por cima de nada”. 

O novo regulamento será submetido à consulta pública, e as regras serão aplicadas em seis meses aproximadamente.

Ontem (24), a Anatel aprovou a retirada da cláusula que proíbe empresas de telefonia fixa de atuar no mercado de TV por assinatura, que atualmente consta dos contratos de concessão firmado com as operadoras.

Preso responsável pela morte de torcedor da gang em Neópolis

Polícia chegou ao acusado após um dos suspeitos apresentar uma conversa no MSN, onde o verdadeiro assassino confirmava ter cometido o crime.

Por Geraldo Miranda

A Polícia Civil concluiu as investigações do homicídio do Bar do Moído em Neópolis, Zona Sul de Natal, onde o integrante da chamada Gang Alvinegra, Arthur Fellype da Fonsêca, de 20 anos, foi assassinado com pelo menos três tiros.

Em enrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (25), na Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), o delegado César Rodrigues, da 10ª Delegacia de Polícia anunciou a prisão do adolescente Leomar Gonçalves de Lima, 18 anos, que confessou o assassinato de Arthur Fellype. 

No dia 9 de setembro, a vítima assistia a um jogo no Bar do Muído, quando o acusado, que faz parte da Torcida Jovem do Galo da Borborema, e defende o Treze/PB, o abordou. O acusado está detido no Centro de Detenção Provisória de Pirangi.

De acordo com o delegado da 10ª DP, a polícia chegou ao acusado, após o então suspeito do crime o estudante Luan Almeida de 20 anos, apresentar a polícia uma conversa no programa Windows Life Messenger, onde Leomar menciona o crime, fazendo com que a polícia passasse a monitorar o torcedor paraibano que veio a Natal na noite de ontem para assistir a partida entre ABC x Treze, pelo Campeonato do Nordeste.

O suspeito estava em um bar em Potilândia, Zona Sul de Natal, onde de acordo com a polícia os torcedores consumiam bebidas e drogas. Os policiais então abordaram o jovem que os acompanhou, sem reagir, para a delegacia e prestar esclarecimentos. Segundo o delegado César Rodrigues, durante o depoimento Leomar Gonçalves afirmou que cometeu o crime por ter sido ameaçado pela vitima, e após o assassinato fugiu para Campina Grande-PB.

No depoimento, Leomar Gonçalves também inocentou a suposta participação de Julian Felipe, 25, filho da vereadora Sargento Regina, dando fuga para o assassino. Segundo a conclusão da polícia, o carro utilizado na fuga seria de outro modelo e o cúmplice está sob investigação, porém seu nome não foi revelado para não atrapalhar o andamento das investigações.

Líder de quadrilha que assaltava hoteis na Grande Natal é recapturado


Grupo foi responsável por mais 50 ações em estabelecimentos entre 2008 e 2009. Eclesíastes Alves estava no Piauí.

Por Artur Dantas

Responsável por assaltos a hoteis e pousadas em Natal e região metropolitana entre 2008 e 2009, Eclesíastes Alves de Carvalho “Urêia”, de 19 anos, foi preso pela polícia do Piauí depois de tentativa de assalto a mão armada. O jovem foi alvejado com três tiros na cabeça, mas foi socorrido e passa bem.

O detento liderava uma quadrilha em Natal composta por oito pessoas que praticou em dois anos mais de 50 assaltos na Grande Natal. Porém, em julho de 2009, o grupo foi desbaratado pela Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista (Deatur) e os membros presos.

Na época, Urêia foi detido em conjunto com Fernanda Alves de Oliveira, conhecida como "Júlia", irmã do assaltante e que já cumpria regime semi-aberto. Após a fuga, os dois seguiram para o Piauí.

De acordo com Maurílio Pinto de Medeiro, delegado da Polícia Civil e titular da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (Decap), Eclesíastes foi preso, mas a polícia não conseguiu chegar à irmã, foragida do Rio Grande do Norte desde o ano passado.

Homicida é capturado 13 anos após praticar crime em Minas Gerais

Ilson Ferreira foi julgado por homicídio em Capinópolis e fugiu por vários estados do Brasil até ser preso em Natal.

Por Artur Dantas
Foto: Reprodução / Cedida
Ilson Ferreira foi transferido e cumprirá pena em Minas Gerais.
A Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (Decap) divulgou na tarde desta quinta-feira (25) a prisão de Ilson Ferreira de Lima, preso pela primeira vez em 1997 por cometer homicídio na cidade de Capinópolis, Minas Gerais. 

De acordo com o delegado titular da Decap, Maurílio Pinto de Medeiros, o homem já havia fugido por diversas cidades do Brasil e estava morando em Natal, onde foi reconhecido e preso pela polícia.

Ilson Ferreira foi encaminhado para Belo Horizonte onde cumprirá pena no presídio da cidade.

Hígia: empresário diz que pagou cerca de R$ 3 milhões em propina


Declaração de Anderson Miguel foi feita durante depoimento à Justiça Federal, nesta quinta-feira (25). Dinheiro seria para Lauro Maia.

Por Thyago Macedo
O empresário Anderson Miguel, um dos réus no processo da Operação Hígia, afirmou que pagou em torno de R$ 3 milhões em propina, dinheiro que tinha como destinatário final Lauro Maia, filho da ex-governadora Wilma de Faria. A declaração foi feita durante depoimento à Justiça Federal, nesta quinta-feira (25).

De acordo com o réu, durante três anos, sua empresa A&G teve que fazer pagamentos para poder para poder receber valores de um contrato com a Secretaria Estadual de Saúde. Anderson Miguel afirmou que o procedimento é comum em vários setores e com várias empresas.

“Foram valores pagos a servidores ou não servidores com destino a Lauro Maia. O contrato feito era de quatro anos e em três anos eu paguei entre R$ 2 e R$ 3 milhões”, declarou o empresário. 

Anderson Miguel informou ao juiz Mario Jambo, da 2ª Vara Criminal, que outras empresas mantinham a mesma prática. “A Emvipol, por exemplo, pagava uma base de R$ 100 mil por mês. O Mauro Bezerra, da Líder, pagava de 5% a 10% do contrato, tudo para o mesmo destinatário”.

O empresário falou também das dificuldades impostas por alguns setores da Secretaria para fazer com que a empresa liberasse dinheiro. “Se você tem um processo e não tiver quem faça ele andar, vai ficar dormindo dentro de uma gaveta”.

Anderson Miguel comentou ainda: “a gente acaba sendo acuado a se submeter a certas situações, se não a empresa quebra”. De acordo com o réu, havia inclusive briga de poder entre servidores do alto escalão com o Lauro Maia. Ele contou ainda que a ex-governadora Wilma de Faria sabia que o filho recebia propina.

Por outro lado, o empresário livrou o Partido dos Trabalhadores de envolvimento no esquema. “O PT comandava a Secretaria de Saúde, mas não tinha nenhuma vantagem, porque o dinheiro estava compromissado com que estava em cima”, revela.

Hígia: réu confirma esquema de propina que beneficiava Lauro Maia

Anderson Miguel afirmou que teve que pagar dinheiro para liberar verbas de contratos na Secretaria Estadual de Saúde.

Por Thyago Macedo
Um dos réus no processo da Operação Hígia, o empresário Anderson Miguel, confirmou à Justiça a existência de um esquema de pagamento de propina no Governo do RN, que tinha como principal beneficiado Lauro Maia, filho da ex-governadora Wilma de Faria. O juiz Mário Jambo, da 2ª Vara Criminal, iniciou os depoimentos dos réus no processo nesta quinta-feira (25).

O primeiro a ser ouvido, no início da manhã foi o ex-secretário de saúde Adelmaro Cavalcanti. Na sequencia, o juiz passou a ouvir Anderson Miguel. Durante a audiência, o empresário explicou que sua empresa A&G tinha um contrato de prestação de serviços com a Secretaria Estadual de Saúde, mas que precisou pagar “propina” para receber o valor contratado.

“A gente quando faz um contrato, encontra dificuldades para receber, às vezes começa a encontrar entraves”, disse. O empresário citou que o contrato de higienização feito pela A&G chegou a ficar três meses atrasados.

A partir daí, Anderson Miguel conta que teve um encontro com o Fernando Faria, irmão da ex-governadora Wilma. Nesta conversa, Fernando teria dito que para a liberação do pagamento ser feita o empresário da A&G precisaria pagar valores por fora.

Com esse depoimento, o juiz Mario Jambo questionou ao réu como era feito o pagamento. “Esse dinheiro era entregue a outras pessoas, no meu escritório, mas tinha como destinatário final Lauro Maia”, declarou Anderson Miguel. Ainda durante a audiência, o empresário citou pessoas que teriam ido ao seu escritório.

“Além do Fernando Faria, também estive com Luiz Gonzaga [Luizinho], que é ex-prefeito de Macaíba, o jornalista Diógenes Dantas e João Henrique Lins Bahia [que era secretário-adjunto de esporte]”, afirmou. 

Em relação às declarações do empresário, o jornalista Diógenes Dantas rechaça qualquer tipo de envolvimento. “Eu estou surpreso com citação do Anderson Miguel, um dos denunciados na Operação Hígia". 

O jornalista confirma sim que esteve na A&G, mas foi a convite de Anderson para apresentar o portal Nominuto.com, veículo que Diógenes Dantas dirige. 

“Por solicitação dele, eu estive na sede da empresa A&G em novembro de 2007 para apresentar o projeto do Portal Nominuto.com e tentar vender espaço comercial como sempre fiz nos contatos com empresários e dirigentes de instituições públicas, afinal, como veículo de comunicação, o Nominuto se mantém com a venda de propaganda. No dia 30 de novembro daquele ano, conforme arquivo no portal, foi encaminhada uma proposta comercial que sequer vingou, cessando aí qualquer tipo de contato com esta empresa, que na época da visita merecia o meu respeito e foi tratada de forma idônea como tenho agido ao manter reuniões com potenciais anunciantes do mercado local”.

Diógenes Dantas lamentou as citações e lembrou que toda sua equipe sempre fez coberturas da Operação Hígia, desde o início, investigando e publicando os fatos. “Rechaço qualquer citação ou denúncia de envolvimento com qualquer um dos personagens da Operação Hígia. Aliás, isso está claro na cobertura registrada pelo Nominuto.com, um dos primeiros a noticiar o episódio e seus desdobramentos. Como também na minha atuação no Jornal 96 e como editor do semanário Nasemana, que circulava na época do escândalo político/administrativo. Lamento a citação do réu no processo e estou à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos, se assim for necessário”. 

A Operação Hígia foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 13 de junho de 2008. Na ocasião, foram cumpridos 13 mandados de prisão no Rio Grande do Norte e um deles em João Pessoa, na Paraíba.

Policiais militares são vítimas de violência



Nem os policiais militares estão escapando da insegurança pública na Grande Natal. Em cinco dias, foram três PMs vítimas de crimes graves, inclusive, com a ação de bandidos armados. O último, ocorreu na madrugada de ontem, quando um sargento teve a casa invadida por dois homens. A dupla realizou um arrastão no local levando, inclusive, o veículo do policial na fuga. 

O caso foi registrado por volta das 2h da madrugada. O sargento (nome preservado) é lotado e mora na cidade de Extremoz, na Grande Natal. Os dois homens armados e ainda não identificados teriam invadido a residência e rendido o policial, a mulher dele e os dois filhos do casal. Depois disso, fizeram um arrastão na residência, roubando vários eletroeletrônicos da casa. Até a geladeira foi colocada na caçamba de uma caminhonete modelo Ford F-1000, que pertence ao policial, mas que foi usada pela dupla para fugir com os pertences roubados. 

Uma viatura do 4º Batalhão se deparou com a caminhonete com a geladeira na caçamba em alta velocidade, na Avenida das Fronteiras. Houve um início de perseguição e uma troca de tiros, mas o veículo roubado conseguiu despistar os PMs e escapar. Minutos depois, a F-1000 foi novamente localizada com os pertences roubados na caçamba. Ela foi abandonada pela dupla de ladrões na rua Acaraú, no bairro de Panatis.  

Na noite de terça-feira, um praça da PM teve o carro, um Fiat Pálio prata, tomado de assalto na Ponta do Morcego, litoral de Natal. Segundo o oficial de dia da Companhia de Turismo, o praça estava à paisana com a companheira no local, quando foi surpreendido por dois homens armados e teve o veículo roubado.  

Um soldado da PM lotado no 9º Batalhão, em Natal, foi vítima de um assalto e de uma tentativa de homicídio no Golandim, em São Gonçalo do Amarante. Segundo informações da Delegacia de Plantão da Zona Norte, dois homens teriam rendido o PM quando ele chegava em casa acompanhado pela mulher. 

Depois disso, a dupla invadiu a residência do soldado e começou a procurar por objetos de valor, até encontrar a farda da PM . Depois disso, os dois bandidos teriam atirado contra o soldado e o atingido de raspão na nuca. Sem estar gravemente ferido, o PM ficou no chão e se fingiu de morto. Para “testar” se a vítima estava mesmo sem vida, um dos bandidos ainda teria urinado nela.

Alegação de doença pré-existente não anula cobertura de plano de saúde



Um Plano de Saúde não cobriu as despesas de cirurgia, de um então cliente com pancreatite aguda, e terá que pagar o montante de R$ 35.553,44, a título de ressarcimento por despesas médicas, e de 8 mil reais, a título de danos morais. A determinação foi dada pela 4ª Vara Cível não especializada de Natal e mantida, em segunda instância, pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

O Plano alegou que não realizou a cobertura sob a alegação de a doença era pré-existente e, para tanto, moveu recurso (Apelação Cível nº 2010.007212-9), que não teve provimento no TJRN.

A decisão considerou que a simples menção ao fato de que os sintomas se manifestavam antes do efetivo diagnóstico, não é suficiente para configurar a pré-existência, na medida em que a moléstia não havia sido efetivamente diagnosticada em momento anterior.

No direito brasileiro, ressaltam os desembargadores, vigora o princípio da boa-fé objetiva que dispõe que as partes devem sempre agir de forma leal, respeitando os direitos de cada uma, com o objetivo de atingir a finalidade das obrigações assumidas, sem qualquer abuso.

Não se pode, portanto, imputar ao paciente qualquer conduta violadora de tal princípio, já que a manifestação da doença só ocorreu após o transcurso de 18 meses de vigência do plano de saúde contratado.

Assim, o Plano não poderia ter negado a prestar a efetiva cobertura, alegando simplesmente tratar-se de doença preexistente e não ter sido cumprida a carência para os procedimentos necessários ao restabelecimento da saúde do apelado.

Fonte: TJRN

Via Ápia: Justiça dá 15 dias para Gledson Maia apresentar defesa


Além do ex-diretor do Dnit, o funcionário de uma empresa que foi flagrado pagando suposta propina também deverá apresentar defesa.

Por Redação, com informações da JFRN.

Foto: Cedida
Gledson Maia foi acusado de crime de corrupção passiva.
O Juiz Federal Mário Azevedo Jambo, da Segunda Vara Federal do Rio Grande do Norte, determinou o prazo de 15 dias para Gledson Golbery de Araújo Lima e Túlio Gabriel Carvalho Beltrão Filho apresentarem a defesa preliminar.

Os dois foram denunciados pelo Ministério Público Federal acusados do crime de corrupção passiva (crime descrito no artigo 317 do Código Penal); eles foram presos em flagrante pela Polícia Federal no dia 4 de novembro na Operação Via Apia.

Após decorrido o prazo da defesa preliminar, o Juiz Federal fará análise sobre o recebimento ou rejeição da denúncia. Gledson Maia é ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) e foi preso em flagrante juntamente com Túlio Gabriel.

Este último é funcionário da empresa Arteleste Construções e, de acordo com o Ministério Público Federal, teria pagado propina de R$ 58 mil à Gledson Maia.

Lavrador é suspeito de violentar enteada na BA


Homem de 56 anos foi preso em Mutuípe; abusos aconteciam há três meses
Do R7, com Itapoan Online
Um lavrador foi preso em Mutuípe, no sudoeste baiano, nesta quinta-feira (25) pela suspeita de abusar sexualmente da enteada de 12 anos. De acordo com a polícia, o homem de 56 anos cometia os abusos dentro de casa, há cerca de três meses. As informações são do Itapoan Online.
Na delegacia da cidade, a garota contou que o padrasto ameaçava matar a mãe dela caso alguém soubesse dos abusos.
A menina passou por exames médicos que comprovaram o estupro. O homem foi levado para a delegacia do município vizinho de Cachoeirinha Alta.

Micro-ônibus é incendiado em Rocha Miranda, na zona norte do Rio


É o sexto veículo incendiado só nesta quinta-feira, no quinto dia de ataques
Do R7 http://noticias.r7.com
Um micro-ônibus pegou fogo na manhã desta quinta-feira (25), rua Caxambu, em Rocha Miranda, na zona norte do Rio, em mais uma ação de bandidos. Bombeiros do quartel de Irajá combateram as chamas e ninguém ficou ferido. Outro ataque criminoso aconteceu em são Gonçalo, egião metropolitana.

É o sexto veículo incendiado só nesta quinta-feira, no quinto dia de ataques criminosos na capital, região metropolitana. Durante a madrugada, a ousadia dos criminosos chegou perto do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado, onde um carro foi queimado nas proximidades. Também na Zona Sul, um carro foi incendiado na rua Farabi, em Botafogo.

Na avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, um carro também ficou em chamas, em mais uma ação criminosa.
Assim como no dia anterior, bandidos voltaram a atacar ônibus. Dois foram incendiados, sendo um em Mesquita e outro na avenida Brasil. No segundo, o motorista levou um tiro na cabeça e está internado em estado grave no hospital Getúlio Vargas, na Penha.
23 mortos e 42 queimados

No final da noite desta quarta-feira (24), a Polícia Militar do Rio de Janeiro divulgou mais um balanço oficial sobre os mortos em operações que acontecem nas diversas favelas da cidade. Desde segunda-feira (22), já morreram 23 pessoas nos confrontos.

A corporação, porém, não esclareceu se o número de mortos contabiliza também as quatro pessoas atingidas por balas perdidas em confrontos na Penha e quantas vítimas seriam bandidos.
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Mais um ônibus é incendiado na zona norte do Rio (foto: reprodução)

Além disso, 159 pessoas foram presas. Os números de veículos queimados também são alarmantes. Desde domingo (21), bandidos atearam fogo em 37 veículos, sendo 27 carros, sete ônibus, duas vans e um caminhão. Neste balanço ainda não estão inclusos os três carros e dois ônibus desta madrugada, o que totalizaria 42 veículos.

Homem é morto a tiros e corpo é encontrado no loteamento Campina


Um corpo ainda não identificado foi encontrado em uma estrada carroçável no loteamento Campina, próximo a estrada de Jenipabu, na zona Norte de Natal. Segundo os peritos do Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep), no corpo havia quatro perfurações possivelmente provocadas por disparo de arma de fogo e mais um tiro de raspão.

A vítima aparenta ser menor de idade e estava vestido com uma camisa verde e uma bermuda branca, estampada. O corpo também pode ser identificado por uma estrela desenhada na nuca do couro cabeludo.

Segundo o Itep, o homem não foi morto no local. A estrada seria apenas um local encontrado para "desovar" o cadáver.

Morte de empresário é esclarecida

Andrey Ricardo - Jornal de Fato 


O assassinato do empresário Augusto Vicente Lopes Neto, morto a tiros em 19 de setembro de 2009, foi praticamente elucidado após o resultado de um exame pericial. A arma utilizada para matar o dono de uma academia de musculação da cidade pertencia a Diego César da Silva de Moura, que tinha 26 anos e morreu em uma operação policial em 27 de setembro passado. O suposto mandante da do crime, João Paulo Fausto, o “Garotinho”, havia sido morto em 30 de janeiro desse ano.

A confirmação de onde partiram os disparos que mataram o empresário veio na tarde de terça-feira passada, quando o exame de balística feito pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) confirmou que a arma apreendida com Diego César, no dia em que ele morreu em confronto com policiais, é a mesma que foi usada para matar Augusto Lopes. “A gente já tinha essas suspeitas de que ele (Diego César) poderia estar envolvido e por isso pedimos o exame de comparação balística”, explica o delegado Teixeira Júnior, que assumiu a caso meses após o assassinato.

A arma é uma pistola cromada calibre 9 mm e o exame confirma apenas que os disparos partiram dessa arma. Quanto à participação de Diego César, o delegado diz ter certeza que ele estava envolvido. Porém, admite que agora será muito difícil afirmar com certeza quem realmente efetuou os disparos. A suspeita é que Diego César, que foi literalmente caçado por equipes das polícias Civil e Militar de Mossoró e região Oeste, Natal e também do Ceará, tenha sido contratado por João Paulo Fausto, o “Garotinho”, para cometer o crime. João Paulo é irmão da ex-mulher da vítima.

“Diego César era envolvido com todos os tipos de crime. Ele era uma espécie de faz tudo. Então, nós acreditamos que ele tenha realmente sido contratado para executar Augusto”, externa o delegado, lembrando que Diego César já havia sido investigado pela sua equipe em 2009, acusado de matar e queimar um taxista. Na época, Diego foi apontado como um dos participantes do violento assassinato do taxista Francisco Soares Rosado, o “Sertanejo”. Ele foi morto à tiros por Diego e seu comparas, Francisco Theonargi Lopes Moura, mais conhecido como “Téo”, e depois incendiado.

No rosário de crimes que são atribuídos ao assaltante e homicida Diego César, que também era conhecido como “Diego Neguinho”, estão assaltos contra autoridades, como um promotor de Justiça de Mossoró, arrastões em casas de praia na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, bem como assassinatos a mando de terceiros. Ele foi morto após vários meses de perseguição, tendo inclusive escapado ilesos de inúmeras trocas de tiros com as polícias do RN. Ele foi morto em Tibau, durante uma nova troca de tiros com policiais civis e militares de Mossoró e região.

Investigação passou vários meses parada

O empresário Augusto Lopes Vicente Lopes Neto foi morto à tiros em 19 de setembro de 2009, no Bar da Tripa, situado no bairro Alto de São Manoel (zona leste). Ele estava com amigos quando foi surpreendido por um homem armado, usando um capacete.

O atirador se aproximou e efetuou uma série de disparos à queima-roupa contra o empresário, que não resistiu e veio a óbito ainda no local.

Na fuga, o atirador fez um casal que passava em um carro de refém. Ele obrigou os dois a seguirem em direção ao bairro Bom Jardim (zona norte). De lá, o bandido fugiu em uma motocicleta. As vítimas prestaram depoimento e disseram não saber se o motoqueiro já estava esperando pelo atirador ou se ele escolheu um motociclista aleatoriamente.

Na época, a versão foi contestada por policiais que participaram da investigação, suspeitando que o casal poderia estar ligado ao atirador, haja vista ações dessa natureza não serem realizadas dessa maneira. O tradicional é que o atirador tenha sempre alguém à sua espera para poder fugir.

Passados os primeiros meses após o crime, praticamente nenhum passo foi adotado pela investigação, que ficou ao encargo da Primeira Delegacia de Polícia Civil. A família tentou pressionar de diversas formas para que a investigação fosse realizada, de fato, mas esbarrou na falta de estrutura e também de empenho dos policiais que estavam no caso.

Só depois da chegada do delegado Teixeira Júnior, que assumiu uma delegacia totalmente sucateada, abarrotada de inquéritos parados, foi que o crime passou ser investigado, assim como outros casos.

“O que a gente fez foi apenas realizar os procedimentos que tinham que ser feitos. Não tem nenhum milagre nisso. Fizemos o nosso trabalho e conseguimos chegar a esse resultado”, resume.


COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/