segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Respeito por todas as patentes

No topo da carreira como policial militar, Francisco Araújo Silva trata todas as patentes com o devido respeito e dá uma atenção especial aos amigos. "Minha satisfação é ver o sorriso no rosto e o brilho nos olhos da tropa, desde o mais simples soldado ao coronel por estar trabalhando nesta corporação". Ele garante que, mesmo com os seus deveres, consegue descansar nos momentos de folga. "Meu telefone é sempre ligado. Mas consigo conciliar bem o lazer e o meu trabalho".

Entre as atividades de lazer preferidas, Araújo Silva diz gostar bastante de caminhar. "Faço isso nos finais de semana ou mesmo bem cedo da manhã. Caminho duas ou três horas pelas ruas ou pela praia. Sempre sou reconhecido pelas pessoas quando passo. Elas acenam, buzinam, me cumprimentam". Outro passatempo do coronel é ir ao shopping nos finais de semana com a família e amigos.

Casado com Ivonete Ricardo da Silva, mulher com quem namorou desde a adolescência, o coronel Araújo tem duas filhas, Williane, de 22 anos, e Helaís, 19. Uma está se formando no curso de jornalismo e a outra estuda direito. "Disse-lhes que o importante é que elas trabalhem naquilo que lhes faça bem". Araújo se sente ainda mais realizado em poder, hoje, dar melhores condições de vida aos pais, que moram em Parnamirim, região metropolitana de Natal.

Formado em letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Francisco Araújo confessa que pretende, quando entrar para o quadro de reserva da corporação, escrever um livro sobre sua vida. Ele quer contar as experiências pelas quais passou até entrar para a polícia e durante toda a sua carreira.

Questionado se ainda tem algo que pretende realizar, ele afirma que "todo homem tem aquilo que é dado por merecimento por Deus. Quem dirá o que ainda posso ser na vida é o Criador dela". Para o comandante geral da PM, sua fé é uma parte importante da sua vida. Ele diz ser cristão e não ter o costume de frequentar qualquer igreja. "O importante não é só a fé, mas ter o temor de Deus. Se não tiver esse temor, a pessoa se perdenos caminhos da vida. Tenho esse temor e converso bastante com amigos religiosos, como o Monsenhor Lucas, que está em quase todas as ocasiões onde vou". 


http://www.diariodenatal.com.br/2011/01/23/cidades5_2.php

Quem se lembra de um certo Capitão Rodrigo?


Isaac Lira - repórter

Rodrigo Trigueiro é major, mas de certa maneira nunca deixará de ser capitão. Não é segredo o apego que militares em geral têm à própria patente, mas  Rodrigo não parece se incomodar em ser chamado de capitão nas ruas de Natal. Pelo contrário. O mais provável é que o major abra um sorriso, quem sabe dê um autógrafo e inicie uma conversa amistosa com o seu interlocutor. O motivo para a situação inusitada data de quase 10 anos atrás: vencer a terceira edição do reality show No Limite, em 2001, colocou Rodrigo Trigueiro no altar dos personagens da mídia. E a fama volta periodicamente.

fotos: alex régisDentro de uma viatura da Rocam, o major Rodrigo Trigueiro lembra de sua fama repentina, mas diz que prefere uma vida mais calmaDentro de uma viatura da ROCAM, o major Rodrigo Trigueiro lembra de sua fama repentina, mas diz que prefere uma vida mais calma
Os meses de janeiro são providenciais nesse sentido. Durante a exibição do mais famoso reality show da TV brasileira, o Big Brother, aumenta a probabilidade de ser abordado na rua. “Mesmo 10 anos depois, quando começa o Big Brother volta um pouco a fama, as pessoas falam: “olha ali o capitão no limite”. É sempre assim”, diz o major Rodrigo. O papo com os tietes normalmente giram em torno do que foi feito com o dinheiro ganho no programa e dos detalhes sobre a experiência nos bastidores da televisão. Isso quando alguém reconhece o ex-participante do No Limite.

O então capitão Rodrigo esteve em evidência na televisão entre os meses de outubro e dezembro de 2001. Nesse período, praticamente um paleozóico da era dos reality shows na televisão brasileira, ainda não havia Big Brother e o No Limite brigava por audiência com a primeira edição da Casa dos Artistas, do SBT. No programa da Rede Globo, a vitória não ficava sob o crivo do público. Era a performance dos participantes em provas e gincanas o que determinava o vencedor. Rodrigo venceu. E experimentou dois anos de visibilidade intensa.

“Esse foi o período que eu não tive sossego. Os anos de 2002 e 2003 foi só para aproveitar essa fama. Mas incomoda também, viu? Quem disser que não incomoda ou está mentindo ou é muito alucinado por esse negócio”, analisa. Como era de se esperar, o frisson passou e hoje o major experimenta apenas pílulas de fama, devidamente superdimensionadas em época de Big Brother. “Hoje a minha vida está assim: há cantos em que todo mundo me reconhece, outros onde poucas pessoas me reconhecem e ainda outros onde ninguém fala comigo”, define.

Não é de se estranhar o itinerário pelo qual passou o ex-capitão Rodrigo. Só edições do Big Brother, o creme do creme dos reality shows, já são 11. Sem contar, em fazendas, casas de artistas e outros de menor expressão. A mídia hoje troca de celebridade como quem troca de roupa. O processo de substituição é previsível e causa distorções. Da  sub-celebridade que faz tudo para aparecer até a mais nova febre de autoexposição em vídeos no You Tube, fazer-se visível é a regra.  No afastar dos holofotes, há quem sinta a angústia da invisibilidade. Mas Rodrigo Trigueiro já sabia disso. E jura que não sente falta. “Do fundo do coração, não sinto falta. Gosto da minha relativa paz”, afirma.

“Não fiquei milionário com o prêmio”

Entre as perguntas mais comuns respondidas sobre o programa pelo major Rodrigo, hoje lotado na Rocam, o batalhão de motociclistas da Polícia Militar, estão o que foi feito com o dinheiro e como são os bastidores do programa de tv. Quanto ao dinheiro – à época, o prêmio era R$ 300 mil e um carro popular - é fácil responder. “Não fiquei milionário, até porque sou um policial e não um empresário, um cara com tino comercial. Mas tenho uma vida confortável. O que eu fiz foi investir em imóveis, o que dá um rendimento legal e se não multipliquei o prêmio também não coloquei tudo a perder”, explica.

Já nas perguntas sobre o funcionamento do programa de televisão, fica mais difícil explicar. Do outro lado do vídeo, o major Rodrigo conseguiu compreender o fascínio que a televisão provoca nas pessoas. Uma das questões mais comuns é saber se o que é transmitido é exatamente o que aconteceu. Rodrigo não se furta a armadilha. “Algumas pessoas dizem: “Ah, aquilo ali é mentira. Vocês ficam em um hotel e depois vão fazer aquelas provas. Não tem confinamento”. Mas foi tudo daquele jeito mesmo”, diz, lembrando que o No Limite mantinha os participantes em acampamentos precários no meio do mato.

Esse fascínio se reflete em outra característica: o assédio. Nesse ponto, o major Rodrigo afirma estranhar a situação. “Uma coisa que fazia eu me sentir ridículo era dar autógrafo. E no início as pessoas pediam autógrafo. Mas é uma situação complicada porque esse negócio de celebridade eu não gosto muito. Para mim, uma celebridade é um cientista, um Nobel de química, alguém que fez algo importante. Mas ali eu estava tirando onda na televisão e querendo ganhar dinheiro, não me considero uma celebridade. Essa palavra é forte”, diz, com franqueza.

Relação com Polícia Militar não mudou

Entre as coisas que a fama repentina, e passageira, não mudou na vida do então capitão Rodrigo Trigueiro foi a relação com a Polícia Militar. Essa relação está exposta até mesmo quando ele fala na forma como geriu o prêmio: “Sou um policial e não um empresário”, destaca, repetidamente. Essa ligação fez com que o vencedor do reality show nunca sequer cogitasse sair da corporação, mesmo com o assédio resultante de aparecer na televisão.

Naquela época, ainda o início da cultura de programas que exploram “pessoas comuns” na televisão, não havia a verdadeira maratona seguida por ex-BBB´s em dias de hoje. Rodrigo não foi ao Faustão ou outros programas de auditório, por exemplo. “Não fiz muito social não. Apareci mais em jornal, essas coisas. O Globo Repórter fez uma matéria comigo, mas programa de auditório, por exemplo, eu não fiz”, conta. Isso não impediu que, ao ser transferido para Assu, dois anos após o No Limite, alguns colegas pensassem que ele estava rumo a carreira midiática. “Pensavam que eu tinha ido fazer televisão no Rio, mas eu nunca pensei em deixar a Polícia”, diz.

Hoje, já promovido a Major, a corporação toma quase todo o tempo de Rodrigo Trigueiro, que confessa não gostar de ver reality shows. “Não assisto. Até gosto de televisão, mas esses programas eu não vejo”, admite. E encerra: “Eu sei que posso morrer coronel, mas vou sempre ser lembrado como capitão”. 

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/quem-se-lembra-de-um-certo-capitao-rodrigo/170827

“Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais decorrentes.”


Isso porque, finalmente, o STJ pacificou o tema, com o enunciado 378 de sua Súmula:


O tenente que exerce função de capitão, comandando companhia ou chefiando seção, por exemplo, deve receber salário de capitão; o soldado antigo que comanda radiopatrulha ou sua equipe na guarda do quartel deve receber como sargento, pois está exercendo função de superior hierárquico.

No âmbito das polícias civis ocorre o mesmo: o papiloscopista desviado para atuar como perito criminal ou o técnico penitenciário empregado como agente de polícia devem ter tratamento isonômico, pois junto com as atribuições vêm maiores responsabilidade e complexidade no serviço. PM´s trabalhando como agentes penitenciários então, nem se fala, já que o desvio é maior ainda: o PM sem brio que veste o colete de outra instituição dentro do presídio têm direito ao salário de agente penitenciário enquanto perdurar o desvio.

Entenda o que é um enunciado de súmula:

O enunciado editado pelo STJ não obriga as polícias ou os tribunais dos estados a cumpri-la, mas é um sinal de que todas os julgamentos sobre esse tema que chegarem ao STJ terão sua decisão idêntica ao que está estabelecido na súmula. O juiz de 1º grau e os tribunais dos estados, diante de uma demanda proposta pelo policial, tem uma forte tendência a aplicar para todos os casos o que está previsto na súmula, pois sabe que se decidir de forma diferente sua sentença será alterada posteriormente.

Como não é obrigatório que o Poder Executivo cumpra a súmula e como isso gerará grandes transtornos administrativos às polícias, que desviam corriqueiramente seus intergrantes, só vão ter direito à diferença salarial aqueles policiais que ingressarem em juízo pedindo que seja reconhecido o desvio de função e o pagamento da diferença salarial.

Importante ressaltar que o direito ao pagamento da diferença salarial não depende de que exista previsão desse pagamento na lei de vencimentos da respectiva corporação.

Como pleitear:


Se você se encontra desviado de função, exercendo atribuição de superior hierárquico ou de servidor de outro cargo com maior salário que o seu, pegue cópias de suas escalas de serviço dos últimos 5 anos ou do boletim que lhe classificou na função, procure no regulamento de sua PM e no edital de seu concurso as atribuições do seu cargo e leve tudo a um advogado de confiança. Se o desvio de função estiver realmente caracterizado é quase certeza que você ganhará na Justiça o direito a receber as diferenças salariais.


A diferença de vencimentos de um soldado para um sargento ou de um tenente para um capitão pode ser pequena em algumas polícias. Mas ao longo de anos a fio trabalhando desviado, em função de superior hierárquico, isso pode render alguns milhares de reais a mais no bolso.


Mas se prepare para segurar o rojão dos comandantes incompetentes que vão se rasgar de raiva de você, pois achavam que você era marionete e lhe colocavam para trabalhar na função que bem entendiam, mas sem quererem lhe pagar o que é devido.


Link para a notícia no STJ
, que indica todos os precedentes que levaram ao enunciado.


http://blogdogezi.blogspot.com/2011/01/reconhecido-o-desvio-de-funcao-o.html

O ‘Velho Oeste’ em pleno Agreste


Pedro Velho

A 70 quilômetros da capital, tem 15 mil habitantes. Os PMs

mantém um mini-presídio com 26 detentos. O efetivo dispõe de 18 homens quando o ideal seria 30.

Serrinha

A 80 quilômetros de Natal e tem 7 mil habitantes. Embora

pequena a cidade é alvo em potencial dos bandidos. Efetivo é insuficiente para a cidade.

Montanhas

A 95 quilômetros de Natal e com 13 mil habitantes. Não há

agentes da Polícia Civil e existem apenas dois policiais

militares trabalhando, por dia, no município. 

Santo Antônio

Com 20 mil habitantes e distante 75 km de Natal.

Delegacia em péssimas condições e reforma parada

há oito meses.

São José de Campestre

A 110 quilômetros da capital, tem 12 mil habitantes. Apenas dois homens da polícia militar são responsáveis pela

segurança de todo o município. População vive com medo.

Cidades do interior são alvos fáceis

Marco Carvalho - Repórter

Colete balístico com prazo de validade expirado, armamento ultrapassado, viaturas com defeitos, estrutura de trabalho comprometida e problemas com alimentação. Essa é a realidade da maioria dos municípios do Agreste potiguar, que vêm sofrendo com ataques de bandidos qualificados, com armamento e estratégia que deixam a segurança pública a ver navios. A falta de efetivo é apontado como o ponto que mais compromete a atuação tanto da Polícia Militar quanto da Civil.

adriano abreuOs coletes estão vencidos. Comprados em 2000 eles devem ter cinco anos de uso - mas já têm 10Os coletes estão vencidos. Comprados em 2000 eles devem ter cinco anos de uso - mas já têm 10

















A reportagem da TRIBUNA DO NORTE percorreu mais de 300 quilômetros, passando por seis cidades do agreste, para conversar e constatar como andam os órgãos de segurança no interior do estado. E a notícia não é boa. Algumas localidades estão apenas esperando os bandidos agirem, pois não dispõem da mínima capacidade de combatê-los.

E as quadrilhas já estão agindo. Nos últimos três meses, os bandidos estão migrando para o interior justamente por perceber essa deficiência. Foram seis explosões a caixas eletrônicos, nas quais a polícia não pôde oferecer a mínima resistência.

De Pedro Velho, a 70 quilômetros da capital, a Serrinha, a 80 quilômetros de Natal, passando por Montanhas, Santo Antônio e São José de Campestre; existe um consenso: tanto a PM quanto a Polícia Civil necessita de uma reestruturação urgente.

Começamos por Pedro Velho, que tem pouco menos de 15 mil habitantes. Lá, no destacamento da PM funciona um “mini-presídio”, como classificaram os PM’s, com 26 detentos. “Não recebemos nada a mais para tomar conta deles e isso atrapalha a nossa função”, conta um soldado que preferiu não se identificar.

O comandante do destacamento, o tenente Francisco Simão da Silva, também esclarece que os policiais trabalham com coletes balísticos vencidos. “Eles foram fabricados no ano 2000 e tem validade de 6 anos, que obviamente já expirou. Mas mesmo assim nos vemos obrigados a trabalhar dessa forma”, conta o tenente.

Em Pedro Velho, a alimentação da tropa é paga pela Prefeitura, o que seria obrigação do Estado. O comandante afirma que necessita de um aumento de efetivo para realizar com eficácia a segurança. “Contamos com 18 homens ao todo. O ideal seria 30”. A delegacia da Polícia Civil (PC) conta 2 agentes por dia.

Na cidade vizinha Montanhas, a 95 quilômetros de Natal, a situação é pior. Não há agentes da PC e existem apenas dois policiais militares trabalhando por dia em um município de 13 mil habitantes.

As condições dos coletes são as mesmas, vencidos. As armas, revólveres calibre 38, são consideradas ultrapassadas e os policiais trabalham com o armamento adquirido particularmente. O destacamento se resume a uma antiga farmácia com uma mesa, onde também são lavrados boletins de ocorrência – o que seria função da PC. A delegacia aparenta estar com a reforma concluída, mas está com as portas fechadas e placa de “o governo está aqui” situada na frente parece ser uma ironia.

Tanto a alimentação quanto a viatura são asseguradas pela prefeitura local, que paga por ambas. “Se houver uma ocorrência grande, a gente não vai porque não tem estrutura”, relata outro soldado que preferiu não se identificar com medo de represálias pelas críticas.

Para esse soldado, há muito desvio de funções, com policiais servindo a políticos, como também existe escalas desiguais em um mesmo batalhão, o 8º batalhão de Nova Cruz, de onde a maioria dos policiais do agreste são distribuídos.

Onde a situação também preocupa é em São José de Campestre, 110 quilômetros distante da capital. Com uma população de 12 mil habitantes, existem 6 homens em escala de dois por dia para atender a demanda. O comandante do destacamento, o sub-tenente João Maria de Lima, diz que a reportagem não vai encontrar nada diferente do que já encontrou nas cidades que passou.

“O comando chegou a se reunir para nos alertar quanto aos assaltos constantes a caixas eletrônicos. Mas sem uma contrapartida de efetivo e equipamento, não existe condições de combatê-los”, lamenta o comandante, dizendo-se sentir vulnerável com a ação de quadrilhas fortemente armadas.

O sub-tenente constata a realidade a qual passa a segurança do Rio Grande do Norte. “Os bandidos perceberam a fragilidade das cidades interioranas e estão migrando para cá justamente por causa dessa facilidade que eles têm para agir”.

Com menos de 7 mil habitantes, Serrinha a 80 quilômetros de Natal é outro alvo em potencial de bandidos. Lá, trabalham apenas seis homens da polícia militar e não contam com agentes da PC.

A deficiência não é privilégio da PM. Em Santo Antônio do Salto da Onça, a reportagem é convocada para constatar a realidade em que  os dois agentes trabalham na delegacia do município. As reformas do local estão paradas há oito meses e apenas uma das celas tem condições de abrigar presos. A única viatura está quebrada há mais de um mês sem receber sinais de quando será consertada. “A delegacia geral precisa interiorizar as ações para começar a oferecer alguma resistência aos bandidos”, afirmou um agente que terá a identidade preservada.

O reduto de segurança do Agreste é a cidade de Nova Cruz. Com o 8º Batalhão e a delegacia regional, o município é, de longe, o que apresenta mais condições de combater a criminalidade.

PM e PC querem intensificar ações no interior

Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o delegado geral da Polícia Civil, Ronaldo Gomes de Morais, disse haver um projeto já pronto para se intensificar a presença da PC nas cidades interioranas. “Há um projeto para nós ocuparmos 40 sedes de comarca no interior do estado. Mas isso depende da nomeação dos aprovados no concurso, coisa que está a cargo da governadora”, esclareceu.

O comandante geral da Polícia Militar no RN, o coronel Francisco Araújo, acenou com melhorias de equipamento e efetivo. “As últimas turmas formadas estão sendo voltadas, na sua maioria, para o interior. Como a última em que dos 472 policiais, apenas 114 foram destinadas a Natal”.

Quantos a deficiências nos equipamentos de trabalho, Araújo respondeu: “Já uma licitação pronta para adquirirmos coletes e armamento. Estamos aguardando a liberação do orçamento, ainda sem data prevista, para podermos fazer isso”.

O coronel fez questão de rebater as críticas feitas devido aos coletes vencidos e aos revólveres, considerados ultrapassados. “O revólver permanece como uma arma potente. Claro que uma pistola é melhor, mas ainda não temos condições de abastecer todo o nosso efetivo com esse tipo de armamento. Quanto aos coletes, essa validade de seis anos não é exata, é relativa. Quando ele permanece em boas condições, não há problemas maiores em utilizá-lo”.

Bancos

Na medida em que a reportagem passava pelas cidades e conversava com os órgãos de segurança pública, também observava o que os bancos ofereciam para manter o patrimônio longe das quadrilhas.

Não é difícil imaginar o porquê de as agências do Banco Bradesco  serem os alvos preferidos das quadrilhas as quais utilizam explosivos. As agências simplesmente não oferecem nenhum tipo de dispositivo ou equipamentos que facilitem a investigação policial após o crime ou que contate automaticamente a PM durante o assalto.

Terminais eletrônicos da empresa representaram cinco das seis explosões registradas no Rio Grande do Norte nos três últimos meses. No estado vizinho, Paraíba, a porcentagem é ainda maior: sete dos sete caixas eletrônicos vítimas de explosivos eram daquela empresa.

Em Montanhas e Serrinha não há câmeras de segurança, sensores de presença nem alarmes que contatem a polícia. Em Pedro Velho, vê-se um sensor de presença que aparenta não servir para muita coisa.

As agências dos Correios, que vinham sendo os alvos, parecem ter perdido o páreo para o Bradesco, na disputa de quem oferece menos segurança ao patrimônio.

Desde novembro, quando aconteceu a primeira explosão no RN, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Sesed) já pedia por uma atitude no sentido de, no mínimo, dar algum subsídio para a investigação policial, como câmeras de segurança.


http://tribunadonorte.com.br/noticia/o-velho-oeste-em-pleno-agreste/170834

Psiquiatra vende atestados para PMs que não querem trabalhar - (CUIABÁ)





O doutor Ubiratan de Magalhães Barbalho foi flagrado em uma gravação dando um atestado para uma paciente que não estava sentindo nada.

Conheça um médico que vende atestados para pessoas que não estão doentes ficarem em casa. Sem saber que estava sendo investigado e gravado, ele abriu o jogo.

O doutor Ubiratan de Magalhães Barbalho é psiquiatra e atua em Cuiabá. Ele conversa com uma paciente, uma policial. Ele nem espera ela dizer o que está sentindo.


“Eu vou colocar aqui: stress, ansiedade, depressão e dores físicas”, diz o médico.


A policial, que não tem nenhum problema de saúde, está com uma câmera escondida no consultório do doutor Ubiratan a pedido da corregedoria da PM e do Ministério Público, que desconfiaram do médico.

A paciente deixa claro que quer a licença para não ter que trabalhar.


PM: Olha, eu quero a licença porque eu preciso terminar minha monografia, não dei conta, fui enrolando. Aí tem uns colegas que me falaram, vai lá no Dr. Ubiratan que ele sempre ajuda a gente. O senhor deve atender bastante policial.

Médico: Demais. Militar, mais militar. Fiquei famoso! 

PM: Senhor? 

Médico: Eu fiquei famoso no meio militar, os coronéis me amam! 

PM: Por que? 

Médico: Porque os militares vêm aqui pegar atestado comigo.

A especialidade dele é vender atestados.


PM: Se eu precisar de outro atestado?

Médico: Aí precisa pagar. Porque antes de 30 dias, eu cobro R$50. Se você vier antes de 30 dias. Mas passou de 30, eu cobro R$150.

Na hora de estipular o tempo de licença, o Dr. Ubiratan exagera.


Médico: Você precisa de uns 60, né?

PM: É, eu precisava de uns dois meses. 

Médico: Então, é por isso que eu vou pedir 120.
 
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1643479-15605,00.html
- Sgt Wellington - Colaborador
 
http://renataaspra.blogspot.com/2011/01/psiquiatra-vende-atestados-para-pms-que.html

COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/