terça-feira, 26 de outubro de 2010

‘Temos medo de ir às festas da USP’, dizem gays vítimas de homofobia

Aluno de biologia e namorado, da arquitetura, foram agredidos em mansão.
Atlética da ECA divulga nota lamentando ocorrido em evento no Morumbi.

Kleber Tomaz Do G1 SP
foto4Casal se abraça durante entrevista nesta terça (Foto: Kleber Tomaz /G1)
O casal gay que diz ter sido vítima de homofobia na festa universitária “Outubro ou Nada”, realizada por alunos da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP em uma mansão no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada de sábado (23), afirmou ao G1 que está com medo de participar de outras festas da universidade.
“Estamos com medo de ir às festas da USP agora”, afirmaram Henrique Andrade, de 21 anos, estudante de biologia da universidade, e seu namorado, um aluno da arquitetura da USP que prefere não ter o nome divulgado, em entrevista concedida ao G1 na tarde desta terça-feira (26). De mãos dadas, eles aceitaram ser fotografados, desde que não mostrassem o rosto. “Não queremos aparecer. Queremos que haja segurança para gays nas festas uspianas.”
No sábado passado, os namorados contam que foram à festa "Outubro ou Nada", num casarão no Morumbi. Lá, relataram, estavam sentados em um sofá, conversando e abraçados, quando foram surpreendidos por outros três jovens que os xingaram com palavrões homofóbicos e os agrediram com chutes e socos. “A segurança demorou para agir e retirar os agressores”, disse o namorado de Henrique.
As marcas das agressões já sumiram de seus corpos, segundo o casal, mas as lembranças das agressões persistem. Disposto a reagir, Henrique decidiu fazer um boletim de ocorrência na manhã desta terça na Polícia Civil. Como homofobia não é crime, o caso foi registrado como injúria e lesão corporal na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), na região central da capital.
Como a vítima não fez nenhuma representação, a polícia ainda não instaurou nenhum inquérito para apurar o caso. Para que haja uma investigação, os estudantes deverão entrar com uma queixa-crime no prazo de seis meses. O problema é que os agressores ainda não foram identificados. “Era um gordo, um musculoso e outro garoto com estatura mediana. Se não tivéssemos saído da festa, teríamos ido direto para o hospital porque os agressores estavam dispostos a nos espancar mesmo. Souque não eram alunos da ECA”, disse Henrique. "Ainda vamos estudar se entraremos com a representação. Nossa intenção não é culpar ninguém, mas pedir que novas ações dessas ocorram".
Em nota, a Atlética da ECA lamentou as agressões verbais e físicas contra o casal gay de alunos da USP. Por telefone, Daniela Bernardes, atual presidente da atlética, afirmou que a questão da demora no socorro da segurança durante a festa será apurada, bem como a tentativa de identificar os agressores. “Também estamos estudando ações para que fatos como esse não voltem a se repetir. Para isso, vamos fazer uma campanha de conscientização", disse Daniela.
A Coordenadoria do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da Defensoria Pública do Estado de São Paulo sugere que o casal tente identificar e reconhecer os suspeitos da agressão por meio das imagens que foram feitas na festa. Uma equipe ficou incumbida de tirar fotos do evento. “O núcleo ofereceu assessoria e apoio aos jovens, caso eles decidam entrar com queixa-crime, pedir uma indenização ou dar entrada num processo administrativo contra homofobia”, afirmou a coordenadora do núcleo, a defensora Maíra Diniz.
O Centro Acadêmico de Biologia da USP também repudiou o ataque homofóbico durante a festa universitária. Convidados pagavam R$ 45 pelo convite, enquanto alunos da USP tinham de desembolsar R$ 35.
Na noite do próximo dia 5 de novembro, o Centro Acadêmico de Biologia e o casal de alunos querem promover uma festa de protesto contra a homofobia intitulada “Na Bio Pode”. “Será uma festa importante no Centro Acadêmico para dizer que na biologia podemos ser quem somos”, disse o professor de antropologia e filosofia Rui Murrieta, amigo do casal.
Leia abaixo abaixo íntegra do comunicado da ECA sobre o incidente na festa:
“Comunicado Oficial
Na noite da última sexta-feira, dia 22 de Outubro, a Ecatlética realizou a festa "Outubro ou Nada" numa locação no bairro do Morumbi. Durante a festa, um aluno do curso de Biologia e seu namorado foram agredidos verbal e fisicamente, num ato claro de homofobia. Quando um membro da Atlética foi informado, providenciou a retirada imediata dos agressores da festa e, em nome da entidade, se desculpou com vítimas do ataque - àquela altura, era tudo o que podia ser feito.
A Ecatlética lamenta muito o ocorrido e gostaria de manifestar que repudia tais atos e não compactua com esse tipo de opinião de forma alguma. Nós organizamos festas com o objetivo de promover diversão e a integração entre os alunos e somos contra qualquer discriminação. Nossas festas não costumam ter esse tipo de problema e sempre tiveram o diferencial de dar espaço à diversidade, a qual apoiamos, portanto faremos o possível para que assim continue.
Com relação à postura dos seguranças presentes e envolvidos que, de acordo com relatos, não tomaram nenhuma atitude na ocasião da agressão, entraremos em contato com a equipe para esclarecer os fatos e tomar as devidas providências.
Lamentamos mais uma vez o ocorrido e nos colocamos à disposição para qualquer tipo de suporte, esclarecimento ou ajuda que se faça necessário.
Atenciosamente,
ECAtlética”
foto3Casal dá as mãos: embaixo está o boletim de
ocorrência contra os agressores (Kleber Tomaz/ G1)
Leia abaixo o relato de Henrique sobre a festa onde afirma ter sido alvo de jovens homofóbicos:
“Relato – Homofobia em festa da USP
Atitudes como as que aconteceram na última sexta-feira impedem que eu me cale ou tenha medo de mostrar a realidade para todos os alunos da USP e demais pessoas que porventura leiam esse relato.
No dia 22 de outubro, eu, Henrique Andrade do terceiro ano de Biologia da USP, estava junto com meu namorado na festa “Outubro ou Nada” realizada pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) em um imóvel na Rua Itororó, 226, no Morumbi. Fomos junto com meus amigos de curso aproveitar essa festa, após uma prova. Estávamos cansados, e eu e meu namorado sentamos em um sofá em um dos cômodos da casa onde outras pessoas também descansavam. Conversávamos abraçados quando três caras se dirigiram até nós e começaram a nos xingar. Estavam visivelmente alcoolizados, e disseram inúmeros palavrões, gritaram para que saíssemos da festa pois estávamos manchando o lugar e usaram diversos adjetivos homofóbicos.
Enquanto apontavam os cigarros acesos em nossos rostos, como forma de intimidação, um deles jogou um copo cheio de bebida em nossas roupas. A partir desse momento as agressões morais somaram-se às agressões físicas: foram chutes e socos, enquanto meu namorado os empurrava tentando nos defender. Duas meninas que estavam no local chamaram um segurança, que para meu espanto ao chegar no local nada fez. Nitidamente compartilhando da visão homofóbica dos agressores, o segurança ficou olhando a briga enquanto eu gritava pedindo para que ele retirasse aqueles três caras do recinto. Nesse meio tempo, levei um tapa na cara na frente do segurança enquanto tentava dialogar com os indivíduos e um deles falou que eu e meu namorado estávamos marcados. A equipe de segurança só tomou uma atitude após a formação de um aglomerado indignado com a barbárie que estava acontecendo.
Os agressores homofóbicos foram contidos, mas não foram retirados da festa. Reencontrei com meus amigos de curso e contei a eles sobre a barbárie ocorrida. Indignados, entraram em contato com pessoas da ECA. O vice-presidente da Atlética da ECA foi muito atencioso e pediu milhares de desculpas. Depois que ele conversou com os seguranças, a equipe responsável retirou os agressores. Eles relutaram em sair da festa, e continuaram com ameaças e xingamentos do lado de fora dos portões do casarão. Foi preciso escolta até um táxi para que pudéssemos sair da festa.
No sábado, dia 23, soube que mais tarde na festa o carro de uma menina foi depredado pelos mesmos três agressores. Eles chutaram e urinaram nas portas do carro dela, porque ela respondeu “sim” após eles perguntarem se ela tinha amigos gays.
Eu e meu namorado estamos bem fisicamente, mas a agressão moral ainda dói. Estamos tomando as providências cabíveis juntamente com o Centro Acadêmico (CA) da Biologia e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo (existe a Lei Estadual 10.948/2001 de combate à discriminação homofóbica em São Paulo). Não quero punir ou me vingar de ninguém, só não acho que atitudes homofóbicas como as ocorridas na festa pelos agressores e pelo segurança devam ser vistas como naturais, relevadas pelas pessoas. Nunca imaginei que seria vítima de um tipo bárbaro de agressão como esse, e quero alertar e servir como atitude precedente para os que sofrerem com situações semelhantes. Não vou me calar perante essa covardia.
Reforço a ajuda da Atlética da ECA na resolução dessa barbárie. Sei que tanto o CA quanto a Atlética da ECA não apóiam essa atitude homofóbica dos agressores e do segurança da festa. Infelizmente a equipe contratada não está preparada para lidar com a diversidade. Que eles não sejam chamados para outras festas na USP, ou que aprendam a tratar de forma não discriminatória os gays. E que a ECA se posicione formalmente sobre esse lamentável ocorrido.
Quero agradecer a todos os amigos pela preocupação que tiveram comigo e com meu namorado. Muito obrigado.
Não à homofobia !
“E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor?” Caio Fernando Abreu”
RepúdioApós receber o relato de Henrique, o Centro Acadêmico de Biologia decidiu fazer uma moção de repúdio. O documento está sendo distribuído na USP, solicitando assinaturas dos estudantes.
“O Centro Acadêmico de Biologia da USP (SPHN-CABIO) gostaria de publicizar o seu mais completo repúdio à agressão física e moral sofrida pelo estudante de nosso curso, Henrique Andrade, e pelo seu namorado *, durante a tradicional festa uspiana "Outubro ou Nada". Henrique e * foram abordados por três jovens porque estavam abraçados na festa. Foram agredidos verbalmente, ameaçados, convidados a saírem da festa e, por fim, agredidos fisicamente em meio a uma completa negligência da equipe de segurança da festa que só tomou a devida atitude de expulsar os agressores muito tempo após o ocorrido. É extremamente penoso constatar que continuamos vivendo em uma sociedade repleta de preconceitos e intolerância. Em um momento como esse, é fundamental que a comunidade de estudantes, professores e funcionários da universidade, bem como suas entidades representativas, exponham suas posições, organizem debates e façam atos para repudiar a homofobia e defender uma sociedade tolerante que respeite a livre orientação sexual e identidade de gênero”, escreve o Centro Acadêmico de Biologia, que finaliza: “Convidamos todos que lerem essa carta a contribuírem para que eventos como esse não mais aconteçam. Não à homofobia! Pela criminalização da homofobia no Brasil!”.
* a pedido do namorado de Henrique, o nome dele foi suprimido da nota.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/10/temos-medo-de-ir-festas-da-usp-dizem-gays-vitimas-de-homofobia.html

Bruno e Macarrão dizem que Eliza Samudio está viva

Declarações foram feitas no fórum de Esmeraldas, nesta terça-feira (26).
Pai de Eliza diz ter certeza da morte da filha.

Alex Araújo Do G1 MG
 

Os réus Bruno e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, disseram nesta terça-feira (26) que Eliza Samudio está viva. Segundo o goleiro, A jovem estaria em São Paulo. As declarações foram feitas no Fórum de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, durante uma audiência de testemunhas do processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza.
Nove réus no caso Eliza participam de audiência no Fórum de EsmeraldasNove réus no caso Eliza participam de audiência no
Fórum de Esmeraldas (Foto: Alex Araújo\G1 MG)
A imprensa pôde, nesta terça-feira, fazer perguntas diretamente aos réus, que acompanharam a oitiva de três testemunhas de defesa de Bruno e uma de Fernanda Gomes de Castro. O goleiro, neste momento, disse que “ estão fazendo sacanagem” com ele com a “turma toda”. Bruno completou, dizendo que “a Justiça dos homens pode falhar, mas Deus está lá em cima vendo tudo. A dele não falha, não”.
O goleiro voltou a afirmar que não matou Eliza. “Ela está viva, em São Paulo. Eu jamais mataria, tenho duas filhas para criar”. Bruno ainda disse ter esperanças de voltar a jogar futebol. Bruno foi algemado em seguida, e começou a chorar.
Em seguida, Macarrão falou à imprensa. Disse que nenhum deles matou Eliza. O amigo de Bruno ainda disse que está sofrendo com o que está acontecendo. “Eliza está viva e a polícia está procurando a pessoa morta. Ela [a polícia] precisa procurar a pessoa viva. É por isso que não acha”, completou Macarrão.
O pai de Eliza, Luiz Carlos Samudio, disse ao G1 que não tem dúvida de que a filha está morta. “É mais coisa absurda do [Ércio - advogado de Bruno] Quaresma. Quem me dera que a minha filha estivesse viva. Meu Deus do Céu”, afirmou Samudio. O advogado Ércio Quaresma foi procurado para comentar a declaração de Samudio, mas não foi encontrado. A mãe de Eliza, Sônia Fátima de Moura, também não foi encontrada para falar sobre as declarações de Bruno e de Macarrão.
A juíza Maria José Starling pediu para conversar separadamente com Bruno na sequência das declarações, e não explicou o porquê da reunião com o réu.
Entenda o caso
O goleiro Bruno é réu no processo que investiga a morte de Eliza Samudio. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno e outros oito envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza. Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada de Bruno, foi presa em Minas Gerais. De acordo com o inquérito policial, Eliza foi morta no dia 9 de junho, em uma casa em Vespasiano.
O goleiro; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Sérgio Rosa Sales; Dayanne Souza; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques; e Fernanda Gomes de Castro respondem na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é o único que responderá por dois crimes. Bola foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os acusados negam o crime. As penas podem ultrapassar 30 anos.
A pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva de todos os acusados. Com essa medida, eles devem permanecer na cadeia até o fim do julgamento. Em 2009, Eliza teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.


http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2010/10/bruno-e-macarrao-dizem-que-eliza-samudio-esta-viva.html

Polícia prende suspeito de estuprar irmãs na Zona Norte de Natal



Andréia MunfordDelegada Antônia Deusa afirma que não há dúvidas sobre autoria dos crimesDelegada Antônia Deusa afirma que não há dúvidas sobre autoria dos crimes
A Polícia Civil conseguiu prender nesta terça-feira (26) um acusado de cometer pelo menos três estupros na Zona Norte de Natal, mais especificamente nas redondezas do Jardim Progresso. O acusado, de 35 anos de idade, foi detido após quase um mês de investigações e foi reconhecido por três adolescentes que foram vítimas do estuprador, entre elas duas irmãs. A polícia garante que não há dúvidas de que ele é o autor dos crimes.

Desde o dia 1º de outubro, a Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher da Zona Sul (Deam) investigou três estupros supostamente praticados por um homem moreno, calvo, de estatura mediana e com dentes quebrados, além de uma tentativa de abuso sexual contra uma jovem, que conseguiu escapar. A forma com que os crimes eram praticados foi quase idêntica. O estuprador utilizava uma bicicleta azul para abordar as vítimas e, armado com um revólver, fazia com que as jovens o acompanhassem até um local afastado e deserto, onde eram abusadas sexualmente.

Em um dos casos, duas irmãs foram violentadas ao mesmo tempo. O estuprador abordou as duas quando elas passavam pela Avenida Boa Sorte, já à noite. Armado, o criminoso obrigou as garotas de 14 e 16 anos a se afastarem do movimento e, ao chegar a um matagal no Jardim Progresso, foram violentadas. As duas irmãs foram até a Deam acompanhadas pelo pai e reconheceram o acusado. "Além delas, outra jovem que veio aqui pela manhã, mesmo estando bem assustada, reconheceu o marginal. Mas o testemunho da adolescente que conseguiu escapar tirou qualquer dúvida que pudesse existir", explicou a titular da Deam, Antônia Deusa.

Segundo a delegada, a jovem, ao descer de um ônibus no Jardim Progresso, viu que era seguida pelo acusado e correu até um supermercado, onde procurou ajuda. Com a iluminação, de acordo com Antônia Deusa, a adolescente conseguiu gravar bem a fisionomia do criminoso. "Ele foi tão audascioso que ficou do lado de fora do supermercado encarando a menina", disse a delegada, que conseguiu cumprir nesta terça-feira o mandado de prisão preventiva expedido na última sexta-feira (22).

Por outro lado, o acusado, que já teve união estável com uma mulher durante 11 anos e tem três filhos, garante que não é o estuprador procurado pela polícia. Ele, que trabalha como vendedor de frutas e servente de pedreiro no Loteamento Boa Esperança, chegou até a pedir que fossem divulgadas suas imagens para que a população que o conhece vá até a delegacia para defendê-lo. "Eu nunca nem vi essas mulheres aí. Tem muita gente parecida comigo, por isso acho que elas me acusaram. Mas nem bicicleta eu tenho. Só de vez em quando que pego a do meu irmão para dar um 'rolé'", defendeu-se o acusado.

Apesar das justificativas, a delegada confirmou que ele já foi detido anteriormente por tentativa de estupro e que, ao falar que quer suas imagens divulgadas pela imprensa, quer reforçar a tese de que ninguém o viu praticando os crimes. "Todos sabemos que os crimes de estupro são cometidos quando ninguém vê, em locais desertos. Por isso é importante o reconhecimento das vítimas, e foi o que ocorreu. Ele é o estuprador. Não há nenhuma dúvida disso. Ele foi reconhecido pelas vítimas", garantiu a delegada, informando que o acusado será encaminhado ao CDP da Ribeira.


http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/policia-prende-suspeito-de-estuprar-irmas-na-zona-norte-de-natal/163488

Moradores espancam ladrão de supermercado

Se a polícia não está conseguindo evitar assaltos, tem muita gente tentando fazer justiça com as próprias mãos. Essa talvez não seja a alternativa correta, mas foi a encontrada, ontem à tarde, por moradores de Emaús para evitar que um assalto fosse concretizado.  Por volta das 13h30, Manoel Ferreira de Lima (24) e um menor de 14 anos tentavam roubar, com um revólver calibre 38, um comércio de alimentos na localidade. Francisco de Assis Leite, 45 (proprietário) reagiu, teve a ajuda da esposa Cleomenes Borges de Oliveira (32) e do funcionário João Maria Barbosa da Silva, além de vários moradores da região. Não houve tempo de roubar o comércio. Manoel foi espancado pela população e só não morreu porque a Polícia Militar agiu rápido. O menor não apanhou dos moradores, embora tenha sido o mais violento. 

Manoel ficou com o rosto bastante machucado e tinha hematomas por boa parte do corpo. Ele é foragido da Delegacia de Canguaretama. Havia sido preso por roubo. Segundo Cleomenes, o menor quebrou um capacete (de moto) na cabeça de Francisco. O comerciante foi socorrido para o Walfredo Gurgel e passa bem.

O adolescente, baixinho e de boa aparência, ameaçou chorar na delegacia, mas momentos antes, de acordo com testemunhas, por pouco não matou o comerciante. “Ele foi violento demais. Quase matou meu marido de tanta pancada que deu nele”, contou a mulher que revelou ter segurado o gatilho da arma junto com Francisco para que Manoel não atirasse. “O bandido dizia que iria matar todo mundo. Foi horrível. Inacreditável”.

Manoel, com um pouco de dificuldade para falar, devido os ferimentos, afirmou que estava precisando de dinheiro. “Estou sem trabalho e estava precisando comprar umas coisas”.

O menor disse que mora em Felipe Camarão e que estava sem dinheiro para a condução. Afirmou ainda ter tentado cometer o assalto pela primeira vez e que é estudante da 5ª série da Escola Municipal Luiz Maranhão. Questionado se estava arrependido, ele não respondeu. Policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Parnamirim afirmaram que o jovem irá ficar apreendido durante 45 dias como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/moradores-espancam-ladrao-de-supermercado/163454

Acusado de estupros no Vale Dourado é preso e reconhecido por vítimas

Servente de pedreiro Wilamy Braz foi preso no início da tarde desta terça-feira e reconhecido por quatro vítimas de estupro.

Por Thyago Macedo

Foto: Thyago Macedo
Wilamy Braz foi preso no início da tarde desta terça-feira (26).
A Delegacia da Mulher de Natal conseguiu prender o homem acusado de estupros no Vale Dourado, na Zona Norte de Natal. O servente de pedreiro Wilamy Braz da Silva, de 35 anos, foi preso no início da tarde desta terça-feira (26) e conduzido até a sede da Deam, na Ribeira. Lá, ele foi reconhecido por quatro vítimas de estupro.

Um dos crimes atribuídos ao acusado está o estupro de uma menina de apenas 13 anos , no Vale Dourado. Na noite de 23 setembro, a vítima caminhava com a irmã, por volta das 20h30, quando foi abordada pelo criminoso.

Portando uma arma, o estuprado obrigou as meninas a entrarem em uma casa abandonada, na avenida Boa Sorte. Na ocasião, o bandido fez sexo anal e oral com a vítima, fugindo logo em seguida. A adolescente foi levada ao Instituto Técnico-Científico de Polícia, onde passou por exames.

Há exatamente um ano, duas irmãs, uma de 13 e outra de 14 anos, haviam sido estupradas também no Vale Dourado. Este caso não tinha sido o primeiro naquele bairro. A Delegacia da Criança e do Adolescente já vinha investigando outros estupros que foram realizados em áreas próximas no conjunto Vale Dourado.

Além disso, o criminoso agiu sempre na mesma faixa de horário e no mesmo estilo de abordagem, o que reforça ainda mais a suspeita de ser a mesma pessoa. Em dezembro do ano passado, três mulheres também foram estupradas no Vale Dourado.

Apesar de reconhecido pelas vítimas, o servente de pedreiro, que também se disse vendedor de fruta, negou que tivesse praticado qualquer crime.


http://www.nominuto.com/noticias/policia/acusado-de-estupros-no-vale-dourado-e-preso-e-reconhecido-por-vitimas/62810/

Dupla encapuzada mata jovem com oito tiros na Redinha

José Reginildo, o “Moicano”, estava escondido. Ele era acusado de ter cometido um homicídio em Felipe Camarão.

Por Thyago Macedo
Foto: Reprodução / Thyago Macedo
Mais uma execução foi registrada pela polícia na madrugada desta terça-feira (26), na Zona Norte de Natal. A vítima desta vez foi um jovem de 18 anos. José Reginildo Assunção dos Anjos, mais conhecido como “Moicano”, foi assassinado com oito tiros.

Os policiais do 4º Batalhão da Polícia Militar informaram que a vítima estava escondida dentro de uma casa, na rua José Agnaldo, na Comunidade da África, na Redinha.

Na madrugada desta terça-feira, por volta das 3h, José Reginildo estava dormindo em uma rede, nos fundos da casa. Os vizinhos informaram à polícia que dois homens encapuzados invadiram o local.

Eles foram até o quintal da residência, onde estava armada a rede de José Reginildo. Lá, os criminosos efetuaram oito disparos contra Reginildo. O jovem não teve tempo de reação morreu dentro da rede mesmo.

A polícia foi até o local, juntamente com os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia, mas não encontraram cápsulas. Com isso, os policiais acreditam que Reginildo foi executado com tiros de dois revólveres.

Ainda segundo informações dos policiais do 4º Batalhão da Polícia Militar, o jovem “Moicano” estava escondido na Redinha em virtude de um crime que cometeu no bairro de Felipe Camarão. Ele teria assassinato ainda quando era adolescente.

http://www.nominuto.com/noticias/policia/dupla-encapuzada-mata-jovem-com-oito-tiros-na-redinha/62762/

Campanha de Dilma diz que panfleto apócrifo contra petista é “falso”

Material publicitário atribui à candidata à Presidência da República participação em vários crimes cometidos na época da Ditadura Militar.

Por Túlio Duarte

Foto: Reprodução
A coordenação do comitê suprapartidário de Dilma no Rio Grande do Norte repudia a distribuição de um panfleto apócrifo que atribui à candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, participação em vários crimes cometidos durante a Ditadura Militar (1964-1985).

Segundo o documento, que é uma espécie de “ficha corrida” de Dilma, a candidata teria pertencido a grupos guerrilheiros, tendo participado de diversos assaltos, além de planejado o assassinato do capitão Charles R. Chandler. Porém a coordenadora da campanha de Dilma do RN, deputada federal Fátima Bezerra(PT), nega tais acusações e faz um alerta à população.

“A ficha é falsa”, destacou a parlamentar, por meio da assessoria de imprensa. A coordenação da campanha dilmista ressalta que dois laudos, produzidos por peritos do Instituto de Computação da Unicamp e pela Fundação de Empreendimento e Tecnológia (ligada à UnB), comprovaram que "a ficha é falsa" e foi "montada". O original não foi encontrado.

A ficha, agora distribuída em panfleto, veio a público desde abril deste ano. Na ocasião, a campanha da petista ingressou com representação judicial. No Rio Grande do Norte, a campanha de Dilma tomou conhecimento do panfleto no início do segundo turno e, então, comunicou o fato à coordenação nacional, que entrou com recursos para que se investigue a autoria e distribuição do "falso panfleto" com fins eleitorais.


http://www.nominuto.com/noticias/politica/campanha-de-dilma-diz-que-panfleto-apocrifo-contra-petista-e-falso/62811/

COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/