quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Canções Militares

Canção da Artilharia

Hinos e Marchas Militares

Eu sou a poderosa Artilharia
Que na luta se impõe pela metralha,
A missão das outras armas auxilia
E prepara o campo de batalha
Com seus tiros de tempo e percussão
As fileiras inimigas levo a morte e a confusão. (BIS)
Se montada, sou par da Infantaria,
Nos combates, nas marchas, na vitória !
A cavalo acompanho a Cavalaria,
Nos contatos, nas cargas e na glória

Com rajadas de fogo surpreender
As vanguardas inimigas e depois retroceder. (BIS)
Quer de costa, antiaérea ou de campanha,
Eu domino no mar, no ar, na terra,
Quer no forte, no campo ou na montanha,
Vibra mais no canhão, a voz da guerra;
Da batalha sinistra a melodia
É mais alta na garganta da Pesada Artilharia. (BIS)
Se é mister um esforço derradeiro
E fazer do seu corpo uma trincheira,
Abraçado ao canhão morre o artilheiro
Em defesa da pátria e da Bandeira.

O mais alto valor de uma nação
Vibra n'alma do soldado, ruge n'alma
do canhão. (BIS)
Hurra ! ... Hurra !... Hurra !...

Canção da Brigada Militar

Hinos e Marchas Militares

Do horizonte passado de lutas.
Baluarte gigante e viril,
Vem massot conduzindo a estrela
Da milícia florão do brasil
É a força gaúcha que brilha
No clarão da bandeira sem par
Eia. avante! enfrenta o perigo.
Oh! brigada militar!
Brigada, para frente!
O trabalho perfeito é servir
A justiça razão e direito
É dever nos impondo: agir
Na cidade, no campo, na serra
Só o bem e a paz conduzir.
Dos leões farroupilhas trazemos
O vigor destemido no ser.
Heroísmo, bravura e ousadia
Pra vitória final merecer!
Paira acima a altivez e a renúncia,
Vibra a honra de bons policiais!
A firmeza na fé consciente,
Fortalece os ideais!

Hino da Polícia Militar do Rio Grande do Norte

Hinos e Marchas Militares

Nós somos os Pioneiros
Do litoral ao sertão
E somos também guerreiros
Do Estado e da Nação,
Temos no peito a pujança
De combater a desordem.
Defendendo a segurança
E a garantia da ordem
Marchemos, na paz e na guerra.
Neste garbo varonil
Defendamos nossa terra.
Para glória do Brasil!
Nossos peitos com vigor.
Afeitos à luta agreste;
Traduzem nosso valor
Neste rincão do Nordeste
Somos contra o despotismo,
Que traz a revolução;
Infeliz do extremismo,
Que rouba a paz da Nação!
Marchemos, na paz e na guerra.
Neste garbo varonil
Defendamos nossa terra.
Para glória do Brasil!
Se a Pátria for ultrajada
Não nos afronta o perigo,
Vamos fazê-la vingada
Combatendo o inimigo,
Nosso valor militar,
De guarda fiel do Estado
Saberemos conservar
O juramento sagrado.
Marchemos, na paz e na guerra.
Neste garbo varonil;
Defendamos nossa terra
Para glória do Brasil!


Série Drogas - Poppers

Poppers

poppers 

O que é?

Poppers é também conhecido como incenso líquido, e é diferente do lança-perfume, loló, nitratos, clorofórmio ou éter. Apesar de serem similares na forma de uso e efeitos, são substâncias diferentes.
Poppers é um líquido feito de substâncias da família dos nitratos alquílicos. O nome vem da época quando ele vinha numa ampola de vidro que fazia barulho (pop) quando quebrava para abrir.

Usando poppers

Quando a pessoa está dançando ou fazendo sexo, os vapores são respirados, geralmente pelo nariz (ou inalados através de um pano molhado com poppers). Ele não deve ser nunca engolido pois isto pode parar o coração e matar.

Altos e baixos

Alguns segundos depois de inalar, o poppers causa uma aceleração do sangue para o seu cérebro, seu coração bate mais rápido e os músculos relaxam. Por alguns minutos você se sente excitado e viajando. Ele pode ser usado em boates também, para aumentar os efeitos da música e das luzes.
Dor de cabeça é o principal efeito colateral. Poppers na pele causa queimaduras que saem em alguns dias (lave o poppers com água na hora, mas procure assistência médica se ele entrar em contato com os olhos).
Em algumas pessoas, o poppers causa tontura ou perda de consciência.
poppers-com-tampa

Um relacionamento a longo prazo?

Poppers não é viciante do jeito que outras drogas são, mas ele pode criar um hábito e quanto mais você usa, menor é o efeito. A sensibilidade volta depois de alguns dias sem usá-lo.

poppers-com-tampa-4Poppers com outras drogas

Remédios do tipo Viagra – drogas para a ereção do tipo Viagra avisam contra o uso delas junto com poppers, já que ambos diminuem a pressão sanguínea. Poppers são nitritos. Drogas similares (nitratos) são usadas por pessoas com problemas de coração. Tomar Viagra ou outro remédio quando usa nitratos tem matado pessoas por causar uma queda fatal na pressão sangüínea. Então, por segurança, é recomendado ter precaução com o poppers também.
Ecstasyspeed, cocaína ou cristal – todas estas forçam o coração. Tomá-las com poppers estressa ainda mais.

É bom saber

  • Poppers pega fogo facilmente, então deve ser mantido longe de chamas, cigarros, etc.
  • Você deve evitar poppers se tem pressão alta ou baixa, um problema no coração ou glaucoma (problema de pressão no olho).
http://www.quedroga.com.br/toxicos/poppers

Série Drogas - Cannabis Sativa

By: http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/maconha/planta.html A espécie mais consumida é a Cannabis sativa (hemp): uma planta da família Cannabaceae, que há séculos tem sido cultivada por causa de sua fibra, suas sementes e seu poder narcótico: das folhas e flores, duas drogas são extraídas: a marijuana e o hashish. Ao contrário do que muitos podem acreditar, o uso desta planta como narcótico é, de longe, ultrapassado por suas fibras e sementes. O cultivo do hemp teve origem na Ásia central; na China, por exemplo, existem registros do uso das fibras de Hemp mesmo antes do ano 2800 A.C.. O hemp é uma planta que cresce em zonas temperadas e é cortada anualmente. Pode atingir 5 metros de altura, mas a altura média oscila entre 2 a 3 metros. As folhas são digitadas e as flores são pequenas e amareladas.
A griffe Maconha

Tecidos feitos com fibras da cannabis são, atualmente, altamente fashion.
As fibras são obtidas através de uma série de operações, incluindo o desfolhamento, a secagem, esmagamento e agitação, que separam as fibras da madeira, resultando em longas e finas fibras, de cerca de 1,8 metros. Estas fibras são fortes e duráveis, e são utilizadas para a fabricação de cordas, cabos, esponjas, tecidos (similar ao linho) e fios. O óleo é obtido das sementes (cerca de 30% em peso) e é utilizado para o preparo de tintas, vernizes, sabões e óleo comestível. O maior uso das sementes, entretanto, é para a alimentação de pássaros domésticos. Os maiores consumidores das sementes de hemp são a Itália, UK, Bélgica, Alemanha e França.
Também da China vem o primeiro registro do uso da cannabis sativa por seus efeitos narcóticos: no ano 2700 A.C. a cannabis era utilizada na medicina chinesa como um analgésico, anestésico, antidepressivo, antibiótico e sedativo. No decorrer da história, vários povos encontraram usos medicinais para a cannabis. Mais recentemente, no século XIX, a planta era indicada para o tratamento da gonorréia e da angina! O principal ingrediente ativo na cannabis sativa é o tetrahidrocannabinol (THC), que está presente em praticamente todas as partes da planta, mas principalmente nas flores e na resina das fêmeas.


O Bong é utilizado para esfriar e suavizar a forte fumaça produzida pelo hashish
O uso como narcótico para fins não medicinais, entretanto, é bastante difundido no mundo inteiro, através de várias formas de preparto e consumo da erva. Marijuana, hashish, charas, ghanja, bhang, kef e dagga são algumas das maneiras que a cannabis pode ser consumida. Hashish - o nome deriva da secção dos Mohammedan conhecidos como Hashishin ou "assassinos", que, liderados pelo Persa Hasan-e Sabba, combateram as Cruzadas nos séculos XI e XII - é a forma mais potente do consumo de cannabis (contém cerca de 15% de THC!), sendo cerca de 12 vezes mais forte do que a marijuana. Consiste, basicamente, na resina liberada pelas plantas (cannabin). Usuários africanos comem (misturado com bolos ou biscoitos) ou fumam o hashish; muitas vezes, utilizam o "cachimbo-d'água" - bong ou narguilé - para suavizar a forte fumaça. Poucas regiões, entretanto, produzem plantas ricas em resinas o suficiente para a preparação do hashish. Esta droga foi introduzida na Europa durante o período de Napoleão, e ainda hoje é bastante utilizada, sendo uma das formas mais comuns na França e Inglaterra da cannabis. Na Índia, o hashish é preparado de uma maneira ligeiramente diferente e é chamado de charas.

Como se faz o Hashish?
A maior parte do hashish consumido no mundo é preparado manualmente: operários do tráfico percorrem as fazendas de cannabis e extraem - com as mãos - a abundante resina presente no topo dos galhos da planta.

Ghanja é uma forma menos popular da cannabis; ao contrário do hashish e charas, que contém somente a resina das plantas, a ghanja é preparada também com as flores, folhas e alguns galhos da cannabis. Mesmo assim, a ghanja é particularmente potente, pois é preparada com plantas selecionadas, generosamente ricas em resina. Muito comum na Índia, a ghanja é fumada em cachimbos ou em cigarros. Também da Índia vem o bhang, uma preparação parecida com a ghanja mas isenta das flores da cannabis. Por isso, contém menos resina e é menos potente.

A Marijuana é a forma mais utilizada da Cannabis no hemisfério ocidental
Muitas vezes, o bhang é também transformado em uma bebida: as folhas são reduzidas a um fino pó que é macerado com água. Após a ebulição, obtém-se um líquido bastante narcótico, que também é utilizado em vários rituais Hindus. É, literalmente, um chá de cannabis.

A marijuana é a forma preferencial do consumo da cannabis no hemisfério ocidental. Consiste na mistura de várias partes da planta seca: folhas, galhos, flores e sementes. É uma forma bem branda de consumo, tal como o bhang da Índia. Tipicamente, é fumada em cigarros (baseados) ou cachimbos. Ocasionalmente, entretanto, é ingerida sob a forma de chás ou cozida na forma de bolos. A potência da marijuana varia muito, em função da planta utilizada.

A planta seca
A marijuana consiste na cannabis inteira - galhos, folhas e flores - seca.

O uso milenar da planta por suas sementes e fibras vem sido dificultado: em muitos lugares o cultivo da cannabis é proibido, mesmo que para fins não narcóticos. Algumas variedades geneticamente modificadas - incapazes de produzirem quantidades apreciáveis de cannabinóides - foram introduzidas na agricultura. Hoje, mesmo no Brasil, é possível se encontrar roupas e outros artefatos produzidos com fibras de cânhamo.
Você sabia?
Câ-nha-mo x Ma-co-nha
No Brasil, a marijuana é popularmente chamada de maconha. Este nome vem de um trocadilho com a palavra cânhamo, a forma como o hemp era conhecido pelos sul-americanos. No Brasil, após a proibição do cânhamo, os usuários inventaram uma espécie de código não ilícito para se referir à droga. A moda pegou e, hoje, a palavra é mais conhecida do que a versão original e existe até mesmo nos dicionários!



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Deu no Jornal!
Forensic Science International 112 (2000) 143–150

Salvia divinorum: uma nova droga recreacional na Switzerland!

Não é de hoje que os poderes alucinógenos da Salvia divinorum são conhecidos: os índios Mazatec da cidade de Oaxaca, no México, já utilizavam esta erva para curandeirismo e fins religiosos muito antes dos espanhois vislumbrarem o mundo novo. Nas últimas décadas, jovens de várias cidades mexicanas têm experimentado a Salvia divinorum como um substituto para a marijuana.
Agora esta planta chegou a Europa: diversas plantas já foram encontradas na Switzerland. Como não existe, ainda, legislações em nenhum lugar do mundo que proibam a planta ou seu princípio ativo, esta Salvia com sabor de menta tem grande chance de se tornar, mundialmente, a versão legal da maconha!


A Salvia divinorium é uma planta rara, nativa de algumas regiões do México
Os índios Mazatec chamavam esta planta de "folhas de Maria". Eles acreditavam que o consumo do chá destas folhas permitiam suas viagens para os céus e, então, eles poderiam conversa com os deuses. Nestas conversas, obtiam o diagnóstico e tratamento para as doenças de seus povos.
Os estudos científicos com a planta só iniciaram em 1962. O principal ingrediente ativo é a salvinorin A, uma substância psicoativa com efeitos e potência similar a da mescalina. A inalação de apenas 200 micro-gramas de salvinorin A produw profundas halucinações. Nas folhas, a concentração de salvinorin chega a 3 mg/g, sendo suficiente para, num cigarro, causar grande efeito psicotrópico.


salvinorin A
Os índios, entretanto, não preparavam cigarros com esta planta: eles faziam chás ou, simplesmente, mascavam suas folhas. Na Switzerland, entretanto, os jovens usuários estão utilizando a planta exatamente como a marijuana, confeccionando baseados.
Muitos websites são dedicados a S. divinorum. Pela internet é até possível se comprar folhas, extratos ou mesmo sementes da planta.

Maconha e a Preguiça

Uma das únicas atividades do maconheiro assíduo é o ato de fechar o baseado. Pouco, além disso, parece despertar o seu interesse.
Isto porque os cannabinóides comprovadamente reduzem a atividade motora, provocam letargia e até a catalepsia.
Este é apenas um dos efeitos negativos no consumo da maconha.

Mudanças de hábitos

O uso prolongado é capaz de alterar a personalidade do usuário. O
maconheiro experimenta pouco prazer em atividades não relacionadas com o consumo da marijuana. Os amigos "caretas" são banidos de seus círculos de amizades. Os seus programas culturais, recreacionais e de lazer ficam cada vez mais condicionados ao uso da maconha. Suas ambições são, resumidamente, como a da moça na foto: um grande e eterno baseado.

Série Drogas - O Ecstasy

Ecstasy

O ecstasy é uma droga psicoativa que causa inúmeros efeitos indesejáveis, inclusive a morte.

O ecstasy é uma droga psicoativa que pode levar o indivíduo à morte
O ecstasy é uma droga psicoativa que pode levar o indivíduo à morte
Também chamado de droga do amor, o ecstasy é uma droga psicoativa, conhecida quimicamente como 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviada por MDMA. O ecstasy foi produzido por uma indústria farmacêutica no ano de 1914 com o intuito de ser utilizado como supressor do apetite, mas nunca foi utilizado para essa finalidade. Nos anos 60, começou a ser utilizado por psicoterapeutas para elevar o ânimo de pacientes; e na década de 70 passou a ser consumido recreativamente, sendo disseminado principalmente entre estudantes universitários. O uso dessa droga é proibido em vários países, inclusive no Brasil.
Embora esse modo de utilização não seja mais empregado, o ecstasy pode ser injetado via intravenosa. Atualmente o consumo ilegal de ecstasy tem sido realizado na forma de comprimidos via oral.
O efeito do ecstasy pode durar em média oito horas, mas isso varia de acordo com o organismo. Em pessoas que possuem maiores quantidades de enzimas metabolizadoras, o efeito do ecstasy pode durar menos tempo. À medida que as enzimas do organismo metabolizam as toxinas, elas produzem também metabólitos ativos que continuam exercendo atividade psicoativa, como se fosse a própria droga, mas com efeitos não muito agradáveis, que podem durar por mais algumas horas.
Os usuários dessa droga sentem aumento do estado de alerta, maior interesse sexual, sensação de bem-estar, grande capacidade física e mental, euforia e aumento da sociabilização e extroversão.
Após o uso da droga ocorrem alguns efeitos indesejados, como aumento da tensão muscular e da atividade motora, aumento da temperatura corporal, enrijecimento e dores na musculatura dos membros inferiores e coluna lombar, dores de cabeça, náuseas, perda do apetite, visão borrada, boca seca, insônia, grande oscilação da pressão arterial, alucinações, agitação, ansiedade, crise de pânico e episódios breves de psicose. O aumento no estado de alerta pode levar à hiperatividade e à fuga de ideias. Nos dias seguintes ao uso da droga o usuário pode ficar deprimido, com dificuldade de concentração, ansioso e fatigado.
O uso a longo prazo do ecstasy causa muitos prejuízos à saúde. O excesso de serotonina na fenda sináptica provocado pelo uso da droga causa lesões nas células nervosas irreversíveis. Essas células, quando lesionadas, têm seu funcionamento comprometido, e só se recuperam quando outros neurônios compensam a função perdida.
Estudos realizados em humanos consumidores dessa droga comprovam a perda da atividade serotoninérgica, que leva seu usuário a apresentar perturbações mentais e comportamentais, como dificuldade de memória, tanto verbal como visual, dificuldade de tomar decisões, ataques de pânico, depressão profunda, paranoias, alucinações, despersonalização, impulsividade, perda do autocontrole e morte súbita por colapso cardiovascular.
O uso do ecstasy pode causar lesão no fígado, que fica amolecido, além de aumentar de tamanho, com tendência a sangramentos. Dependendo do grau de toxicidade, o quadro evolui para hepatite fulminante, podendo causar a morte caso não haja um transplante de fígado.
No coração, a aceleração dos ritmos cardíacos e o aumento da pressão arterial podem levar à ruptura de alguns vasos sanguíneos, causando sangramentos.
O uso de ecstasy ligado à intensa atividade física (dançar por várias horas) pode causar aumento da temperatura corporal e consequente hemorragia interna, o que pode levar à morte. O aumento da temperatura corporal tem alguns sintomas como desorientação, parar de transpirar, vertigens, dores de cabeça, fadiga, câimbras e desmaio.
Ainda não há estudos que comprovem que o ecstasy provoca dependência física, mas também não podemos afirmar que isso não irá acontecer.

Paula Louredo
Graduada em Biologia

http://www.brasilescola.com/drogas/ecstasy.htm

Série Drogas - OXI

[MOMENTO SAÚDE INFORMATIVO] PERIGO!!! Oxi, uma nova e devastadora droga se espalha pelo país!

PERIGO!!! Oxi, uma nova e devastadora droga se espalha pelo país!

Ele é mais barato e agressivo do que o crack. E a ciência ainda tenta entender seus efeitos no organismo

Natalia Cuminale
Pedras Oxi na Polícia Federal de Rio Branco, Acre  
Pedras Oxi na Polícia Federal de Rio Branco, Acre (Regiclay Alves Saady ) 
Desde a década de 1980, distante dos grandes centros brasileiros, o estado do Acre convive com a destruição produzida pelo oxi, uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem mais devastadora do que o temível crack. A droga, vendida no formato de pedra, ao valor médio de 2 reais a unidade, vem se popularizando na região Norte e, agora, espalha sua chaga pelas cidades do Centro-Oeste e Sudeste. “Ela já chegou ao Piauí, à Paraíba, ao Maranhão, a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro”, diz Álvaro Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos. Uma amostra da penetração da droga em São Paulo pôde ser vista na última quinta-feira, quando a Polícia deteve, na capital, um casal que carregava uma pedra de meio quilo de oxi.
Ao menos duas característias da droga ajudam a explicar por que ela se espalha pelo país. A primeira é seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi pode estimular em um usuário o dobro da euforia provocada pela cocaína. A segunda razão é seu preço. “O crack não é uma droga cara, mas o oxi é ainda mais barato”, diz Philip Ribeiro, especialista em dependência química do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). “Quando surge uma droga mais poderosa, mais barata e fácil de produzir, a tendência é que ela se dissemine”, diz Ronaldo Laranjeira, psiquiatra da Univesidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Isso ocorre especialmente porque não se criou no Brasil até agora um sistema eficaz de tratamento de dependentes.”
O lado mais assustador do oxi talvez seja a carência de dados sobre seu alcance no território brasileiro. Quem se debruça sobre o assunto, avalia que a droga atinge todas as classes sociais. “Não há um perfil estabelecido de usuário: ela é usado tanto pelos estratos mais pobres quanto pelos mais ricos da população”, diz Ana Cecília Marques, psiquiatra da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead).
Também faltam estudos científicos sobre sua ação sobre o ser humano. Por ora, sabe-se que, por causa da composição mais “suja”, formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente. A única pesquisa conhecida sobre a droga – conduzida por Álvaro Mendes, da Associação Brasileira de Redução de Danos, em parceria com o Ministério da Saúde – acompanhou cem pacientes que fumavam oxi. E chegou a uma terrível constatação: a droga matou um terço dos usuários no prazo de um ano.
Além, é claro, do risco de óbito no longo prazo, seu uso contínuo provoca reações intensas. São comuns vômito e diarreia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas. “Solventes na composição da droga podem aumentar seu potencial cancerígeno”, explica Ivan Mario Braun, psiquiatra e autor do livro Drogas: Perguntas e Respostas.
Por último, mas não menos importante, uma particularidade do oxi assusta os profissionais de saúde: a “fórmula” da droga varia de acordo com “receitas caseiras” de usuários. É possível, por exemplo, encontrar a presença de ingredientes como cimento, acetona, ácido sulfúrico, amônia e soda cáustica – muitos dos itens podem ser facilmente encontrados em lojas de material de construção. A variedade amplia os riscos à saúde e dificulta o tratamento.
Confira a seguir as informações conhecidas sobre o oxi e uma comparação dele com o crack:
Infográfico que compara os efeitos do oxi e do crack



COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/