Rafael Oliveira // rafaeloliveira.pb@dabr.com.br
Revolta e dor foram os sentimentos que acompanharam dezenas de familiares e amigos do PM paraibano Márcio do Nascimento Costa. O corpo foi encaminhado para João Pessoa (PB) no início da manhã de ontem, e foi velado na Central Rosa de Saron, no bairro de Jaguaribe.
O pai de Márcio, Elias Costa, disse que estava em casa quando recebeu a notícia através de uma ligação do soldado Ricardo Ferreira, companheiro de trabalho que dividia apartamento com ele na capital potiguar. "Não estava acreditando quando recebi a ligação. Tinha visto meu filho na última quarta-feira, quando ele foi embora dizendo que havia se programado para vir passar o Natal aqui com a gente", conta, emocionado. A mãe, Josefa Nascimento, passou o velório ao lado do corpo do filho e estava muito abalada.
A noiva de Márcio Costa, Élida Pontes, que também mora em João Pessoa, estava vestida com as roupas dele, como uma forma de homenageá-lo. "Ele já tinha conseguido passar no concurso da PolíciaCivil aqui na Paraíba, e já tinha feito os exames médicos, estava aguardando apenas ser chamado para vir morar de vez conosco. Tínhamos comprado uma casa, o sonho dele era vir trabalhar aqui perto da família", diz.
Márcio do Nascimento Costa tinha quatro anos e cinco meses de serviços prestados à corporação e havia entrado junto com o amigo Ricardo Ferreira. "Eu trabalho no 9º Batalhão e ele no 1º Batalhão. Eu e ele estávamos a serviço, quando recebi o comunicado através do rádio", diz. O soldado do 11º Batalhão, Ernesto Mendes, também amigo, lembrou de quanto Márcio representava para a família. "A vida dele era trabalhar para ajudar a família. Pagava grande parte das despesas, sempre foi uma pessoa que sempre tentava melhorar a vida de todos que estavam ao redor dele", diz.
O corpo de Márcio Costa foi velado até as 16h e logo em seguida seguiu pelas ruas da cidade através de uma viatura do Corpo de Bombeiros, que acompanhou o cortejo até o Cemitério da Boa Sentença, no Varadouro, onde houve o enterro.Um dos soldados que estava no velório lamentou o ocorrido, mas protestou contra o fato de os policiais militares que fazem rondas não terem acesso a pistolas do tipo Tazer, armas não-letais que disparam um raio de choque, que apenas imobiliza o suspeito. "As pistolas foram adquiridas através de uma parceria da Polícia Militar e Ministério da Justiça do Rio Grande do Norte. Todos os batalhões têm essas pistolas no material bélico do Comando Geral. O que acontece é que apenas policiais da Rocam e do Batalhão de Choque receberam o treinamento adequado para poder manuseá-las e não houve interesse em repassar estas armas e nem o treinamento para nós. Esta fatalidade poderia ter sido evitada se estas armas estivessem em nossas mãos", lamenta o policial.
O pai de Márcio, Elias Costa, disse que estava em casa quando recebeu a notícia através de uma ligação do soldado Ricardo Ferreira, companheiro de trabalho que dividia apartamento com ele na capital potiguar. "Não estava acreditando quando recebi a ligação. Tinha visto meu filho na última quarta-feira, quando ele foi embora dizendo que havia se programado para vir passar o Natal aqui com a gente", conta, emocionado. A mãe, Josefa Nascimento, passou o velório ao lado do corpo do filho e estava muito abalada.
A noiva de Márcio Costa, Élida Pontes, que também mora em João Pessoa, estava vestida com as roupas dele, como uma forma de homenageá-lo. "Ele já tinha conseguido passar no concurso da PolíciaCivil aqui na Paraíba, e já tinha feito os exames médicos, estava aguardando apenas ser chamado para vir morar de vez conosco. Tínhamos comprado uma casa, o sonho dele era vir trabalhar aqui perto da família", diz.
Márcio do Nascimento Costa tinha quatro anos e cinco meses de serviços prestados à corporação e havia entrado junto com o amigo Ricardo Ferreira. "Eu trabalho no 9º Batalhão e ele no 1º Batalhão. Eu e ele estávamos a serviço, quando recebi o comunicado através do rádio", diz. O soldado do 11º Batalhão, Ernesto Mendes, também amigo, lembrou de quanto Márcio representava para a família. "A vida dele era trabalhar para ajudar a família. Pagava grande parte das despesas, sempre foi uma pessoa que sempre tentava melhorar a vida de todos que estavam ao redor dele", diz.
O corpo de Márcio Costa foi velado até as 16h e logo em seguida seguiu pelas ruas da cidade através de uma viatura do Corpo de Bombeiros, que acompanhou o cortejo até o Cemitério da Boa Sentença, no Varadouro, onde houve o enterro.Um dos soldados que estava no velório lamentou o ocorrido, mas protestou contra o fato de os policiais militares que fazem rondas não terem acesso a pistolas do tipo Tazer, armas não-letais que disparam um raio de choque, que apenas imobiliza o suspeito. "As pistolas foram adquiridas através de uma parceria da Polícia Militar e Ministério da Justiça do Rio Grande do Norte. Todos os batalhões têm essas pistolas no material bélico do Comando Geral. O que acontece é que apenas policiais da Rocam e do Batalhão de Choque receberam o treinamento adequado para poder manuseá-las e não houve interesse em repassar estas armas e nem o treinamento para nós. Esta fatalidade poderia ter sido evitada se estas armas estivessem em nossas mãos", lamenta o policial.
http://www.diariodenatal.com.br/2010/12/20/cidades8_1.php
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