quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Despotismo Esclarecido

Despotismo Esclarecido


Por Thais Pacievitch
despotismo esclarecido  foi uma forma de governo adotada pelos Reis, no século XVII, como uma alternativa para a Monarquia Absolutista que estava em crise, devido às idéias Iluministas.

Criollos x Chapetones

Criollos x Chapetones

Os Criollos - descendente de espanóis nascidos na América - eram a elite na época, mas ao contrário dos Chapetones - Espanhóis que vieram para a América - não tinham direito político. Por isso, foram eles que "criaram" essa grande onda de independência na América Espanhola.

http://conectadosnahistoria.blogspot.com.br/2009/08/criollos-x-chapetones.html

A independência da América Latina


Prof. Leonardo Castro

Durante o século XIX, a América Latina sob o governo da coroa da Espanha iniciou o processo de independência dos diversos territórios.

Revolução Francesa

Por Cristiana Gomes
Pode se dizer que a Revolução Francesa teve relevante papel nas bases da sociedade de uma época, além de ter sido um marco divisório da história dando início à idade contemporânea.

A Independência dos Estados Unidos


Boston Tea Party: ensaio do processo de independência dos EUA. 
Boston Tea Party: ensaio do processo de independência dos EUA.


No século XVIII, observamos o processo de crise das monarquias absolutistas, sinalizando o fim de um período chamado pelos liberais de Antigo Regime. Combatendo os princípios religiosos, filosóficos e políticos que fundamentavam a definição de um poder centralizado e a manutenção de certas práticas feudais, as revoluções burguesas sinalizavam a criação de uma nova forma de poder estabelecido.

Revolução Industrial

Revolução Industrial
História da Revolução Industrial, pioneirismo inglês, invenções de máquinas, passagem da manufatura para a maquinofatura, a vida nas fábricas, origem dos sindicatos e principais invenções técnicas.

revolução industrial - interior de uma fábrica
Interior de uma fábrica durante a Revolução Industrial

Introdução 

Iluminismo

Iluminismo


Por Thais Pacievitch
O iluminismo  foi um movimento global, ou seja, filosófico, político, social, econômico e cultural, que defendia o uso da razão como o melhor caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação. O centro das idéias e pensadores Iluministas foi a cidade de Paris.

Reformas Pombalinas, Primeiras Contestações ao Sistema Colonial e Fixação de Limites entre Portugal e Espanha


tratado portugal
A crise do Antigo Regime – O declínio da mineração no Brasil coincide, no plano internacional, com a crise do Antigo Regime. Fazendo um balanço de toda a exploração colonial do Brasil, chegamos à melancólica conclusão de que Portugal não foi o principal beneficiário da exploração colonial.

          Os benefícios da colonização haviam se transferido para outros centros europeus em ascensão: França e, em especial, Inglaterra. De fato, o século XVIII teve a Inglaterra como centro da política internacional e pivô das mudanças estruturais que começavam a afetar profundamente o Antigo Regime. Como nação vitoriosa na esfera econômica, a Inglaterra estava prestes a desencadear a Revolução Industrial, convertendo-se na mais avançada nação burguesa do planeta.

Antigo Regime


Por Antonio Gasparetto Junior
Antigo Regime refere-se ao sistema político e social que foi estabelecido na França a partir do final da Idade Média.

tratado portugalAs origens do Antigo Regime estão ainda no final do período Medieval, quando começaram a se formar Estados Nacionais. Na transição da Idade Média para Idade Moderna, as monarquias que se colocavam no domínio político dosnascentes Estados cooptaram a nobreza para integrar o corpo aristocrático que incluía ainda o clero. Com o estabelecimento do absolutismo se consolidou também o Antigo Regime.
França é o país que identifica o sistema com mais exatidão, até porque o termo foi cunhado justamente para simbolizar a situação política e social que ocorria na França até a Revolução Francesa. Neste país estruturou-se claramente um sistema que dividia a sociedade em três estados. O primeiro deles representava o clero, o qual tinha grande poder na época em função das crenças religiosas que atribuíam à Igreja a capacidade de saber e lidar com tudo.

O comércio triangular

O comércio triangular 
O comércio triangular promoveu o desenvolvimento das colônias da América do Norte.


Pacto Colonial

Por Lidiane Duarte
Ficou conhecida como Pacto Colonial a relação comercial entre a colônia e sua metrópole, durante a colonização daAmérica do Sul. Este pacto garantia a exclusividade dos colonizadores sobre todas as riquezas encontradas ou produzidas nas colônias.


Vale lembrar, que na América do Norte se desenvolveu outro tipo de colonização. Não foi uma colonização de exploração, mas sim de povoamento. Conflitos políticos e religiosos incentivaram a imigração de ingleses para a região norte do novo Continente, no final do século XVI.

As características da política econômica mercantilista

As características da política econômica mercantilista 
Metalismo 
O metalismo era a acumulação de metais como o ouro e a prata dentro do país. Acumulavam as moedas dentro do país, pois elas indicavam riquezas, por isso evitavam que as moedas saíssem do Estado. As riquezas adquiridas com os metais eram investidas na produção agrícola, industrial e comercial, estimulando as exportações e aumentando a renda do Estado sobre os direitos alfandegários. 

Reforma Protestante - Contrarreforma


Inquisição, uma das modalidades da Contrarreforma católica.

Simonia e indulgências

Simonia é a venda de favores divinos, bençãos, cargos eclesiásticos, prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, objetos ungidos, etc. em troca de dinheiro. É o ato de pagar por sacramentos e consequentemente por cargos eclesiásticos ou posições na hierarquia da igreja. A etimologia da palavra provém de Simão Mago, personagem referido nos Atos dos Apóstolos (8, 18-19), que procurou comprar de São Pedro o poder de transmitir pela imposição das mãos o Espírito Santo ou de efetuar milagres.

Calvinismo

Por Ana Paula de Araújo
Calvinismo foi a doutrina protestante criada por João Calvino no século XVI, fruto de suas observações e aprofundamento na doutrina criada por Martinho Lutero.

Anglicanismo


Anglicanismo 

Os interesses pessoais e políticos motivaram Henrique VIII a romper relações com a Igreja Católica.

Reforma Protestante - Luteranismo


Lutero, criador da primeira igreja protestante.





Considerada a primeira religião fundada durante as Reformas Protestantes, o Luteranismo foi uma religião criada em meio às questões sócio-políticas do Sacro Império Germânico. Ainda arraigado aos entraves do feudalismo, o Sacro-Império contava com um conjunto de principados que tinham mais de um terço de suas terras dominados pela Igreja Católica. 

As 95 Teses de Martinho Lutero



por

Martinho Lutero

Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas. 

Reforma Religiosa

A Reforma Religiosa



Foi o movimento que rompeu a unidade do Cristianismo centrado pela Igreja de Roma. Esse movimento é parte das grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas ocorridas na Europa nos séculos XV e XVI, que enfraqueceram a Igreja permitindo o surgimento de novas doutrinas religiosas. A Igreja estava em crise, a burguesia crescia em importância, o nacionalismo desenvolvia-se nos Estados modernos e o Renascimento Cultural despertava a liberdade de Crítica. O aumento populacional somado às transformações que vêm junto com esse aumento acarreta em um baque entre a Igreja e essas transformações. Os intelectuais das cidades pensam hipóteses, passam a ter idéias, problemas que antes não existiam. O termo “Igreja Católica” é posterior ao Concílio de Trento, uma forma de diferenciação perante os protestantes. Antes só existia a Cristandade.

O Mecenato


Cosmo de Médici – Importante Mecenas Do Período Renascentista 
Cosmo de Médici – Importante Mecenas Do Período Renascentista

Queda da Bastilha

Por Emerson Santiago
queda da Bastilha foi o evento decisivo para o início da Revolução Francesa de 1789. A Bastilha era uma velha fortaleza construída em 1370, utilizada pelo regime monárquico como prisão de criminosos comuns. Na regência do Cardeal Richelieu, porém, o prédio foi transformado em prisão de intelectuais e nobres, especialmente os opositores à ordem estabelecida, seja em relação à monarquia, sua política ou mesmo à religião católica, oficial no período monárquico.

Antigo Regime

Por Antonio Gasparetto Junior
Antigo Regime refere-se ao sistema político e social que foi estabelecido na França a partir do final da Idade Média.

As origens do Antigo Regime estão ainda no final do período Medieval, quando começaram a se formar Estados Nacionais. Na transição da Idade Média para Idade Moderna, as monarquias que se colocavam no domínio político dos nascentes Estados cooptaram a nobreza para integrar o corpo aristocrático que incluía ainda o clero. Com o estabelecimento do absolutismo se consolidou também o Antigo Regime.
França é o país que identifica o sistema com mais exatidão, até porque o termo foi cunhado justamente para simbolizar a situação política e social que ocorria na França até a Revolução Francesa. Neste país estruturou-se claramente um sistema que dividia a sociedade em três estados. O primeiro deles representava o clero, o qual tinha grande poder na época em função das crenças religiosas que atribuíam à Igreja a capacidade de saber e lidar com tudo.
O segundo estado era representado pela nobreza, que na prática nada fazia de produtivo para a França. Vivia da renda auferida da máxima exploração possível sobre os camponeses e desfrutavam dos luxos proporcionados pela aristocracia francesa. Já o terceiro estado representava o grosso da população francesa, incluía os camponeses e os burgueses e era quem pagava os impostos para sustentar a máquina estatal e quem realmente trabalhava para gerar os lucros da nobreza. Acima de todos eles estava a figura absolutista do monarca que comandava todo o sistema.
Com base em uma sociedade altamente estatizada, o Antigo Regime possuía suas características econômicas, sociais e políticas. Economicamente, o sistema se baseava na propriedade de terra, de onde vinha a produção francesa. Os camponeses eram os trabalhadores na terra, tendo seu trabalho explorado em prol do sustento da nobreza. Constituía-se no capitalismo comercial. Socialmente, havia uma grande e rígida divisão do Estado. A maioria da população era incapacitada de melhorar suas condições de vida, oprimidas pelo sistema. E politicamente, uma monarquia absolutista desfrutava de uma série de privilégios e autoridade considerada divina.
A partir do século XVII, algumas modificações sociais e econômicas começaram a ocorrer na Europa Ocidental que fragmentaram o Antigo Regime. Na França, foi principalmente o pensamento iluminista que serviu de base para o questionamento do sistema, propagando novos ideais na população. Simultaneamente, emergia também o pensamento liberal que pregava mudanças na forma da economia e na lógica do homem como ser econômico e social. Assim, a defesa pelo fim do intervencionismo do Estado na economia e pela democracia ganharam espaço na França. ARevolução Industrial iniciada pela Inglaterra mostrou ao mundo Ocidental novas realidades produtivos e determinou a ascensão de uma nova classe social, a burguesia.
O conceito de Antigo Regime, embora muito característico da situação francesa, pode ser aplicado aos vários reinos da Europa Ocidental que formaram Estados Nacionais Absolutistas. O marco da queda do Antigo Regime foi a Revolução Francesa, iniciada em 1789, que derrubou o regime monárquico, acabou com a divisão em estados na sociedade e propagou os ideais democráticos e liberais através do lema do evento, Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A Revolução Francesa determinou a ascensão da burguesia da França, levando o país a uma democracia capitalista que iria se desenvolver no próximo século.

Fontes:
TOCQUEVILLE, Alexis (1856) L’ancien régime et la Révolution.
http://www.algosobre.com.br/historia/iluminismo-a-critica-ao-antigo-regime.html
http://www.professorreinaldo.com.br/arquivos/antigo_regime.pdf



Formação dos Estados Nacionais Modernos


As monarquias nacionais centralizaram o poder político na figura de um rei. 
As monarquias nacionais centralizaram o poder político na figura de um rei.



No decorrer da Idade Média, a figura política do rei era bem distante daquela que usualmente costumamos imaginar. O poder local dos senhores feudais não se submetia a um conjunto de leis impostas pela autoridade real. Quando muito, um rei poderia ter influência política sobre os nobres que recebiam parte das terras de suas propriedades. No entanto, o reaquecimento das atividades comerciais, na Baixa idade Média, transformou a importância política dos reis.

A autoridade monárquica se estendeu por todo um território definido por limites, traços culturais e linguísticos que perfilavam a formação de um Estado Nacional. Para tanto, foi preciso superar os obstáculos impostos pelo particularismo e universalismo político que marcaram toda a Idade Média. O universalismo manifestava-se na ampla autoridade da Igreja, constituindo a posse sobre grandes extensões de terra e a imposição de leis e tributos próprios. Já o particularismo desenvolveu-se nos costumes políticos locais enraizados nos feudos e nas cidades comerciais.

Os comerciantes burgueses surgiram enquanto classe social interessada na formação de um regime político centralizado. As leis de caráter local, instituídas em cada um dos feudos, encareciam as atividades comerciais por meio da cobrança de impostos e pedágios que inflacionavam os custos de uma viagem comercial. Além disso, a falta de uma moeda padrão instituía uma enorme dificuldade no cálculo dos lucros e na cotação dos preços das mercadorias.

Além disso, a crise das relações servis causou um outro tipo de situação favorável à formação de um governo centralizado. Ameaçados por constantes revoltas – principalmente na Baixa Idade Média – e a queda da produção agrícola, os senhores feudais recorriam à autoridade real com o intuito de formar exércitos suficientemente preparados para conter as revoltas camponesas. Dessa maneira, a partir do século XI, observamos uma gradual elevação das atribuições políticas do rei.

Para convergir maiores poderes em mãos, o Estado monárquico buscou o controle sobre questões de ordem fiscal, jurídica e militar. Em outros termos, o rei deveria ter autoridade e legitimidade suficientes para criar leis, formar exércitos e decretar impostos. Com esses três mecanismos de ação, as monarquias foram se estabelecendo por meio de ações conjuntas que tinham o apoio tanto da burguesia comerciante, quanto da nobreza feudal.

Com o apoio dos comerciantes, os reis criaram exércitos mercenários que tinham caráter essencialmente temporário. Ao longo dos anos, a ajuda financeira dos comerciantes tratou de formar as milícias urbanas e as primeiras infantarias. Tal medida enfraqueceu a atuação dos cavaleiros que limitavam sua ação militar aos interesses de seu suserano. A formação de exércitos foi um passo importante para que os limites territoriais fossem fixados e para que fosse possível a imposição de uma autoridade de ordem nacional.

A partir de então, o rei acumulava poderes para instituir tributos que sustentariam o Estado e, ao mesmo tempo, regulamentaria os impostos a serem cobrados em seu território. Concomitantemente, as moedas ganhariam um padrão de valor, peso e medida capaz de calcular antecipadamente os ganhos obtidos com o comércio e a cobrança de impostos. A fixação de tais mudanças personalizou a supremacia política dos Estados europeus na figura individual de um rei.

Além de contar com o patrocínio da classe burguesa, a formação das monarquias absolutistas também contou com apoio de ordem intelectual e filosófica. Os pensadores políticos da renascença criaram importantes obras que refletiam sobre o papel a ser desempenhado pelo rei. No campo religioso, a aprovação das autoridades religiosas se mostrava importante para que os antigos servos agora se transformassem em súditos à autoridade de um rei.
Por Rainer Sousa
Graduado em História

Veja mais:



A Peste Negra e a crise feudal


Saiba mais sobre a Peste Negra
As causas da Peste Negra e sua influência na população, com o professor cenecista Renant Araújo Morais




Também chamada de peste bubônica, assim ficou conhecida a pandemia que, vinda da China em navios mercantes, entre 1347 e 1350, rapidamente se espalhou para diversos países com conseqüências desastrosas, reduzindo a população européia em aproximadamente um terço (cerca de 25 milhões de pessoas).


A peste não escolhia vítimas, morriam mulheres, crianças, nobres, clérigos e camponeses. Durante este período a produção agrícola diminui muito, houve escassez de alimentos e de bens de consumo. Os efetivos militares diminuíram, a nobreza empobreceu e ocorreu a ascensão da burguesia, que detinha a exploração do comércio. Todos estes fatores provocaram grandes mudanças sociais. Devido à ignorância das pessoas naquela época, cogitava-se a possibilidade da peste ser um castigo de Deus.
O causador da peste negra foi um bacilo chamado Pasturella Pestis (descoberto posteriormente no final do século XIX) presente em roedores tais como ratos e suas pulgas (Xenopsilla cheopis). Estes foram os responsáveis pelo contágio de seres humanos. A peste era extremamente agressiva chegando a matar em três dias.


Havia três formas da peste se manifestar:


Peste bubônica – a mais comum, que se caracterizava pela inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço, virilhas e axilas,


Pneumônica – atacava os pulmões


Septicêmica – atacava o sangue, ocasionando hemorragias em diversas partes do corpo.


A doença alastrava-se facilmente entre as pessoas através de espirros e tosse com pus e sangue. O aspecto dos doentes era horrível, os tumores secretavam sangue e pus, a urina, o suor, a saliva e o escarro apresentavam aspecto escurecido (daí o nome peste negra). Há relatos de que as pessoas acometidas pela peste fediam muito. Entre os sintomas é importante ressaltar a febre alta e dores fortíssimas.
Na Idade Média, como não havia cura, as pessoas usavam vinagre pra tentar se defender, tendo em vista que tanto os ratos quanto as pulgas evitam seu cheiro. O número de mortos era tão grande que eram abertas enormes valas comuns. Com a descoberta dos antibióticos a doença antes tida como mortal, atualmente é facilmente controlada. São usados neste caso estreptomicina, tetraciclinas, clorafenicol, gentamicina e doxiciclina.




Teste seus conhecimentos sobre a Peste Negra



1. (UFPB 2008) Entre 1348 e 1350, a Europa sofreu um abalo demográfico, provocado pela Peste Negra, com graves repercussões na organização social e econômica de várias regiões. Sobre essa terrível doença e seus impactos históricos, assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s).


1) A Peste Negra, iniciada na China, chegou à Europa por volta de meados do século XIV. Essa doença foi levada por comerciantes e viajantes que cruzavam as rotas comerciais do Império Mongol.
2) A Península Ibérica, devido ao seu isolamento, foi a única região da Europa não atingida pela calamidade. Por isso, tornou-se área de refúgio de religiosos e grandes pro­prietários de outras regiões.
4) A Peste Negra, como impacto especificamente demográfico, eliminou de 25 a 35% do conjunto da população européia. No entanto, devido a seus efeitos desiguais, algumas regiões sofreram perdas de mais de 60% de seus habitantes.
8) A Peste Negra foi mais forte no campo do que nas cidades, mas curiosamente não atingiu as comunidades religiosas. Esse fator contribuiu para o maior fortalecimento do poder da Igreja.


Resposta: Estão corretos os itens 1 e 4.


2. (CEFET - MG) A peste negra, que dizimou grande parte da população européia no século XIV, provocando escassez de mão-de-obra e alimentos, e sendo uma das causas da decadência do feudalismo, pode ser descrita como:
a) a peste bubônica, transmitida por ratos infectados.
b) uma seca violenta que devastou as lavouras.
c) Nuvens de gafanhotos provenientes do norte da África.
d) a cólera, trazida pelos cruzados quando retornavam da terra santa.
e) fungos que surgiram pelo excesso de umidade, atacando as plantações de cereais.


Resposta:[A]


3. (ENEM) A Peste Negra dizimou boa parte da população européia, com efeitos sobre o crescimento das cidades. O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: “As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o
fim do mundo.”


Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky. The Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adaptações).


O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que


a) o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dos tempos.


b) a Igreja buscou conter o medo da morte, disseminando o saber médico.


c) a impressão causada pelo número de mortos não foi tão forte, porque as vítimas eram poucas e identificáveis.


d) houve substancial queda demográfica na Europa no período anterior à Peste.


e) o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelo fato de os cadáveres não serem enterrados.


Gabarito: A


Resolução:


b) Falsa. Vários clérigos buscaram a providência divina para combater a Peste Negra. Algumas iluminuras da época retratam membros da Igreja realizando rituais litúrgicos e orações que deveriam combater os efeitos letais da epidemia.


d) Falsa. Diversos estudiosos sobre esse fato histórico assinalam que a Peste Negra foi capaz de ceifar entre 25 à 33 por cento de toda a população da Europa Medieval. Além disso, a Peste ocasionou a retração das atividades comerciais que se desenvolviam desde o século XI e o enrijecimento das obrigações servis em diversas regiões feudais.


d) Falsa. Antes da Peste Negra, a Europa viveu uma grande explosão demográfica causada principalmente pelo aprimoramento das técnicas agrícolas da época e aumento do potencial produtivo das terras destinadas ao cultivo agrícola.


e) Falsa. O referido drama vivido pelos sobreviventes da Peste Negra se justificava principalmente pela fácil transmissão da doença pelo ar, as falta de condições de higiene e o grande contingente populacional que tomava conta das cidades da Baixa Idade Média.


A correta: a) Verdadeira. A questão trabalha contundentemente a justificação religiosa dada para uma epidemia de proporções tão funestas. Sem contar com um projeto sanitário adequado, os nascentes centros urbanos da Baixa Idade Média se tornaram grandes focos de disseminação da doença. No entanto, a falta de um saber científico mais apropriado acabou atribuindo a tragédia aos pecados de uma população que passava a viver de maneira mais apartada dos antigos valores da ordem feudal.




5. (Unicamp 2008) Em 1348 a peste negra invadiu a França e, dali para a frente, nada mais seria como antes. Uma terrível mortalidade atingiu o reino. A escassez de mão-de-obra desorganizou as relações sociais e de trabalho. Os trabalhadores que restaram aumentaram suas exigências. Um rogo foi dirigido a Deus, e também aos homens incumbidos de preservar Sua ordem na Terra. Mas foi preciso entender que nem a Igreja nem o rei podiam fazer coisa alguma. Não era isso uma prova de que nada valiam? De que o pecado dos governantes recaía sobre a população? Quando o historiador começa a encontrar tantas maldições contra os príncipes, novas formas de devoção e tantos feiticeiros sendo perseguidos, é porque de repente começou a se estender o império da dúvida e do desvio.


(Adaptado de Georges Duby, A Idade Média na França (987-1460): de Hugo Capeto a Joana d'Arc. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, p. 256-258.)


a) A partir do texto, identifique de que maneira a peste negra repercutiu na sociedade da Europa medieval, em seus aspectos econômico e religioso.


b) Indique características da organização social da Europa medieval que refletiam a ordem de Deus na Terra.


Respostas esperadas:


a) No aspecto econômico, a alta mortalidade teve impacto sobre a mão-de-obra, o que desorganizou as relações sociais e de trabalho. No aspecto religioso, o texto faz referência à concepção da peste como um castigo pelo pecado dos governantes, o que repercutiria, por exemplo, no surgimento de novas formas de devoção.


b) A concepção era a de uma sociedade dividida em três ordens (religiosos, guerreiros e trabalhadores), bem como o próprio caráter sagrado do laço de fidelidade que prendia suseranos a vassalos.








6. (UnB) Verdadeiro ou Falso?


No período medieval, a população enfrentou uma epidemia de extrema gravidade, a Peste Negra, a qual envolveu determinados aspectos, a saber:


( ) A epidemia foi, em seu conjunto, mais acentuada nos meios urbanos do que nos campos, e menos nas montanhas do que nas planícies.


( ) O impacto da peste fez surgir um movimento de histeria coletiva que se propagou por toda a Europa.


( ) A morte tornou-se um dos temas prediletos de artistas e poetas.


( ) A epidemia não conseguiu afetar as relações familiares e sociais, estabelecendo-se no período laços profundos de solidariedade.


Resposta: V V V F


7. (UFPB) A peste é, sem nenhuma dúvida, entre todas as calamidades desta vida, a mais cruel e verdadeiramente a mais atroz. É com grande razão que é chamada por antonomásia de o Mal. Pois não há sobre a terra nenhum mal que seja comparável e semelhante à peste. Desde que se acende num reino ou numa república esse fogo violento e impetuoso, vêem-se os magistrados atordoados, as populações apavoradas, o governo político desarticulado. A justiça não é mais obedecida; os ofícios param; as famílias perdem sua coerência e as ruas, sua animação. Tudo fica reduzido a uma extrema confusão. Tudo é ruína. Pois tudo é atingido e revirado pelo peso e pela grandeza de uma calamidade tão horrível. As pessoas, sem distinção de estado ou de fortuna, afogam-se numa tristeza mortal. Sofrendo, umas da doença, as outras do medo, são confrontadas a cada passo ou com a morte, ou com o perigo. Aqueles que ontem enterravam, hoje são enterrados e, por vezes, por cima dos mortos que na véspera haviam posto na terra.
(Apud DELUMEAU, p. 121)


A análise do texto anterior e os conhecimentos sobre Idade Média e outros períodos da história permitem afirmar:
(01) O texto dá uma visão dos efeitos advindos da Peste Negra, ocorrida na Europa, no século XIV, responsável pelo desequilíbrio demográfico de várias áreas do continente e pela desorganização da produção de alimentos.
(02) A freqüente ocorrência de epidemias, em centros urbanos medievais, decorreu da aglomeração urbana, das precárias condições de higiene, da inexistência de conhecimentos de medicina preventiva e da subnutrição.
(04) O texto indica que as epidemias incidiam apenas sobre as camadas menos favorecidas das cidades medievais, em decorrência de sua extrema pobreza e das desigualdades sociais.
(08) Embora a peste seja considerada fator de desagregação das estruturas políticas, jurídicas e sociais, podem ser computadas a fome e a guerra como também responsáveis pela desarticulação dessas estruturas, na Baixa Idade Média.
(16) As revoltas camponesas ocorridas em Flandres e em regiões da França e da Inglaterra, durante a Baixa Idade Média, resultaram da incapacidade dos governos de cidades e feudos para conter a propagação de epidemias.
(32) O texto, embora descreva uma realidade da Europa medieval, pode esclarecer também a inquietação que se abateu sobre cidades brasileiras, em meados do século XIX, atingidas pela epidemia da cólera-morbo.
(64) A ocorrência de pestes e epidemias, nos dias atuais, tem sido interpretada, pela maioria das pessoas, como resultado do castigo do céu e da ira divina, anunciando o fim dos tempos.


Resposta: Soma: 43


8. Durante o século XIV, a Europa Ocidental foi atingida por uma grande fome que matou milhares de pessoas. É bom lembrar que a má alimentação abria o caminho para as doenças e epidemias. Um ditado medieval dizia:


“Depois da fome a peste come.”




Uma epidemia, em particular, assolou a Europa em meados do século XIV, matando 1/3 da sua população.


RESPONDA às seguintes questões:


a) Identifique a epidemia citada acima.
b) Quais os efeitos dessa epidemia sobre a população, o comércio e os preços dos produtos?
c) Em que sentido o desenvolvimento do comércio favoreceu a proliferação dessa doença?




A) Peste Negra
B) O desenvolvimento comercial fez aumentar o deslocamento de pessoas, o contato entre várias regiões. Assim, pessoas atingidas pela Peste entravam em contato com outras pessoas e outros lugares que ainda estavam a salvo da doença.
C) – Produção: Houve uma retração na produção, já que a população se reduziu drasticamente.
- Comércio: Houve também uma retração na atividade comercial, com a redução dos mercados consumidores.
- Preços : Os preços aumentaram, pois a produção diminuiu muito.


9. Observe uma gravura de 1349.


(Fonte: Alceu Luiz Pazzinato, Maria Helena Valente Senise. "História Moderna e Contemporânea". São Paulo: Ática, 1993. p.12.)


Na Europa Ocidental, as crises do século XIV abalaram intensamente a sociedade feudal. Dentro desse contexto explique o significado da gravura.


Resposta: A gravura ilustra as irmandades flagelantes que percorriam à pé regiões da Europa cantando salmos e hinos religiosos, como forma de penitência para escapar dos castigos divinos, que acreditavam estar relacionados com a peste negra, que dizimava grande parte da população.




10. (Puc) Observe uma gravura de 1349.
(Alceu Luiz Pazzinato, Maria Helena Valente Senise. "História Moderna e Contemporânea". São Paulo: Ática, 1993. p.12.)


Na Europa Ocidental, as crises do século XIV abalaram intensamente a sociedade feudal. Dentro desse contexto, a gravura retrata
a) as irmandades flagelantes que percorriam à pé regiões da Europa cantando salmos e hinos religiosos, como forma de penitência para escapar dos castigos divinos, que acreditavam estar relacionados com a peste, que dizimava grande parte da população.
b) as cruzadas realizadas durante o período em que o papa Urbano II conclamava os cristãos para que expulsassem os muçulmanos que tinham invadido o Estado do Vaticano.
c) a luta dos camponeses contra a exploração dos senhores feudais, que aumentaram substancialmente as obrigações servis após a grande fome que ocorreu e que dizimou grande parcela da população servil.
d) as manifestações dos camponeses contra a Guerra dos Cem Anos, já que esta trazia prejuízos incalculáveis para a produção e obrigava os homens a servirem na defesa de suas nacionalidades.
e) o início do movimento protestante, quando Lutero incitava a cristandade a percorrer as estradas para divulgar os valores de humildade e de confraternização do seu sistema de crenças.
resposta:[A]


http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2012/05/peste-negra-e-crise-feudal.html

O movimento comunal

O movimento comunal 
Durante o feudalismo, a cidade e o campo eram dominados pelo Senhor feudal. Inicialmente, as cidades eram protegidas por grandes muros, formando os burgos, que eram os centros comerciais. No entanto, com o crescimento populacional conseqüentemente o comércio aumentou e os burgos excederam os limites dos muros. Os burgueses tornaram-se os comerciantes e artesões. Cada vez mais a sociedade burguesa crescia, bem como o comércio e o artesanato. 
No século XI, as cidades já apresentavam poder e uma grande influência econômica, assim os burgueses começaram a lutar pela sua autonomia em relação ao feudo, surgindo assim, omovimento comunal
Primeiramente, os senhores começaram a renunciar seus direitos mediante um pagamento, assim as cidades passavam a ser chamadas de cidades francas, que eram livres do domínio senhorial. Porém, alguns senhores não aceitaram o acordo, e então os burgueses decidiram iniciar um confronto. As cidades que sofreram com esta revolta foram nomeadas de comunas
As cidades independentes começaram a ser governadas, os principais cargos eram ocupados pelos burgueses mais ricos, eles estabeleciam as leis de aplicação local, cobravam os impostos, e exerciam poder sobre a milícia urbana. 
Na Baixa Idade Média surgiram as hansas ou ligas, que eram associações formadas pelas cidades livres (cidades alemãs) para monopolizar o comércio numa determinada região. A mais considerável foi a Liga Hanseática, que dominou o comércio nos Mares Báltico e do Norte.

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