Por Ana Paula de Araújo |
O Calvinismo foi a doutrina protestante criada por João Calvino no século XVI, fruto de suas observações e aprofundamento na doutrina criada por Martinho Lutero.
O calvinismo desde meados do século XVII era a corrente protestante mais numerosa da Inglaterra, tendo como destaque os puritanos representados principalmente pela média burguesia, contrária religião anglicana, também protestante;
Os presbiterianos tinham um comportamento mais moderado, compostos pela alta burguesia e por latifundiários.
Os anabatistas constituíam o grupo mais radical. Eram formados por artesãos e camponeses pobres. Além de sofrerem perseguição pelos anglicanos, eram discriminados pelos puritanos que consideravam a pobreza como expressão da falta de graça divina, ou seja, da perdição.
No seio da sociedade moderna em que foi concebida a Reforma Prostestante, essa teologia criada por Calvino foi amplamente aceita por grupos insatisfeitos com a Igreja Católica, tal como a nobreza e a burguesia, já que a posse de terras da Igreja e a luta desta contra a cobrança exagerada de lucros por parte dos burgueses, vinha sendo duramente atacada.
Daí, o aumento dos seguidores do Calvinismo justamente nestes setores, já que os burgueses vão defender que quanto mais “privilegiada” uma pessoa fosse, daí entende-se os mais ricos, com mais posses, bons negociantes, etc. seriam então as pessoas escolhidas para a salvação. E, ao contrário disto, os pobres e desafortunados eram escolhidos para a perdição.
Ia-se contrário ao pensamento católico do livre-arbítrio, onde o indivíduo, por sua própria liberdade e autonomia sobre seus atos tecia sua condenação ou salvação.
Embora os burgueses se valessem dessa teoria calvinista, muitos não largaram de fato a religião por ainda temerem os castigos divinos.
Como no movimento luterano, os calvinistas aderiram apenas a dois dos sacramentos da Igreja Católica: o batismo e a Eucaristia.
Os Calvinistas tinha como livro sagrado a Bíblia.
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