Bandidos agora ameaçam atacar as delegacias de polícia da capital
Bruno Wendel | Redação CORREIO
Depois dos sucessivos ataques aos módulos da Polícia Militar, agora foi a vez de a Polícia Civil reforçar a segurança nas delegacias - já que as unidades estão também na mira dos “soldados do tráfico”.
O secretário de Segurança Pública, César Nunes, confirmou ontem de manhã, durante uma coletiva à imprensa, que desde quarta-feira circulam boatos de que quadrilhas fortemente armadas planejam invadir à noite algumas delegacias de Salvador.
“De posse dessas informações, todo o policiamento foi reforçado e as delegacias foram comunicadas da possibilidade desses atentados”, disse. Embora o secretário não tenha fornecido detalhes sobre o possível atentado, uma fonte da secretaria contou que na quarta-feira uma mulher procurou a polícia para informar que o filho, custodiado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), corria risco de morte.
“Ela foi informada pelo outro filho (detento do Presídio Salvador) de que traficantes planejavam libertar comparsas. Temendo que numa invasão ao xadrez da DRFR o filho pudesse morrer durante um confronto, ela resolveu alertar”, contou a fonte. Agentes do Serviço de Investigação da unidade e do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc) teriam sido acionados para dar apoio à delegacia.
Na quinta-feira à noite, policiais prenderam três homens que teriam participado do ataque ao módulo do Largo do Tamarindeiro, no mesmo dia. Jamilson Pereira dos Santos, 24, José Cláudio da Silva, 30, e Robernilson de Oliveira, 40, foram surpreendidos quando comemoravam o ataque ao módulo.
“A festa era regada a muita cerveja, churrasco e cocaína”, contou um agente que participou da captura. Segundo ele, policiais da Delegacia de Tóxico e Entorpecentes (DTE) estão de sobreaviso. “Eles (bandidos) querem soltar outros integrantes”.
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