Biografia

Participou das Comunidades Eclesiais de Base, de movimentos de bairro e do movimento dos seringueiros. Em 84 participou da fundação da CUT no Acre. Chico Mendes foi o primeiro coordenador da entidade e Marina a vice-coordenadora.
Militou no Partido dos Trabalhadores (PT) desde a sua fundação e filiou-se ao partido em 1985.
Em 88 foi a vereadora mais votada em Rio Branco. Em 1990 foi a deputada estadual mais votada. Em 94, aos 36 anos, chegou a Brasília como a senadora mais jovem da história da República e a mais votada entre os candidatos do Acre. Dois anos depois recebeu o Prêmio Goldman de Meio Ambiente dado anualmente para ativistas ligados a ações comunitárias de proteção ao meio ambiente.
Reelegeu-se senadora em 2002, com votação quase três vezes superior à anterior. Em 2009, anunciou a sua desfiliação do PT justificando que faltaram condições políticas para fazer a questão ambiental alojar-se no coração do governo e do conjunto das políticas públicas. Atualmente é filiada ao Partido Verde.
Em 2007 recebeu o prêmio “Champions of the Earth” da ONU por sua luta para proteger a floresta amazônica — concedido a seis outras personalidades: o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore; o príncipe Hassan Bin Talal, da Jordânia; Jacques Rogge, do Comitê Olímpico Internacional (COI); Cherif Rahmani, da Argélia; Elisea “Bebet” Gillera Gozun, das Filipinas, e Viveka Bohn, da Suécia.
Também em 2007, foi escolhida pelo jornal britânico The Guardian como uma “as 50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta”. Foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula, de 2003 a maio de 2008.
Em 2008, foi homenageada em São Francisco-Califórnia com o prêmio World Rainforest Award concedido pela Rainforest Action Network (RAN), como reconhecimento pelo seu trabalho e o seu enorme compromisso para proteger a floresta tropical Amazônica. Também em 2008, foi homenageada com o prêmio Duke of Edinburg da WWF, pela sua liderança na criação do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia Regional.
Em 2009, recebeu o prêmio Sophie da Sophie Foundation, concedido a pessoas e organizações que se destacam nas áreas ambientais e do desenvolvimento sustentável, Noruega/Oslo. Também em 2009, recebeu da Fundação Príncipe Albert II de Mônaco, o Prêmio sobre Mudança Climática (Climate Change Award), em reconhecimento à sua contribuição para projetos na área do meio ambiente, ações e iniciativas conduzidas sob a ótica do desenvolvimento sustentável.
Marina tem sua vida contada em duas biografias, as duas primeiras lançadas em 2002, uma no Brasil e outra nos Estados Unidos: “Marina Silva”, da coleção Fé e Política da Editora Salesiana; e “Marina Silva – Defendendo as Comunidades da Floresta Tropical no Brasil” (Marina Silva – Defending rainforest communities in Brazil), da coleção Mulheres Mudando o Mundo, da editora The Feminist Press, da Universidade da Cidade de Nova Iorque.
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