segunda-feira, 12 de julho de 2010

Copa: Primeiras vezes em solo africano


Direto de Joanesburgo
Quando o inglês Howard Webb soar o apito final para Holanda x Espanha vários fatos inéditos da História das Copas do Mundo terão sido concretizados aqui na África do Sul. É verdade que desde 1930 tabus são rompidos e fortalecidos a cada Mundial e as tradições vão se renovando, mas esta edição, em especial, tem variadas e simbólicas 'primeiras vezes'. A começar pelo mais óbvio: é a primeira Copa realizada no continente africano, o mais marginalizado do planeta.

Já com a bola rolando, tivemos algumas 'primeiras vezes' que não estavam no script, que a história do futebol não confirmaria. Veja abaixo uma lista com cinco importantes 'primeiras vezes' da Copa do Mundo 2010.

1) Copa na África
11 de junho de 2010


A despeito dos temores iniciais com relação a segurança e infraestrutura, assistimos a um Mundial bem sucedido. Não foi tão perfeito como pintam autoridades globais e os caciques da FIFA, mas pode sim ser chamado de 'sucesso'. Os aeroportos são exemplares, mas o transporte público foi uma tragédia. Não houve nenhum grande incidente violento, mas a segurança durante os jogos foi frouxa. Os estádios Soccer City, Moses Mabhida (Durban) e Green Point (Cidade do Cabo) são um esplendor, mas fazer jogos em Rustemburg e Pretoria foram 'forçação de barra', como se diz.

2) Seleção anfitriã eliminada na primeira fase
22 de junho de 2010


Foi uma pena, mas não foi injusto. Nunca o país que recebeu o Mundial montou um time tão fraco. Os números (4 pontos em 3 jogos) levam a crer que a campanha não foi tão ruim assim, mas se analisarmos o que foi feito em campo, com exceção do jogo contra a agonizante França, o time de Carlos Alberto Parreira não mostrou merecer uma vaga nas oitavas. Os sul-africanos, mais especificamente os negros, são apaixonados por futebol e mereciam uma representação de melhor qualidade.

3) Campeão e vice eliminados na primeira fase
24 de junho de 2010


A queda de Itália e França ainda na primeira fase propiciou mais este fato inédito. Pode ter sido apenas uma coincidência, mas também pode ser interpretado como confirmação de que ciclos de predomínio no futebol mundial são cada vez mais curtos. O que não se pode negar é que os selecionadores estão com dificuldades para mesclar jogadores consagrados com novos nomes. O que será que tem piorado? As novas gerações de jogadores ou de técnicos?

4) Mais americanos classificados do que europeus
25 de junho de 2010


Nesta Copa, a fase de oitavas-de-final foi composta por uma equipe africana, duas asiáticas, seis europeias e sete das Américas. Embora os europeus tenham sido mais efetivos, preenchendo os três primeiros postos no final, esta representatividade dos países do nosso continente na fase de mata-mata é um novo sinal de força. E em 2014, a tendência é que isso se repita.

Ressalva: em 1930, Uruguai, Argentina e EUA foram à semifinal, que era a segunda fase, mas levemos em conta que 70% das 13 seleções participantes eram das Américas.

5) Europeus campeões fora do Velho Continente
11 de julho de 2010


O time que vencer hoje será a primeiro e único (pelo menos nos próximos quatro anos) europeu a ganhar uma Copa noutro continente. Este tabu de 80 anos espanta um mito de que europeus têm mais dificuldades do que sul-americanos para se adaptarem à disputa de uma competição muito longe de casa. Na verdade, isso não é nada fácil, já que só o Brasil foi (duas vezes) campeão fora de seu próprio continente.
Há outros fatos inéditos como a classficação de dois times da Oceania e a participação das duas Coreias. Você se atentou a alguma outra 'primeira vez' na História das Copas que tenha ocorrido na África? Então enriqueça este post deixando seu comentário abaixo. 

 http://g.br.esportes.yahoo.com/futebol/copa/blog/daredacao

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