André Wagner da Silva, 30, assassinou Joselma Elias da Silva, 25, e depois de esconder a cabeça em um terreno baldio, entregou-se a polícia.
Fotos: Thyago Macedo
A violência humana chegou a um ponto extremo no fim da noite desta quinta-feira (1º). Um homem matou a própria mulher e arrancou a cabeça dela com uma faca peixeira. André Wagner da Silva, de 30 anos, assassinou Joselma Elias da Silva, de 25 anos, e depois de esconder a cabeça em um terreno baldio, entregou-se a polícia.
O crime aconteceu no Santarém, na zona Norte de Natal. De acordo com a Delegacia de Plantão da zona Norte, o casal estava em casa quando começaram a discutir. Em determinado momento da briga, André acabou matando Joselma, que trabalhava como camareira.
Depois disso, o acusado decapitou a mulher, colocou a cabeça dentro de uma bolsa e escondeu em um terreno baldio. André Wagner, então, passou a caminhar pela avenida Moema Tinoco e acabou se entregando ao ver uma viatura da Polícia Militar.
Ele estava só de bermuda e sujo de sangue. Após confessar o crime, o acusado foi levado à Delegacia de Plantão da zona Norte, onde foi autuado. Segundo informações do policial Ubiratan, durante o depoimento, André falou muito em religião e em Deus.
"Ele claramente não está bem. A todo momento fala que foi convertido, fala em Deus e no Apocalipse. Ele está aparentemente surtado", comenta.
Ainda de acordo com o policial, André contou que durante o dia de ontem saiu com uma biblia debaixo do braço e passou o dia inteiro no Alecrim pregando a palavra de Deus.
"Depois de passar o dia andando com a biblia e retornar para casa, a mulher disse que ele não estava bem e precisava se tratar. Isso foi o suficiente para enlouquecer e matar", destaca o policial Ubiratan.
André Wagner estrangulou Joselma e depois arrancou a cabeça dela. O detalhe é que a filha do casal, uma menina de apenas seis anos, teria testemunhado a briga. "A criança disse que viu a discussão e viu o pai colocar uma coisa em um saco preto, que era a cabeça", afirmou.
Ainda durante o depoimento, o acusado contou que há alguns dias vinha ouvindo "coisas do mal" da mulher. "Ele disse que tudo que a mulher falava era do mal. Isso mostra o quanto estava transtornado", revela.
*Atualizada às 7h14 para acréscimo de informações.
http://www.nominuto.com/noticias/policia/homem-mata-a-mulher-e-arranca-a-cabeca-dela-na-zona-norte/55933/
Homem que decapitou esposa diz que não se arrepende do crime
Adriano Abreu
André Wagner da Silva matou a esposa e se entregou em seguida
O vendedor de celular André Wagner da Silva, 30, disse não estar arrependido de matar a mulher Joselma Elias da Silva, que foi decapitada por volta das 22h de quinta-feira (30). O crime aconteceu na frente dos dois filhos do casal, um menino de dois anos e uma menina de seis, na casa onde moravam no conjunto Santarém, zona norte. Os vizinhos relatam que ouviram os gritos de socorro da vítima, que foi degolada com o uso de uma peixeira.
“Ele dizia que estava matando para vingar a morte do irmão”, disse uma vizinha, em alusão aos indícios de fanatismo religioso que o criminoso apresentava nos últimos dias. Após o crime, André levou a cabeça da Joselma para um terreno baldio próximo ao rio Doce, na estrada de Jenipabu, ligou para uma familiar, confessou o crime e disse que queria se entregar à polícia.
Logo em seguida, a viatura comandada pelo tenente Ramalho encontrou André na Av. Moema Tinoco. “Ele estava só de bermuda e com o corpo coberto de sangue. Nos levou até o local onde estava a cabeça da mulher e demos voz de prisão a ele", falou o tenente Ramalho.
Levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pirangi, e estava com aparente perturbação mental quando falou com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE. “Não me arrependo nem um pouco, ela falava mal de meu pai e minha mãe, dos meus irmãos da terra, do mar e do céu” frisou. “Use o verbo quando for falar de meu pai”, disse várias vezes.
Por causa do quadro de André, o diretor do CDP tentava uma cela isolada, para segurança do criminoso e dos demais presos. “Temos 60 homens aqui, e a cela tem capacidade para 50”. Joselma era natural do município de São Tomé, mas a maior parte da família vive em Barcelona. Ela estava casada com o assassino há sete anos.
Segundo o irmão dela, Nilson Rocha, que mora em Zumbi, o assassino da irmã tinha uma boa relação com a família. Contudo, a irmã dela, Lourdes Pegado, disse que o casal havia se separado duas vezes e André já havia agredido fisicamente a esposa. Após ter o segundo filho, Joselma resolveu frequentar a igreja Universal, mas André “não gostou” e preferiu ir para a Assembleia de Deus, há pouco mais de duas semanas.
“Ele foi motoboy e depois de demitido, passou a vender e trocar celular. Depois que começou a ir à igreja parou de sustentar a casa, só queria viver com a bíblia na mão, dentro de casa. Minha irmã que batalhava sozinha, vendendo trufas e sobremesas”, relatou Lourdes. Ontem de manhã a cena do crime ainda estava intacta, e uma poça de sangue indicava que a decapitação aconteceu na sala da casa ondem moravam.
“Foi minha sobrinha que chamou a inquilina do imóvel e foi com ela até minha casa para me avisar. Ela viu tudo e está chocada, mal fala, já o sobrinho menor falou tudo o que viu. Só espero que a justiça seja feita, nunca mais vou esquecer da cena que vi”, disse emocionada Lourdes.
“Ele dizia que estava matando para vingar a morte do irmão”, disse uma vizinha, em alusão aos indícios de fanatismo religioso que o criminoso apresentava nos últimos dias. Após o crime, André levou a cabeça da Joselma para um terreno baldio próximo ao rio Doce, na estrada de Jenipabu, ligou para uma familiar, confessou o crime e disse que queria se entregar à polícia.
Logo em seguida, a viatura comandada pelo tenente Ramalho encontrou André na Av. Moema Tinoco. “Ele estava só de bermuda e com o corpo coberto de sangue. Nos levou até o local onde estava a cabeça da mulher e demos voz de prisão a ele", falou o tenente Ramalho.
Levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pirangi, e estava com aparente perturbação mental quando falou com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE. “Não me arrependo nem um pouco, ela falava mal de meu pai e minha mãe, dos meus irmãos da terra, do mar e do céu” frisou. “Use o verbo quando for falar de meu pai”, disse várias vezes.
Por causa do quadro de André, o diretor do CDP tentava uma cela isolada, para segurança do criminoso e dos demais presos. “Temos 60 homens aqui, e a cela tem capacidade para 50”. Joselma era natural do município de São Tomé, mas a maior parte da família vive em Barcelona. Ela estava casada com o assassino há sete anos.
Adriano Abreu
Joselma Elias da Silva foi decaptada pelo marido dentro de casa
Segundo o irmão dela, Nilson Rocha, que mora em Zumbi, o assassino da irmã tinha uma boa relação com a família. Contudo, a irmã dela, Lourdes Pegado, disse que o casal havia se separado duas vezes e André já havia agredido fisicamente a esposa. Após ter o segundo filho, Joselma resolveu frequentar a igreja Universal, mas André “não gostou” e preferiu ir para a Assembleia de Deus, há pouco mais de duas semanas.
“Ele foi motoboy e depois de demitido, passou a vender e trocar celular. Depois que começou a ir à igreja parou de sustentar a casa, só queria viver com a bíblia na mão, dentro de casa. Minha irmã que batalhava sozinha, vendendo trufas e sobremesas”, relatou Lourdes. Ontem de manhã a cena do crime ainda estava intacta, e uma poça de sangue indicava que a decapitação aconteceu na sala da casa ondem moravam.
“Foi minha sobrinha que chamou a inquilina do imóvel e foi com ela até minha casa para me avisar. Ela viu tudo e está chocada, mal fala, já o sobrinho menor falou tudo o que viu. Só espero que a justiça seja feita, nunca mais vou esquecer da cena que vi”, disse emocionada Lourdes.
http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/homem-que-decapitou-esposa-diz-que-nao-se-arrepende-do-crime/153136
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