Base de concreto é quatro vezes mais resistente que as outras celas construídas no presídio. Pavilhão deverá abrigar 400 presos até dezembro.
O novo complexo prisional que está sendo construído dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz segue os modelos de engenharia desenvolvidos nos presídios dos Estados Unidos. Nesta semana, a empresa responsável pelas obras iniciou a fase de concretamento do piso das celas, que terá uma espessura total de 22 centímetros.
O engenheiro responsável pela obra, Glimm Marcos, explicou ao portal Nominuto.com a base da área construída é formada por uma sub-base de brita, uma cobertura de lona preta para evitar que a umidade suba e infiltre, em seguida vem uma camada de concreto de 12 centímetros e, por último, o piso propriamente dito da cela, com dez centímetros de espessura.
"Esse concreto usado no novo pavilhão tem um fck de 80MPA. Nos Estados Unidos, eles usam esse modelo, sendo que lá o processo é todo motorizado, ao contrário daqui que ainda é manual", destacou o engenheiro, que veio do Rio Grande do Sul.
Ainda de acordo com Glimm Marcos, fck é a medida que estabelece a resistência do concreto. Para se ter uma ideia, nos demais pavilhões já existentes em Alcaçuz, foi usado um concreto com 20MPA.
"Isso não quer dizer que não haverá mais fugas nessas unidaes, mas, a segurança será pelo menos quatro vezes maior", explicou o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Leonardo Arruda Câmara.
Ele informou ainda que as celas montadas no novo pavilhão de Alcaçuz são construídas na sede da empresa responsável, no Rio Grande do Sul. "Quando elas estiverem prontas, serão transportadas para cá para serem acopladas nas bases. Além de mais rápido, esse método é mais seguro que o convencional e já foi usado em presídios nos Estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Maranhão".
A área total do complexo construído em Alcaçuz é de três mil metros quadrados. Ele abrigará 52 celas, sendo duas solitárias. Cada uma das outras 50 celas terá capacidade para oito presos.
Inicialmente, as 400 novas vagas no sistema prisional do Rio Grande do Norte será destinada para os presos provisórios. No entanto, a Secretaria de Justiça estuda transferir os presos mais perigosos para as celas, devido ao grau de segurança mais elevado.
O engenheiro Glimm Marcos prometeu entregar as novas celas prontas no dia 1º de dezembro deste ano. Ele explicou que atualmente, 52 homens trabalham diariamente na obra, mas, até o fim serão 110 funcionários.
Ressocialização
Nesse sentido, o secretário Leonardo Arruda também está criando um trabalho de ressocialização dentro da construção do pavilhão novo. Hoje, três detentos estão ajudando aos operários contratados pela empresa gaúcha.
"Nós pretendemos aumentar esse número e fazer com que os presos trabalhem e possam assim, conseguir algum benefício na redução de sua pena", justificou o secretário de Justiça e Cidadania. A obra realizada em Alcaçuz está custando ao Governo do Estado pouco mais de R$ 10 milhões em recursos próprios.
O engenheiro responsável pela obra, Glimm Marcos, explicou ao portal Nominuto.com a base da área construída é formada por uma sub-base de brita, uma cobertura de lona preta para evitar que a umidade suba e infiltre, em seguida vem uma camada de concreto de 12 centímetros e, por último, o piso propriamente dito da cela, com dez centímetros de espessura.
"Esse concreto usado no novo pavilhão tem um fck de 80MPA. Nos Estados Unidos, eles usam esse modelo, sendo que lá o processo é todo motorizado, ao contrário daqui que ainda é manual", destacou o engenheiro, que veio do Rio Grande do Sul.
Foto: Thyago Macedo
Engenheiro Glimm Marcos, responsável pela construção do pavilhão.
"Isso não quer dizer que não haverá mais fugas nessas unidaes, mas, a segurança será pelo menos quatro vezes maior", explicou o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Leonardo Arruda Câmara.
Ele informou ainda que as celas montadas no novo pavilhão de Alcaçuz são construídas na sede da empresa responsável, no Rio Grande do Sul. "Quando elas estiverem prontas, serão transportadas para cá para serem acopladas nas bases. Além de mais rápido, esse método é mais seguro que o convencional e já foi usado em presídios nos Estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Maranhão".
A área total do complexo construído em Alcaçuz é de três mil metros quadrados. Ele abrigará 52 celas, sendo duas solitárias. Cada uma das outras 50 celas terá capacidade para oito presos.
Foto: Thyago Macedo
Concretagem da base para as celas começou nesta semana.
Inicialmente, as 400 novas vagas no sistema prisional do Rio Grande do Norte será destinada para os presos provisórios. No entanto, a Secretaria de Justiça estuda transferir os presos mais perigosos para as celas, devido ao grau de segurança mais elevado.
O engenheiro Glimm Marcos prometeu entregar as novas celas prontas no dia 1º de dezembro deste ano. Ele explicou que atualmente, 52 homens trabalham diariamente na obra, mas, até o fim serão 110 funcionários.
Foto: Divulgação
Celas construídas em Alcaçuz ficarão iguais ao do presídio de Salvador, na Bahia.
Ressocialização
Nesse sentido, o secretário Leonardo Arruda também está criando um trabalho de ressocialização dentro da construção do pavilhão novo. Hoje, três detentos estão ajudando aos operários contratados pela empresa gaúcha.
"Nós pretendemos aumentar esse número e fazer com que os presos trabalhem e possam assim, conseguir algum benefício na redução de sua pena", justificou o secretário de Justiça e Cidadania. A obra realizada em Alcaçuz está custando ao Governo do Estado pouco mais de R$ 10 milhões em recursos próprios.
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