Márcio André tinha um mandado de prisão em aberto por duas execuções e a tentativa de assasinato de outro policial militar.
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O ex-policial militar Márcio André de Souza da Silva, de 33 anos, apresentou-se à Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado e ficou preso por força de um mandado de prisão. Ele é acusado de participar de um duplo homicídio em Macaíba e tentar matar um policial militar na mesma ocasião.
Márcio passou a ser investigado logo após a tentativa de chacina e com o testemunho do policial Marcelo Miguel, de 36 anos, acabou tendo a prisão decretada. Com isso, os advogados dele decidiram apresentá-lo de maneira espontânea, na manhã desta sexta-feira (15).
Márcio André foi até a Deicor, nesta manhã, e ficou detido. Além dele, a polícia havia prendido pelo mesmo crime o também ex-policial militar Roberto Moura do Nascimento, o Bebeto. Ele foi encontrado em uma casa na Zona Norte de Natal, onde promovia uma festa com drogas e bebidas e teria ameaçado uma mulher.
Bebeto, assim como Márcio, ficou preso por ter um mandado de prisão expedido pela justiça de Macaíba. Os dois são acusados dos assassinatos de José Gomes, de 43 anos, e Charles Paiva da Silva, de 29 anos.
O caso aconteceu no dia 20 de setembro. As duas vítimas estavam com o policial Miguel, no bairro Nordeste, onde os três foram sequestrados por uma quadrilha e levados a um matagal em Macaíba.
Na ocasião, os três seriam executados, mas o policial Miguel conseguiu se soltar e sair correndo. Ele chegou a ser baleado e sobreviveu.
http://www.nominuto.com/noticias/policia/ex-pm-acusado-de-duplo-homicidio-em-macaiba-se-apresenta-a-policia/62229/
Ex-PM suspeito de assassinato se entrega na Deicor
O ex-policial militar Márcio André de Souza, de 34 anos, se apresentou espontaneamente à Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), no final da manhã de ontem. Ele, junto ao também ex-PM Roberto Moura do Nascimento, o “Bebeto”, é suspeito de participação no duplo assassinato e na tentativa de homicídio registrados em Macaíba, no dia 20 de setembro. Desde o final do mês passado ele vinha sendo procurado pela Deicor.
O mandado de prisão temporária para os dois suspeitos, segundo o delegado titular de Divisão, Ronaldo Gomes, foi expedido no dia 29 e, desde então, os dois estavam sendo considerados foragidos, mesmo com Márcio Souza tendo afirmado, ao se apresentar, que estava tentando se entregar bem antes, junto ao seu advogado. “Quem quer se apresentar, faz isso em qualquer delegacia de Polícia Civil”, afirmou Ronaldo Gomes, no dia da prisão em flagrante de “Bebeto”.
O duplo homicídio do dia 20 de setembro ocorreu em uma estrada carroçável em Mangabeira, distrito de Macaíba. Josemar Gomes, 43 anos, e Charles Paiva da Silva, 29, foram as vítimas. Além deles, o soldado da PM, Marcelo Miguel da Silva, 36, conseguiu escapar após ser atingido por dois tiros nas costas. Ele foi socorrido e, ainda no hospital Walfredo Gurgel, onde ficou internado, apontou “Bebeto” e o ex-policial Márcio André de Souza como dois dos autores dos disparos.
“Esperamos ouví-lo ainda nesta tarde (ontem) e vamos trabalhar na identificação dos outros dois envolvidos”, afirmou o delegado. Bebeto havia sido expulso da PM em 2008, enquanto Márcio perdeu a farda apenas em fevereiro deste ano, acusado de envolvimento em sequestro e extorsão.
Memória
“Bebeto” já havia sido preso em junho deste ano por envolvimento no homicídio de Jean Marcel Lunardo da Silva, ocorrido no dia 3 de maio, na Cidade da Esperança. Ele foi detido junto a outro ex-PM, Ronaldo Erasmo Galdino de Lima, o “Ronaldo Bomba”. Juntos, os dois também já haviam sido presos em 2005, na “Operação Fronteira”, que desarticulou um grupo de extermínio que agia no Rio Grande do Norte.
No dia dessa prisão pela morte de Jean Marcel, por sinal, na casa de “Bebeto” os policiais civis também encontraram munição e, por isso, ele foi autuado em flagrante por posse de munição ilegal. Foi um crime desse mesmo tipo, também, que levou o suspeito a ser expulso em 2008 da Polícia Militar. Além desses casos, “Bebeto” já responde a processos na 3ª, 5ª, 8ª e 11ª Vara Criminal de Natal, além do conhecido “Caso Chiaba”, ocorrido em 2007.
O então policial militar Roberto Moura do Nascimento e mais seis pessoas foram indiciados em 2008 pela participação na morte do corretor e filho do ex-vice-prefeito de Barra de Maxaranguape, Jadson Dário Pessoa, 40 anos, mais conhecido como “Chiaba”, morto no ano passado. Eles, no entanto, tiveram a prisão revogada um ano depois, pelo juiz da 11ª Vara de Natal, a época, Fábio Ataíde.
O crime havia sido elucidado no dia 1º de abril de 2008, com a prisão de nove pessoas, entre elas, três policiais civis e cinco militares. Os presos eram acusados de integrar um grupo de extermínio que seria responsável por, pelo menos, 10 homicídios em Natal. O corretor Jadson Dário Pessoa desapareceu na BR-101, nas proximidades da passarela do bairro de Neópolis, na zona Sul de Natal. Ele teria sido abordado por uma viatura da PM e ficou 24 dias desaparecido, até ser encontrado, já sem vida, enterrado em uma duna na Rua da Torre, no bairro Planalto. As investigações foram lideradas pelo titular da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Ronaldo Gomes.
Rodrigo Sena
“Bebeto” já havia sido preso na sexta-feira dia 8, mas por outro crime. Segundo informações de policiais da Companhia de São Gonçalo do Amarante do 11º Batalhão da PM, o suspeito teria sido detido em flagrante por tentativa de estupro, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas na comunidade conhecida como Nova Zelândia, também em São Gonçalo.Ronal Gomes afirmou que o ex-PM estava com o mandado de prisão decretado desde 29 de setembro
O mandado de prisão temporária para os dois suspeitos, segundo o delegado titular de Divisão, Ronaldo Gomes, foi expedido no dia 29 e, desde então, os dois estavam sendo considerados foragidos, mesmo com Márcio Souza tendo afirmado, ao se apresentar, que estava tentando se entregar bem antes, junto ao seu advogado. “Quem quer se apresentar, faz isso em qualquer delegacia de Polícia Civil”, afirmou Ronaldo Gomes, no dia da prisão em flagrante de “Bebeto”.
O duplo homicídio do dia 20 de setembro ocorreu em uma estrada carroçável em Mangabeira, distrito de Macaíba. Josemar Gomes, 43 anos, e Charles Paiva da Silva, 29, foram as vítimas. Além deles, o soldado da PM, Marcelo Miguel da Silva, 36, conseguiu escapar após ser atingido por dois tiros nas costas. Ele foi socorrido e, ainda no hospital Walfredo Gurgel, onde ficou internado, apontou “Bebeto” e o ex-policial Márcio André de Souza como dois dos autores dos disparos.
“Esperamos ouví-lo ainda nesta tarde (ontem) e vamos trabalhar na identificação dos outros dois envolvidos”, afirmou o delegado. Bebeto havia sido expulso da PM em 2008, enquanto Márcio perdeu a farda apenas em fevereiro deste ano, acusado de envolvimento em sequestro e extorsão.
Memória
“Bebeto” já havia sido preso em junho deste ano por envolvimento no homicídio de Jean Marcel Lunardo da Silva, ocorrido no dia 3 de maio, na Cidade da Esperança. Ele foi detido junto a outro ex-PM, Ronaldo Erasmo Galdino de Lima, o “Ronaldo Bomba”. Juntos, os dois também já haviam sido presos em 2005, na “Operação Fronteira”, que desarticulou um grupo de extermínio que agia no Rio Grande do Norte.
No dia dessa prisão pela morte de Jean Marcel, por sinal, na casa de “Bebeto” os policiais civis também encontraram munição e, por isso, ele foi autuado em flagrante por posse de munição ilegal. Foi um crime desse mesmo tipo, também, que levou o suspeito a ser expulso em 2008 da Polícia Militar. Além desses casos, “Bebeto” já responde a processos na 3ª, 5ª, 8ª e 11ª Vara Criminal de Natal, além do conhecido “Caso Chiaba”, ocorrido em 2007.
O então policial militar Roberto Moura do Nascimento e mais seis pessoas foram indiciados em 2008 pela participação na morte do corretor e filho do ex-vice-prefeito de Barra de Maxaranguape, Jadson Dário Pessoa, 40 anos, mais conhecido como “Chiaba”, morto no ano passado. Eles, no entanto, tiveram a prisão revogada um ano depois, pelo juiz da 11ª Vara de Natal, a época, Fábio Ataíde.
O crime havia sido elucidado no dia 1º de abril de 2008, com a prisão de nove pessoas, entre elas, três policiais civis e cinco militares. Os presos eram acusados de integrar um grupo de extermínio que seria responsável por, pelo menos, 10 homicídios em Natal. O corretor Jadson Dário Pessoa desapareceu na BR-101, nas proximidades da passarela do bairro de Neópolis, na zona Sul de Natal. Ele teria sido abordado por uma viatura da PM e ficou 24 dias desaparecido, até ser encontrado, já sem vida, enterrado em uma duna na Rua da Torre, no bairro Planalto. As investigações foram lideradas pelo titular da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Ronaldo Gomes.
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