Estratégia para eliminar policiais estaria sendo traçada durante eventos religiosos
Paulo de Sousa // jpaulosousa.rn@dabr.com.br
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Cultos evangélicos ao ar livre, que deveriam ser reuniões de fé, têm servido de pano de fundo para encontros dos traficantes em Mãe Luiza que fizeram acordo para matar policiais. É o que revela o soldado PM Geraldo Ferreira de Lima, um dos ameaçados de morte pelas gangues do bairro da Zona Leste de Natal. Ele alerta ainda que uma reunião religiosa que acontecerá amanhã à noite reunirá os bandidos para selar a aliança entre as facções criminosas.
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O soldado Geraldo está lotado na companhia PM com sede em Mãe Luíza e trabalha no policiamento do bairro. No início da semana, ele recebeu a informação de que um culto ocorrido ao ar livre na Rua São Paulo, na noite do sábado, foi utilizado pelos bandidos do bairro para acertar a trégua das gangues rivais. "Reuniram-se cinco facções rivais nesse culto, cada um com cinco representantes. Eles combinaram a paz entre si para enfrentar a polícia e matar os policiais que estão acabando com as bocas de fumo". A ordem para isso, segundo ele, partiu do presidiário Itamar Ronicley da Silva, detido na Penitenciária de Alcaçuz. "Ele era parceiro do Leo Cobra, que dominava o tráfico por aqui e assumiu o lugar do amigo".
Ainda segundo o policial, as facções criminosas vão reunir-se mais uma vez em um culto amanhã, por volta das 21h, dessa vez na Praça Central da Rua João XXXIII, para fechar o acordo entre elas. "Também soubemos que haverá um churrasco no sábado para comemorar essa trégua. Mas ainda não descobrimos o local nem a hora que isso vai acontecer".
Geraldo Ferreira afirma não sentir-se intimidado com as ameaças feitas pelos traficantes, que ainda juraram de morte outros três policiais, cujos nomes foram preservados. "Vamos continuar trabalhando e fechando as bocas de fumo".
Ainda segundo o policial, as facções criminosas vão reunir-se mais uma vez em um culto amanhã, por volta das 21h, dessa vez na Praça Central da Rua João XXXIII, para fechar o acordo entre elas. "Também soubemos que haverá um churrasco no sábado para comemorar essa trégua. Mas ainda não descobrimos o local nem a hora que isso vai acontecer".
Geraldo Ferreira afirma não sentir-se intimidado com as ameaças feitas pelos traficantes, que ainda juraram de morte outros três policiais, cujos nomes foram preservados. "Vamos continuar trabalhando e fechando as bocas de fumo".
http://www.diariodenatal.com.br/2010/12/16/cidades1_0.php
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