http://educacao.uol.com.br/biografias/luis-carlos-prestes.jhtm |
Traços Biográficos:
A 3 de janeiro de 1898. Nascia Luís Carlos Prestes, filho de Antônio Pereira Prestes (capitão do Exército) e de Leocádia Felizardo Prestes (professora primária). Em 1904, a família teve que mudar-se para o Rio de Janeiro. Antônio Prestes precisava tratar de sua saúde, mas veio a falecer em 1908, quando Luís Carlos tinha 10 anos. Assim, este não recebeu nenhuma influência do pai, mas a mãe marcou profundamente sua personalidade. A infância de Prestes foi pobre. Estudou em casa com a mãe até conseguir entrar para o Colégio Militar, em 1909. Após terminar os estudos neste colégio, foi para a Escola Militar, onde o soldo que ganhava dava à família. Sua dedicação à mãe e às irmãs era notável. Saiu aspirante 1918, continuando na Escola Militar em 1919 para completar o curso de Engenharia. Em 1920
colou grau como bacharel em Ciências Físicas, Matemáticas e Engenharia Militar, sendo promovido a segundo-tenente. Como fora o melhor aluno, pôde escolher onde servir e optou por continuar no Rio de Janeiro, na Companhia Ferroviária. Promovido a primeiro-tenente, tornou-se auxiliar de instrução na Seção de Engenharia da Escola Militar, mas demitiu-se por falta de material para executar seu trabalho. Voltando à Companhia Ferroviária, Prestes tomou conhecimento, em 1921, das "cartas falsas" de Artur Bernardes, que dariam motivo para a primeira revolta tenentista. Indignado com as ofensas aos militares do então candidato à Presidência da República, Luís Carlos começou a freqüentar as reuniões do Clube Militar. Nesta época, Prestes já possuía traços de sua forte personalidade.
colou grau como bacharel em Ciências Físicas, Matemáticas e Engenharia Militar, sendo promovido a segundo-tenente. Como fora o melhor aluno, pôde escolher onde servir e optou por continuar no Rio de Janeiro, na Companhia Ferroviária. Promovido a primeiro-tenente, tornou-se auxiliar de instrução na Seção de Engenharia da Escola Militar, mas demitiu-se por falta de material para executar seu trabalho. Voltando à Companhia Ferroviária, Prestes tomou conhecimento, em 1921, das "cartas falsas" de Artur Bernardes, que dariam motivo para a primeira revolta tenentista. Indignado com as ofensas aos militares do então candidato à Presidência da República, Luís Carlos começou a freqüentar as reuniões do Clube Militar. Nesta época, Prestes já possuía traços de sua forte personalidade.
Os problemas familiares e a dedicação à mãe privaram-no dos prazeres da infância e da adolescência. Mas o que o diferenciou dos que viveram esta situação também foi sua aceitação tranqüila das dificuldades. Isso lhe deu um caráter marcante que o ajudaria futuramente a suportar situações dramáticas. Participando das conspirações tenentistas desde o início, Luís Carlos foi impedido de comparecer à primeira revolta, em julho de 1922, devido a um ataque de tifo. Já em novembro de 1922, como punição por sua simpatia aos revoltosos, Prestes foi transferido para o Rio Grande do Sul para fiscalizar quartéis. Em Santo Ângelo, deu início, com o levante do Batalhão Ferroviário, ao movimento que iria se transformar na marcha da coluna que levou seu nome. Em 1926, quando a Coluna Prestes se asilou na Bolívia, Luís Carlos - que fora chamado de "Cavaleiro da Esperança" - começou a estudar o marxismo.
Aliou-se aos comunistas em 1931, viajando para a União Soviética, a meca do Socialismo. Voltando ao Brasil, em 1934, estava casado com Olga Benario, comunista alemã que fora a primeira mulher de sua vida. Getúlio Vargas estava no governo e a Aliança Nacional Libertadora, que Prestes assumira, tentou fazer uma insurreição comunista. Com o fracasso, Luís Carlos foi preso, em 1936, e viu sua mulher, judia, ser entregue ao governo alemão. Depois de nove anos preso, Prestes subiu ao palanque ao lado de Vargas. Chefe do PCB eleito Senador, participou da Constituinte em 1946, mas foi para a clandestinidade em 47, quando o registro do Partido Comunista foi cassado. Retornou às atividades políticas em 1960, porém, o golpe militar de 64 devolveu-o à clandestinidade, privando-o de direitos políticos por 10 anos. Colocando-se contra a luta armada, provocou o racha do PCB, quando a ala de Carlos Marighella partiu para a guerrilha urbana. No auge do anticomunismo, em 1971, Prestes radicou-se na União Soviética, permanecendo lá até a anistia de 79. Quando voltou ao Brasil, não conseguiu mais liderar o PCB e perdeu a secretaria-geral em 1983. Morreu em 1990.
Saiba mais sobre o tempo em que Prestes atuou. Clique sobre os links ao lado para ler sobre Olga Benário Prestes e Getúlio Dorneles Vargas
Nenhum comentário:
Postar um comentário