sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Erupção Vulcânica e Tsunami

Por Emerson Santiago
Erupção vulcânica é um fenômeno natural que ocorre nos vulcões, que em determinado momento derramam magma através de sua abertura superior, a chamada “chaminé vulcânica”. Ao iniciar sua fase de atividade, o vulcão libera gases de enxofre, de alto teor tóxico, seguindo-se então explosões que resultam no lançamento de lava na área circunscrita.



É importante diferenciar os elementos magma e lava, que são muitas vezes confundidos: o magma é o nome que se dá à rocha fundida localizada abaixo da superfície da terra e que no momento em que é expelida por um vulcão, dá origem à lava; já a lava é material geológico em fusão, composta por ferro e silicato de alumínio em estado líquido. Assim, a composição química de ambos e a quantidade de gás contido irá determinar a natureza da erupção vulcânica. Há oito tipos diferentes de erupção vulcânica, a saber:

1. Erupção inicial – Constituindo-se em caso raro, a erupção inicial ocorre onde nunca existiram vulcões, ou onde aqueles existentes, há muito não exibem qualquer atividade.
2. Atividades explosivas  – Este processo caracteriza-se por expansão de gases no interior da câmara magmática, dando origem a explosões e consequentemente projetando fragmentos de lava, que frequentemente se solidifcam no ar.
3. Expulsão rítmica de cinzas – Processo conhecido também como estrambolina, em referência ao vulcão Stromboli, na Sicília, Itália. Inicia-se com a emanação de vapores, seguido da expulsão de lavas, bem como de material fragmentado pela explosão consequente, projetando-os no espaço.
4. Lagos de lavas – Conhecido também como atividade do tipo havaiano. Um número limitado de casos se encaixam nesta categoria, sendo um deles exatamente o vulcão havaiano Kilauea, situado no monte Mauna Loa, a 4200 m de altura.
5. Efusão lenta – Processo encontrado nos vulcões italianos Etna e Vesúvio, sendo um estágio bastante comum de erupção vulcânica, latente na cultura popular como a clássica forma de erupção, onde a lava sai da cratera ou dos flancos, derramando-se lentamente em volta da montanha vulcânica.
6. Formação de nuvens ardentes – Este processo origina-se por meio da grande quantidade de gases que ficam na lava, sob uma grande pressão. O teto da montanha vulcânica acaba sendo rompido por meio da pressão exercida por estes gases. Rompido o teto, a pressão diminui, ocorre a explosão de lava e fragmentos incandescentes, além de gases superaquecidos.
7. Erupção linear – A erupção linear ocorre em algumas regiões inferiores da crosta que estão sob grande tensão, podendo então originar largas fendas por onde o material vulcânico irá literalmente vazar. Processo comumente encontrado nos vulcões da Islândia.
8. Erupção submarina – Ocorre na região imersa do vulcão, como o próprio nome diz. Suas erupções dão origem a novas terras, que podem surgir da noite pro dia, consequência desta atividade em particular.

Bibliografia:



Tsunami



Tsunamis são gigantescas ondas 
Tsunamis são gigantescas ondas

Tsunami, denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.
Em geral, um Tsunami é formado a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água como terremotos, deslocamentos de massa continental, erupções vulcânicas ou meteorito, esse fenômeno pode surgir sempre que ocorrer acidentes geológicos de forma repentina na superfície marinha, que faz deslizar de forma vertical a massa de água.
Grande parte dos Tsunamis ocorre no Oceano Pacífico, no entanto, nada impede que aconteça em qualquer lugar e hora.
Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora, a formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile, que resultou em mortes no Havaí, que, apesar da distância, foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico.
Esse fenômeno natural é um perigo real e em muitos casos é difícil de prever, quando acontece certamente produz uma grande destruição, além de inúmeras mortes, diante disso é de fundamental importância a dispersão em todos os oceanos de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim evacuar áreas para que pelo menos vidas humanas sejam poupadas, uma vez que prejuízos financeiros são inevitáveis nesse caso.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

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