Presos três suspeitos de atacar bases da PM na Bahia
Plantão Publicada em 08/09/2009 às 21h14miBahia
SALVADOR - Três homens foram presos nesta terça-feira, suspeitos de integrar a quadrilha que na última segunda, metralhou bases policiais e incendiou ônibus em Salvador. Um deles foi preso em flagrante, quando tentava incendiar uma base no bairro de Cajazeiras. A divulgação das prisões foi feita na sede da Polícia Civil, na Piedade. Guarnições da Polícia Militar do interior estão em Salvador para reforçar o quadro. Ficou determinado ainda que todos as bases policiais da cidade ficarão vazias. Em contrapartida, o policiamento nas ruas será intensificado.
Fonte: Agência o Globo
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Com ataques à PM, Bahia já admite pedir ajuda à Força Nacional
Resumo: Desde o dia 7, atentados já deixaram oito civis e três policiais feridos; causa seria transferência de traficante
Tiago Décimo, O Estado de S. Paulo
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SALVADOR - Apesar de terem sido desativados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia desde a terça-feira, 8, mais dois módulos da Polícia Militar foram alvos de ataques de criminosos entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira, 9. Por causa dos atentados, a administração já admite convocar a Força Nacional de Segurança para ajudar a polícia no combate aos ataques.
Em um dos atentados, o Módulo Policial de Engenho Velho da Federação foi destruído a marretadas. Uma parede inteira da base da PM foi derrubada e todos os móveis ficaram destruídos. No outro, quatro criminosos metralharam o Módulo de Areia Branca, no município de Lauro de Freitas, na região metropolitana. Eles foram flagrados por policiais durante a ação e perseguidos, mas conseguiram fugir.
Desde o dia 7, as ações criminosas já deixaram oito civis e três policiais feridos. Nenhum corre risco de morte. Três acusados de participar dos ataques foram mortos em confronto e outros três estão presos.
Segundo informações da SSP, os atentados são uma reação de quadrilhas à transferência do traficante Cláudio Eduardo Campanha, apontado como principal líder do tráfico na Bahia, do Presídio Salvador para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS), realizada na sexta-feira.
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PMs deixam bases atacadas e começam rondas na BA
TIAGO DÉCIMO - Agencia Estado
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SALVADOR - A Secretaria de Segurança Pública da Bahia decidiu tirar os policiais militares dos módulos de Salvador e os inserir em rondas, nas buscas pelos responsáveis pelos ataques a bases policiais e a ônibus, que ocorrem desde a madrugada de ontem. Até o início da noite de hoje, foram atacadas seis das 81 bases da PM espalhadas pela cidade. Dessas, 55 estavam funcionando até ontem. As demais já haviam sido desativadas.
Durante a noite de ontem, um módulo que estava desativado havia mais de seis meses, no bairro de Fazenda Grande 2, foi atacado. Desta vez, em vez de metralhadoras e pistolas, os criminosos usaram pedras e dois coquetéis molotov - bomba incendiária caseira, feita com uma garrafa cheia de gasolina - para destruir a unidade. Os feridos civis dos ataques chegam a cinco até o início da noite de hoje. Além deles, três policiais ficaram feridos nos ataques contra os módulos ontem. Nenhum corre risco de morte. Três acusados de participar dos ataques foram mortos em confronto com PMs, depois de atacar a viatura na qual estavam os policiais. Nas ruas, mais três ônibus foram queimados na cidade durante esta terça-feira, mas as ações não deixaram feridos.
Segundo o secretário de Segurança Pública da Bahia, César Nunes, todos os ataques a módulos policiais e alguns dos atos de vandalismo contra ônibus foram articulados pelo traficante Cláudio Eduardo Campanha, apontado como principal líder do tráfico na Bahia. Mesmo preso desde o fim do ano passado no Presídio Salvador, ele teria coordenado as ações antes de ser transferido para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS), na sexta-feira. "A polícia, por meio de informações da Inteligência, tinha conhecimento que poderiam ocorrer atentados na cidade a partir do sábado", diz Nunes. "Reforçamos o policiamento na cidade desde o fim de semana por isso.
"De acordo com ele, três acusados de envolvimento nos ataques foram presos - um deles em flagrante, quando tentava jogar um coquetel molotov no Módulo Policial de Cajazeiras. O governador baiano, Jaques Wagner, ressalta que a tática de repressão ao crime organizado adotado no Estado, baseada na prisão dos acusados de serem os líderes do tráfico de drogas, será mantida. Ele admite, porém, que a administração pública estuda a possibilidade de desativar os módulos policiais permanentemente. "Estamos fazendo experiências apenas com rondas em alguns bairros, o que pode ser uma alternativa."
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