Linha de investigação aponta que o assassino provavelmente é a mesma pessoa que cometeu um atentado contra o policial em 2006.
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As investigações sobre o assassinato do policial militar Júlio César, ocorrido na terça-feira (16), já estão em andamento. De acordo com o delegado de Parnamirim, Graciliano Lordão, em princípio há duas linhas sendo averiguadas: a possibilidade de queima de arquivo ou alguém que quis terminar o serviço que não foi consumado no atentado ocorrido contra o policial, em 2006.
As hipóteses de envolvimento com tráfico de drogas ou vingança foram descartada. A principal suspeita é de que o assassino seja a mesma pessoa que tentou matá-lo há três anos, por saber que a vítima o conhecia. “Agora, estamos trabalhando no sentido de localizar essa pessoa investigada”, afirmou o delegado.
Em 2006, Júlio César já havia sofrido um atentado no Parque Industrial de Parnamirim, na porta da sua casa, próximo ao local onde foi assassinado, em Emaús. Nas duas ocorrências, o assassino estava sozinho, numa moto. Inclusive a arma da vítima - uma pistola ponto 40 de uso privativo da PM - foi levada pelo bandido.
Na tarde de hoje, foram ouvidos policiais e familiares. A partir da próxima semana, serão tomados mais depoimentos de pessoas próximas e a colheita de dados irá continuar, assim como as diligências no local do crime. Os depoimentos da família apontam que não há ninguém que possa ter tido motivos para cometer o homicídio, o que rejeita a possibilidade de vingança.
A polícia está engajada nas investigações, revela o delegado. “Quando você atinge um policial, não atinge só uma pessoa, mas toda a instituição. Por isso estamos todos empenhados na busca. Além disso, se um bandido tem coragem de matar um policial, imagine um cidadão comum”, opina Lordão.
http://www.nominuto.com/noticias/policia/assassinato-de-pm-policia-ja-tem-suspeitos/49329/
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