Tribuna do norte: Publicação: 16 de Abril de 2010 às 00:00
Umas das primeiras medidas anunciadas pelo governador Iberê Ferreira de Souza para melhorar a prestação do serviço de segurança pública à população começou a ser executada ontem, com a devolução aos quadros da Polícia Militar dos policiais que se encontram à disposição do Poder Executivo e de outros órgãos públicos, da esfera dos Poderes Judiciário e Legislativo.
Rodrigo SenaAssembleia Legislativa e Tribunal de Justiça já foram informados sobre determinação do governo
Para dar exemplo, a devolução dos policiais aos quartéis se iniciou pela Governadoria, com a apresentação ao Comando Geral da PM, no Tirol, de 25 policiais que estavam à disposição do gabinete do governador, segundo informou a assessoria de imprensa da PM, com o objetivo de aumentar o efetivo que atua no policiamento ostensivo nas ruas. No começo da manhã de ontem, o coordenador de Segurança da Governadoria, coronel da reserva Marcondes Rodrigues Pinheiro, anunciou que dos 130 policiais que estavam à disposição da Governadoria, 40 estão sendo devolvidos ao Comando Geral da PM. “Nossa intenção é devolver 50% do efetivo de policiais que estão na Governadoria”, afirmou Pinheiro.
Segundo Pinheiro, só deverão permanecer na Governadoria os PMs que, no exercício da função policial, prestam segurança à autoridade jurídica do governador do Estado, ao Gabinete Civil e à residência oficial do governador.
Por intermédio da assessoria de imprensa do governo, o secretário estadual da Defesa Social e Segurança Pública, o desembargador aposentado Cristovam Praxedes disse que o governador Iberê Ferreira estava dando o exemplo, “iniciando o processo de devolução de policiais pela governadoria. Os outros órgãos compreenderão a importância da decisão e seguirão o exemplo”. O secretário afirmou ainda que a medida responde a um clamor da população. “A sociedade está clamando, está exigindo, e precisamos fazer com que o índice de criminalidade seja reduzido”.
Segundo o secretário, não vale se questionar a medida alegando que os policiais que atuam em serviços burocráticos há muito tempo estão despreparados para o policiamento das ruas. “O militar que voltar à corporação receberá capacitação profissional e aulas de instrução para ter, de novo, total condição para o desempenho do policiamento das ruas”, afirmou Praxedes. Como se encontra em São Paulo participando de um encontro dos comandantes da PM de todo o país, o coronel Francisco Canindé de Araújo Silva não pôde falar à TN.
O subcomandante da PM, coronel Francisco Belarmino Dantas Júnior, também indicou a sua assessoria de Comunicação Social para falar sobre a questão, já que à tarde estaria se deslocando à Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Searh) para tratar dessa questão.
A assessora de Comunicação Social da PM, major Maria Tereza dos Santos Boggia informou que a Diretoria de Recursos Humanos da corporação também está começando a levantar o número de policiais que estão à disposição de outros órgãos públicos e, quando estiver com os dados em mãos, será anunciado para a imprensa. “Essa determinação do governador será cumprida a curto prazo”, garantiu ela, a respeito do desvio de finalidade que existia dentro dos quadros da PM. “Não que a atividade meio não seja importante, mas a atividade fim é importante para melhorar a segurança pública”.
Ela disse que esses policiais vão passar por cursos de requalificação. Quanto aos que se encontram à disposição do TJ e da Assembleia Legislativa, a major informou que esses órgãos já estão sendo informados, oficialmente, sobre a necessidade do cumprimento da determinação do governador. De acordo com ela, o efetivo da PM é de de 10.300 policiais, dos quais pouco mais de 200 são mulheres. No fim do ano passado, a então governadora Wilma de Faria sancionou uma lei que aumenta o efetivo da PM para 12 mil homens.
Segundo Pinheiro, só deverão permanecer na Governadoria os PMs que, no exercício da função policial, prestam segurança à autoridade jurídica do governador do Estado, ao Gabinete Civil e à residência oficial do governador.
Por intermédio da assessoria de imprensa do governo, o secretário estadual da Defesa Social e Segurança Pública, o desembargador aposentado Cristovam Praxedes disse que o governador Iberê Ferreira estava dando o exemplo, “iniciando o processo de devolução de policiais pela governadoria. Os outros órgãos compreenderão a importância da decisão e seguirão o exemplo”. O secretário afirmou ainda que a medida responde a um clamor da população. “A sociedade está clamando, está exigindo, e precisamos fazer com que o índice de criminalidade seja reduzido”.
Segundo o secretário, não vale se questionar a medida alegando que os policiais que atuam em serviços burocráticos há muito tempo estão despreparados para o policiamento das ruas. “O militar que voltar à corporação receberá capacitação profissional e aulas de instrução para ter, de novo, total condição para o desempenho do policiamento das ruas”, afirmou Praxedes. Como se encontra em São Paulo participando de um encontro dos comandantes da PM de todo o país, o coronel Francisco Canindé de Araújo Silva não pôde falar à TN.
O subcomandante da PM, coronel Francisco Belarmino Dantas Júnior, também indicou a sua assessoria de Comunicação Social para falar sobre a questão, já que à tarde estaria se deslocando à Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Searh) para tratar dessa questão.
A assessora de Comunicação Social da PM, major Maria Tereza dos Santos Boggia informou que a Diretoria de Recursos Humanos da corporação também está começando a levantar o número de policiais que estão à disposição de outros órgãos públicos e, quando estiver com os dados em mãos, será anunciado para a imprensa. “Essa determinação do governador será cumprida a curto prazo”, garantiu ela, a respeito do desvio de finalidade que existia dentro dos quadros da PM. “Não que a atividade meio não seja importante, mas a atividade fim é importante para melhorar a segurança pública”.
Ela disse que esses policiais vão passar por cursos de requalificação. Quanto aos que se encontram à disposição do TJ e da Assembleia Legislativa, a major informou que esses órgãos já estão sendo informados, oficialmente, sobre a necessidade do cumprimento da determinação do governador. De acordo com ela, o efetivo da PM é de de 10.300 policiais, dos quais pouco mais de 200 são mulheres. No fim do ano passado, a então governadora Wilma de Faria sancionou uma lei que aumenta o efetivo da PM para 12 mil homens.
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