Após acordo judicial, Vanildo Pereira terá que pagar mensalmente um salário mínimo, durante dois anos, a família do estudante Vinicius Santana.
Por Thyago MacedoTamanho do texto: A ImprimirFoto: Vlademir Alexandre
Acidente aconteceu em julho de 2006, quando uma pedra atingiu a cabeça do aluno de 18 anos.A Justiça Federal suspendeu o processo criminal contra o professor de geologia da UFRN, Vanildo Pereira da Fonseca. Ele é réu na ação em que o estudante Vinícius Santana da Silva morreu durante aula de campo do curso de Geologia, no pico do Cabugi.
O professor realizou um acordo com a família do estudante, tendo que pagar mensalmente um salário mínimo, durante dois anos. A audiência foi realizada na 2ª Vara Criminal, por proposição do Ministério Público Federal.
Além do pagamento de um salário mínimo, o professor Vanildo Pereira está obrigado a comparecer trimestralmente a 2ª Vara Federal. O objetivo é que ele comprove os depósitos bancários feitos a família do aluno.
De acordo com a Justiça, a suspensão do processo não implica no reconhecimento de culpa por parte do acusado.
“Homologo o acordo de suspensão condicional do processo, determinando o sobrestamento do feito pelo prazo de dois anos, nos termos acima especificados, período no qual deverá (deverão) aquele (a,s) denunciado (a,s) cumprir as condições avençadas, sob pena de revogação da medida”, decidiu o Juiz Federal Mário Azevedo Jambo.
O acidente que tirou a vida do estudante Vinícius Santana aconteceu no dia 7 de julho de 2006. Na ocasião, os alunos do primeiro período estavam no Pico do Cabugi. Na época, o professor informou que havia orientado os alunos para que eles ficassem todos juntos.
No entanto, Vinicius e alguns colegas se separaram. O jovem de 18 anos acabou sendo atingido fatalmente por uma pedra na cabeça. As aulas de campo continuaram até a intimação que acusou o professor de homicídio em 2007. Logo depois foi instaurado um protocolo de segurança, que não foi suficiente e culminou na suspensão oficial das aulas em fevereiro de 2010.
*Com informações da Justiça Federal.
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