Por Mariana Desidério, colaboração para a FOLHA
Levantamento da Polícia Rodoviária Federal divulgado nesta quarta-feira indica 1.820 pontos de risco de exploração sexual de crianças e adolescentes em rodovias federais do país. A maior parte desses pontos está no Nordeste, 545. A região Sul vem em segundo lugar, com 399 pontos de risco. Em seguida vêm a região Sudeste, com 371, o Centro-Oeste, com 281 pontos e por último a região Norte, com 224 pontos.
O levantamento não diz que esses pontos têm, necessariamente, exploração sexual, mas apresentam características que podem facilitar o crime. Dentre esses fatores de risco estão consumo de bebida alcoólica, presença de iluminação e escassa atuação de conselhos tutelares. Cerca de 67% dos pontos de risco estão localizados em regiões urbanas.
Apesar de apontar o número de áreas de risco, os locais não foram divulgados (como ocorreu em edições anteriores) para, segundo a Polícia Rodoviária, não ocorrer "a migração dos criminosos e preservar futuras ações repressivas". Os números não aumentaram em relação ao estudo anterior, que foi feito em 2007. Naquele ano, foram identificados 1.819 pontos de risco.
A explicação para que os pontos de risco estejam concentrados nas regiões Nordeste e Sul, para a PRF, está principalmente na questão econômica. "São regiões em que há grande transporte de riqueza", afirma Alexandre Castilho, do departamento de comunicação da PRF. As rodovias com maior número de pontos são a BR-116 e BR-101. A PRF ressalta, porém, que estas são também as maiores rodovias federais do país.
Dionísio diz que um dos maiores problemas no enfrentamento do problema da exploração sexual de crianças e adolescentes é a falta de colaboração da sociedade. Segundo ele, o desinteresse, a desinformação e até a cultura ajudam a manter uma situação de exploração. Para a polícia, a melhor forma de combater o crime é aumentar a presença do Estado nos locais onde ele acontece.
Os dados fazem parte da quarta edição do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2009/2010, uma parceria da Polícia Rodoviária Federal com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência, a Organização Internacional do Trabalho, e a Childhood Brasil.
O mapeamento também mostrou que a exploração sexual de crianças e adolescentes está quase sempre associada a outras práticas criminosas como furto e venda e consumo de drogas.
Para ler a matéria completa, clique aqui.
AUTOR: Folha On Line via http://toxina1.blogspot.com/2010/10/nordeste-e-regiao-com-mais-pontos-de.html
Levantamento da Polícia Rodoviária Federal divulgado nesta quarta-feira indica 1.820 pontos de risco de exploração sexual de crianças e adolescentes em rodovias federais do país. A maior parte desses pontos está no Nordeste, 545. A região Sul vem em segundo lugar, com 399 pontos de risco. Em seguida vêm a região Sudeste, com 371, o Centro-Oeste, com 281 pontos e por último a região Norte, com 224 pontos.
O levantamento não diz que esses pontos têm, necessariamente, exploração sexual, mas apresentam características que podem facilitar o crime. Dentre esses fatores de risco estão consumo de bebida alcoólica, presença de iluminação e escassa atuação de conselhos tutelares. Cerca de 67% dos pontos de risco estão localizados em regiões urbanas.
Apesar de apontar o número de áreas de risco, os locais não foram divulgados (como ocorreu em edições anteriores) para, segundo a Polícia Rodoviária, não ocorrer "a migração dos criminosos e preservar futuras ações repressivas". Os números não aumentaram em relação ao estudo anterior, que foi feito em 2007. Naquele ano, foram identificados 1.819 pontos de risco.
A explicação para que os pontos de risco estejam concentrados nas regiões Nordeste e Sul, para a PRF, está principalmente na questão econômica. "São regiões em que há grande transporte de riqueza", afirma Alexandre Castilho, do departamento de comunicação da PRF. As rodovias com maior número de pontos são a BR-116 e BR-101. A PRF ressalta, porém, que estas são também as maiores rodovias federais do país.
Dionísio diz que um dos maiores problemas no enfrentamento do problema da exploração sexual de crianças e adolescentes é a falta de colaboração da sociedade. Segundo ele, o desinteresse, a desinformação e até a cultura ajudam a manter uma situação de exploração. Para a polícia, a melhor forma de combater o crime é aumentar a presença do Estado nos locais onde ele acontece.
Os dados fazem parte da quarta edição do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2009/2010, uma parceria da Polícia Rodoviária Federal com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência, a Organização Internacional do Trabalho, e a Childhood Brasil.
O mapeamento também mostrou que a exploração sexual de crianças e adolescentes está quase sempre associada a outras práticas criminosas como furto e venda e consumo de drogas.
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AUTOR: Folha On Line via http://toxina1.blogspot.com/2010/10/nordeste-e-regiao-com-mais-pontos-de.html
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