Conteúdo
do trabalho.
1
– CAPA
|
GOVERNO
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA
DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL
POLICIA
MILITAR
DIRETORIA
DE ENSINO
CENTRO
DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR – CFAPM
CURSO
DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS
|
Didática:
Aplicada
à Segurança Pública
Natal/RN
2018
2
– CONTRACAPA
Didática:
Aplicada
à Segurança Pública
(centralizado)
Conteúdo
apresentado na disciplina Didática:
Aplicada à Segurança Pública no curso de formação
de Sargentos 2018.1 como material compilador das dinâmicas de grupo
nas
aulas do 2º Sgt Janildo.
Natal/RN
2018
3
- EPÍGRAFE OU TRECHO DE AUTOR CONHECIDO
Ame
o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e
de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe
ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus
filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando
estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se
levantar.Deuteronômio
6:5-7
4
– Apresentação
Pequeno
texto contendo de três a cinco parágrafos.
5
– Sumário
Assuntos
elencados e número da página.
6
– Plano da disciplina
6.1
– Nome da disciplina: Didática
6.2
– Tempo: 01 hora/Aula
6.3-
Período: Dia 26 de outubro de 2018 das 07 h 15 min às 08 h
00 min
6.4
– Local: Sala de Aula – Turma Charlie
6.5
– Data: Dia 26 de outubro de 2018
6.6
– Professor: Alunos Sargentos XXXX e WWWW
6.7
– Contextualização: O
estudo da didática aplicada ao ensino policial militar é também
uma verticalização na discussão do profissional de segurança
pública. O ensino policial demanda uma especificidade inerente à
profissão. Elaborar e executar uma boa formação produzirá, em
tese, bons profissionais a serviço da sociedade. O contexto da
violência na contemporaneidade exige do formador uma constante
atualização de suas metodologias de ensino para poder fomentar uma
melhor aprendizagem e formação qualitativa dos egressos dos
cursos de formação e aperfeiçoamento. O
instrutor de armamento
deve passar todos os conteúdos de forma clara e objetiva.
6.8
– Objetivos
6.8.1
– Objetivo Geral:
-
Ensinar aos alunos da turma charlie a prática de manuseio da PT 100 AF.
6.8.2.1
– Objetivos específicos cognitivos.
-
Ensinar à turma charlie os seguintes passos.1) Inspeção; 2) Desmontagem; 3) Limpeza e Manutenção e 4) Montagem.
-
Discutir sobre o processo de ensino-aprendizagem a partir das competências cognitivas do educando;
6.8.2.2
– Objetivos específicos operativos.
-
Capacitar o educando a Inspecionar, Desmontar, Limpar, Manutenir e Montar a PT100 AF.
6.8.2.3
– Objetivos específicos atitudinais
1.
Utilizar local seguro para inspeção do armamento;
2.
Retirar o total das
munições antes do início da inspeção;
3.
O manusear o
armamento durante a inspeção;
4.
Controlar o cano e manter o dedo fora do gatilho durante a inspeção
do armamento.
6.9
– Conteúdos
6.9.1
– Conceituais.
-
Ensinar ao aluno os seguintes procedimentos: 1) Inspeção; 2) Desmontagem, 3) Limpeza e Manutenção e 4) Montagem
6.9.2
– Procedimentais
-
Praticar os procedimentos elencados na aula.
6.9.3
– Atitudinais.
1.
Utilização de local seguro para inspeção do armamento;
2.
A retirada total das
munições antes do início da inspeção;
3.
O manuseio do armamento durante a inspeção e
4.
Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a inspeção do
armamento.
6.10
– Estratégias (técnicas) de Ensino.
-
Aula expositiva dialogada, Lista de tarefas e aula prática de campo.
6.11
– Recursos instrucionais
-
Quadro branco, Lápis WBM-7, Data show, Notebook, Pen Drive e verbalização.
6.12
– Avaliação
-
Observação do manuseio correto e das competências atitudinais durante as aulas práticas. Processo cumulativo de avaliação.
6.13
– Referencias
POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO. MAPA
DESCRITIVO DE PROCESSO 107.
MÓDULO - I
7
– Desenvolvimento (Lista
de tarefas)
7.1.
MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO NA PISTOLA PT-100, 940
MATERIAL
NECESSÁRIO
1.
Escova tubular confeccionada em aço,
com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do
armamento;
2.
Escova tubular confeccionada em crina,
com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do
armamento;
3.
Escova tubular confeccionada em algodão,
com proteções na haste e na ponta, específica para o calibre do
armamento; Lista de tarefas.
4.
Escova em cabo de madeira com cerdas de aço inoxidável;
5.
Pincel ou trincha de aproximadamente 25 mm (vinte e cinco
milímetros);
6.
Flanela ou pano de algodão, que não solte fiapos;
7.
Produtos limpador e lubrificante de armamentos, que preferencialmente
não contenham hidrocarbonetos;
8.
Material (jornal, saco plástico, bandeja) para formar uma plataforma
de limpeza;
9.
Caixa de areia para inspeção, carregamento e descarregamento do
armamento antes e depois das atividades de Manutenção, entrada e
saída de serviço. Dimensão: comprimento = 1,20 m; largura = 0,60
m; profundidade = 0,40 m.
10.
Mesa de madeira com altura mínima de 0,50 m, comprimento mínimo de
1,00 m e largura mínima de 0,60 m;
11.
Óculos de proteção.
7.2.
Inspeção da Pistola.
PROCEDIMENTOS
1)
Inspeção
2)
Desmontagem
3)
Limpeza e Manutenção
4)
Montagem
COMPETÊNCIAS
1.
Utilizar
local seguro para inspeção do armamento;
2.
Retirar
o total das
munições antes do início da inspeção;
3.
O manusear o
armamento durante a inspeção;
4.
Controlar o cano e manter o dedo fora do gatilho durante a inspeção
do armamento
PROCEDIMENTO.
Em
local seguro, na caixa de areia, retire o carregador do armamento
(fig. 1);
2.
Puxe o ferrolho para trás, certificando-se do esvaziamento da câmara
(fig. 2);
3.
Verifique a integridade das munições [amassamentos, coloração,
projétil solto ou afundado, espoleta irregular (fig. 3)];
4.
Certifique se há sinais de disparo anterior no armamento a ser
utilizado;
5.
Verifique possíveis irregularidades na integridade do armamento, ou
seja, falta de peças, danos provenientes do mau uso ou de desgaste
natural;
6.
Verifique os seguintes pontos no armamento:
a.
O interior do cano, procurando por detritos, rachaduras ou até o seu
intumescimento [estufamento (fig. 4)];
b.
O correto funcionamento do armar/desarmar do cão e do gatilho do
mecanismo de segurança e do desarmador do cão (fig. 5);
c.
A integridade da ponta do percussor, pressionando-o na sua parte
posterior (fig. 6);
d.
A integridade do aparelho de pontaria – alça e massa de miras
(fig. 7);
e.
A numeração dos carregadores em relação à da pistola (fig. 8);
f.
Deformações nas bordas superiores e amassamentos no fundo do
carregador (fig. 9);
g.
A livre movimentação do transportador nas bordas superiores do
carregador (fig. 10).
RESULTADOS
ESPERADOS
|
1.
Que o policial execute com segurança a inspeção do armamento;
2.
Que o policial consiga detectar eventuais danos, falhas ou falta
de peças na pistola, no seu carregador e nas munições.
|
AÇÕES
CORRETIVAS
|
1.
Após a retirada do carregador, se a pistola apresentar munição
na câmara esvazie-a com segurança;
2.
Se as munições apresentarem alguma irregularidade, não hesite,
substitua-as, comunique e encaminhe-as a seção competente para a
solução do problema;
3.
Se a pistola e/ou seu respectivo carregador apresentar(em)
irregularidades que não possam ser solucionadas com a manutenção
de 1º escalão, não hesite, substitua-a;
4.
Se a pistola apresentar irregularidade quanto ao funcionamento ou
condições gerais comunicar e encaminhar a seção competente
para a solução do problema.
|
POSSIBILIDADES
DE ERRO
|
1.
Não descarregar totalmente a pistola antes de inspecioná-la;
2.
Não constatar sinais de disparo na pistola;
3.
Não verificar atentamente os pontos importantes da pistola, de
seu carregador e das munições;
4.
Não comunicar e encaminhar a seção competente sobre os
problemas detectados no armamento durante a inspeção;
5.
Tentar solucionar por conta e risco próprio problemas
apresentados no armamento quanto ao funcionamento e quando há
necessidade de solução de manutenção de 2º escalão em
diante.
|
7.3.
Limpeza da Pistola.
ATIVIDADES
CRÍTICAS
1.
Desmontagem da pistola;
2.
Retirada de todos os resíduos da pistola e sua secagem;
3.
Remontagem da pistola.
SEQUÊNCIA
DAS AÇÕES
1.
Forre o local com o material necessário para a plataforma de limpeza
(fig. 1);
2.
Proceda a desmontagem do armamento da seguinte maneira:
a.
Pressione o retém da alavanca de desmontagem (fig.
2);
b.
Gire a alavanca de desmontagem para baixo (fig. 3);
c.
Separe o ferrolho da
armação, puxando-o para frente, tendo cuidado para que a mola
recuperadora e
sua guia não
sejam projetadas (fig. 4);
d.
Retire em seguida, cuidadosamente,
a mola recuperadora
e
sua guia,
(fig.
5);
e.
Retire o cano do
ferrolho (fig.
6); e
f.
Retire o bloco de
trancamento suavemente
(fig. 7), a fim de que não trave em seu alojamento;
3.
Com a pistola desmontada verificar a existência e posicionamento
correto da mola do tirante do gatilho;
4.
Com a pistola desmontada, aplique uma quantidade que julgar
necessária, mediante às condições apresentadas, do produto
limpador e lubrificante que auxiliará na remoção de resíduos,
deixando-o agir por alguns minutos (caso
a pistola apresente sinais de disparo, deixá-la por 10 (dez)
minutos, pois a remoção efetiva de resíduos de pólvora e chumbo
só se dá mecanicamente);
5.
Caso a pistola tenha sido disparada, utilize a escova tubular em aço,
inserindo-a pela câmara,
girando-a no sentido do raiamento e repetindo até o necessário para
bem limpá-lo;
6.
Após tais operações, utilizar a escova em cabo de madeira com
cerdas de aço inoxidável, fazer a limpeza mecânica da parte
interna do ferrolho,
onde
se localiza o percussor; e também a limpeza do transportador
do
carregador;
7.
No entanto, caso o armamento não tenha sido disparado, a sequência
de ações não abrangerá a utilização das escovas em aço, as
quais só servem para a remoção de acúmulo de resíduos de pólvora
e chumbo necessariamente;
8.
Com a escova tubular em crina, cuja finalidade é a remoção de
resíduos superficiais, faça a limpeza interna do cano e do
alojamento do carregador na armação;
9.
Utilize o pincel (trincha) para a remoção de partículas em todas
as regiões de difícil acesso, pois se forem utilizadas escovas sem
proteções na haste ou ponta, haverá danificação e riscos no
armamento;
10.
Aplique novamente o produto para a remoção dos resíduos restantes;
11.
Utilizando a escova tubular em algodão, secar completamente
o
interior do cano;
12.
Com a flanela ou um pano de algodão que não solte fiapos, efetue a
secagem do armamento, retirando os excessos de produto, deixando uma
fina película de proteção no metal;
13.
Em relação às munições, o policial deve considerar que:
a.
Não há recuperação de munições que estejam danificadas ou que
apresentem eficácia duvidosa (munições manuseadas);
b.
Não se deve expor as munições ao sol ou calor, nem tampouco
utilizar produtos químicos para limpá-las;
c.
Só é permitida a remoção
a
seco das partículas das munições;
d.
O prazo de validade das munições não é auto-determinável, pois o
que dependerá na verdade é a forma de acondicionamento e de
conservação diária;
AÇÕES
CORRETIVAS
|
1.
Retirar os resíduos de pólvora e de chumbo restantes quando da
difícil remoção;
2.
Em caso de emperramento do bloco de trancamento, não forçar em
demasia, mas sim, exercer movimentos suaves para desemperrá-lo;
3.
Para o encaixe total do ferrolho, certifique-se do correto
posicionamento do cano, mola recuperadora e sua guia, e ainda, o
impulsor da trava do percussor (para baixo), conforme fig. 4;
4.
Retirar os excessos de produtos químicos de limpeza e
lubrificação.
|
POSSIBILIDADES
DE ERRO
|
1.
A utilização inadequada das diferentes escovas, principalmente
as escovas em aço para a remoção de partículas, as quais
propiciam o emperramento do mecanismo e a deterioração
antecipada do metal;
2.
Utilizar graxa, vaselina ou qualquer produto não indicado que
venham a servir para o acúmulo de partículas, as quais propiciam
o emperramento e a deterioração antecipada do armamento;
3.
Fazer a montagem incorreta de forma que o funcionamento do
mecanismo seja prejudicado.
|
7.4.
Cautela diária de PT 100 e munições Cal .40.
ATIVIDADES
CRITICAS
|
1.
Recebimento da PT 100, carregadores e munições CAL.40 junto à
reserva de armamento.
|
SEQUÊNCIA
DAS AÇÕES
|
2.
Receber a PT 100 com 02 (dois) carregadores, no mínimo, e
munições suficientes para municiá-los com a carga máxima do
carregador;
3.
A arma deverá ser entregue ao Policial Militar usuário ABERTA,
descarregada e manutenida;
4.
Os carregadores devem estar desmuniciados e em condições de uso
(vide POP 107.1);
5.
Conferir o número da arma;
6.
Existindo numeração nos carregadores, conferir se estes
correspondem com a numeração da arma cautelada;
7.
Conferir a quantidade de munições e suas condições de uso
(vide POP 107.1);
8.
Assinatura da cautela no livro de controle da reserva de
armamento;
9.
Dirigir a um local seguro (Caixa de Areia) para municiar,
alimentar e carregar o armamento.
|
RESULTADOS
ESPERADOS
|
1.
Que o livro da cautela do armamento e munições esteja preenchido
corretamente;
2.
Que o Policial Militar receba a arma, os carregadores e as
munições conforme especificado no livro de cautela.
|
AÇÕES
CORRETIVAS
|
1.
Caso a numeração da arma esteja em desacordo com o livro da
cautela, deverá ser corrigida;
2.
Caso o numero de munições e carregadores estejam incorretos,
deverá ser corrigido.
|
POSSIBILIDADES
DE ERRO
|
1.
Receber a arma de fogo fechada;
2.
Preenchimento incorreto da numeração do armamento, da quantidade
de munições e de carregadores no livro de cautela;
3.
Receber a arma, carregadores e munições com defeito;
4.
O Policial Militar não identificar os defeitos na arma,
carregadores e munições.
|
8
– Conclusão
Fazer
uma conclusão com suas próprias palavras.
9
– Anexos (tabelas e fotos)
1
Janildo da Silva Arante, 2º Sargento PM-RN, é formado em
Matemática Licenciatura Plena pela UFRN e possui diversos cursos na
área de Segurança Pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário