sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2: DVDs piratas são apreendidos pela Polícia Civil

FACA NA CAVEIRA

Tropa de Elite 2: DVDs piratas são apreendidos pela Polícia Civil

Tropa de Elite 2: os presos com uma das cópias piratas do filme. Foto: Alexandre Durão/Extra

De pouco adiantou o esquema de segurança montado pela produção do filme "Tropa de Elite 2" para que as imagens do novo longa não vazassem. Policiais da Polinter prenderam cinco homens, na manhã desta sexta-feira, com cópias piratas do filme, que chega aos cinemas somente hoje. De acordo com o delegado substituto da Polinter, Felipe Curi, que assistiu a algumas imagens dos DVDs, realmente trata-se do novo longa. 

Os cinco homens, que não têm passagem pela polícia, foram presos num automóvel na Aveninda Brasil, na altura de Bonsucesso. O carro tinha a numeração de motor raspada e foi encaminhado para a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) para ser periciado. Os policiais chegaram até o bando por meio de denúncia feita diretamente à Polinter.

— Eu vi algumas imagens do DVD e são do filme novo. As cópias têm até menu — disse o delegado.
Os três irmãos, Wallace, Wesley e Wendell Augusto Souza Lopes, de 22, 19 e 18 anos, respectivamente, Íthalo de Almeida, de 20, e André da Silva Dominiciano, de 35 anos, responderão por crime contra  a propriedade imaterial, formação de quadrilha e receptação.

Pai e filhos são presos por assassinato de vereador em 2006



Domingos Cardoso e os filhos Dário Ari e Dairo Alex são acusados de matar o vereador do município de Santa Maria, Francisco Canindé Gomes.

Por Redação, Com informações da Degepol.

Três integrantes da mesma família foram presos, na manhã desta sexta-feira (8), na cidade de São Paulo do Potengi, distante 70 km da capital. O pai, Domingos Cardoso de Melo, e os filhos Dário Ari de Melo e Dairo Alex de Melo, são acusados de um homicídio ocorrido em novembro de 2006, contra um vereador do município de Santa Maria, Francisco Canindé Gomes.

Na época em que o crime foi cometido, Dairo Alex também era vereador e, de acordo informações obtidas durante as investigações do caso, a motivação do crime teria sido por questões políticas. 

“Eles tiveram desavenças no âmbito político e isso teria levado à prática do homicídio”, explica o delegado Petrus Antonius, titular da DP de São Paulo do Potengi. O trio havia sido preso logo após o crime, mas o advogado conseguiu que eles fossem libertados.

No entanto, o juiz expediu novamente um mandado de prisão contra os três no último dia 29 de setembro, que foi cumprido na manhã de hoje. Eles foram detidos dentro de casa, no Centro de São Paulo do Potengi. 

Nenhum deles resistiu à prisão, exceto Domingos Cardoso que acabou passando mal e teve que ser levado ao hospital. Após liberado, foi encaminhado à delegacia. No momento, o pai e os filhos se encontram no Centro de Detenção Provisória do município.


Ex-policial militar promovia festa com bebidas e cocaína



A festa acabou quando Bebeto apontou a arma para a cabeça de uma das mulheres para que ela fizesse sexo. Ele foi preso em seguida.

Por Thyago Macedo
Foto: Thyago Macedo
A festa acabou quando Bebeto apontou a arma para a cabeça de uma das mulheres .
Saiba mais
O cenário que a polícia encontrou na casa onde estava o ex-policial militar Roberto Moura do Nascimento, mais conhecido “Bebeto”, era de festa. Um grupo de quatro homens e quatro mulheres teria passado a madrugada na residência, consumindo bebidas alcoólicas e cocaína. A festa acabou quando Bebeto apontou a arma para a cabeça de uma das mulheres para que ela fizesse sexo.

A mulher se negou e, mesmo diante da ameaça, conseguiu deixar casa. Ela ainda foi seguida pelo ex-policial militar, mas acionou a os pais e, em seguida a polícia. Uma guarnição da Polícia Militar foi até a casa e encontrou um prato com cocaína, dinheiro e uma pistola.

Todos que estavam no local foram conduzidos à Delegacia de Plantão da Zona Norte. Lá, a polícia constatou que Bebeto tinha um mandado de prisão em aberto por um crime cometido no município de Macaíba.

Agora pela manhã, o delegado de plantão vai ouvir as pessoas que estavam na casa para descobrir de quem era a pistola encontrada, para que então seja feito o flagrante de porte ilegal de arma. Um único tem a prisão confirmada, pelo mandado, é Roberto Moura.

Bebeto é um velho conhecido da polícia, tendo sido preso várias vezes acusado de integrar e liderar um grupo de extermínio. Umas das mortes atribuídas a ele é a do agiota Jadson Dário Pessoa, o Chiaba, em 2008.

Além desse, o nome de Roberto Moura do Nascimento ainda aparece em vários processos no site do Tribunal de Justiça. Ao todo, ele responde a oito ações penais – a maioria por envolvimento com assassinatos.

Roberto Moura do Nascimento foi excluído dos quadros da Polícia Militar no dia 14 abril de 2008. A exclusão é baseada em uma prisão por porte ilegal de arma de fogo ocorrida em 2005. Bebeto já havia sido preso no mesmo ano sob acusação de integrar um grupo de extermínio e novamente em 2008, pela mesma acusação.

Ex-policial militar Bebeto é preso na Zona Norte de Natal



Bebeto é um velho conhecido da polícia, tendo sido preso várias vezes acusado de integrar e liderar um grupo de extermínio.

Por Thyago Macedo
Os ex-soldado da Polícia Militar Roberto Moura do Nascimento, mais conhecido “Bebeto”, foi preso no início da manhã desta sexta-feira (8), na comunidade de Olho D´Agua dos Carrilhos, na Zona Norte de Natal. Ele estaria ameaçando uma mulher, quando foi preso, mas também tem um mandado de prisão em aberto.

Bebeto é um velho conhecido da polícia, tendo sido preso várias vezes acusado de integrar e liderar um grupo de extermínio. Na manhã de hoje, ele estaria de posse de uma arma e teria, inclusive, perseguido uma mulher, que conseguiu escapar e acionar a polícia.

Umas das mortes atribuídas a Bebeto é a do agiota Jadson Dário Pessoa, o Chiaba, em 2008. O processo (de número 001.08.003485-4) ainda corre na 3ª vara Criminal de Natal. Além desse, o nome de Roberto Moura do Nascimento ainda aparece em outros 12 processos no site do Tribunal de Justiça. Ao todo, ele responde a oito ações penais – a maioria por envolvimento com assassinatos.

Roberto Moura do Nascimento foi excluído dos quadros da Polícia Militar no dia 14 abril de 2008. A exclusão é baseada em uma prisão por porte ilegal de arma de fogo ocorrida em 2005. Bebeto já havia sido preso no mesmo ano sob acusação de integrar um grupo de extermínio e novamente este ano, pela mesma acusação.

Policiais militares são presos pela morte de estudante de direito



Soldado Edivan de Medeiros Dantas e o sargento Edivan Virginio de Lima foram presos pela morte de Cordovil Maurity, em 2004.

Por Thyago Macedo

Os policiais da Delegacia Especializada em Homicídios cumpriram dois mandados de prisão contra dois policiais militares acusados de assassinato. O soldado Edivan de Medeiros Dantas e o sargento Edivan Virginio de Lima foram presos pela morte de Cordovil Maurity Wanderley Ramos.

O jovem era estudante de direito e foi morto em 2004, na rua Baraúnas, nas Quintas. O processo, de número 001.04.000208-0, transcorre pela 3ª Vara Criminal e teve a denúncia do Ministério Público apresentada no último dia 4.

Soldado Edivan de Medeiros e o sargento Edivan Virginio foram denunciados pelo artigo 121, referente a homicídio. Outras quatro pessoas também figuram como réus do processo. 

George Xavier Ramos, José Eliel Braz Diniz, Wellington Franco da Silva e Paulo Roberto da Trindade foram denunciados pelo artigo 29 do Código Penal (Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade).

A morte de Cordovil Maurity aconteceu quando ele jogava videogame em uma cantina nas Rocas. Na época, quatro pessoas chegaram a ser apontadas como responsáveis pelo crime, entre elas o ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto.

João Grandão, juntamente com Horácio Dantas de Oliveira, Márcio da Silva Bezerra e Graco Ludivicus Cunha Medeiros não foram denunciados e tiveram os nomes retirados do processo por falta de provas.

Ex-policial é preso suspeito de participar de duplo assassinato



Marco Carvalho

Cedida
Ex-PM Roberto Moura, o Bebeto, suspeito de duplo homicídio
Eram 4h30 da manhã desta sexta-feira (8) quando uma jovem de 18 anos fugiu da casa onde estava para ligar para os pais. Ela se queixava de ter sido ameaçada e forçada a fazer sexo com um homem que estava no local. O homem é Roberto Moura do Nascimento, de 33 anos, o Bebeto, que carrega em suas costas mais de 10 processos na justiça e é suspeito de ter "participação direta" de um duplo homicídio no município de Macaíba. Foram levados a Delegacia de Plantão da Zona Norte, mais dois homens e três garotas, sendo duas menores, que participavam da 'festa' regada a cocaína.

De acordo com o Tenente Gentili Lima da Polícia Militar (PM), a jovem, que terá a identidade preservada, ligou para os pais dando queixa do ocorrido. Eles logo contataram a polícia que compareceu a casa no município de São Gonçalo do Amarante, próximo a BR-406 na Grande Natal. Lá foram encontrados uma pistola calibre .40 (com a numeração raspada), uma quantidade não divulgada de cocaína e R$ 506. 

Os dois homens conduzidos à delegacia eram: Florisnaldo Vieira da Silva, de 31 anos, e Florisvaldo Vieira da Silva, 30. O primeiro já tem passagem pela polícia por um homicídio no ano de 2008 e o segundo, que era o inquilino do local, alegou estar dormindo na hora da ocorrência e foi liberado. 

Segundo o delegado Ronaldo Gomes, da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Bebeto responderá por tentativa de estupro, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de droga, este último também será atribuído a Florisnaldo. "O caminho do ex-PM deve ser o presídio de Alcaçuz, onde conhece muito bem, já que esteve lá mais de três vezes", declarou o delegado. 

Grupo de extermínio

Bebeto, que foi expulso da PM em 2008 por porte ilegal de arma, já está com a prisão temporária de 30 dias decretada. Uma das mortes atribuídas a ele, como acusado de grupo de extermínio, é a do agiota Jadson Dário Pessoa, o Chiaba. O processo, que para o Delegado Ronaldo "já está mais do que comprovado", ainda corre na 3ª vara Criminal de Natal. O nome de Roberto Moura aparece em mais 11 processos no Tribunal de Justiça. Ele responde a oito ações penais, sendo a maioria por envolvimento com homicídios.


POLÍCIA - Diretor de Tropa de Elite aprova UPPs e defende reforma nas polícias




CINEMA E SEGURANÇA. Padilha aprova UPPs mas defende reforma nas polícias - O Globo, Repórter de Crime, Jorge Antonio Barros. 08/10/2010.

O cineasta José Padilha, diretor de Tropa de Elite 2 que chega hoje às telas de 636 cinemas do país, afirmou que é favorável ao projeto das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), implantado pelo governo Cabral desde 2008, "mas a UPP é a metade de um projeto porque tem que ser feita uma grande reforma nas polícias".

- Acho um projeto ótimo porque desarma o tráfico de drogas nas favelas, o que é uma grande coisa. Mas a polícia continua a mesma. Quem me garante que daqui a dez anos ela não será a dona da favela - afirmou Padilha que desde "Tropa de Elite" tem recebido informações sobre segurança e criminalidade de especialistas como Rodrigo Pimentel - que inspirou o capitão Nascimento - e Luiz Eduardo Soares, que foi coordenador de segurança no Governo Garotinho e secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, no primeiro Governo Lula.

"Tropa de Elite 2" - que aborda as relações entre crime, polícia e política - entra em cartaz hoje, justamente no meio de uma nova crise na segurança, que são os arrastões que vêm dando trabalho à polícia e ao governo do estado.

Na coletiva dada na quarta-feira, no dia seguinte à primeira exibição pública do filme no Theatro Municipal de Paulínia - a 118 quilômetros da capital paulista, Padilha questionou por que, se tem sido tão fácil ocupar as comunidades antes dominadas pelo tráfico, isso não foi feito antes.

- Porque não é um projeto da polícia, mas de um governo - ressaltou o cineasta para quem o tráfico de drogas no Rio é violento por outras razões e não apenas porque a atividade é ilegal.

Na verdade, o projeto de pacificação em favelas já teve outras experiências, mas nenhuma delas se transformou numa política de segurança pública e muito menos em estratégia para combate ao tráfico.

Perguntado por mim, talvez o único jornalista não especializado em cinema ou showbiz, na coletiva, sobre o que dirá a quem lhe perguntar se Tropa de Elite 2 não interferiria no resultado das eleições para governo do Estado do Rio, Padilha disse:

- Não fiz o filme para fazer diferença no primeiro ou no segundo turno. Tudo o que o filme fala vai continuar sendo verdade. A ingerência política do cinema não sei se existe também na saúde, educação e nos problemas como um todo - afirmou Padilha, alegando que não teve tempo de finalizar o filme para lançá-lo em 3 de setembro, uma das datas previstas.

Embora esteja claro que o governador do filme não é Cabral, Rosinha ou Garotinho, não tenho dúvidas de que os resultados das eleições no Rio seriam outros se Tropa de Elite 2 tivesse sido lançado duas semanas antes de irmos às urnas. A virulência do tema iria comprometer o "sistema".

Sobre a polícia do coronel Nascimento, Padilha diz que "a PM está fadada ao fracasso porque está corrompida por dentro". "A banda corrupta da polícia é sócia do tráfico", diz Padilha. A opinião dele está na declaração feita pelo tenente-coronel Nascimento em depoimento na CPI das Milícias, no plenário da Assembléia Legislativa do estado:

Sobre o controle contra a pirataria - que foi um dos problemas enfrentados pelo filme Tropa de Elite - Padilha disse que dessa vez isso será praticamente impossível porque foram tomadas medidas de segurança como colocar no cofre de um banco a master digital, sem som. Ele lembra que para piratear Tropa de Elite 2 será preciso invadir um laboratório de cinema, levar sete rolos e adquirir um equipamento de telecinagem no valor de R$ 2 milhões. Além disso, os rolos foram numerados para se controlar alguma tentativa de pirataria por funcionários dos cinemas.

- Pirataria não é democratização da cultura. A gente não gosta de pirataria - enfatiza Padilha, que ficou indignado com as insinuações maldosas de que a própria produção teria permitido o vazamento de algumas cópias para divulgar ainda mais o filme.

Dessa vez o esquema foi tão rigoroso que na primeira exibição pública do filme os 1 mil 200 convidados foram obrigados a deixar câmeras fotográficas e celulares em envelopes na portaria. Sofri de síndrome de abstinência por não ter podido twitar durante quase duas horas. Mas também seria muito difícil fazê-lo durante algumas cenas do filme, de tirar o fôlego.

Na entrevista no programa do Jô ontem à noite, Padilha confirmou que a equipe de filmagem já sofreu assédio de policiais nas ruas, querendo propina para prestar algum serviço de proteção. O cineasta garante que não cederam por orientação dos especialistas em segurança que o acompanha.

Cinco pontos são inverossímeis em "Tropa de Elite 2", um filme baseado em fatos reais:

1) Nenhum miliciano ficaria tão à vontade dando tiros para o alto num pagode numa favela, na presença do governador do estado, qualquer que fosse ele;

2) O secretário de Segurança no filme - eleito deputado federal com votos em áreas dominadas por milícias - é um ex-comandante-geral da PM e substituído por outro comandante, o que seria impossível no mundo real por causa da rivalidade histórica entre policiais civis e militares. Se um delegado da Polícia Civil ou oficial da ativa da PM for nomeado secretário de Segurança provoca uma fissura ainda maior nas duas corporações;

3) A rebelião em Bangu 1, inspirada no fato ocorrido em 2002, resultou numa chacina feita pelos próprios presos e não por policiais do Bope;

4) Não existe a Polícia Penal, que aparece no presídio;

5) E, por último, o coronel Nascimento vira herói hollywoodiano porque consegue escapar de uma emboscada que na vida real seria fatal. Na realidade só conheço um policial que conseguiu escapar de uma emboscada semelhante - o delegado Alexandre Neto.

Mas isso é cinema. O próprio filme é apresentado como uma obra de ficção, apesar de todas "as coincidências". Para não comprometer a imagem da PM, a sigla da corporação no filme é MPERJ, que poderia ser também uma crítica ao Ministério Público estadual, que em geral mal enxerga as atividades criminosas da banda podre. Outro cuidado foi usar uma insígnia do Bope em que o crânio tem o punhal invertido, de baixo para cima. A verdadeira é essa aqui.

Tropa de Elite 2 tenta de alguma forma se blindar de processos e reações contrárias ao filme por parte de quem considerar ter a imagem prejudicada. Mas se preocupou em dar veracidade aos fatos que foram transformados. Certamente por isso Padilha escolheu sets de filmagens que não são como Hollywood. Pertencem ao mundo real. Com exceção do Congresso nacional — que não permitiu filmagens — e de Bangu 1, que foi recriado, a história se passa em favelas reais como o Morro Santa Marta, em dependências da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, nos corredores do quartel-general da PM e até mesmo na delegacia de polícia que de fato foi invadida por milicianos, em Seropédica. Os efeitos especiais estão fantásticos, mas usam blindado e helicóptero de verdade, alugados pela Secretaria de Segurança por um total de R$ 17 mil. Não é computador.

Outro dado da realidade é que o filme não apenas promove a patente de Nascimento — que passou de capitão a tentene-coronel e comandante do Bope — como eleva o patamar do debate sobre segurança pública e criminalidade no Rio, o maior mérito da película de Padilha, que parece estar sabendo sobre segurança mais do que muito policial (ver post abaixo). Aprimorando sua vocação de cinema puro, de entretenimento, aborda numa trama complexa o submundo que une crime, polícia e política no Rio. "O inimigo agora é outro". São as milícias, grupos formados por policiais e ex-policiais civis e bombeiros, que foram tirados da clandestinidade por reportagem do GLOBO em 2005, Vera Araújo, na manchete que lançou a expressão milícia, criada por mim.

Nascimento deixa de lado os bandidos pés de chinelo para enfrentar agora os criminosos de colarinho branco infiltrados no "sistema", por meio do voto.

As histórias reais foram misturadas assim como seus personagens embaralhados para que 
ninguém tenha certeza de quase nada. No do secretário de Segurança eleito deputado federal só existem dois na história do Rio - o delegado da Polícia Federal Marcelo Itagiba e o coronel Josias, da reserva da PM. O deputado Fortunado, líder das milícias, é inspirado claramente em Natalino Guimarães, que chefiava a milícia Liga da Justiça, dizimada na gestão do secretário de Segurança atual, José Mariano Beltrame, na Zona Oeste da cidade. Como é apresentador do programa sensacionalista Mira Geral pode ser confundido com o deputado Wagner Montes, mas esse não teve qualquer envolvimento com o crime e apoiou a CPI das Milícias.

O hiperrealismo fica por conta de cenas de execuções cruéis de tirar o fôlego. A interpretação da jornalista Clara, feita por Tainá Muller, é também uma das melhores do cinema brasileiro, que em geral apresenta de forma muito tosca e caricaturizada os profissionais de imprensa. A repórter e o fotógrafo foram inspirados nos profissionais do jornal O Dia, que foram sequestrados e barbaramente torturados na favela do Batam, no episódio que acabou acendendo o estopim que permitiu a instalação da CPI das Milícias.

— O filme pode ser uma ficção para a maioria das pessoas; mas pra nós, que vivemos isso de perto é um documentário — disparou o delegado Vinicius George, que fez uma ponta no filme e se dizia bastante tenso com que acabara de ver na tela do Theatro Municipal de Paulínia, onde houve a primeira exibição pública, terça-feira.

Vinicius é assessor do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), o único oficialmente reconhecido como inspirador de um personagem — o deputado Diogo Fraga, militante de direitos humanos, que preside a CPI das Milícias, que no mundo real indiciou 226 pessoas.

Há outros personagens fáceis de se reconhecer na vida real, mas Padilha não diz nomes:— Embora alguns políticos insistam em se reconhecer no filme, isso é um problema deles.

A violência que eles promovem para, por exemplo, colher votos é problema nosso.

http://blogdainseguranca.blogspot.com/2010/10/policia-diretor-de-tropa-de-elite.html

QUAL O INTERESSE EM IMPUGNAR A CANDIDATURA DO TIRIRICA?


O Ministério Público Federal em São Paulo conseguiu suspender a última audiência de instrução e julgamento do ex-delegado Protógenes Queiroz. Com a decisão, o deputado eleito — acusado de ter empreendido a Operação Satiagraha por encomenda do setor privado — pode ganhar foro privilegiado antes de ser julgado. A suspensão foi determinada pelo desembargador Marcos Lunardelli do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A audiência estava marcada para terça-feira desta semana (5/10).

Protógenes ainda depende também da confirmação do registro eleitoral do palhaço Tiririca, que foi quem emprestou os votos necessários para a eleição do ex-delegado. Alcançada a condição de deputado federal, Protógenes passa a responder perante o Supremo Tribunal Federal. Com o deslocamento, a acusação de fraude processual contra ele cairá na prescrição. O MPF trabalha contra a investigação de Protógenes desde o início.

O pedido para suspender a audiência baseou-se no argumento de que havia diligências solicitadas pelo assistente de acusação, Humberto Rocha Braz, pendentes. O delegado, até ser afastado da PF, investigava crimes financeiros e de corrupção que teriam sido praticados pelo banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity.

O juiz Ali Mazloum, que marcou a audiência, havia negado o Mandado de Segurança, por entender que o MPF queria tumultuar o processo “suscitando questões as mais inusitadas”. Segundo ele, as diligências pendentes seriam finalizadas na própria audiência. “O ato impugnado não reflete o último ato judicial a respeito. Consignou-se textualmente que na audiência designada seriam ultimadas as audiências requeridas pelo assistente de acusação. Esse importante fato essencial foi omitido deliberadamente pelas impetrantes, causando prejuízo ao bom andamento do feito, cuja instrução poderia ter sido encerrada na data aprazada.”

O juiz federal pediu a condenação por litigância de má-fé dos membros do Ministério Público Federal que entraram com o pedido de Mandado de Segurança. Mas o desembargador Lunardelli atendeu apenas ao Mandado de Segurança, citando o artigo 404, parágrafo único, do Código de Processo Penal. O dispositivo prevê: "Realizada, em seguida, a diligência determinada, as partes apresentarão, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 (dez) dias, o juiz proferirá a sentença". Ainda não há prazo para que a audiência acontecer, assim como o julgamento.

De acordo com o advogado de Protógenes, Adib Abdouni, a audiência não tinha motivo para acontecer. Ele afirma que não há qualquer tipo de prova que sustente a acusação ou que o leve à condenação. Sobre a possibilidade de o processo subir para o STF, Abdouni afirma que não vai causar nenhum tipo de prejuízo tramitar na primeira instância ou no Supremo.

Mazloum, ao negar o pedido do MPF, cita o episódio da participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no curso da investigação da Operação Satiagraha. “Recorde-se noticiário mendaz sobre suposta ‘quebra ilegal de sigilo telefônico’ veiculado em 07.11.2008 por setores da imprensa a partir de informações falas, cujo conteúdo coincidia com manifestação do MPF contra as buscas autorizadas por este Juízo nos endereços de investigados e da Abin”, lembra.

O juiz foi acusado de quebrar o sigilo ilegalmente do delegado Protógenes Queiroz e outros, que lhe renderam processos. As acusações foram afastadas pelo TRF-3, conforme o juiz. Mazloum se diz ainda vítima de “investidas infundadas do MPF” no curso da investigação.

A decisão afirma ainda que, as diligências que não estavam prontas são cópias do material contido na ação que tramita em outra vara federal. O MPF argumenta que seria preciso verificar se o fornecimento deste conteúdo não atrapalharia o andamento da Ação Penal na 6ª Vara. Mas o juiz diz que, se Humberto Braz é réu na ação ele já tem ciência do conteúdo, “a não ser que naquele processo o Juízo da 6ª Vara esteja ocultando provas dos réus”.

Telefonemas
Ainda segundo a decisão de Mazloum, a outra diligência que estava faltando é o inquérito policial iniciado na 7ª Vara que foi distribuído para a 3ª Vara Federal, sobre um grande número de telefonemas entre a empresa Nexxy Capital Brasil, de Luiz Roberto Demarco Almeida e autoridades incumbidas de promover a investigação da Satiagraha. O despacho diz também que a autoridade da 3ª Vara demorou mais de 40 dias para informar que não iria fornecer cópias. “Observe-se, pois, que é o próprio MPF que tenta anular provas naquele inquérito”, escreveu Ali Mazloum.
http://www.conjur.com.br/2010-out-07/mpf-suspender-ultima-audiencia-acao-penal-protogenes

AGORA ENTENDA O INTERESSE DO PT


Eleito, Tiririca carrega mais três deputados.Com o quociente eleitoral para deputado federal em São Paulo de 304.533 votos, Tiririca (PR-SP) levou muita gente com ele. O candidato obteve 1.353.820 votos, o suficiente para eleger mais três deputados. Dentre eles, o delegado Protógenes (PC do B-SP). A informação é do colunista José Roberto de Toledo, do jornal O Estado de S. Paulo.

O quociente determina o número mínimo de votos que um partido ou coligação precisa obter para eleger um representante para a Câmara dos Deputados. Com o excedente de Tiririca, 1,049 milhões de votos, além de Protógenes conseguiram uma vaga na Casa Otoniel Lima (PRB-SP) e Vanderlei Siraque (PT-SP), da coligação PRB / PT / PR / PC do B / PT do B. Já José Genoíno conseguiu apenas a vaga de primeiro suplente. Ele não teve nem mil votos a menos do que Siraque.

O delegado foi afastado do cargo na Polícia Federal depois que participou de um comício eleitoral em Poços de Caldas (MG). Na disputa pela vaga de deputado federal pelo PCdoB, ele declarou à Justiça Eleitoral guardar, em dinheiro vivo, R$ 289 mil em sua casa. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a pequena fortuna representa um terço do patrimônio do delegado, que ganha R$ 14 mil por mês, e tem duas casas em Niterói e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e apartamentos no Rio, em Brasília (DF), Guarujá (SP) e Foz do Iguaçu (PR), que totalizam R$ 834,5 mil em bens.

Protógenes ainda responde a processo criminal por sua atuação à frente da Satiagraha. Ele é acusado de vazamento de informações sigilosas da operação à TV Globo, fraude processual pela edição de um vídeo usado como prova de tentativa de suborno a delegado federal, e violação da Lei de Sigilo Telefônico (Lei 9.296/1996). A acusação de suborno levou o banqueiro Daniel Dantas a ser condenado por corrupção pelo juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

Lista aberta
O quociente eleitoral é tratado no livro Curso de Direito Constitucional, de Gilmar Ferreira Mendes, Inocêncio Mártires Coelho e Paulo Mártires Gonet Branco. Segundo eles, o sistema proporcional de listas abertas eleitoral brasileiro e votação nominal existe desde 1932. Para calcular quem entra e quem sai, é preciso levar em conta os votos válidos e os votos obtidos por cada partido ou coligação. Caso nenhum partido atinja o quociente, o Código Eleitoral determina que sejam levados em conta os candidatos mais votados.

No capítulo sobre Direitos Políticos, os autores escrevem que “a lista aberta de candidatos existente no Brasil faz com que o mandato parlamentar, que resulta desse sistema, afigure-se também mais com o fruto do desempenho e do esforço do candidato do que da atividade partidária”.


http://cabofernandodareserva.blogspot.com/2010/10/qual-o-interesse-em-impugnar.html

Tropa de Elite 2 - Trailer Oficial 2




Espero que dessa vez o filme venha a ser sucesso de bilheteria em detrimento ao sucesso de pirataria do primeiro.

SISTEMA FRANKENSTEIN - Cresce idéia da criação de uma Força Nacional da Polícia Judiciária




A Força Nacional da Polícia Judiciária avança. Para investigar os milhares de inquéritos sem solução no país, o Ministério da Justiça decidiu criar a Polícia Judiciária na Força Nacional de Segurança Pública. Agência Fenapef com Uol05/10/2010, Portal ASOFBM.

Composta por delegados e agentes civis, a força conta com 113 policiais e vai atuar na investigação de crimes nos Estados. Segundo informações obtidas com exclusividade pela Agência Fenapef, a Força Nacional da Polícia Judiciária deve atuar também nos inquéritos da Polícia Federal.

Segundo o MJ, o primeiro a ser atendido será Alagoas, onde a Força Nacional vai ter um árduo trabalho: investigar os cerca de 4.000 inquéritos abertos antes de 2007 e ainda indefinidos.

Segundo o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, um dos principais pontos que culminaram na criação da força foi o percentual de solução de crimes no Brasil, “que varia de 5% a 10%”.

“A sensação de impunidade é muito grande. Com a criação da força, a área de investigação criminal terá reforço, num investimento de cerca de 500 policiais civis que serão capacitados”, afirmou Barreto, no anúncio oficial, realizado no final de agosto.

Segundo decreto que criou a atividade da Polícia Judiciária na Força Nacional de Segurança Pública, publicado no dia 29 de setembro, os servidores civis “atuarão em auxílio às ações de Polícia Judiciária estadual na função de investigação de infração penal, para elucidação das causas, circunstâncias, motivos, autoria e materialidade”.
Os policiais civis que formam a força foram enviados pelos Estados e pelo Distrito Federal e foram treinados para atuar na investigação de casos que não chegaram à conclusão.

O MJ explicou que, assim como a Força Nacional, que é composta por militares, a atuação da Polícia Judiciária acontecerá conforme solicitação dos Estados e assinatura de convênio com a União. O tempo de duração das atividades dependerá das atividades que serão desenvolvidas - planejadas caso a caso.

"Com a introdução da Polícia Civil na Força Nacional de Segurança passamos a ter ações articuladas entre a União e o Estado - membro no combate à criminalidade", disse o delegado de polícia Edílson de Brito, assessor especial de gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Alagoas tem 4.000 inquéritos pendentes

Primeiro Estado a ser contemplado, Alagoas pretende usar os policiais civis para investigar cerca de 4.000 homicídios ocorridos até 2007 e que não tiveram seus autores encontrados. “Temos um número alto e nós fomos os primeiros a pedir essa força. Todo protocolo já foi cumprido, e esperamos receber a tropa no começo de novembro”, afirmou Paulo Rubim, secretário de Estado da Defesa Social.

O secretário afirmou que acredita na resolução de boa parte dos casos, embora muitos tenham mais de dez anos de existência. "É possível sim [encontrarmos os autores]. Mas dizer que vamos ter êxito, não sei. Nosso dever é achar os culpados. O que posso garantir é que todos os homicídios serão investigados”, afirmou Rubim.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Depois da idéia nociva que criou a Força Nacional de Segurança integrada por policiais militares estaduais surge agora outra força, esta integrada por policiais civis estaduais, para enfraquecer as polícias estaduais, violar princípios, intervir na responsabilidade federativa e centralizar decisões policiais na União. 

Este tipo de medida é próprio de regimes totalitários que buscam se apoderar das polícias estaduais criando desigualdades e desfalcando comandos e efetivos. A União não deveria utilizar recursos federativos para seus interesses federais, a não ser por decreto de estado de emergência. O pior é que este tipo de idéia tem tido respaldo do Congresso.

Nas questões de ordem pública, ao invés de se intrometer na responsabilidade de suas unidades federativas, a União deveria transformar a Polícia Rodoviária Federal em Polícia Nacional de Fronteiras e devolver aos Estados a responsabilidade pelo policiamento das rodovias que cortam seus territórios. 

Ao invés de investir em Forças sem sentido, a União poderia pensar na construção de Sistema Brasileiro de Ordem Pública para integrar e definir os papéis dos instrumentos de coação, justiça e cidadania, como forma de agilizar as ligações e os processos, aplicar políticas prisionais mais dignas, aproximar o judiciário, valorizar os agentes do sistema e aprimorar o exercício da preservação da ordem pública de uma forma mais ampla e produtiva. 

Se o Governo central continuar assumindo incumbências que cabem às unidades federativas e se cada governante começar a criar mais e mais forças policiais para preservar a ordem pública, o Estado brasileiro acabará se transformando num Estado "totalitário"e "policialesco", contrariando a posição democrática que deseja seu povo. 

O Brasil precisa é de leis aplicadas e respeitadas, justiça coativa, forças policiais fortalecidas, respeito aos princípios democráticos, poderes confiáveis e sistema de ordem pública ágil e eficiente. 

Chega de idéias FRANKENSTEIN. Estas têm a tendência de se voltar contra o seu criador.

http://blogdainseguranca.blogspot.com/2010/10/sistema-frankenstein-cresce-ideia-da_07.html

Polícia prende suspeito de matar ex-namorada em Brejinho




A Polícia Militar prendeu na manhã desta quarta-feira (6), em Macaíba, um homem acusado de ter espancado até a morte uma ex-namorada em Brejinho. Flávio do Nascimento foi encontrado no distrito de Cajazeiras depois de ser acusado de sequestrar e matar Agracilene da Silva Souza, de 20 anos, no dia 3 de outubro, motivado por ciúme.

De acordo com informações do Sargento Araújo, que participou da prisão do acusado, Flávio do Nascimento sequestrou a ex-namorada quando ela saía de uma seção eleitoral, no domingo (3). Após ter vivido cinco anos com a vítima, o acusado teria ameaçado Agracilene da Silva, garantindo que iria matá-lo caso ela falasse com qualquer outro homem. Depois do sequestro, ele teria espancado a vítima até a morte e depois fugido.

Às 5h da manhã desta quarta-feira os policiais encontraram Flávio do Nascimento e ele não resistiu à prisão. Ele foi levado à delegacia, onde prestou esclarecimentos, e ainda nesta tarde estará no Itep para fazer o exame de corpo de delito e, após isso, ficará detido à disposição da Justiça.

Policiais militares são presos pela morte de estudante de direito


Soldado Edivan de Medeiros Dantas e o sargento Edivan Virginio de Lima foram presos pela morte de Cordovil Maurity, em 2004.

Por Thyago Macedo

Os policiais da Delegacia Especializada em Homicídios cumpriram dois mandados de prisão contra dois policiais militares acusados de assassinato. O soldado Edivan de Medeiros Dantas e o sargento Edivan Virginio de Lima foram presos pela morte de Cordovil Maurity Wanderley Ramos.

O jovem era estudante de direito e foi morto em 2004, na rua Baraúnas, nas Quintas. O processo, de número 001.04.000208-0, transcorre pela 3ª Vara Criminal e teve a denúncia do Ministério Público apresentada no último dia 4.

Soldado Edivan de Medeiros e o sargento Edivan Virginio foram denunciados pelo artigo 121, referente a homicídio. Outras quatro pessoas também figuram como réus do processo. 

George Xavier Ramos, José Eliel Braz Diniz, Wellington Franco da Silva e Paulo Roberto da Trindade foram denunciados pelo artigo 29 do Código Penal (Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade).

A morte de Cordovil Maurity aconteceu quando ele jogava videogame em uma cantina nas Rocas. Na época, quatro pessoas chegaram a ser apontadas como responsáveis pelo crime, entre elas o ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto.

João Grandão, juntamente com Horácio Dantas de Oliveira, Márcio da Silva Bezerra e Graco Ludivicus Cunha Medeiros não foram denunciados e tiveram os nomes retirados do processo por falta de provas.


Cozinheiro é preso acusado de ameaçar e extorquir casal de idosos



Janilson ameaçava idosos e os obrigavam a pagar a quantia de R$ 1 mil por mês. Ele chegou a ficar com cartão de benefícios de uma das vítimas.

Por Thyago Macedo

O cozinheiro Janilson da Silva Barbosa, de 34 anos, foi preso na tarde desta quinta-feira (7), acusado de extorsão. De acordo com a polícia, ele estava ameaçando um casal de idosos a pagar a quantia de R$ 1 mil por mês e chegou a ficar com cartão de benefícios de uma das vítimas para garantir o pagamento.

Janilson da Silva foi preso em flagrante pelos policiais no Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, no início desta tarde, quando foi com a vítima até uma agência bancária retirar o dinheiro. A polícia conseguiu chegar até o acusado depois que um dos idosos conseguiu fazer uma denúncia a um policial civil.

A partir daí, o Ministério Público também foi acionado e iniciou um procedimento investigatório. Janilson ameaçava as vítimas e exigia o pagamento de R$ 1 mil. Por isso, ele foi autuado pelos artigos 158 do código penal (roubo e extorsão) e 104 do Estatuto do Idoso (reter cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios).

Ainda de acordo com a polícia, os depoimentos das vítimas dão conta que Janilson é irmão de um sargento da Polícia Militar identificado como Edilson. Ele também foi citado pelos idosos como participante da extorsão e deverá ser investigado dentro do inquérito policial.

O casal de idosos passou a ser ameaçado pelos irmãos quando uma das vítimas ouviu uma conversa em que Janilson e o Edilson comentavam sobre uma tentativa de homicídio.

Na Delegacia do Idoso, Janilson da Silva conversou com a reportagem do portalNominuto.com. O cozinheiro negou as acusações de extorsão e disse que o idoso estaria devendo R$ 10 mil a ele.

“Eu emprestei esse dinheiro e ele tinha que me pagar R$ 1 mil hoje. Nós fomos receber o dinheiro e acabei sendo preso, mas não sei por que”, destacou.

Janilson confirmou, no entanto, que estava em poder do cartão de benefícios da idosa, que seria tia do acusado. “Eu não tinha consciência que era crime ficar com o cartão. Ela tinha me dado e eu fiquei”, limitou-se a dizer.

COMBATE VELADO | SAQUE VELADO | LADO R FT ANDRADE COMBAT | PARTE 1-25

Veja:  https://papamikejanildo.blogspot.com/2022/07/combate-velado-saque-velado-lado-r-ft.html https://papamikejanildo.blogspot.com/