Ex-PM estava prestes a ser transferido para uma unidade prisional estadual, depois que teve o relaxamento da prisão decretada em 26 de agosto.
O juiz corregedor do Presídio Federal de Mossoró, Mário Azevedo Jambo, determinou que o ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, continue preso na unidade de segurança máxima. João Grandão estava prestes a ser transferido para uma unidade prisional estadual, depois que teve o relaxamento da prisão decretada no dia 26 de agosto.
Confira decisão na íntegra
Mesmo com o alvará de soltura, o ex-policial continuaria preso, mas não no presídio federal de Mossoró. Com isso, a Vara de Execuções penais solicitou a manutenção da custódia, alegando “existência de interesse da Segurança Pública e do próprio preso”.
A decisão do juiz Mario Jambo leva em conta o fato de João Grandão ser um ex-policial militar e sua presença em um presídio com presos comuns representa um risco. “Assim, considerando a urgência que o caso requer, autorizo cautelarmente a permanência do senhor João Maria da Costa Peixoto na Penitenciária Federal de Mossoró”, declarou.
A decisão do relaxamento da prisão de João Grandão tinha sido tomada na última quinta-feira (26), quando o juiz da 3ª vara Criminal de Natal, Ricardo Procópio Bandeira de Melo, assinou o Alvará de Soltura dele e do irmão, Manoel da Costa Peixoto, conhecido por Neo. Os dois são réus no processo da morte de José Clemildo Fernandes, em dezembro de 2008.
Por esse crime, João Maria e o irmão Neo tiveram a prisão preventiva decretada em abril de 2009. Desde então, eles estão detidos. O ex-policial militar também tem uma condenação de 17 de abril de 2008, quando foi considerado culpado juntamente com o PM Márcio Silva Bezerra, o "Márcio Cabeção"; e o marceneiro Antônio Rosendo, pela morte do traficante Osvaldo Emílio Soares, o "Caliano".
http://www.nominuto.com/noticias/policia/juiz-determina-que-joao-grandao-continue-no-presidio-federal/59543/
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