domingo, 10 de outubro de 2010

Brasil: País do ...


Voleibol

Brasil humilha Cuba na final, é tricampeão mundial 
e iguala feito da Itália na década passada

Seleção se torna a segunda da história a conquistar três títulos consecutivos no torneio
Do R7  
Maxi Rossi/ReutersMaxi Rossi/Reuters
Jogadores brasileiros comemoram ponto no jogo que garantiu o título



A seleção brasileira de vôlei se tornou, neste domingo (10), a segunda da história a ganhar três títulos mundiais seguidos. O time de Bernardinho fez mais uma partida impecável, venceu Cuba por 3 a 0, na Itália, e aumentou a sua supremacia na modalidade. As parciais da vitória foram de 25-22, 25-14 e 25-22.

Campeã mundial em 2002 pela primeira vez, a seleção estendeu a sua hegemonia com o título em 2006 e chegou à terceira taça do Mundial neste domingo, empatando com a Itália, que tinha vencido os três Mundiais anteriores consecutivamente, em 1990, 1994 e 1998.

Com o título, a seleção coroa a nova geração do vôlei brasileiro. Com Giba no banco e apenas dois campeões olímpicos jogando regularmente, Dante e Rodrigão, o time ganha novo impulso para conseguir muitos êxitos na próxima década. Nomes como Leandro Vissotto, Bruninho e até Murilo têm muitos anos de carreira pela frente.

Agora o Brasil se tornou o segundo maior vencedor da história do Mundial, ao lado justamente da Itália. A ex-União Soviética levou seis taças entre 1949 e 1982.

A supremacia brasileira é impressionante. Além do tri mundial, a equipe venceu oito das últimas dez edições da Liga Mundial e conquistou um ouro e uma prata nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos.

A vitória apaga de vez a polêmica que foi criada durante o Mundial, no qual um regulamento possibilitava que uma equipe que perdesse uma partida pegasse adversários mais fáceis na fase seguinte. Bernardinho escalou uma seleção reserva no jogo contra a Bulgária, levando uma enxurrada de críticas, apagadas definitivamente pelo ouro.


http://esportes.r7.com/esportes-olimpicos/noticias/brasil-humilha-cuba-na-final-e-tricampeao-mundial-e-iguala-feito-da-italia-na-decada-passada-20101010.html





Brasil pulveriza Cuba, embolsa o tri e confirma sua dinastia em Mundiais

Com atuação irretocável, seleção de Bernardinho deixa todos os percalços para trás, atropela equipe caribenha e conquista o terceiro título consecutivo

Por Carol OliveiraDireto de Roma
Difícil foi antes da final. A campanha recheada de dramas se arrastou ao longo de 15 dias com lesões, troca de farpas, derrota de propósito, chuva de críticas. Nada disso entrou em quadra no domingo. Quando a bola subiu na Arena de Roma, o Brasil fez a decisão contra os cubanos parecer um treino de luxo contra juvenis. Sem medo de mostrar quem manda no vôlei neste planeta. Agressivos, vibrantes e impiedosos, os comandados de Bernardinho transformaram a valente seleção de Cuba em pó. Com 3 sets a 0 (25/22, 25/14 e 25/22), derrubaram os caribenhos em apenas 1h14m, chegaram ao tricampeonato e esticaram sua dinastia em Mundiais. Desde 2002, ninguém tira o verde-amarelo do topo.
Acusado de perder para a Bulgária na segunda fase para escapar dos cubanos na terceira, o Brasil mostrou neste domingo que não precisava temer os rivais. Com mais uma atuação memorável de Leandro Vissotto, que também tinha sido o herói da semifinal contra a Itália, a seleção se impôs desde o início e não foi ameaçada em nenhum momento. Venceu como time grande que é.
Brasil PódioPeixinho da vitória: Brasil bate Cuba com facilidade e conquista o tricampeonato mundial (Foto: Reuters)
















O terceiro título mundial consecutivo coroa uma campanha cheia de obstáculos: além das críticas pela derrota para os búlgaros, o grupo teve de lidar com o problema intestinal de Marlon, a lesão de Bruninho, a pressão da torcida italiana e a superação de um grupo renovado, com alguns jogadores que nunca tinham disputado um Mundial.
A vitória deste domingo veio com um ataque pela ponta de – quem mais? – Vissotto, que fez 19 pontos. Quatro a mais que o jovem fenômeno cubano Leon, de 17 anos, autor de 15. Com a conquista garantida, os jogadores correram pela quadra, gritaram, pularam, choraram. Tiraram da garganta um grito que ficou engasgado durante duas semanas: tricampeão mundial.
- Só quem está aqui pode julgar o que passamos. Pressões, dificuldades, mas chegamos ao título, e o time mostrou que é sólido, guerreiro, focado e reage bem à pressão - festejou Bernardinho, em entrevista ao SporTV logo após a partida.
Vissoto Brasil e Cuba Mundial Masculino de VôleiVissotto foi um gigante neste domingo (Foto: FIVB)
Domínio desde o início
A incerteza sobre as condições de Bruninho acabou assim que o locutor da Arena chamou seu nome. Camisa 1, o levantador foi o primeiro a entrar na quadra. Mas quem começou brilhando foi o número 6, Leandro Vissotto. A exemplo da semifinal contra os italianos, o oposto brilhou no primeiro set. Com dois ataques seguidos, colocou o Brasil em vantagem de três pontos. Na primeira parada obrigatória, o placar mostrava 8/3.
Bruninho fazia cara de dor na metade do set. Parecia jogar na marra. Depois de um bloqueio que deixou o Brasil com 9/3, comemorou muito virado para o grupo de torcedores brasileiros na arquibancada. Vissotto continuava virando todas, mas agora tinha a companhia de Murilo e Dante. Cuba ainda esboçou uma reação no fim da parcial, com Hernandez soltando o braço no saque. Quando a vantagem caiu para dois pontos (21/19), Bernardinho pediu tempo para esfriar o rival. Deu certo. A Arena de Roma gritava por Cuba, mas foi o Brasil, após um ataque de Theo, que fechou o set em 25/22.
Os cubanos voltaram cometendo muitos erros. Com Murilo no saque, não conseguiam acertar o passe, e o Brasil abriu 4/0. Com 7/1, Orlando Samuels tirou o levantador Hierrezuelo e colocou Diaz, mas os vacilos não cessaram. O Brasil continuava com Vissotto inspirado. Giba, com seu bigode mexicano da sorte, jogava junto do banco. Orientava e não deixava os companheiros perderem a motivação. No fundo, nem era preciso alertar. A seleção jogava fácil.
Após a segunda parada técnica, a diferença era de seis pontos: 16/10. Bernardinho parecia gostar do que via e não reclamava como de hábito. Samuels parou o jogo quando o placar apontava 20/11 e o estrago já estava feito. Foi com um ataque de Vissotto o set terminou em implacáveis 25/14.
O terceiro set sugeria mais equilíbrio. Cuba parecia enfim acordar para o jogo e, pela primeira vez, teve uma liderança no placar. Mas a alegria caribenha durou pouco. Quando o Brasil passou à frente (7/6), Vissotto e Leon se desentenderam na rede. O oposto brasileiro chegou a colocar o dedo na cara do jovem cubano, que manteve a cabeça erguida. Murilo tentou acalmar os ânimos dos jogadores, mas o juiz interveio e encerrou a discussão. A vantagem verde-amarela se manteve apertada até a segunda parada, quando Bruninho e Vissotto resolveram encurtar o caminho para o título.
Brasil e Cuba Mundial Masculino de VôleiOs jogadores festejam na Arena de Roma: após duas semanas, o tricampeonato mundial (Foto: FIVB)
Ao fazer o 19º ponto, o oposto correu em direção ao levantador, e os dois comemoraram muito. A euforia era tanta que Bernardinho precisou pedir calma, principalmente ao filho Bruninho. Com 20/15 no placar, o técnico brasileiro fez a inversão do 5-1. Marlon e Theo entraram no lugar de Vissotto e Bruninho, mas quando Cuba cortou para 20/18, a alteração foi logo desfeita. Como nada poderia ser fácil na campanha, a seleção demorou a fechar o jogo. Murilo tentou, Lucão também, mas o último ponto tinha dono. Vissotto. Pelas mãos dele, num ataque pela ponta, veio o tricampeonato.
Naquele momento, não era mais preciso manter a cabeça no lugar. Após duas semanas, tinha chegado a hora da festa. Os jogadores correram pela quadra feito crianças. Bernardinho, ainda com as muletas e a expressão de alívio, abraçava quem estava à sua volta. Os campeões gritavam e tiravam tudo que estava guardado na garganta. Agora não há mais. O Brasil é tricampeão do mundo.
vôlei Brasil pódioNa festa do pódio, euforia total dos jogadores brasileiros na Arena de Roma (Foto: AFP)http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2010/10/brasil-pulveriza-cuba-embolsa-o-tri-e-confirma-sua-dinastia-em-mundiais.html

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