Francisco Arimatéia era comandante do destacamento de Boa Saúde, invadido por bandidos no dia 18. Ele é acusado de “terceirizar” serviço policial.
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A invasão de um posto da Polícia Militar no município de Boa Saúde, na semana passada, teve outros desdobramentos, além do roubo das armas. O sargento Francisco Arimatéia, responsável por aquele destacamento, foi afastado. Ele é acusado de “terceirizar” serviço policial.
A decisão de afastamento partiu da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social. De acordo com o órgão, o afastamento ocorreu “em decorrência das denúncias tornadas públicas pela imprensa de que dois populares dormiam na sede da unidade policial daquele município em troca de remuneração financeira”.
De acordo com a Sesed, um procedimento foi aberto na Corregedoria Geral para apurar as denúncias. Um oficial do órgão foi enviado até o município de Boa Saúde para iniciar as investigações.
As informações noticiadas na semana passada dão conta que o sargento Francisco Arimatéia paga cerca de R$ 300 para que dois vigilantes de rua tomassem conta do posto policial, enquanto ele o policial dormia em uma cidade vizinha.
Em relação ao roubo das armas da unidade militar, a Sesed informa que as polícias Civil e Militar estão empenhadas em identificar e prender os criminosos. Na tarde da última quinta-feira (18), José Neto Filho foi preso na cidade de Parnamirim e reconhecido por testemunhas como um dos envolvidos no crime.
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