Porém suplentes ainda aguardam em frente à Governadoria pela assinatura da convocação para a realização dos exames físicos e médicos.
Após várias manifestações e protestos os suplentes do concurso Polícia Militar podem ficar aliviados. O governador do Estado, Iberê Ferreira de Souza, assinou a Lei Complementar Nº449/2010, que estabelece que o efetivo da PM será aumentado em 1.374 policiais.
A Lei, instituindo a convocação dos aprovados no último concurso da Polícia Militar, em meados de 2005, foi publicada na manhã de hoje no Diário Oficial do Estado. Agora os candidatos devem acompanhar a convocação, que será feita por meio do Diário Oficial.
Porém, existe uma ressalva na lei, onde a convocação será realizada levando em consideração a disponibilidade financeira e orçamentária do Estado.
Hoje a Polícia Militar do Rio Grande do Norte funciona com um efetivo de 10.200 militares e um contingente previsto em lei de 12.092 policiais.
De acordo com informações do comandante geral da Polícia Militar do RN, coronel Francisco Araújo, os 12.092 já estão com os 1.374 novos cargos inclusos.
Suplentes estão descrentes de serem convocados
A equipe do portal de noticias Nominuto.com entrou em contato com a diretoria do movimento dos 1.374 suplentes e foi informada por um dos diretores, Evandro da Silva Marcos, que os candidatos estão descrentes da palavra do governador.
“Para nós, isso foi um banho de água fria, pois nós estamos no prazo final para sermos chamados e o governador sancionou a Lei, mas não fez o mais importante que foi nos convocar”, explica o diretor.
No começo da manhã a diretoria se reuniu com o sub-chefe da Casa Civil do Estado, Helder Maranhão, que, de acordo com os suplentes, informou que o governador fez a parte dele em sancionar a lei, mas que poderia não convocar os candidatos.
Os convocados ainda esperam que o governador assine um documento onde libera o comandante geral da Polícia Militar do RN, coronel Francisco Araújo, a convocar os suplentes para realizar as etapas de exames físicos e médicos.
Os candidatos estão, neste momento, acampados em frente à Governadoria e não pretendem sair até que o governador assine a convocação.
“Após as conversas de hoje, nós decidimos permanecer acampados em frente à Governadoria até que o governador assine o documento que libere a nossa convocação, pois pessoas aqui perderam seus empregos lutando para assumir esta vaga, assim nós não iremos sair até que ela aconteça ”, finaliza Evandro da Silva.
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