A Justiça suspendeu o processo que trata sobre a morte do lutador Luiz de França, que ocorreu no dia 10 de fevereiro deste ano. Os acusados de participarem do homicídio, tenente Iranildo Félix de Sousa e o soldado Moisés Gonçalo do Nascimento, serão submetidos a exames médicos para averiguar a sanidade mental de ambos. O prazo para a emissão do laudo médico é de 45 dias.
O advogado George Clemenson Silva de Souza, que defende o tenente no processo, entrou com o pedido para averiguação sobre o estado de saúde mental dos réus. Segundo ele, já havia laudos que comprovavam o quadro de esquizofrenia de Iranildo Félix, que estava afastado da PM devido ao problema de saúde. Apesar disso, o tenente mantém o posicionamento de que é inocente.
"O processo está suspenso e, nesse caso, não está se debatendo a matéria, e sim se ele é inimputável ou não. Desde o início, porém, que ele nega a autoria do crime", explicou George Clemenson.
Na decisão, assinada pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira, da 3ª Vara Criminal, ficou determinado que tanto Iranildo Félix quanto Moisés Gonçalo, que estão presos no Quartel do Comando da PM do Rio Grande do Norte, sejam levados para Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento de Natal assim que houver a disponibilidade de vaga. A decisão, contudo, será contestada pela defesa de Iranildo Félix.
"Não cabe essa transferência no momento porque ele é preso provisório, continua como policial militar e não pode ser custodiado junto a presos condenados. Vamos buscar revertê-la", explicou George Clemenson, afirmando ainda que vai buscar a garantia do tratamento durante o período em que Iranildo Félix permanecer preso. "Desde que ele foi preso que ele não toma remédios, que está enclausurado e sem o tratamento devido", acusou.
No laudo médico, que terá 45 dias para ser apresentado, o juiz determinou que parecer informe se os réus eram "inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato" na data do crime, se os réus são passíveis de recuperação e qual o tratamento recomendado.
Memória
O lutador Luiz de França foi executado a tiros no dia 10 de fevereiro, em frente a uma acdemia em Cidade Satélite, zona Sul de Natal. Segundo relatos da Polícia Civil, Iranildo Féliz e Moisés Gonçalo foram os autores do delito.
O crime, de acordo com a Polícia Civil, teria ocorrido devido à expulsão do tenente Iranildo Félix da academia onde Luiz de França dava aulas de jiu-jitsu e MMA. O tenente ficou revoltado com o fato de ter sido expulso na frente de outros alunos, o que o levou a arquitetar um plano de vingança, contando com o auxílio do soldado da guarda da Rocam, Moisés Gonçalo do Nascimento.
Os dois negam a autoria do crime.
Reprodução /Facebook
Luiz de França era atleta e foi morto em fevereiro deste ano
O advogado George Clemenson Silva de Souza, que defende o tenente no processo, entrou com o pedido para averiguação sobre o estado de saúde mental dos réus. Segundo ele, já havia laudos que comprovavam o quadro de esquizofrenia de Iranildo Félix, que estava afastado da PM devido ao problema de saúde. Apesar disso, o tenente mantém o posicionamento de que é inocente.
"O processo está suspenso e, nesse caso, não está se debatendo a matéria, e sim se ele é inimputável ou não. Desde o início, porém, que ele nega a autoria do crime", explicou George Clemenson.
Na decisão, assinada pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira, da 3ª Vara Criminal, ficou determinado que tanto Iranildo Félix quanto Moisés Gonçalo, que estão presos no Quartel do Comando da PM do Rio Grande do Norte, sejam levados para Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento de Natal assim que houver a disponibilidade de vaga. A decisão, contudo, será contestada pela defesa de Iranildo Félix.
"Não cabe essa transferência no momento porque ele é preso provisório, continua como policial militar e não pode ser custodiado junto a presos condenados. Vamos buscar revertê-la", explicou George Clemenson, afirmando ainda que vai buscar a garantia do tratamento durante o período em que Iranildo Félix permanecer preso. "Desde que ele foi preso que ele não toma remédios, que está enclausurado e sem o tratamento devido", acusou.
No laudo médico, que terá 45 dias para ser apresentado, o juiz determinou que parecer informe se os réus eram "inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato" na data do crime, se os réus são passíveis de recuperação e qual o tratamento recomendado.
Memória
O lutador Luiz de França foi executado a tiros no dia 10 de fevereiro, em frente a uma acdemia em Cidade Satélite, zona Sul de Natal. Segundo relatos da Polícia Civil, Iranildo Féliz e Moisés Gonçalo foram os autores do delito.
O crime, de acordo com a Polícia Civil, teria ocorrido devido à expulsão do tenente Iranildo Félix da academia onde Luiz de França dava aulas de jiu-jitsu e MMA. O tenente ficou revoltado com o fato de ter sido expulso na frente de outros alunos, o que o levou a arquitetar um plano de vingança, contando com o auxílio do soldado da guarda da Rocam, Moisés Gonçalo do Nascimento.
Os dois negam a autoria do crime.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/processo-que-investiga-morte-de-lutador-luiz-de-frana-a-a-suspenso/294119
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