Felipe Luiz Machado, da 1ª Vara Criminal, destaca que julgamento de "Senhor" ainda está sem data definida, por isso ele ganhou alvará de soltura.
O juiz Felipe Luiz Machado, da 1ª Vara Criminal, explicou os motivos que o levaram a conceder o alvará de soltura à Alexsandro Freitas de Souza, acusado de chefiar o tráfico de drogas na zona Norte de Natal. “Senhor”, como é mais conhecido, tinha sido preso em 2008 com 101 quilos de maconha. Ele estava preso desde então e ganhou liberdade na semana passada.
De acordo com o juiz, Alexsandro ainda pode voltar a cumprir pena. Para isso, ele passará por um julgamento, cuja data ainda não foi definida. Razão essa que motivou o magistrado a determinar a liberdade do preso, na terça-feira (6).
“Quando isso ocorreu, me coloquei à disposição da imprensa para explicar as razões, mas ninguém me procurou”, comenta o juiz Felipe Machado, ao ressaltar que “Senhor” ainda não pode ser definido como “Traficante” - como foi publicado na imprensa – porque ainda não ocorreu um julgamento sobre o crime.
“Não existe nada oficialmente contra ele. Há uma visão de preconceito que é colocada sobre uma pessoa presa suspeita de crime. E, caso alguém seja inocentado (ou ele), o que dizer depois?”, indaga o juiz.
Na chamada Operação Lord, realizada em 2008, 13 pessoas foram presas com 101 quilos de maconha prensada, R$ 1,9 mil, além de armas, celulares, jóias e munições. Eles são acusados do tráfico de drogas na comunidade Beira Rio, zona Norte de Natal.
O magistrado ainda explica que algumas pessoas, presas durante a operação, permanecem detidas porque estão respondendo, judicialmente, por outros processos, caso do pai de Alexsandro – conhecido como Jailton Beira Rio, preso em São Paulo, como suspeito de um homicídio.
Fonte: nominuto
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