Andrey Ricardo - Jornal de Fato
O adolescente de 17 anos que foi apreendido sob suspeita de ter assassinado a tiros o ex-policial militar Cid Lemos de Souza, que tinha 46 anos e foi morto na sexta-feira, 10, já havia assaltado o delegado Francisco Edvan Queiroz em 2009, que coincidentemente está à frente da investigação do assassinato do ex-PM. Para evitar que a defesa do menor tente se beneficiar, Edvan pediu afastamento da investigação e o caso deverá será apurado pela Segunda Delegacia Regional de Polícia Civil.
Edvan é delegado titular da Especializada no Adolescente (DEA), que é responsável pela investigação das infrações cometidas pelos adolescentes. Todo ato infracional atribuído a menores de 18 anos deve ser investigado pela Dea e, por isso, a morte do ex-PM estava sendo apurada por Edvan. Ele conta que, a princípio, não associou o nome do jovem apreendido pelo homicídio ao jovem que havia lhe assaltado. “Eu não posso investigar uma situação na qual eu faço parte, mesmo que indiretamente. Só depois foi que percebi que ele havia me assaltado e por isso pedi o afastamento”, justifica.
O delegado esclarece que quanto à sua pessoa, não haveria nenhum problema em investigar um ato atribuído ao adolescente que lhe assaltou.
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