QCG ou Ponto Zero - Pelos detalhes da imagem, elas provavelmente datam da década de 70, a julgar pelo detalhes das viaturas e o fardamento do efetivo. Na época da criação do Ponto Zero, os veículos utilizados no rádio patrulhamento eram os tradicionais fusquinhas e as possantes veraneios. Outro detalhe que sinalizam o idade das imagens está nas janelas do prédio do QCG, ainda em madeira.
Imagens cedidas pelo Coronel Ângelo, o qual as recebeu do acervo pessoal do Major Mendonça.
Parece uma questão simples, mas na verdade, o fato do QCG ou Quartel do Comando Geral, ser chamado de “zero” ou “ponto zero”, não surgiu por um acaso e tem toda uma origem baseada em fatos cotidianos da vida na caserna.
Costumeiramente ouvimos policiais repetirem frases do tipo “hoje tem formatura geral no ponto zero”; “vou deixar minha viatura no zero”, e essa mania de se referir ao Quartel do Comando Geral com essas denominações, tem origem nos primeiros anos da década de 80, quando em Natal só existia o CPC e o 1º BPM.
Naquela época, o então Capitão Josemar Dantas, ex-subcomandante da PMRN e atualmente na reserva remunerada, tinha acabado de concluir o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais fora do Estado, motivo pelo qual trouxe vários conhecimentos e conceitos inéditos. A partir daí, novas sistemáticas foram implantadas em Natal, principalmente no patrulhamento rádio-motorizado, justamente pelo fato do Capitão Josemar comandar a Companhia de Rádio Patrulha – CRP. A principal mudança adotada foi na dinâmica do emprego das viaturas durante o serviço diário, onde cada viatura passou a ter um ponto base fixo (PB) e diversos pontos bases provisórios (PBP), todos identificados através de números.
Como na época a Companhia de Rádio Patrulha tinha como sede o próprio QCG, e funcionava onde recentemente esteve alojada a banda de música, este ficou estabelecido como Ponto 0. A passagem de serviço e a entrega dos registros de ocorrência eram realizadas na sede, popularizando dessa forma a expressão “Ponto Zero” ou simplesmente “Zero”.
Aquela sistemática do serviço acabou e de lá pra cá várias mudanças ocorreram. Algumas unidades operacionais ganharam novas sedes fora do QCG, mas o costume de chamar o QCG de “zero” permanece até os dias atuais, sendo utilizada até mesmo pelos policiais mais recrutas que sequer imaginam o real motivo da popularização dessa expressão.
FONTE: As informações para a confecção desse texto me foram repassadas pelo Coronel Ângelo Mário de Azevedo Dantas, historiador da PMRN.
Costumeiramente ouvimos policiais repetirem frases do tipo “hoje tem formatura geral no ponto zero”; “vou deixar minha viatura no zero”, e essa mania de se referir ao Quartel do Comando Geral com essas denominações, tem origem nos primeiros anos da década de 80, quando em Natal só existia o CPC e o 1º BPM.
Naquela época, o então Capitão Josemar Dantas, ex-subcomandante da PMRN e atualmente na reserva remunerada, tinha acabado de concluir o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais fora do Estado, motivo pelo qual trouxe vários conhecimentos e conceitos inéditos. A partir daí, novas sistemáticas foram implantadas em Natal, principalmente no patrulhamento rádio-motorizado, justamente pelo fato do Capitão Josemar comandar a Companhia de Rádio Patrulha – CRP. A principal mudança adotada foi na dinâmica do emprego das viaturas durante o serviço diário, onde cada viatura passou a ter um ponto base fixo (PB) e diversos pontos bases provisórios (PBP), todos identificados através de números.
Como na época a Companhia de Rádio Patrulha tinha como sede o próprio QCG, e funcionava onde recentemente esteve alojada a banda de música, este ficou estabelecido como Ponto 0. A passagem de serviço e a entrega dos registros de ocorrência eram realizadas na sede, popularizando dessa forma a expressão “Ponto Zero” ou simplesmente “Zero”.
Aquela sistemática do serviço acabou e de lá pra cá várias mudanças ocorreram. Algumas unidades operacionais ganharam novas sedes fora do QCG, mas o costume de chamar o QCG de “zero” permanece até os dias atuais, sendo utilizada até mesmo pelos policiais mais recrutas que sequer imaginam o real motivo da popularização dessa expressão.
FONTE: As informações para a confecção desse texto me foram repassadas pelo Coronel Ângelo Mário de Azevedo Dantas, historiador da PMRN.
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