EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR
Artigo por Colunista Portal - Educação - sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Urgência é onde não há risco iminente de morte
1º Elo: Acesso rápido (Análise)
Análise da cena do evento: cuidado com a segurança, primeiramente sempre do socorrista, em segundo da equipe de resgate a qual ela está integrada e em terceiro o público que está observando e finalmente a vítima (esta regra nunca deve ser quebrada).
Observe o que aconteceu no local, se este local não está seguro, quantas vítimas são e quais órgãos públicos precisam ser acionados (Bombeiros, Polícia Militar, etc.).
Acionar socorro especializado – ligue para o sistema de emergência da sua cidade, identifique-se, fale tranquilamente o que está acontecendo, descreva com detalhes o evento.
2º Elo: Abordagem da vítima
Na abordagem da vítima deve-se sempre ter certeza em que não trará risco a sua segurança, deve ser feita da seguinte maneira. Nunca se aproxime da vítima fora da área de visão dela, sempre coloque um joelho no chão, e ambas as mãos nos ombros da vítima, não olhe diretamente para a face da vítima e pergunte “você está me ouvindo”. Verificação da responsividade: A – alerta, V- responde a estímulos verbais (a verbalização é sua), D – responde aos estímulos Dolorosos (fricção no osso esterno) e I – inconsciente ( não responde a nenhum estímulo).
VÍTIMA INCONSCIENTE, ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO, É ÓBITO. Prova em contrário é a checagem dos sinais vitais.
CHECAGEM DOS SINAIS VITAIS
VER/OUVIR/SENTIR
Respiração
Geralmente usa-se o dorso da mão ou a face para senti-la
Pulso
No carotídeo (em adultos e crianças)
Temperatura
Precisa-se de instrumental específico (não checamos)
ABC da vida (checagem)
A - Abertura das vias aéreas, com controle da região cervical
Problemas:
Controle Cervical: lesão à região cervical e Obstrução das vias aéreas: queda da língua, principal causa de obstrução de VA e campo estranho.
Solução:
A – Abertura das vias aéreas com controle cervical
Estabilização da região é fundamental para toda vítima de trauma, tendo como preferência a estabilização manual. Podendo utilizar como imobilizador auxiliar o colar cervical, ao qual deve ser de tamanho compatível com a vítima.
Hiperextensão da cabeça é a melhor manobra para abertura de vias aéreas, porém em vítimas de trauma esse método é contra-indicado.
Elevação da mandíbula é uma boa opção para abertura de vias aéreas.
Manobra de Helmlich é somente para obstrução por corpo estranho.
Posição de recuperação para vítimas inconsciente com pulso e sem trauma.
Ventilação (Avaliação)
Problema:
Parada respiratória e dificuldade respiratória.
Solução:
B – Boa Ventilação:
Se a vítima estiver respirando espontaneamente a administração de oxigênio é prioridade.
Vítima em parada ventilatória necessita de ventilação imediata, realize a etapa “A” e inicie a ventilação de resgate (boca-a-boca), e sempre com algum dispositivo de proteção.
C – Circulação
Problema:
Ausência de pulso central e hemorragias.
Solução:
C – circulação
Se a vítima não estiver com pulso central (Carotídeo), realizar compressão torácica após ter realizado as etapas “A” e “B”.
Se a vítima com pulso central (carotídeo), parar todas as grandes hemorragias, e se possível colocar vítima em posição de “Choque” (membros inferiores elevados a 30 cm do solo).
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/10758/emergencia-pre-hospitalar#!1
https://www.youtube.com/watch?v=7u_xxzoGsgs
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