O soldado da Polícia Militar José Nilson da Silva, lotado no 4ºBatalhão da zona Norte de Natal está preso sob a acusação de estupro. A prisão ocorreu na madrugada desta segunda-feira (2), após a Polícia Militar identificá-lo como autor da violência sexual contra uma dona-de-casa de 26 anos, na noite do domingo (1), na Redinha Nova. Somente neste último fim de semana, o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) registrou 10 estupros. Nilson estava em liberdade há cerca de 15 dias e cumpria expediente interno no batalhão.
Após o término da partida entre o time do ABC e o Alecrim, no estádio Frasqueirão, em Ponta Negra, a jovem e o marido decidiram passar alguns momentos à sós. Seguiram então para um motel na avenida João Medeiros Filho (estrada da Redinha). Lá, não gostaram das dependências e preferiram ir para um outro motel localizado na mesma avenida. Quando pararam o automóvel para verificar o preço na tabela que fica exposta fora do estabelecimento foram surpreendidos por um homem que estava escondido em um poste.
Sob a mira de um revólver, Juliana (nome fictício) e o marido (um vigilante) foram obrigados a deixar o homem entrar no veículo. No banco de trás e com um revólver apontado para a cabeça do vigilante, o homem obrigou o casal a seguir para a Redinha Nova. Em uma rua sem iluminação e com pouquíssimas casas, o soldado teria determinado que o vigilante fosse para o porta-malas. “Ele pegou uns cinco preservativos que estavam dentro do bolso da calça que ele usava, mandou que eu tirasse minha roupa e começou. Fez sexo vaginal e oral”, contou Juliana com os olhos cheios de lágrimas.
A arma ficou encima do carro, enquanto, o homem cometia o estupro. Passado algum tempo e não satisfeito, o acusado mandou que o vigilante saísse do porta-malas (que estava entreaberto). “Ele queria que eu fizesse sexo oral no meu marido e ele queria fazer sexo anal em mim. Meu marido pediu para que ele (soldado) desistisse” (enquanto contava, as lágrimas escorriam pelo rosto de Juliana).
Irritado com a recusa do vigilante, o homem determinou que o marido de Juliana voltasse para o porta-malas do veículo e, de acordo com a mulher, continuou a violentá-la. O revólver calibre 38 ficou em cima do carro enquanto ele praticava a violência. “Em um determinado momento ele colocou as mãos na minha cintura. Foi aí que eu joguei a arma longe e comecei a gritar. Meu marido saiu do porta-malas”. detalhou a mulher.
Juliana lembrou que jogou areia nos olhos do criminoso e começou a bater nele. “Ele só era homem enquanto estava com a arma. Depois apanhou muito, mas conseguiu escapar”.
No local, com ajuda de populares que também acionaram a polícia, as vítimas encontraram a arma e um aparelho celular - onde havia a foto do acusado e uma agenda com telefones de policiais. Seis viaturas da Polícia Militar foram acionadas e seguiram para o local onde estavam as vítimas.
PMs fizeram diligências para localizar o acusado e encontraram o soldado no Hospital Walfredo Gurgel. As vítimas fizeram o reconhecimento. “Eu olhei na cara dele. Não tive dúvidas. Foi ele quem me estuprou. Dizia o tempo todo que iria nos matar”.
Com o revólver calibre 38 apreendido, com o parelho celular do soldado e o reconhecimento das vítimas, a polícia não tinha mais dúvidas. O soldado foi conduzido para a Delegacia de Plantão da zona Norte onde, momentos antes de ser registrado o flagrante, o soldado fugiu. “Foi um corre corre. Mas ele não conseguiu ir muito longe. Depois o soldado foi colocado na cela”, afirmou Juliana.
O tenente-coronel Raimundo Aribaldo Mendes de Souza, comandante do 4º Batalhão, disse que os policiais militares não tinham dúvidas de que o soldado era mesmo o homem que havia praticado a violência contra a mulher. “Temos também o relato de uma testemunha. Ele está detido em uma cela no Bope, na zona Norte”.
O comandante afirmou também que Nilson vai responder na justiça por estupro e lesão corporal. “Sentimos muito por um policial estar envolvido em um fato como esse. Ele estava solto há 15 dias por determinação da justiça”.
Soldado havia sido detido no inicio do ano
Três soldados da Polícia Militar foram presos na madrugada do dia 11 de janeiro deste ano sob acusação de invasão a uma casa, agressão a uma idosa, roubo de uma geladeira e de R$ 30. Os soldados José Nilson da Silva, Dayvison Alexandre Araújo e Fernando Santos de Medeiros estavam encapuzados e armados. Todos são lotados no 4º Batalhão. Após a prisão em flagrante os três foram conduzidos para o quartel do Comando Geral da PM.
Segundo a PM, os três soldados estavam na viatura de número 443 (Redinha) e em uma Pampa, quando, por volta das 4h, seguiram até a casa onde moravam três idosos, agrediram uma mulher de 60 anos e roubaram a geladeira e o dinheiro. A casa, de número 34, fica na rua Alto das Dunas, no bairro Alto da Torre, na zona Norte.
De acordo com o relatório elaborado pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) os policiais estavam encapuzados e tinham as seguintes características: um baixo gordinho, e dois altos, sendo um deles magro.
Afonso Antônio de Oliveira, 67, conhecido por “Chapéu” (uma das vítimas) teria relatado, na época, que estava em casa dormindo. “Chapéu” disse à polícia que além dele, estavam na residência a mãe, uma senhora de 89 anos e a irmã (espancada quando foram acordados com socos e pontapés, desferidos pelos policiais que se encontravam dentro de sua residência).
Após o término da partida entre o time do ABC e o Alecrim, no estádio Frasqueirão, em Ponta Negra, a jovem e o marido decidiram passar alguns momentos à sós. Seguiram então para um motel na avenida João Medeiros Filho (estrada da Redinha). Lá, não gostaram das dependências e preferiram ir para um outro motel localizado na mesma avenida. Quando pararam o automóvel para verificar o preço na tabela que fica exposta fora do estabelecimento foram surpreendidos por um homem que estava escondido em um poste.
Sob a mira de um revólver, Juliana (nome fictício) e o marido (um vigilante) foram obrigados a deixar o homem entrar no veículo. No banco de trás e com um revólver apontado para a cabeça do vigilante, o homem obrigou o casal a seguir para a Redinha Nova. Em uma rua sem iluminação e com pouquíssimas casas, o soldado teria determinado que o vigilante fosse para o porta-malas. “Ele pegou uns cinco preservativos que estavam dentro do bolso da calça que ele usava, mandou que eu tirasse minha roupa e começou. Fez sexo vaginal e oral”, contou Juliana com os olhos cheios de lágrimas.
A arma ficou encima do carro, enquanto, o homem cometia o estupro. Passado algum tempo e não satisfeito, o acusado mandou que o vigilante saísse do porta-malas (que estava entreaberto). “Ele queria que eu fizesse sexo oral no meu marido e ele queria fazer sexo anal em mim. Meu marido pediu para que ele (soldado) desistisse” (enquanto contava, as lágrimas escorriam pelo rosto de Juliana).
Irritado com a recusa do vigilante, o homem determinou que o marido de Juliana voltasse para o porta-malas do veículo e, de acordo com a mulher, continuou a violentá-la. O revólver calibre 38 ficou em cima do carro enquanto ele praticava a violência. “Em um determinado momento ele colocou as mãos na minha cintura. Foi aí que eu joguei a arma longe e comecei a gritar. Meu marido saiu do porta-malas”. detalhou a mulher.
Juliana lembrou que jogou areia nos olhos do criminoso e começou a bater nele. “Ele só era homem enquanto estava com a arma. Depois apanhou muito, mas conseguiu escapar”.
No local, com ajuda de populares que também acionaram a polícia, as vítimas encontraram a arma e um aparelho celular - onde havia a foto do acusado e uma agenda com telefones de policiais. Seis viaturas da Polícia Militar foram acionadas e seguiram para o local onde estavam as vítimas.
PMs fizeram diligências para localizar o acusado e encontraram o soldado no Hospital Walfredo Gurgel. As vítimas fizeram o reconhecimento. “Eu olhei na cara dele. Não tive dúvidas. Foi ele quem me estuprou. Dizia o tempo todo que iria nos matar”.
Com o revólver calibre 38 apreendido, com o parelho celular do soldado e o reconhecimento das vítimas, a polícia não tinha mais dúvidas. O soldado foi conduzido para a Delegacia de Plantão da zona Norte onde, momentos antes de ser registrado o flagrante, o soldado fugiu. “Foi um corre corre. Mas ele não conseguiu ir muito longe. Depois o soldado foi colocado na cela”, afirmou Juliana.
O tenente-coronel Raimundo Aribaldo Mendes de Souza, comandante do 4º Batalhão, disse que os policiais militares não tinham dúvidas de que o soldado era mesmo o homem que havia praticado a violência contra a mulher. “Temos também o relato de uma testemunha. Ele está detido em uma cela no Bope, na zona Norte”.
O comandante afirmou também que Nilson vai responder na justiça por estupro e lesão corporal. “Sentimos muito por um policial estar envolvido em um fato como esse. Ele estava solto há 15 dias por determinação da justiça”.
Soldado havia sido detido no inicio do ano
Três soldados da Polícia Militar foram presos na madrugada do dia 11 de janeiro deste ano sob acusação de invasão a uma casa, agressão a uma idosa, roubo de uma geladeira e de R$ 30. Os soldados José Nilson da Silva, Dayvison Alexandre Araújo e Fernando Santos de Medeiros estavam encapuzados e armados. Todos são lotados no 4º Batalhão. Após a prisão em flagrante os três foram conduzidos para o quartel do Comando Geral da PM.
Segundo a PM, os três soldados estavam na viatura de número 443 (Redinha) e em uma Pampa, quando, por volta das 4h, seguiram até a casa onde moravam três idosos, agrediram uma mulher de 60 anos e roubaram a geladeira e o dinheiro. A casa, de número 34, fica na rua Alto das Dunas, no bairro Alto da Torre, na zona Norte.
De acordo com o relatório elaborado pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) os policiais estavam encapuzados e tinham as seguintes características: um baixo gordinho, e dois altos, sendo um deles magro.
Afonso Antônio de Oliveira, 67, conhecido por “Chapéu” (uma das vítimas) teria relatado, na época, que estava em casa dormindo. “Chapéu” disse à polícia que além dele, estavam na residência a mãe, uma senhora de 89 anos e a irmã (espancada quando foram acordados com socos e pontapés, desferidos pelos policiais que se encontravam dentro de sua residência).
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