Time da República Democrática do Congo vence mexicanos por 1 a 0 e enfrenta o Colorado na próxima terça-feira, em Abu Dhabi, pela semifinal
A partida, que contou o público de 17.960 pessoas, foi acompanhada de perto pelos jogadores do Colorado, que assistiram no anel inferior do estádio Mohammed Bin Zayed.
Mazembe aplica velocidade e abre o placar na primeira etapa
Antes de a bola rolar, o Mazembe orou em campo e deu certo. O time africano começou o jogo em cima. Com velocidade e força, o Mazembe chegou na área do Pachuca por duas vezes, com cinco minutos de jogo. O primeiro lance aconteceu aos dois. Após cruzamento na área da equipe mexicana, Singuluma testou por cima do gol de Calero. Em seguida, Kasusula cobrou falta pela direita na área, mas o ataque não conseguiu alcançar a bola.
Elenco do Mazembe ora antes da partida contra o Pachuca (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
Tocando mais a bola, o Pachuca saiu mais para o jogo. O futebol do argentino Manso, ex-LDU, começou a aparecer. Na primeira tentativa, o camisa 21 tentou tabelar com Arizala, mas foi interceptado pela defesa do Mazembe. Logo depois aos 18 minutos, Manso recebeu livre no bico esquerdo da grande área e soltou a bomba de canhota. A bola explodiu no trave do goleiro Kidiaba (assista ao vídeo).Com 25 minutos de jogo, o Mazembe já tinha sete finalizações, contra duas do Pachuca.
O time mexicano jogava de forma lenta e errando passes, principalmente pelo meio. Apesar de ter sofrido o primeiro gol da partida, o Pachuca não reagia. A equipe tentava lançamentos longos, sem objetividade. A bola passava sempre nos pés de Manso, que bem marcado não conseguia levar perigo ao gol de Kidiaba. Aos 33, os comandados de Pablo Marini chegaram a balançar a rede, mas o árbitro marcou impedimento de Manso no momento do cruzamento.
Jogadores do Mazembe comemoram gol contra o Pachuca (Foto: Reuters)
O time africano, com uma forte marcação na intermediária, conseguia forçar os erros do adversário na primeira etapa. Aos 36, por pouco o Mazembe abriu o placar em um contra ataque. Singuluma recebeu em profundidade e bateu cruzado na saída do goleiro. A bola passou raspando o poste esquerdo de Calero.No fim da primeira etapa, o Pachuca perdeu uma boa chance de empatar. Depois da excelente jogada de Arizala pela direita, Martinez falhou na finalização.
Pachuca melhora, mas não marca. Mazembe leva perigo no contra-ataque
Torcida do Mazembe faz festa contra o Pachuca
(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
Na volta para etapa final, o Pachuca mudou a postura em campo. O técnico Pablo Marini aumentou a velocidade de sua equipe e aproximou mais o time, que no primeiro tempo atuou de forma mais isolada. Com quatro minutos, a equipe conseguiu duas chances de gol. Torres bateu de fora da área, porém a bola passou sem perigo pelo lado do gol. Na sequência, depois da boa jogada do Pachuca, Manso furou a finalização. Na sobra, Aguilar mandou para fora.(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
A pressão mexicana aumentava em campo. Martínez acertou um belo chute da intermediária, carimbando a trave do goleiro Kidiaba, que pulou no lance, mas não achou a bola.
O tempo passava. O Pachuca ficava mais nervoso e dava espaços em campo ao Mazembe, que por duas vezes quase ampliou o placar. Kasongo chutou de fora da área no canto esquerdo, Calero pulou e espalmou. Um minuto depois, Kimwaki, bateu de muito longe e quase surpreendeu o arqueiro mexicano. A bola passou tirando tinta do travessão.
Aos 35 minutos, Sunzu fez falta em Manso e levou o segundo amarelo e depois o vermelho, deixando o Mazembe com dez em campo. Com um a mais em campo, o Pachuca se lançou em campo na tentativa do empate no fim, para forçar a prorrogação, mas erro muito nas finalizações. Arizala perdeu um gol incrível ao 43 minutos, e Cvitanich aos 49, decretando o triunfo do time congolês.
http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/noticia/2010/12/com-forca-e-velocidade-mazembe-bate-pachuca-e-pega-inter-na-semifinal.html
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