Reeleito senador pelo Espírito Santo, Magno Malta (PR) pretende, no próximo mandato, lutar para instituir a prisão perpétua para pedófilos. Para isso, o parlamentar, que preside a CPI da pedofilia, vai propor a realização de um plebiscito para saber se o brasileiro é a favor ou contra a medida.
- Quem ameaça nossas crianças, ameaça o próprio futuro do país. A CPI da Pedofilia pautou o mundo e já cumpriu um papel importantíssimo em denunciar este crime hediondo. Precisamos ter uma legislação mais dura para manter o pedófilo na cadeia e acabar com a impunidade - explicou o parlamentar, que promete apresentar o relatório final da CPI até o fim do ano.
Além de combater a pedofilia , o senador anunciou que vai buscar apoio para aprovar a redução da maioridade penal. Ele considera "uma piada" a impunidade desfrutada por menores de idade que cometem crimes.
- Farei uma grande cruzada pelo Brasil em busca de apoio. A incidência de crimes praticados por menores de 18 anos de idade preocupa a população brasileira, que vive em total clima de insegurança - afirma o senador.
Magno Malta propõe que os menores infratores sejam colocados em institutos que proporcionem educação profissionalizante e práticas esportivas, sendo devolvidos ao convívio com a sociedade apenas depois de recuperados.
Ao avaliar seu mandato atual, o senador observou que, além de presidir a CPI da Pedofilia, também contribuiu na alteração do Código de Processo Civil, que estava há 20 anos sem revisão.
Ele é autor da Lei do Monitoramento Eletrônico, a qual tramitou no Senado como PLS 175/2007. A legislação, sancionada em junho, promove mudanças no Código Penal para permitir a implantação do monitoramento eletrônico de presos, através de pulseiras ou tornozeleiras.
Outra bandeira do senador é a luta por manter a distribuição dos royaltiesRoyalty é uma palavra inglesa que se refere a uma importância cobrada pelo proprietário de uma patente de produto, processo de produção, marca, entre outros, ou pelo autor de uma obra, para permitir seu uso ou comercialização. No caso do petróleo, os royalties são cobrados das concessionárias que exploram a matéria-prima, de acordo com sua quantidade. O valor arrecadado fica com o poder público. Segundo a atual legislação brasileira, estados e municípios produtores - além da União - têm direito à maioria absoluta dos royalties do petróleo. A divisão atual é de 40% para a União, 22,5% para estados e 30% para os municípios produtores. Os 7,5% restantes são distribuídos para todos os municípios e estados da federação. do pré-sal aos estados produtores.
- O petróleo é do Brasil, mas os royalties são dos estados produtores, para pagamento do passivo ambiental - concluiu.
Da Agência Senado
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