O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje (18) que considera "inacreditável" as discussões a respeito da proposta de emenda à Constituição (PEC) 300, que estabelece um piso nacional de R$ 3.200 para os policiais e bombeiros do País. Ele avaliou que, o impacto da aprovação da PEC seria de R$ 43,5 bilhões, dos quais R$ 30 bilhões seriam responsabilidade dos Estados e o restante, do governo federal. "Acho inacreditável votar isso sem olhar o Orçamento dos Estados", afirmou.
O ministro comparou a proposta a outra PEC, a que equipara salários de delegados e promotores. Ele citou ter conversado com José Serra em março deste ano, quando o tucano ainda era governador de São Paulo, que lhe confidenciou que o impacto apenas em São Paulo seria de R$ 8,5 bilhões anuais.
Sobre a movimentação dos policiais e dos servidores do Judiciário, que também pleiteiam aumento salarial e ameaçam iniciar uma greve no início do governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, Bernardo ironizou: "Ninguém no governo tem medo de greve. Surgimos na vida política do País fazendo greve", disparou ele.
fonte:twitter.com/OTEMPOpolitica
Opinião do blog: Quanta demagogia, quanta mentira, quanta ilusão para esses que votarão no PT e seu bando. Pela frase do ministro do planejamento Paulo Bernardo percebemos claramente a desfaçatez, a dissimulação, ao mesmo tempo que a cada atitude dessas o PT personaliza suas condutas do poder: "O discurso de oposição era perfeito, ideal. Já no poder, na prática eles são iguais a qualquer partido". Não são e nunca serão donos da ética, da moral, do exemplo. A começar pelo escândalo do mensalão, o maior até hoje na recente história de "democracia brasileira". Depois vieram os protestos do PT na época em que o partido ainda era oposição e lutava contra a efetivação da CPMF. Hoje, com eles (PT) no poder...lutam veementemente para ressucitá-lo. Em seguida percebemos um inchaço na administração pública com excesso de ministério...tem até o da pesca...que paga auxílio desemprego até pra quem não é pescador. Antes da eleição usaram a PEC 300 para forçar a oposição a autorizar a elevação de duas secretarias ao status de ministério; então foram criados os ministérios dos Direitos Humanos, em seguida o da Comunicação. Nesse meio tempo as sucessivas promessas de aprovação da PEC 300. Primeiro veio a desculpa politicamente embasada para que fosse retirado o valor nominal da PEC, pois seria inviabilizada. As associações do Brasil aceitaram. Durante as eleições a PEC 300 virou mote de campanha e demagogia pela ex-gerrilheira e assaltante de banco Dilma Rousseff, que prometeu apoiar a a provação da PEC. Mal acabou a votação do segundo turno e ela já se sentindo "dona" do poder começou a fazer comentários estranhos, externar "pressões dos governadores" para aumentar impostos via CPMF. Por fim, ainda que de forma velada, ela se mostra contra a PEC 300 que traria um impacto muito grande no orçamento. Contudo o aumento que ela defende para ela e seus ministros não trará aumento para o orçamento?? E as obras do PAC-Programa de Aceleração do Crescimento, que estão denunciadas no TCU-Tribunal de Contas da União, e provavelmente estejam embargadas devido as irregularidades, não trazem impactos para o orçamento?? Sem falar nas verbas de campanha que Dilma recebeu dessas empreiteiras denunciadas no TCU, gira em torno de R$70 milhões de reais. De onde esses financiadores da campanha de Dilma vão reaver e recuperar esse "investimento" na campanha de Dilma? Por último, Dilma propõe a criação do Ministério das Pequenas Empresas, não porque está preocupada com os microempresários...mas porque tem que arrumar ministério para todos os partidos que a apoiaram na campanha, tem que dividir o corte do "boi", chamado orçamento e conchavos políticos. Cada ministério criado, e repito...só neste ano foram criado dois: o da Comunicação e o dos Direitos Humanos...são 400 cargos em média para cada ministério com salário médio de R$5.000,00 de salário...sem concurso público. Então senhores, podemos concluir que há dinheiro para tudo...quando se tem vontade, interesse, compromisso. Agora quando a idéia é usar politicamente a insegurança pública, para angariar votos...dá no que vocês estão vendo...embroglio, enganação, frustração. Ou nós profissionais e cidadãos interessados numa segurança de qualidade, apoiamos as marchas da PEC 300, talvés até no extremo que seria a GREVE, ou estaremos fadados as mesmas promessas por quatro anos...já pensaram numa greve na COPA DE 2014, no meiozinho da Copa??
ANASTÁCIO/BLOG "NO Q.A.P"
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